Capítulo Vinte e Dois
NOVA ROTINA

Música: Michelle Branch – Find My Way Back.

Molly acordou bem cedo, como de costume, e silenciosamente entrou no quarto de Gina e a acordou. Gina não queria que Stephanie acordasse muito cedo, a menina tinha ido dormir tarde na noite anterior.

Tomou banho, terminou de arrumar o malão e o fechou. Desceu para tomar café e encontrou Arthur já sentado à mesa.

- Bom dia. – ela disse dando-lhe um beijo em seguida.

- Bom dia. Preparada para voltar a Hogwarts? – perguntou em seu bom humor de sempre.

- Mais ou menos. Quero dizer, não estou acostumada a ficar muito tempo longe da Stephanie. – falou, enquanto passeava a colher pelo prato.

- Ela ficará bem. Tem a mim, à sua mãe, ao Rony, à Emily... Esta última vive aqui, e agora com uma prima morando na Toca, ela ficará direto aqui.

- Eu sei, papai. Mas, não estamos acostumadas com isso. – falou cabisbaixa.

- Vai levá-la à estação? – Arthur perguntou.

- Vou sim. Só quero que ela durma mais. – respondeu.

Ficaram algum tempo sem falar nada, até que Molly voltou do quintal – estava alimentando as galinhas – e eles ficaram lembrando de como a casa ficava todo 1º de Setembro anos atrás. Todos correndo para não esquecer nada, dando encontrões nos corredores...

- Mãe. – Stephanie tinha acabado de acordar e desceu assustada por não ver a mãe ao seu lado. Pensou que ela tinha partido sem se despedir. – Por que você não me acordou?

- Queria que dormisse um pouco mais. – disse Gina colocando-a em seu colo.

- Pensei que tinha ido embora sem se despedir. – falou triste.

- Eu nunca faria isso, meu amor. – disse docemente. – Vamos lá em cima, vou te arrumar para a gente ir à estação.

- Estação King's Cross, não é? – perguntou excitada. – Eu já li sobre ela.

- É sim. – respondeu, abraçando-a enquanto andavam.

- Falta muito para irmos?

- Uma hora, mais ou menos. Levantei mais cedo do que deveria. – disse tirando a camisola da menina.

- A Emily vai estar lá! – falou contente.

Saíram de casa às dez horas, e as dez e meia chegaram à estação. Encontraram Harry, Rony, Hermione e Emily lá. Atravessaram a barreira, que foi algo que Stephanie amou, e Harry, junto às meninas, levou os malões até o compartimento de bagagem.

- Sentirei falta de vocês. – falou Stephanie triste.

- Você nunca esteve tanto tempo longe da sua mãe, não é? – perguntou Harry.

- Não. E vai ser muito estranho... – falou com um sorriso torto.

- Eu demorei a me acostumar. – falou Emily. – Mas quando a gente vê, já chega o Natal, e revejo a mamãe. O papai também sempre me leva para vê-la. Você pode ir conosco.

Eles foram auxiliar os novos alunos, era uma nova norma de Hogwarts. E quando faltavam apenas quinze minutos, tiveram de se despedir. Seria a parte mais difícil.

Gina se agachou de frente à Stephanie e a abraçou. Silenciosamente, elas deixaram as lágrimas caírem.

- Quero que seja uma boa menina. – falou Gina acariciando-lhe os cabelos. – Vou sentir sua falta, meu amor.

- Também vou. – falou chorando. – Você vem me ver?

- Claro que venho. – disse enxugando as lágrimas da filha. – E seu tio vai te levar para me ver. Nunca vou te abandonar.

- Ta bom. – foi só o que conseguiu dizer. Estava alisando uma mecha do cabelo da mãe.

- Você vai ficar com seus avós. Também com o tio Rony, a Emily, seus outros tios e primos. O Remo, o Sirius e a Rachel. Você não ficará só. – e deu-lhe um beijo. – Promete que vai ficar bem?

- Prometo. – disse beijando-a também. – Eu te amo, mãe.

- Eu também te amo, meu anjinho. – falou enquanto a envolvia em um abraço apertado.

- Até mais, mãe. – falou Gina levantando-se e abraçando a mãe. – Cuida da minha garotinha.

- Ela ficará bem. – falou Arthur beijando a filha.

- Tchau, princesa. – falou Harry abraçando Stephanie.

- Tchau, tio Harry. Eu gosto muito de você. – falou beijando seu rosto.

- Eu também. – disse beijando-a de volta.

- Até logo, meu amor. – Hermione beijou a filha.

- Não vou demorar a te visitar. – falou Rony, beijando a esposa apaixonadamente.

- Amo vocês. – disse Hermione soltando beijos no ar.

Os três se dirigiram à cabine dos professores e logo os outros foram chegando. Entre eles estavam Neville, Draco Malfoy e Cho Chang. Esta última sorriu, falsamente, para os três assim que entrou.

- Olá, Weasley. – falou Draco, olhando-a dos pés à cabeça. – Não você, Granger. Quando falo Weasley, me refiro à ruiva, não a você.

- Se prepara, Gi. – riu Hermione. – Isso é apenas o começo.

- Onde você estava, Virginia? – perguntou Cho.

- É mesmo! Ouvi dizer que você tinha ido embora, Weasley. O que te trouxe de volta? – perguntou Draco ainda a fitando.

- Eu acho que ela não quer falar sobre isso, aqui. – falou Harry olhando-a. Ela sorriu agradecida.

- Fico feliz que tenha voltado, Gina. – falou Neville sorrindo.

- Obrigada, Nev. – ela sorriu de volta.

- Harry. – Cho chamou. Hermione fechou a cara. – Você parece tenso... Quer uma massagem?

- Chang, você é sempre assim, audaciosa, ou é só em relação ao Potter? Porque, caso seja com todos, bem... – Draco sorriu maldosamente.

- Não, Cho. Obrigado. – falou Harry sem olhá-la. Ela queria apenas provocar Gina, já que sabia muito bem que quando estavam em Hogwarts ela era apaixonada por Harry.

- Você sabe que quando precisar... É só ir ao quinto andar. – falou piscando para ele. Ele apenas sorriu amarelo.

- Quem era aquela garotinha de cabelos negros? – perguntou Neville. – Vi vocês duas abraçadas chorando.

- É minha filha. – falou Gina. – Stephanie.

- Filha? – perguntou Cho espantada. – E quem é o pai?

- Ninguém que você conheça. – respondeu Hermione secamente.

- Nossa, Mione! – falou Cho exageradamente. "Mione!?", pensou Hermione com raiva. – O que eu te fiz? – "Nasceu?!", pensou novamente.

- Nada, Cho. Eu estou um pouco cansada. Desculpe. – falou esboçando um sorriso forçado.

- Você não nota o quanto eles te amam? – perguntou Draco sarcástico. – Às vezes é melhor ficar calada, Chang.

- Não enche, Malfoy. – falou olhando para Harry. Este olhava para a paisagem e permaneceu assim até que a senhora que vendia doces passou por lá, e ele comprou alguns.

- Preocupada, Gina? – perguntou Harry, agora ela quem estava olhando a paisagem.

- Não. – respondeu saindo dos pensamentos. – Pensando...

- O Rony logo as trará ao castelo. – falou Hermione tentando tranqüilizar a amiga.

- Eu sei. – disse, voltando a olhar a paisagem.

- Sabe, não acho muito adequado uma mãe deixar a filha sozinha. – comentou Cho. – Quero dizer, se ela tivesse um pai... Mas ela não tem.

- E como ela vai trabalhar? – perguntou Neville.

- Ué... Tem muitas outras formas de trabalho. – falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Eu sei o que é melhor para a minha filha. – disse Gina secamente. Cho ficou totalmente sem jeito.

- Quem fala o que quer, ouve o que não quer, Chang. – Draco balançou a cabeça rindo dela. – Você não toma jeito mesmo...

- Você me ama ou é só impressão? – perguntou com raiva.

- Só impressão. – disse cruzando os braços por trás da cabeça e recostando-se na poltrona.

Durante o resto da viagem, ninguém falou nada. Gina estava muito nervosa, nunca tinha ensinado a ninguém fora a sua própria filha, o que era de longe muito diferente do que estava prestes a fazer.

Quando chegaram à Estação de Hogsmeade, estava chovendo muito. Eles conjuraram alguns guarda-chuvas e levaram os alunos até suas carruagens. Após todos estarem acomodados, foram para a carruagem dos professores.

Estava muito frio e Gina estava tremendo, ela era muito friorenta. Draco a observava, e ela estava sentindo-se realmente desconfortável.

- Malfoy, você perdeu alguma coisa?! – perguntou com raiva.

- Não, Weasley. Mas você fica bonitinha quando treme. – falou com um sorriso sarcástico. – Toma. – e ofereceu-lhe o casaco que estava vestindo.

- Obrigada. – sorriu sincera. Ele devolveu-lhe o sorriso. Harry observava a cena contendo-se para não demonstrar o ciúme que estava tomando conta dele.

- Já estamos chegando... – falou Hermione esticando-se para ver o castelo.

- Posso dividir meu guarda-chuva com você, Weasley. – falou Draco maldosamente. Ele estava tentando provocar Harry, tinha notado os olhares de Draco para Gina, e sabia da fama de conquistador barato dele.

- Bem, obrigada, Malfoy, mas eu já tenho o meu. – e apontou para o guarda-chuva que estava aos seus pés.

- Harry, eu não tenho guarda-chuva. – falou Cho dengosa. – Será que você poderia dividir comigo?

- Agora você tem. – ele conjurou um outro guarda-chuva para si e entregou-lhe o seu. Ela ficou decepcionada, e Draco esboçou um sorriso debochado para ela. Ele nunca vira uma pessoa tão cara-de-pau.

- Vamos. – falou Hermione saltando da carruagem. – Temos muitos alunos para levarmos para dentro.

- Odeio esse novo sistema de Hogwarts. – falou Cho pulando as poças de água e fazendo caretas. – Nós só lecionamos, não temos que auxiliar esse povo a entrar no castelo.

- Pára de reclamar e anda. – falou Neville, que estava atrás dela.

- Nem o Longbottom te suporta. – riu Draco.

Aos poucos, os estudante foram se dirigindo ao Salão Principal, e logo o burburinho tomou conta do lugar. Todos estavam famintos e não viam a hora de jantarem.

Os professores, exceto Hermione, dirigiram-se à mesa deles, e Dumbledore deu-lhes boas-vindas. Sentaram-se e esperaram Hermione entrar no Salão com os alunos do primeiro ano.

O chapéu seletor pouco a pouco foi selecionando os novos alunos para suas respectivas casas, e Dumbledore ergueu-se para fazer seu discurso.

- Boa noite a todos. Sejam bem-vindos a Hogwarts! Aqueles que acabaram de chegar, espero que saibam aproveitar a escola com tudo de melhor que ela tem a oferecer. Aos que estão retornando, é muito bom tê-los de volta. Não vou enrolar muito, pois sei que estão famintos. Mas infelizmente a professora de Feitiços, Claire Dunst, teve de abandonar o cargo por problemas familiares. – todos ficaram muito tristes, gostavam dela. Os olhares caíram, então, sobre Gina, que ficou escarlate e esboçou um sorrisinho a todos. – Mas arrumamos uma professora à altura. Quero que dêem as boas-vindas à Virgínia Weasley, a nova professora de Feitiços. – ela levantou-se sorridente e foi muito aplaudida. – Para os novos alunos, a floresta que fica nos terrenos da escola é terminantemente proibida. E temos uma lista de objetos não permitidos na escola, caso queiram dar uma olhada, está na sala do zelador da escola, Gerald Filch. – esse lançou um olhar mortal para todos os presentes. Era irmão do falecido Argus Filch. – Bem, sei que já falei demais. Bom apetite a todos! – sorriu o velhinho.

Rapidamente as mesas se encheram de muitos quitutes, e os alunos famintos atacaram; os professores também fizeram o mesmo. Dumbledore comentava alguns dos pratos com eles. Harry estava meio aéreo, e não prestava atenção a nada.

Após o jantar, todos foram para seus respectivos dormitórios. O de Harry ficava no segundo andar; o de Hermione ficava no primeiro, acima da escadaria de mármore. O de Gina era no terceiro andar, abaixo do corredor de feitiços.

Gina não teve uma boa noite de sono, e acordou cedo no outro dia por conta da ansiedade. Vestiu-se, e foi até o Salão Principal, onde apenas Neville se encontrava.

- Bom dia, Nev. – disse bocejando em seguida.

- Bom dia, Gina. – falou com uma cara péssima. – Nunca consigo dormir bem na noite que chego. Sempre fico ansioso.

- Imagina eu, que estou começando hoje. Fico pensando que não vou conseguir... – desabafou.

- Eu também pensei isso no meu primeiro dia, mas com o tempo você pega a prática. E dar aulas vira a coisa mais normal do mundo. – tentou acalmá-la. – Lá vem o Harry.

- Bom dia. – Harry falou sorridente.

- Você me parece muito bem. – falou Gina, e Harry riu.

- Claro. Nada melhor do que voltar a Hogwarts! – ele parecia nas nuvens.

- Eu, hein?! – falou Neville rindo.

- A Hermione sempre se atrasa no primeiro dia, mas não espere por isso nos próximos, ela é a primeira a chegar. – contou-lhe Harry.

- O Malfoy sempre está atrasado, a Cho nem se fala. – completou Neville.

Logo Hermione chegou, e após algumas palavras do diretor eles puderam apreciar o café da manhã. A primeira aula de Gina seria para uma turma de primeiranistas da Grifinória e Lufa-Lufa.

Entrou na sala de aula, e assim que o fez, os alunos se calaram e ficaram-na observando caminhar até sua mesa. Pôs os materiais que trazia consigo sobre a mesa e virou-se para a turma. Todos estavam olhando-a, queriam conhecer a nova professora. Ela pigarreou e se pronunciou.

- Bom dia. – falou sorrindo. – Como sabem, eu sou a nova professora de Feitiços. A antiga professora, Claire Dursten, que vocês não conheceram, teve de largar o emprego e aqui estou. Eu me chamo Virgínia Weasley. Não peço que me chamem de professora, me chamem apenas de Vírginia, ou Gina. Nem pensem em me chamar de senhorita, ou senhora. – todos sorriram para ela. Concluiu que havia conseguido a simpatia deles, isso fez com que se sentisse mais confiante.

- Vou chamar seus nomes para conhecê-los também. Não prometo decorar todos, mas com a convivência a gente aprende. – ela chamou cada nome e olhou detalhadamente cada rosto, alguns mais marcantes ela não esqueceria.

- Bem, agora vamos à aula. – entregou uma pena para cada aluno e voltou para sua mesa. – Hoje vocês irão aprender um simples feitiço de levitação. Ele se chama Vingardium Leviosa. Repitam, Vingardium Leviosa.

- Vingardium Leviosa. – disseram todos em uníssono.

- Para conjurá-lo, só precisam girar e sacudir suas varinhas. Gira e sacode. – ela demonstrava enquanto falava. – Repitam o que eu fiz. – todos repetiram. Alguns perfeitamente, outros meio sem jeito. Apenas uma aluna da Lufa-Lufa conseguiu.

- Muito bem, Srta. Greenwald. Dez pontos para a Lufa-Lufa. – a menina sorriu envergonhada. – Quero ver mais de vocês conseguindo. Vamos, não é tão complicado. - logo ouviu-se uma explosão, um aluno tinha conjurado o feitiço erroneamente.

- Desculpe, professora. – falou um grifinório. Seu nome era Jonas Cohen.

- Tudo bem, vou te dar outra pena. – falou com um sorriso encorajador.

Depois ela deu aula para outros primeiranistas, foi uma aula dupla, Corvinal e Sonserina. Os sonserinos olharam-na com um certo nojo, mas ela não esperava flores da parte deles. A outra aula da manhã foi para uma turma do segundo ano. Ela ensinou o Expelliarmus, o feitiço de desarmamento.

Dirigiu-se ao Salão Principal e notou que foi a última a chegar, pois apenas o seu lugar estava vazio.

- Desculpem a demora. – disse se ajeitando na cadeira.

- Tudo bem. Como foram as aulas até agora? – perguntou Hermione.

- Foram ótimas, não tive nenhum problema sério. – respondeu.

- Na minha aula, um sonserino e um grifinório brigaram. – falou Harry. – Levaram detenção e estão se recuperando na ala hospitalar.

- Espero que tenha tirado o mesmo número de pontos das duas casas, Potter. – falou Malfoy entre dentes.

- Eu não sou como você, Malfoy. Não puxo a sardinha para casa nenhuma, embora devesse. – respondeu da mesma maneira. Harry era o diretor da Grifinória, e Malfoy da Sonserina.

*

- Estou exausta! – Gina se jogou na cama de Hermione.

- Começou agora. – falou Hermione sentando-se e tirando os sapatos.

- Mas eu estou adorando. Desde que entrei no curso que eu queria ensinar. – Gina contou. – É uma nova experiência.

- É verdade. – Hermione concordou. – Ah! Chegou uma carta do Rony. Ele falou que agora que voltou das férias, está com muita coisa para resolver no trabalho, então, só vai poder trazer as meninas depois do Halloween.

- Dois meses sem ver a Stephanie!? – perguntou fazendo careta. – Nossa!

- Relaxa. Dois meses passam num instante. – Hermione tentou tranqüilizá-la.

- Aham... – falou desanimada. – Mi, vou dormir. Estou precisando de uma boa noite de sono. Até amanhã!

- Até. – falou acompanhando a amiga até a porta.

Gina estava subindo as escadas até o terceiro andar, onde ficava seu dormitório, quando alguém lhe puxou. Ela se assustou, pois esse alguém pôs a mão em sua boca para abafar o som do grito.

- Calma, Weasley. – era Draco Malfoy. Ele destampou-lhe a boca, mas não soltou seu braço.

- Seu louco! – disse com raiva. – Quase morri de susto! O que você quer?!

- Nada. Estava apenas procurando algum grifinório fora da cama para tirar pontos. Mas olha mesmo, encontro uma professora. – ele fitou-a dos pés à cabeça.

- Dá para soltar meu braço!? – perguntou sarcástica.

- Talvez sim. – falou fingindo-se pensativo. – Talvez não.

- Seu... – mas não disse mais que isso. Ele a puxou para si e a beijou. O beijo não foi nem um pouco delicado. Ele percorria a mão pelas costas dela e a imprensava na parede. No começo, ela lutou contra ele, mas era em vão. Ele era muito mais forte que ela.

- Ainda quer que eu te solte? – perguntou passando a mão pelo rosto dela. Como resposta, ela deu-lhe um tapa no rosto e correu até o dormitório.

- Ele me paga! – foi a única coisa que disse antes de jogar-se na cama. Draco voltou para as masmorras sorrindo e alisando a área atingida pelo tapa.

*

Find My Way Back

I used to get away with so much
(Eu costumava sair ganhando)
Now I can't get away
(Agora não consigo nem sair)
I even thought that it was simple
(Eu até pensei de fosse simples)
To say the things I wanted to say
(Dizer tudo que queria dizer)
And you told me everything I wanted to hear
(E você me disse tudo que eu queria ouvir)
And you sold me
(Me venceu)
Now I don't know how I should feel
(Agora não sei como deveria me sentir)
I should know me
(Eu devia me conhecer)
And baby, you would think I knew better
(E você pensa que eu conheço)

I'm finding my way back to you
(Estou achando o caminho de volta para você)
And everything I used to be
(E tudo que eu costumava ser)
And waiting is all that I can do
(Esperar é tudo que posso fazer)
Until you find your way back to me
(Até você achar o caminho de volta pra mim)

What if I said what I was thinking?
(E se eu dissesse o que estou pensando?)
What if that says too much?
(E se eu falasse demais?)
When everybody's got a reason
(Quando todo mundo tem uma razão)
I feel like giving up
(Eu sinto que estou desistindo)
And you told me, everything I wanted to hear
(E você disse tudo que eu queria ouvir)
And you sold me
(Me venceu)
Now I don't know how I should feel
(Agora não sei como deveria me sentir)
I should know me
(Eu devia me conhecer)
And baby, you would think I knew better
(E você pensa que eu conheço)
I'm finding my way back to you
(Estou achando o caminho de volta para você)
And everything I used to be
(E tudo que eu costumava ser)
And waiting is all that I can do
(Esperar é tudo que posso fazer)
Until you find your way back to me
(Até você achar o caminho de volta pra mim)

Until you find your way back to me
(Até você achar o caminho de volta pra mim)
Until you find your way back to me
(Até você achar o caminho de volta pra mim)

I used to get away with so much
(Eu costumava sair ganhando)

I'm finding my way back to you
(Estou achando o caminho de volta para você)
And everything I used to be
(E tudo que eu costumava ser)
And waiting is all that I can do
(Esperar é tudo que posso fazer)
Until you find your way back to me
(Até você achar o caminho de volta pra mim)

And waitin' is all that I can do
(E esperar é tudo que posso fazer)
Until you find your way back to me
(Até você achar o caminho de volta pra mim)

I used to get away with so much...
(Eu costumava sair ganhando...)