Lois chegou na hora marcada, a casa era simples dentro de uma pequena propriedade rural, escondida entre o pequeno bosque de arvores altas, ela bateu na porta e esperou por algum tempo. Uma senhora ruiva, cujo cabelo estava preso em grandes tranças e para o alto, trazia um sorriso acolhedor e um ar simples, que ia além das roupas que usava. Então disse educadamente: - Deve ser a Srta. Lane. Entre. Sinta-se a vontade. Não note a simplicidade da nossa casa. – Fala a Sra. Kent de forma educada. - Boa Noite, a Sra. deve ser Martha Kent. – Lois fala calmamente. - Sim, sou eu mesma, entre querida. – Fala de forma animada e educada. - Obrigada, senhora. – Ela passa por Martha e a entrega uma pequena cesta. – Eu trouxe um bolo para a sobremesa, espero que não se importe. - Que nada...Posso chamá-la de Lois? – Martha pergunta enquanto pega a cesta. - Mas claro que não, pode me chamar de Lois, me sinto até melhor assim, não gosto de formalidade. – Fala sorridente, enquanto observa a casa. - Pois bem, obrigada Lois pelo bolo, foi muito delicado de sua parte. – Ela sorri amplamente. Elas escutam a porta se abrir e se viram para ver entrar Clark e um homem mais velho o acompanhando, mas não tão mais velho. - Lois. Você já chegou! – Clark esboça um pequeno sorriso e a abraça rapidamente, ele ainda era um pouco reservado, sempre fora. - Eu cheguei na hora combinada. – Ela sorri, observando o homem mais velho se aproximar da senhora Kent, depois de beijá-la no rosto, ele fica parado ao lado da mulher passando o braço por ela. - Pelo que vejo já conhece minha mãe. – Depois de vê-la afirmar com a cabeça positivamente, então ele fala orgulhoso. – Então chegou a hora de conhecer meu pai, esse é Jonathan Kent. - Prazer em conhecê-la, Lois. Ouvi falar muito de você. – Ele estende a mão para cumprimentá-la. - Prazer senhor, fico honrada em conhecê-lo. – Ela estende a mão e retribui o cumprimento e o sorriso amigo. - Vamos jantar, já está na mesa, só estava esperando vocês. – Martha fala sorridente. - Vamos. – O patriarca da família retribui. Todos comeram, eles conversavam alegremente, tudo acontecia de forma maravilhosa e amigável, pareciam velhos conhecidos. - Então o senhor que colocou no Clark esse amor pela poesia? – Lois perguntava surpreendida. - Acha que conquistei essa filha de aristocratas como? – Jonathan aperta Marta com um dos braços em um semi-abraço. - Verdade, ele me encantou com isso. – Martha fala sem graça. - E a senhora largou tudo por ele? – Lois pergunta admirada. - Na verdade não foi por ele, foi pela minha felicidade. – Martha brinca e todos riem. - Pai recite uma da Emily thingyson. – Pede Clark de forma animada. - Ok. Vamos lá, uma que combine com o verão. Algo existe num dia de verão, No lento apagar de suas chamas, Que me implele a ser solene.
Algo, num meio-dia de verão, Uma fundura - um azul - uma fragrância, Que o êxtase transcende.
Há, também, numa noite de verão, Algo tão brilhante e arrebatador Que só para ver aplaudo –
E escondo minha face inquisidora Receando que um encanto assim tão trêmulo E sutil, de mim se escape. - Que belo, senhor Kent! Maravilhoso! – Lois olha maravilhada. E assim eles seguiram a noite, entre poemas, conversa e alegria. A simplicidade daquelas pessoas enchia o coração de Lois, ela se sentia mais integra entre eles do que entre a burguesia que era obrigada a viver. Ao fim da noite, Clark a levou para casa, se despediram brevemente as escondidas. Antes de dormir, Lois sabia que em breve seria a fera do seu pai que teria de enfrentar, e sabia que ele não seria tão cordial e amigável como a família de Clark.
