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Temura corria pela floresta enquanto ouvia os lobos uivarem de longe, naquela noite não havia estrelas, a lua era cheia, Temura correu até chegar em um misterioso templo de pedra. Esse templo era colossal, suas torres se perdiam nas nuvens negras que obscureciam a visão total dessa obra provavelmente dos deuses, era impossível para um mero humano levar blocos de pedra sólida de 2 metros há tal altura, entre a floresta e o templo havia um fosso tão fundo, que ele não se surpreenderia se Zaotan, o próprio Deus do Inferno, saísse das entranhas desse fosso cuspindo fogo e lançando o mundo em uma noite eterna que levaria ao apocalipse, segundo as crenças do Sacro Império Galzoniano, mas isso pouco importava para ele, assim como a de Zeron a sua cabeça também estava a premio, ambos eram parceiros, uma dupla de mercenários cruéis, e matavam a sangue frio sem dó nem piedade quem cruzasse seu caminho.

Em uma determinada missão um misterioso homem vestido em túnicas pretas lhes ordenou que assassinassem o líder religioso do Sacro Império... Qualter, O Sábio. Eles aceitaram sem problemas a missão vinda de seu ´´cliente, já que ambos não tinham nenhuma fé na religião do Sacro Império . Naquela noite eles invadiram o castelo do Imperador Hexos, e se dirigiram ao quarto de Qualter, quando entraram lá o quarto estava repleto de guardas, ambos estavam desarmados porque acreditaram ser fácil eliminar Qualter sem qualquer esforço devido a ser um velho magro de aparência frágil. No quarto de Qualter estava ele atrás de vários guardas, e aquele que contratou seus serviços. Só que dessa vez era sem capuz e suas túnicas pretas, mas reconheceram-no pela cicatriz na mão direita, era um mercenário contratado pelo império para achá-los e levá-los em uma armadilha, e os dois caíram facilmente nesse truque, a valsa ocorreu que o Imperador Hexos havia planejado e tocava lindamente com Temura e Zeron seguindo cada passo dela com perfeição, Temura estava perto da janela e pulou para fora, mas Zeron havia sido laçado pelos guardas, 3 meses se passaram desde então, Zeron estava morto mas seu destino não estava completo...

Temura correu para levá-lo para dentro passando pela estreita escada de pedra que levava ao templo, dentro do templo chamas azuis iluminavam o templo. Temura não sabia ao certo o que procurar mas se um lugar era capaz de devolver a vida à Zeron estava nesse lugar. Ele ve uma estatua de sacríficio para o deus do inferno Zaotan no centro da sala. Ele le as inscrições lapidadas com esforço porque estavam ficando muito desgastadas pelas marcas do tempo.

SÁCRIFIO…

UM CORAÇÃO HUMANO…

DENTE DE HIDRA…

GANHAR VIDA DE VOLTA…

Isso foi que Temura conseguiu ler das inscrições antigas e desgastadas. Ele pode voltar para a fortaleza matar um guarda ou dois e trazer dois corações, o segundo só por precaução. Mas onde Temura pode achar uma Hidra e ainda por cima mata-la! Hidras possuem um veneno mortal que cospem e se fosse seque arranhado por uma de suas garras ou dentes ele também seria infectado eele começaria a apodrecer de dentro para for a, em breve se tornando apenas uma carcaça apodrecida de um humano. Ele se senta aos pés da estatua e uma voz começa a vir da estatua.

- Eu posso salva-lo…Apenas me traga o sacríficio…

- Zaotan!- Temura estava surpreso por estar falando com o Deus das Trevas.

- Sim, Sim. Sessão de autógrafos depois…- Diz o Deus do Inferno, que abre um portal para Illyan Aiuuk, Lar das Hidras.

- Temura olha para Zeron sem vida no chão e diz.- Você vai me dever MUITO depois dessa.

Temura entrano portal e se encontra na região de Illyan Aiuuk, a terra em que nenhum homem, vivo pelo menos, gostaria de ir. Ele anda um pouco pelas neblinas espessas que cobrem cada parte das proximidades do lago Aiuuk, essa é uma região no mínimo de gelar o sangue. Todo região é um enorme pantano denso, e no centro disso tudo temos um lago com uma neblina espessa, Mortos que tiveram a desgraça de se aventurar por essas terras são amaldiçoadas por elas e são condenados a vagar por elas para sempre, for a isso ainda tem as hidras para alegrar mais o dia de Temura! E não seria uma viagem à Illyan Aiuuk completa sem é claroos corvos que grasnam sem parar por ali completando o pacote de viagens de Temura. Ele começa a andar pelas margens do lago à procura da maldita hidra que veio atrás tudo por calça da merda de um flecha que um arqueiro acertou na garganta de Zeron. Ele andando pelas margens ve algo se aproximando algo familiar…Quando a coisa chega perto o bastante ele pode observar que a coisa era ele próprio!- Macacos me mordam!- pensa ele.-Seria exatamente isso o que Gromwich teria dito. Ele olha para sua cópia e quando toca-a ela some como fumaça.

- Ilusãodo pantano…Eu realmente devo prestar mais atenção… Eu caí num truque que o velho teria me feito ficar mais de 8 horas na maldita posição de Yun-Doo-Ksu (A posição de Yun-Doo-Ksu requer que a pessoa fique de pernas para o alto se apoiando com as mão no chão, após isso ela junta os pés e vai dobrando os joelhos em seguida tira uma das mãos e mantém o equilibrio com a mão restante nessa posição.) meditando sobre meu erro até ter certeza que NUNCA mais faria isso…

Ele podia ouvir Growich falando- Temura Yohukai! Quantas vezes já lhe disse para não acreditar em seus olhos quando anda em pantanos como esse! Fique na posição de Yun-Doo-Ksu até eu achar que aprendeu a lição e se você se mexer um centimetro ou cair vou começar a contar a partir do zero! O que esta esperando enquant me olha come essa cara? Faça logo!-

E como Temura odiava quando ele fazia isso.Passava horas fazendo isso e se por acaso caisse por um espirro ou qualquer coisa o velho começava de novo…e de novo…e de novo…

Ele continuou seguindo e viu mais um sombra saindo da neblina.

- Mais uma ilusão por causa da fumaça do pantâno…- Disse ele para ele mesmo.

Ele pegou uma pedra e jogou na direção da sombra para ela se dissipar de uma vez mas a pedra bateu contra aquilo seja lá o que for e a coisa começou a seguir na direção dele novamente. Mais sombras começaram a sugir na neblina e conforme elas ia se aproximando também vinha o mal cheiro que a carne podere dos zumbis exalam.

- Pronto…Estava demorando muito para isso acontecer!- Diz ele para si mesmo novamente. Ele tinha o costume de falar sozinho nessas situações, assim parecia poder contar com alguem ou alguma coisa ao seu lado.

Ele pega sua laminas e começa a contar seu caminho entre os zumbis sedentos pela carne, em movimentos calculados e precisos ao extremo (que digasse de passagem TODOS movimentos que Temura fazia eram precisos ao extremo e ele não esperava nada menos de si mesmo, não depois dos anos de treino.) Corta-se os braços de alguns zumbis, corta-se a cabeça de outros, era para ele quase como uma dança perfeitamente organizado com passos definidos por ele que coznduzia a dança. A noite fria abraçava quele pantano desolado e o unico barulho dos corvos e dos zumbis que caiam aos montes pela espada de Temura. Mas aquelas porras de corvos incomodavam mais Temura do que qualquer coisa…

Aquele som…Aquele som dos infernos que eles emitiam…Então ele tem uma visão de sua vila pegando fogo em sua mente e oscila por um minuto quase caindo direto em cima de um zumbi. Seria no mínimo irônico um mestre Shinwo morrer para um simples morto-vivo porque tropeçou quando foi assombrado por uma visãod e seu passado por que uns pássaros não fecham o bico por um único segundo. Ele rapidamente se vira eda uma rasteira no xumbi que cai no chão e reassume o controle de seu movimento, podendo encarar isso como uma rara pisada no pé de seu par em sua dança, coma diferença qu nisso a pisada foi uma rasteira que arrancou as penas a muito apodrecidas dos mortos vivos.

Ele desiste de vencer dos mortos vivos que continuavam a brotar da terra, para cada 1 que era destruído 3 eram cuspidos da terra, como que se fossem rejeitados pelo inferno.

- Tenho que me lembrar de agradecer Zaotan pela bela ajuda.- Fala Temura para si mesmo enquanto corre dos zumbis o que não é dificil considerando que qualquer um poderia fugir deles porque são lerdo, e ainda mais Temura por ser extremamente rápido.

Enquanto corria olhos vermelhos o observavam atentamente do lago. Escondidos na neblina e pronto para atacar a qualquer hora, a criatura não comia carne fresca a muito tempo e não deixaria uma chance dessas passar.

A hidra chegou lá à muito tempo, não lembrava como nem quando, mas ali antes existiam humanos, sim, varios delicios humanos de todas formas e tamanhos. E como eram apetitosos! Ela mal podia acreditar que viu outra humano…vivo! Ela já estava lá agora já fazia alguns milhares de anos. Como disse antes não sabe mas pelo menos 2000 já se passaram desde que lá chegou! Isso ela tem certeza! Os humanos até tentaram resistir contra ela mas os humanos não eram guerreiros apenas alguns pobres coitados que não tinham para onde ir, mas não deixavam de ser deliciosos! Ela se lembra sempre daquele gosto de carne que eles tem. Um gosto bem peculiar diria ela, bem salgada, mas ainda sim é bom! Delicioso diria ela. Agora a desses mortos vivos é sem gosto, você coke oque precisa e depois para por causa do gosto horrível. Só de pensar nisso tudo a hidra já queria atacar o viajante desorientado, mas não, ainda não era a hora. E a hidra sabia muito bem disso e não queria deixar seu melhor jantar em séculos escapar. Antes nesse lago existia um pequeno vilarejo, todos dias comida boa e farta, mas um dia as pessoas começaram a ir embora dessa terra falando que é amaldiçoada, a Hidra tem patas, pode sair da água quando quiser, mas os humanos também sabiam disso, sábiam que no momento que a hidra se afasta-se muito do lago em que se escondia poderiam tentar ataca-la seria suicídio mas mesmo assim tentariam, e a hidra sabia que no minímo sairia machucada disso. Ela se lembrava bem disso porqu antes ela não era a unica hidra haviam mais hidras lá, era uma colônia de hidras quando chegaram, mas as outras foram mortas pelo humano mal, o humano de cabelos dourados, asas de passaro e corpo brilhante. O homem mal matou todas…menos ela…ela tinha se escondido quandou viu que as hidras estavam sendo chacinadas na superficie.

E como ela queria devorar o homem mal, matar ele por ter matado sua família. Mas o homem mal nunca mais apareceu, e aos poucos ela foi voltando aos hábito de devorar humanos até o dia que eles se foram.

A hidra viu que o humano apetitoso parou de correr e começou a olhar ao redor era agora…Agora era hora do jantar.

Temura tinha cabado de correr e pressentiu um barulho estranho como algo se movia na água, ela já estava aqui e ele sabia disso. Mas ela não sabia ainda que ele já tinha pressentido ela indo para o ataque. A criatura sai da água em um bote como se fosse uma cobra seus reluxentes olhos vermelho-vivos fitavam Temura que conseguiu pular seu ataque, a hidra nunca tinha visto um humano fazer isso antes, Temura pousou no chão logo a frente dela e ela tentou mais uma vez abocanha-lo e mais uma vez o esperto Shinwo esquivou ela tirou sua outra cabeça da água e em seguida sua 3°. A cabeça que surgiu primeiro tentar atacar novamente ele cegamente, diferente de sua prima a hidra terrestre hidras que habitam a água só possuem 3 cabeças o que é uma vantagem para Temura.

A hidra continua atacando cegamente com suas 3 cabeças, ele pula no pescoço de uma das cabeças dela e a hidra louca pela fome tenta pega-lo a qualquer preço mas ele pula e ela acaba por dilacerar seu proprio pescoço, o sangue ela esguichava para todos os lados.

Temura tinha que se preocupar agora em se afastar porque sangue de hidra é tão venenoso quanta o veneno propriamente dito que ela carrega com ela. Como já foi explicado antes, as presas e garras da hidra tem um veneno mortal. Tão mortal que nem ela propria suporta esse veneno em grandes doses. Pode suportar algumas mordidas em outros lugares e alguns arranhões mas uma mordida em uma artéria de uma de suas cabeças? Não isso elas não podem suportar. Ele se aproximou da hidra e enfio sua espada em uma de suas cabeças para ter certeza que morreu. Ele agora pensa como arrancar o dente de uma hidra sem o sangue cair em você, e sem o dente lhe cortar. Ele decide que o melhor (na verdade unico meio) é tentar cortar com cuidado a gengiva da fera e arrancar o dente usando força bruta.

Ele pega alguns ramos, folhas e cipos e faz uma sacola improvisada para colocar o dente, e faz a extração ele tem que usar mais precisão do que jamais usara antes porque se o sanguemesmo que um gosta encostar nele esta acabado, ele precisaria ser um dragão ( o que obviamente não era) ou um Deus (oque era muito menos ainda) para resistir ao veneno de hidra sem problemas. Até raças fortes como a dos meio dragões temem o sangue de hidra porque para meio dragões pode não ser venenoso mas é altamente corrosivo, assim como seria um acído extremamente forte para um humano. Ele consegue extrair os dente e coloca-o dentro da sacola de que fez com a mata que cresce em Illyan Aiuuk, uma das poucas coisas que conseguem suportar sangue de hidra por mais de 10 minutos sem se desintegrar.

- Muito bem! Você passou! Agora volte- Era a voz de Zaotan novamente

- Passei no que?- Pergunta o confuso Shinwo

- No teste para o trabalho que vou lhe dar, agora vamos ver se seu amigo também passa.

- Quer dizer que não precisava disso!- Temura fica furioso

- Eu sou o Deus do Inferno! Não subestime meus poderes como algo que precise de sácrificios para funcionar! Isso é apenas algo que eu pego em troca para ressucitar algue,.

- Eu odeio você…- Diz Temura com um misto de raiva e desapontamento porqu todo seu trabalho grandioso foi apenas para pegar um objeto inutil para Zaotan.

O aparece bem a frente de Temura e ele entra. Quando ele chega Zaotan já vai fazendo novas ordens.

- Traga-o ao meu altar.- Diz a voz que vem da estatua.

- Só quero deixar claro que se não fosse por esse inutil aqui eu já teria mandado você a merda.- Diz Temura com um cresente ódio à Zaotan.

Temura coloca-o na mesa e coloca o dente de hidra próximo no chão próximo ao altar.

- Ainda falta meu coração humano.- Diz Zaotan claramente apenas para irritar Temura.

- MAS VOCÊ FALOU QUE NÃO É NECESSARIO!

- Sem coração, Sem reviver.

- Maldito…- E temurasai irritado de lá.

Ele volta para a fortaleza e ve um guarda solitário na porta. Ele se aproxima sorrateiramente e mata-o sem dó nem piedade. Temura arranca ao coração do soldado e volta resmungando para O Templo das Sombras.

- Maldito filho da puta…Faz isso só pra me irrita e o corno consegue…- Ele chega de volta ao templo das sombras e é recebido pela voz de Zaotan.

- Pegou o coração?- Pergunta ele se divertidindo com tudo isso

- Pega a merda do seu coração e enfia ele no rabo. Agora ressucita de uma vez ele.- Dz Temura impaciente.

- Vamos, vamos, não se irrite! Não quero ver ninguem chorando! MUAUAHUHAUHAUHAUHAUHAUHAHUA!- Ele ria escandalosamente e então começa a ressucitar Zeron.

Uma estranha luz vermelha toma conta do lugar e a flecha que havia lá é puxada para for apor uma força invisivel, as feridas de Zeron se cicatrizam e todos danos que ele tinha no corpo são reparados. A luz vermelha cessa e pode se sentir que a presença de Zaotan na sala se foi. Zeron abre os olhos vagarosamente e vê Temura parado na porta.

- Onde estou?- Pergunta Zeron confuso com tudo oque aconteceu.- A ultima coisa que me lembro é de estar lutando e ai teve um flecha…e sangue…

- Descanse, vou precisar de você totalmente recuperado para missão que vira- Diz Temura se deitando encostando as cotas em um pilar e com as mãos atras da cabeça.

- Missão?- Pergunta Zeron mais confuso ainda.- Que missão?

- Logo vai entender. Agora descanse, amãnha precisa-ra estar funcionando em 100 de novo.

Zeron fechou seus olhos e dormiu contemplando os olhos da estátua-O que esta olhando demônio?- ele fala para a estatua e então adormece.