Domo pessoal
Bom, antes de começarmos, queria avisar que esse já é o penultimo capitulo de Tempestade de Verão. E só pra lembra-los, acho que isso ta dando confusão. Mas Ilyria se passa um mês depois do termino dessa fic, por isso não confundam a colocação dos possiveis casais nessa história, mas qualquer duvida é só falar.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.
Legenda:
-"ajs jhssss"; (pensamentos)
-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)
-dkjks jsjs; (dialogos normais)
--Lembranças-- (em italico)
--Flash Backs-- (normal)
Capitulo 20: Novas Chances.
I – Um novo dia.
Todos os cavaleiros e amazonas chegaram pontualmente na arena. Shina, Marin e Yuuri estavam em um canto conversando quando Aishi se juntou a elas.
-E então, prontas? –Aishi perguntou com um sorriso maroto para Yuuri e Marin.
-O que vocês estão tramando? – Shina perguntou curiosa.
-Nada de muito perigoso; Marin respondeu inocentemente. –Só temos algumas coisas pra resolver com aquelas duas ali; Marin falou apontando para duas amazonas que chegavam reclamando na arena.
-Uh! Acho que conheço uma delas; Shina comentou, lembrando-se da noite passada.
-Então se prepara, vamos brincar um pouco; Yuuri falou enfezada fazendo um breve aquecimento.
Enquanto isso...
Alguns cavaleiros estavam sentados na arquibancada.
-Nossa, nunca imaginei que a Yuuri fosse tão ciúme; Aiolia comentou com Mascara da Morte que estava do seu lado, ele apenas assentiu.
-Digo o mesmo da Marin; ele comentou apontando para a namorada do leonino.
-Nem fale; Aiolia falou, suspirando desanimado.
-É impressão minha ou a Shina ta tentando separa-las; Milo comentou olhando para a arena.
-Não é impressão não, mas espera... Não agora ela também ta batendo; o geminiano falou se levantando e indo um pouco pra frente, como se pra enxergar melhor. –Caramba, o que foi aquilo? – ele apontou para uma pequena explosão de quatro cosmos, mas que logo se apagaram.
-Bem, mas duas amazonas na Ilha da Rainha da Morte; Saga comentou sem se importar muito com isso.
-Pelo menos você foi o único a não ouvir da Litus, já a gente; Aiolia comentou passando a mão nervosamente pelo cabelo.
-Engano seu meu amigo, ela só me deu um 'boa noite' antes de me chutar pra fora de Leão; o geminiano falou com ar cansado.
-Nossa pelo visto a noite de vocês foi bem agitada; Shura comentou rindo da cara dos amigos que apenas assentiram com a cabeça. –Só o Kamus que não parece desanimado; ele comentou.
-Ahn! O que tem eu? – o aquariano perguntou saindo de seus devaneios.
-Xii! Esse ai ta longe; Milo brincou. – Fala pra gente Francês, o que Aishi fez pra você por causa das amazonas ontem? – Milo perguntou maroto.
-Nada; ele respondeu e todos arquearam a sobrancelha.
-Eu sou obrigado a dormir no sofá e pro francês não acontece nada? - Mascara da Morte falou indignado, fulminando o cavaleiro com o olhar.
-Não acredito; Saga falou pasmo.
-Você tem sorte; Aiolia falou cansado. –A Marin ainda ta me gelando.
-Não é isso; Kamus falou paciente. –Nós apenas conversamos sobre o assunto e nada mais, esclarecemos as coisas, é normal que sintamos ciúmes um do outro, afinal, nos amamos, mas confiamos no julgamento um do outro sobre a situação pra não entrarmos em conflito, não importa se o santuário inteiro falar qualquer besteira sobre a gente, nós sempre confiaremos primeira na opinião dos outros, pra não nos magoarmos sem necessidade; Kamus respondeu com uma calma assustadora.
-...; Entre os cavaleiros era possível ouvir o barulho de um grilo saltando entre as arvores na floresta a um quilometro dali. Nenhum conseguia abrir a boca e dizer alguma coisa diante do que Kamus falara.
-O que foi? – ele perguntou arqueando a sobrancelha.
-Nada! – todos responderam balançando a cabeça para afastar os pensamentos.
II – Uma nova oportunidade.
Já era hora do almoço quando Shina sairá do Coliseu junto com as outras garotas, caminhavam com calma conversando sobre coisas banais. Até despedirem-se na entrada dos templos. Os treinos entre os veteranos se encerravam ao meio dia, depois somente aprendizes continuavam para repassarem exercícios.
Shina se aproximou de sua casa, mas notou algo estranho. Alguém parecia espera-la encostado na parede da casa de olhos fechados. Pela primeira vez a amazona sentiu as penas bambearem e o coração disparar. Já sabia muito bem quem era. Ela se aproximou com cautela parando em frente a ele.
-Shura; ela chamou, num tom de voz relativamente baixo, viu-o abrir os olhos com certa dificuldade devido a claridade. Parecia que fazia muito tempo que ele estava ali, esperando.
-Ahn! Shina; ele murmurou.
-O que esta fazendo aqui? –ela perguntou, tentando não parecer ansiosa de mais.
-Bem... Eu; ele falou, passando os dedos entre os cabelos rebeldes de forma nervosa. –Queria me desculpar pelo que aconteceu ontem; ele falou com um brilho triste nos orbes que não passou despercebido por ela. Fazendo com que as palavras de Aishi lhe viessem a mente.
-Uhn! Você não teve culpa, não tem porque se desculpar; ela respondeu com um olhar calmo, vendo-o ficar literalmente espantado.
-Jura? –ele perguntou com um sorriso encantador. A amazona apenas assentiu, levemente ruborizada diante daquele sorriso. –Shina, você tem alguma coisa pra fazer agora? –ele perguntou depois de alguns minutos a observando.
-Uh! Só ia almoçar, à tarde não vai ter mais treinos; ela respondeu meio hesitante.
-Quer almoçar comigo? –ele perguntou visivelmente animado.
-Ahn! Shura... Eu; ela começou meio hesitante.
-Por favor, só um almoço... Entre amigos; ele completou, embora não gostasse muito da ultima sugestão.
-Tudo bem; ela respondeu por fim.
-"Vamos com calma, não tem porque ter pressa"; ele pensou, enquanto estendia o braço pra amazona acompanha-lo.
III – Chegadas Surpreendentes.
Duas semanas depois/ No templo do Grande Mestre...
A cozinha estava extremamente movimentada, Aishi, Shina e Mascara da Morte andando para todos os lados carregando vasilhas com molho para as comidas bem ao estilo italiano que estavam preparando.
-Temos que terminar isso logo; Aishi falou impaciente.
-Shura, cadê a salada? –Yuuri perguntou, procurando o cavaleiro, com o tempero nas mãos.
-Ta aqui; ele falou aparecendo dentro da cozinha com uma vasilha de tomates e outras coisas picadas.
-Uh! Ta fazendo o que? – Kamus perguntou entrando na cozinha e enlaçando a naiva pela cintura e sussurrando-lhe ao pé do ouvido.
-O molho da macarronada; ela respondeu, pegando uma colher com molho, assoprando até que esfriasse um pouco e estendendo para ele. –Experimenta;
-...; Ele ficou alguns segundos em silencio, vendo a ansiedade da jovem aumentar. –Esta ótimo; ele respondeu, ao mesmo tempo em que tomava-lhe um beijo inesperado.
-Uhnnnnn! Tem certeza? –ela perguntou, sorrindo entre os lábios;
-Nada que não se de um jeito; o aquariano respondeu, levando a mão até a face da jovem, puxando-a para mais próximo de si.
-Hei! Deixem para namorar depois; Shina falou impaciente. –Aishi olha esse molho; ela completou.
-Da um tempo vai, Shina; a amazona falou abafando o riso.
-Puff; a amazona resmungou, enquanto rolava os olhos e saía da cozinha.
-Sem comentários; Mascara da Morte comentou. –AI; ele berrou ao mesmo tempo que um tomate acertava a testa dele. –Quem foi? –ele perguntou com um olhar assassino e com a faca que tinha em mãos perigosamente levantada. Todos olharam pra ele com uma gota.
-O que foi? –Yuuri perguntou, parando do lado dele e tirando-lhe a faca da mão. Shura no outro canto da cozinha assoviava inocentemente.
-Você me paga Espanhol; ele resmungou, com os orbes serrados.
-Deixa ele; Yuuri falou num sussurro só pra ele ouvir. –Deixa que com ele a Shina se entende; ela completou, vendo os orbes do namorado abrandarem e um sorriso maroto tão característico dele surgiu em seus lábios. Ele entendera.
-Tem razão, sempre há algo pior; ele completou voltando-se pra namorada e dando um rápido beijo nos lábios dela, antes de voltar ao que estava fazendo.
-Uh! – Shura murmurou confuso, vendo a mudança repentina dele como algo suspeito.
-Vamos logo, o pessoal já ta chegando; Aishi falou, colocando Kamus pra fora da cozinha, mesmo sob os protestos dele para ficar ali, mas a amazona não pareceu deixar-se levar por isso, afinal ele não a deixaria fazer nada mesmo se ficasse ali.
-o-o-o-o-
O aeroporto Internacional de Atenas jazia em completo alvoroço, alguns vôos atrasados, outros ainda por chegar. Pessoas andavam apressadas para todos os lados procurando os portões de embarque, enquanto isso um certo virginiano tentava acalmar o amigo que só faltava arrancar os cabelos em desespero.
-Acalme-se Afrodite, é normal os aviões demorarem para aterrissar; Shaka falou, tentando manter a calma.
-Mas e se aconteceu alguma coisa? –ele perguntou agoniado.
-Não aconteceu nada; Shaka respondeu, desde que chegaram ali a cerca de uma hora o amigo não parara um segundo.
Alias, tudo isso começou porque o virginiano fora arrancado de suas meditações por Afrodite queria que ele o acompanhasse até o aeroporto buscar Aaliah.
-Olhe, parece que o avião já pousou e tem algumas pessoas saindo; Shaka falou, apontando para o portão de desembarque de passageiros.
-Finalmente; Afrodite falou suspirando aliviado, enquanto ajeitava as roupas.
Mais uma vez Shaka rodou os olhos, enquanto arrumava a gola da camisa preta que vestia, mal tivera tempo de trocar o sari pelas roupas normalmente usadas pelos outros, pegando as presas a calça e uma camisa preta. Conclusão, ele sentia como se fosse derreter naquele calor infernal, mesmo o aeroporto tendo ar condicionado.
Passados mais de dez minutos e nada da jovem que Afrodite tanto falara aparecer, só contribuiu para o pisciano ficar mais desesperado ainda.
-Será que aconteceu algo? –Afrodite falou preocupado.
Até mesmo Shaka já admitia que havia algo errado, alem do mais os portões de desembarque já estavam quase fechando, mas algo lhe chamou a atenção.
-Por favor, não fechem; eles ouviram alguém gritar lá de dentro. Afrodite e Shaka viraram-se surpresos para a jovem que saia de lá. -PAI! – uma jovem de cabelos azuis e orbes amendoados gritou chamando a atenção de todos que jaziam naquele corredor.
Shaka pareceu ponderar quanto à possibilidade daquela jovem ser a famosa 'Aaliah' que o amigo passara o mês inteiro falando, mas quando viu a mesma correr na direção deles e literalmente jogar-se nos braços do pisciano, ele não teve mais duvidas.
-Aaliah meu anjo, fiquei preocupado; Afrodite falou carinhoso, enquanto afagava os cabelos da jovem e a mantinha num abraço apertado.
-Me desculpe, mas é que acabei dormindo durante o vôo e só agora a comissária de bordo me chamou; ela respondeu sem graça, mas parou lançando um olhar curioso para o cavaleiro de Virgem, chamando a atenção de Afrodite.
-Aaliah, esse é Shaka, um grande amigo e cavaleiro de Virgem; Afrodite disse indicando o indiano.
Nem em anos de treinamento para manter o auto controle sobre si mesmo, Shaka nunca esperava deparar-se com uma situação daquelas, a palavra 'pai' ecoava em sua mente como um mântra, o choque fora realmente calculado por Afrodite, pois o mesmo jazia com um sorriso satisfeito ao mirar o amigo com cara de aparvalhado.
-Uhn! É um prazer conhece-la, Srta; Shaka falou por fim, saindo daquele torpor momentâneo. Tomando uma das mãos da jovem para si e depositando um beijo nela.
-Igualmente; Aaliah respondeu sorrindo com a face corada. –Meu pai me falou muito bem do Sr; ela comentou. –"Mas pensei que ele estava exagerando"; ela concluiu em pensamento.
-Pode me chamar só de Shaka, quanto ao seu pai; ele começou lançando um olhar entrecortado para o cavaleiro que tinha um sorriso bobo na face. –Ele me falou muito bem da Srta, também; ele completou com um sorriso enigmático.
-Mas me diga, você ficou surpreso não foi? –ele falou com um sorriso maroto para o virginiano que estreitou os orbes de maneira perigosa.
-Se não se importam, é melhor irmos, o pessoal já deve estar terminando o almoço no ultimo templo; Shaka falou, ignorando a pergunta de Afrodite.
-Claro; Afrodite respondeu prontamente, depositando um beijo carinhoso na testa da filha. –Shaka, por favor, leve Aaliah com você, preciso passar em um lugar antes; ele pediu com a cara mais inocente que conseguiu fazer.
-Tudo bem; ele respondeu meio desconfiando, vendo a jovem ruborizar, enquanto Afrodite dava as costas para eles e saia de fininho. –Vamos Srta; ele falou lhe estendendo o braço gentilmente.
-Sim, claro; Aaliah respondeu sorrindo meigamente.
Não muito longe dali, Afrodite observava com um sorriso satisfeito os dois caminharem para longe conversando de forma animada.
-"É, as coisas vão ser bem diferentes"; ele pensou tomando o caminho oposto.
Continua...
Bom pessoal o capitulo acaba aqui, mas ainda tem mais um capitulo e futuramente duas crônicas adicionais sobre cenas que não entraram aqui. Bem, antes de iragradeço a todos que acompanham essa fic e perdem um pouquinho do seu tempo com ela. Um obrigada especial a Margarida que comentou nesse capitulo.
Até a próxima pessoal
kisus
ja ne...