Capítulo Dezoito
PRIMEIRAS INICIATIVAS

Harry acordou cedo naquela manhã de Junho. Era o último dia do ano letivo em Hogwarts, e dentro de algumas horas eles teriam a festa de encerramento.

Levantou-se com um pouco de dificuldade e trocou de roupa. O café da manhã seria servido em alguns minutos, e ele, como professor, não deveria se atrasar. Apressou o passo e logo chegou ao salão principal. Dirigiu-se à mesa dos professores percebendo que todos já estavam lá.

- Bom dia, Dumbledore. - falou ele.

- Muito bom dia, Harry. - falou Dumbledore sorrindo.

- Bom dia, Mione. - falou sentando-se ao lado da amiga.

- Bom dia. – ela falou sorrindo.

- Sua cara está péssima, Potter. - zombou Draco. - O que andou fazendo durante a noite?

- Nada que seja da sua ossada, Malfoy. - respondeu ele sem nem mesmo olhar para Draco.

- Espero que a Grifinória ganhe. - falou Neville animado. - Faz quatro anos que a Sonserina vem ganhando.

- Os melhores vencem, Longbottom. - falou Draco convencido. - Ou você acha que a minha casa iria perder?

- Esse ano a Corvinal vai ganhar. - falou Cho. - Vocês irão ver.

- Ninguém olhou os pontos?! – Hermione perguntou incrédula.

- Se você estava tão curiosa, deveria ter ido ver, Granger. – Draco falou com sarcasmo. – Ou seria, Weasley? – completou gargalhando em seguida.

Aos poucos os estudantes foram chegando, e o salão ficou lotado. O burburinho tomou conta do lugar, e Dumbledore teve que soltar fagulhas da varinha para que o pessoal se calasse. Fez seu prolongado discurso, e então anunciou a casa vencedora.

- A Sonserina vem ganhando há quatro anos, mas esse ano temos outra casa ganhadora. - falou sorrindo. Todos os estudantes se entreolharam ansiosos. - A casa vencedora é a Corvinal.

Os alunos da Corvinal aplaudiam feito loucos, e tinham sorrisos imensos nas faces. A Grifinória e a Lufa-Lufa comemoraram com eles, qualquer casa que ganhasse, fora a Sonserina, era motivo de comemoração das outras três.

- Parabéns, Corvinal. - falou Dumbledore sorridente. - Agora, bom apetite.

- Eu disse que minha casa iria ganhar. - falou Cho convencida. - Esse ano nós botamos pra quebrar. Desbancamos a sua querida Sonserina, Malfoy.

- Parabéns, Cho. - disse Dumbledore apertando a mão da moça. Draco teve que engolir calado, não costumavam trocar insultos em frente ao diretor.

- Obrigada, Dumbledore. - falou ela sorrindo.

- Estou louca para chegar em casa. - falou Hermione cansada. - O Rony escreveu, disse que a Emily está morta de saudades e insistiu para que ele a trouxesse aqui ontem.

- Ela nunca mais veio jogar quadribol conosco. - falou Cho.

- É. - Hermione limitou-se a dizer. "Se você soubesse o quanto gostamos de você...", pensou ela enquanto esboçava um sorrisinho amarelo.

- Malfoy, por que a Claire foi embora ontem à noite? - perguntou Neville. Claire Dunst namorava Draco, ela ensinava Feitiços.

- Não que seja da sua conta, Longbottom, mas ela estava passando muito mal, então, decidiu ir para casa da mãe dela. - falou ele arrogante

- Algo sério? - perguntou Harry preocupado. Claire era bem diferente de Draco, e todos ali gostavam dela.

- Não sei, Potter. - falou ele seco. - Vou conversar com ela depois.

Harry e Hermione foram até seus aposentos terminar de arrumar seus malões. Dentro de uma hora estariam partindo para casa. Aquele era o sexto ano de Harry como professor. Na verdade o de Neville, Cho e Draco também. Hermione era a única deles que estava há mais tempo.

- Não vejo a hora de deitar na minha cama. - falou Harry preguiçoso.

- Nem me fale. - falou Hermione. - Mas só vou conseguir dormir direito no dia seguinte. A Emily não vai desgrudar quando eu chegar, ela sempre faz isso.

- Crianças são assim mesmo. - riu Neville. - A Letícia é do mesmo jeito. - Letícia era a filha dele com Lilá. Ela era da idade de Emily.

- O Remo é um pestinha. - falou Harry. - E ele também está de férias da escola. Daí acorda cedo, e quando se sente só, sai fazendo barulho para acordar todo mundo.

- É, o Remo veio bem apimentado. - brincou Hermione. - Puxou ao Sirius, né? Porque a Rachel é muito calma.

- É verdade. - concordou Harry.

- Querem calar a boca? Eu estou tentando tirar um cochilo. - reclamou Draco. - Vocês não trancam a tramela.

- Se está incomodado, muda de cabine. - falou Hermione com raiva. - Será que você não cresce!? Age da mesma forma que agia na época que éramos estudantes!

- Vamos parar. - pediu Neville. - Se a conversa está te incomodando, a gente conversa mais baixo. Agora pedir para a gente parar de conversar já é demais.

- O que você sabe, Longbottom? - riu Draco balançando a cabeça. - Quer dar uma de maioral? Logo você?

Neville nada respondeu. O resto da viagem foi tranqüila. Eles pararam de conversar e foram tentar tirar um cochilo também. Chegaram já de noite, Rony estava com Emily esperando-os. Rachel e Remo tinham ido esperar por Harry.

- Mamãe! - Emily se atirou nos braços de Hermione.

- Esse trem demora. - reclamou Remo. - Oi, Harry. – ele esboçou um enorme sorriso ao ver o "irmão".

- Como estão? - perguntou Rachel. - A viagem foi boa?

- Cansativa como sempre. - falou Hermione cansada.

- Vou pegar seu malão. - falou Rony.

- Hermione! - falou Lilá, ela estava com Letícia ao seu lado. – Olá, Harry.

- Lilá! - falou Hermione a abraçando. - Há quanto tempo. Olá, Letícia. Ela é linda.

- Oi. – disse a menina de cabelos e olhos castanhos.

- Olá. - falou Harry a abraçando também. - Sua filha é linda, Nev.

- Obrigado, gente. - falou ele sorrindo. - A gente se vê em Setembro.

Rony voltou com o malão de Hermione, e eles foram embora. Harry seguiu com Rachel e Remo.

- E o Sirius? - perguntou ele finalmente.

- Seu padrinho já está dormindo há séculos. - falou Rachel. - Ele chegou muito cansando do Ministério.

- Remo, nada de me acordar amanhã, ok? Eu estou morto. Preciso de umas vinte horas de sono. - falou Harry.

- Ok. Mas promete que vai jogar quadribol comigo depois? - pediu ele.

- Prometo. Mas caso você me acorde um diazinho sequer, adeus quadribol. - ameaçou Harry fingindo-se severo.

- Pode deixar. Não acordo não. – falou ele um tanto assustado.

- Ótimo. - disse Harry tranqüilo.

Harry nem ao menos jantou. Tomou banho e se jogou na cama. Estava mesmo precisando de uma boa noite de sono.


Gina não tinha desistido de voltar à Inglaterra. E já estava tomando algumas providências para a viagem. Iria vender alguns dos imóveis que Ryan havia deixado para Stephanie.

Naquela Quinta-feira ela teria muito que resolver fora da empresa, então teve que sair mais cedo.

- Mel, a que horas você vai embora? – perguntou Gina. Ela tinha dado uma passadinha na sala da amiga antes de ir embora.

- Eu vou acabar aqui às seis horas, mas o Josh só vai sair às sete, então vou esperar por ele. – respondeu ela.

- Eu já estou indo. A Stephanie já deve ter saído da aula, não gosto de pegá-la tarde. Vou deixá-la no dentista enquanto resolvo a venda de alguns imóveis.

- Eu e o Josh vamos jantar naquele novo restaurante chinês que abriu lá no bairro. Que tal jantarmos juntos? – sugeriu Mel.

- Tudo bem. Vejo vocês às sete e meia. – falou Gina dando dois beijinhos na amiga.

- Até mais tarde, e boa sorte. – falou Mel sorrindo.

- Obrigada. Estou precisando mesmo. – falou já entrando no elevador.


- Mãe, odeio ir ao dentista! – protestou Stephanie logo que entrou no carro. – Ele fica colocando aqueles aparelhos que dão choque na minha boca!

- Odeia, mas tem que ir. – falou Gina. – Ou vai querer ficar cheia de cáries?

- Hm. – falou ela sem resposta.

- Quando acabar, peça à secretária para ligar para o meu celular a cobrar, ok? – falou Gina colocando ela numa cadeira do consultório. – Fica sentadinha que ela virá te chamar.

- Ta bem. – falou ela beijando a mãe. – Não demora a me pegar, ok?

- É só ligar que eu venho correndo. – falou Gina sorrindo.

Ela encontrou o corretor de imóveis num dos muitos shoppings da 3ª Avenida. Iria vender o que fosse possível, mas não tudo, pois Josh iria cuidar dos outros, e mandaria todo mês o dinheiro para ela.

Saiu do shopping assim que Stephanie ligou e foi buscá-la no dentista. Depois foram em casa para tomarem banho e trocarem de roupa.

- Aonde vamos jantar? – perguntou a menina.

- Vamos jantar naquele novo restaurante no bairro da tia Mel. Ela nos chamou. – falou Gina vestindo a calça.

- Acho ótimo ficar mais tempo com eles. A gente vai ficar muito tempo sem vê-los. – falou Stephanie.

- Também acho. – falou Gina sorrindo. – Agora vamos.

Gina dirigiu o mais rápido possível, mas no trânsito de Nova York, ninguém vai rápido. Pegaram um pequeno congestionamento e se atrasaram um pouco.

- Pensei que não vinham mais. – brincou Mel quando elas finalmente chegaram ao restaurante. – Boa noite, princesinha.

- Oi, tia. – falou ela a abraçando. – Oi, tio. – e fez o mesmo com ele.

- Olá, minha linda. – falou ele animado.

- Como foi com o corretor? – perguntou Mel. – Conseguiu fazer um bom negócio?

- Sim. – falou Gina. – Ofereci cinco por cento de cada venda a ele. Ele não saiu perdendo, pois os imóveis que o Ryan deixou são muito valiosos.

- Ficou ótimo. – falou Josh.

- Por que você vai vender tudo, mamãe? – perguntou Stephanie curiosa.

- Não vou vender tudo, meu amor. Vou vender algumas coisas, não posso me desfazer de toda sua herança. O tio Josh vai ficar cuidando do restante. Ele já tem muito o que fazer, imagina tomar conta de tudo o que o papai deixou. Fora que não pretendo voltar para cá, a não ser que...

- A não ser que nada. – interrompeu Mel. – Eu já te disse que eles jamais iriam virar as costas para você.

- Ok. – falou Gina sorrindo.

- Como foi no dentista? – perguntou Josh. – Deu muito choque?

- Deu. – falou ela fazendo careta. – Mas no fim ele me deu três balinhas, então melhorou, né?

- Que interesseira. – brincou Mel fazendo cócegas nela.

- Que tal fazermos o pedido? – sugeriu Josh algum tempo depois. – Eu estou morrendo de fome, se querem saber.

Eles saíram perto das dez horas. Mel foi para casa de Gina, iria ajudá-la a escrever a Dumbledore.

- Não demora a chegar em casa, ok? – pediu Josh beijando-a. – Eu vou te esperar.

- Pode deixar. – falou ela sorrindo. – Me espera mesmo.


- Mocinha, vai escovar os dentes para dormir. – falou Gina quando entraram em casa. – Nada de ver televisão. Ontem a senhorita dormiu de frente à TV e não escovou os dentes.

- Me deixa ver um pouquinho de TV, mãe. – pediu ela dengosa. – Meia hora.

- Hoje não, meu amor. – falou sentindo-se péssima por negar algo à filha, mas às vezes era preciso ser dura. – Eu e sua tia vamos ficar acordadas até tarde, e amanhã a senhorita vai à escola. Como eu só vou trabalhar à tarde, seu tio se ofereceu para te levar. E não quero que o atrase, ele tem muito que fazer na empresa.

- Ele falou que adora me levar à escola. – falou ela sorridente.

- O Josh é louco por crianças. – comentou Gina. – Já está na hora de você dar um filho a ele, Mel.

- Daqui há uns cinco anos, quem sabe. – falou Mel.

- Eu acho que você seria uma ótima mãe. – falou Stephanie sincera.

- Acha, é? – perguntou Mel a puxando para um abraço. – Quero uma filha, linda, meiga e carinhosa como você.

- Obrigada. – falou Stephanie fingindo-se convencida.

- Agora, hora de dormir. – falou Gina cortando o barato dela. – Já escovou os dentes como mandei?

- Já. – falou ela prontamente.

- Então, vem deitar. – falou Gina puxando o lençol da cama dela. – Boa noite, meu amor.

- Boa noite. – falou ela beijando a mãe. – Te amo.

- Eu também. – falou ela sorrindo para a filha.

- Boa noite, tia.

- Boa noite, querida. Até amanhã.

Elas desceram e Gina preparou duas xícaras de café para elas, Madeline estava de folga. Depois separou alguns pergaminhos, tinta e pena para escreveram a carta. Passaram uma hora para terminá-la, e depois de pronta, Mel a leu em voz alta.

"Caro Dumbledore,

Há oito anos fui embora da Inglaterra. Deixei para trás toda minha família e amigos. Muita coisa mudou, tanto para mim, quanto para vocês.

Depois de tanto tempo, por motivos muito fortes, terei de voltar. Mesmo morando aqui, nos Estados Unidos, não desisti do meu sonho de me formar em Feitiços. E é por esse motivo que estou lhe escrevendo.

Estou te pedindo a vaga de professora em Hogwarts. Mesmo que esse cargo já esteja ocupado, peço que me mande uma resposta, e que, em hipótese alguma, mencione aos meus parentes que estou voltando.

Atenciosamente,

Virginia Hawkins Weasley."

- Esse tempo todo para escrever só isso. – falou Gina desanimada.

- Você queria o quê? Contar tudo o que passou aqui? – perguntou Mel. – Ficou ótima. Curta e objetiva.

- Espero que ele não demore com a resposta. – disse ansiosa.

- Bem, quando ele responder, não esqueça de me avisar. – falou Mel levantando-se. – Vou indo. O Josh já deve ter adormecido, tadinho.

- Certamente que sim. – falou Gina sorrindo maliciosamente. – Você demorou demais.

- Ok. Boa noite, Virgínia. – brincou Mel. – Te vejo amanhã na empresa.

- Boa noite. – falou Gina.

- Não esquece de levar a carta à galeria. – falou Mel de dentro do elevador. Elas não possuíam coruja, então iriam mandar a carta por uma loja de entregas que ficava na galeria do curso.


Só havia passado uma semana desde que Harry entrara de férias. Remo cumprira a promessa de não acordá-lo, e ele conseguiu repor todo o sono acumulado.

Mas era a vez de ele cumprir a promessa que fizera ao menino. E naquela manhã de Domingo, acordou cedo, trocou de roupa e desceu para tomar café. Iria à Toca, já que na casa deles não dava para jogar quadribol, havia muitos trouxas morando por perto. Na casa de Rony também não podiam pelo mesmo motivo.

Remo já estava de frente à TV esperando por Harry. Rachel e Sirius não tinham acordado ainda.

- Vamos comer alguma coisa antes de ir. – falou Harry dirigindo-se à cozinha.

- Pensei que não fosse mais acordar. – falou Remo sentando-se à mesa.

- Remo, ainda são oito horas da manhã. – falou Harry.

- É. Mas eu acordei às seis. – ele explicou. – Já vi um montão de desenhos.

- Ok. Mas vamos comer, quanto mais demorarmos, menos jogaremos. – com esse argumento o menino comeu o sanduíche depressa.

- A gente vai via flu? – perguntou ele colocando o prato na pia.

- Você prefere ir via flu ou de carro? – perguntou Harry fazendo o mesmo.

- Via flu. – falou ele para o desespero de Harry, mesmo depois de tanto tempo, ele ainda se sentia mal quando usava aquele meio de transporte.

- Vamos de carro. – falou ele. – Você sabe que eu odeio viajar via flu, e procuro evitar sempre.

- Ta bem. Então vamos logo, porque de carro demora mais. – falou o menino correndo para fora de casa.

Harry foi o mais rápido que pôde, e eles gastaram vinte minutos para chegar à Toca. Remo reclamou durante todo o percurso da demora. Quando chegaram lá, Emily os atendeu.

- Bom dia, tio. – disse ela o abraçando. – Olá, Remo.

- Olá, Emy. – falou Remo.

- Como você está, princesa? – perguntou Harry.

- Bem, tio. E você? – perguntou ela dirigindo-se à sala.

- Bem, também. E onde estão seus pais?

- Papai na sala, e mamãe no quarto com a vovó. – ela informou.

- Olá. – falou Rony. – Prontos para a derrota?

- Só porque você quer. – zombou Harry.

- Vamos jogar logo. – chamou a menina. – A gente já perdeu muito tempo.

- Vocês chegaram aqui a que horas? – perguntou Harry a Rony enquanto eles se dirigiam ao quintal da casa.

- Às sete. A Emily levantou cedo e nos acordou também. – contou ele. – Nunca vi tão louca por quadribol, ela até me disse que quando estiver no segundo ano em Hogwarts, vai tentar a vaga de goleira do time.

- O Remo quer ser batedor. – falou Harry. – Mas ainda está muito longe de ele ir a Hogwarts.

- Querem parar de conversar e começar a jogar? – falou Emily batendo o pé.

- Calma, filha. – riu Rony. – Não precisa ser tão impaciente.

- Nossa, se ela fosse sua filha e da Mione, diria que puxou isso de vocês. – brincou Harry.

Eles jogaram sete partidas. Das sete, quatro Rony e Emily venceram. Só pararam ao meio-dia quando Molly veio chamá-los para almoçar.

- Não veio nem falar comigo. – reclamou Hermione sorrindo em seguida. – Como está, Harry?

- Estou bem. – falou ele também sorrindo. – Aproveitando as férias?

- Mãe, me dá um copo de água, por favor. – pediu Emily interrompendo a conversa.

- Filha, não fale no meio da conversa de outras pessoas. – advertiu Hermione.

- Desculpa, mãe. Mas eu estou com muita sede. – ela justificou com um olhar triste.

- Não precisa ficar assim. – falou Hermione beijando-a.

- Você teve notícias da Claire? – perguntou Harry.

- Tive. Ela passou mal porque estava sem comer direito. O pai dela está muito doente, e ela está sofrendo muito com isso. A mãe dela está muito cansada para cuidar dele, então ela não irá mais ensinar em Hogwarts ano que vem.

- Sério? – perguntou Harry incrédulo.

- Pois, é. Fiquei com muito dó dela. – comentou Rony. – Não falei muitas vezes com ela, mas me parece uma ótima pessoa. Nem sei como está namorando o Malfoy.

- Eu também não. – comentou Harry.

- Eu adoro a Claire. – falou Emily. – Ela sempre foi muito gentil comigo.

- Eu também gosto muito da Claire. – falou Hermione. – E espero que ela supere isso.

Eles almoçaram e depois ficaram conversando por um tempo. Até que deu a hora de Harry ir embora e ele chamou Remo, que estava brincando com Emily no quintal.

- Harry, vocês vêm aqui mais tarde? – perguntou o menino. – Digo, você, a mamãe e o papai.

- Por quê? – perguntou ele desconfiado.

- Porque eu poderia ficar aqui, e vocês me pegavam mais tarde. – falou ele.

- Não sei se a gente vem. Mas não vou te deixar aqui, sinto muito, mas eu disse à Rachel que voltaríamos após o almoço. – falou ele com o coração pesado.

- Tudo bem. – disse ele olhando triste para Emily.

- Deixa, depois a gente brinca mais, Remo. – tranqüilizou ela. – Mas agora eu vou ficar sozinha aqui.

- A Katie me falou que vem mais tarde com as gêmeas aqui. – falou Rony. – Você não ficará só.

- Mas eu vou ficar. – falou Remo.

- Eu e o Sirius vamos arrumar o que fazer com você, ok? – prometeu Harry. – Agora desmancha essa cara.

- Ta bem. – falou ele sorrindo.

- A gente já vai. – falou Harry se levantando. – Vocês deveriam ir por lá amanhã, nunca mais foram lá em casa.

- De tarde a gente passa lá. – falou Hermione.

- Estou esperando. – falou Harry dirigindo-se à porta de entrada.

Durante à tarde Harry e Sirius jogaram xadrez bruxo com Remo, ele adorava o jogo. Rachel foi visitar uma amiga que não via há muitos anos.

N/A: Queria pedir desculpas pela demora, eu sei como é ruim ficar esperando. Mas eu fiquei bastante tempo sem pc porque primeiro meu quarto tava de reforma, e depois meu pc pifou. Agora eu prometo que os caps vão ser entregues com mais freqüência, e como "brinde" eu fiz uma song que em breve vai ao ar, o título dela é "Um dia desses". Bjinhus e obrigada pelo carinho.