Capítulo Trinta e Três – A conseqüência
Música: Emotions - Destiny's Child
Capa: http/hgplace. size=1 width=100% noshade>Conforme o mês de abril terminou, Gina completou quatro meses. Ela continuava tomando as vitaminas que a Sra. Glew havia passado. Quanto a relaxar e esquecer os problemas, isso não era algo possível para ela.
A única notícia boa que havia recebido foi a do nascimento de Matthew. Mel disse na carta que ele tinha herdado os olhos azuis dela e os cabelos eram escuros como os de Josh. Nasceu com quatro quilos e cinqüenta e dois centímetros.
Por mais que estivesse feliz pela amiga, não conseguia esquecer os problemas. Ver Harry todos os dias, conviver no mesmo espaço que ele piorava tudo. Toda vez que se viam, ela se sentia pior.
Já se falavam. De forma fria e apenas o necessário, mas se falavam. Tinha-lhe perguntado, outro dia, sobre a saúde da criança. Mas apenas isso. Não perguntou como ela estava, queria apenas saber de Ryan.
Naquela tarde em especial, eles iriam, junto a Hermione, encontrar com Rony em Hogsmeade. Estavam indo fazer compras para o enxoval da criança. Gina ainda não tinha comprado quase nada de roupa para ele.
- Olá a todos. – Rony se pôs de pé assim que os viu.
- Oi, amor. – Hermione o beijou demoradamente.
- E aí? – Harry perguntou abraçando o amigo.
- Como anda meu sobrinho? – Rony perguntou envolvendo Gina num abraço caloroso.
- Muito bem. – ela disse com uma sobrancelha erguida, como que esperando algo mais.
- E você? – ele completou sorrindo.
- Bem, também. Pensei que não fosse perguntar. – brincou.
- Vamos? – chamou Hermione.
- Vão. – disse Rony. – Eu e o Harry temos que conversar. – disse olhando seriamente para o amigo. – A sós. – completou olhando para a esposa.
- Mas... – Hermione começou.
- Hermione! – ele disse impaciente.
- Ok! – disse vencida. – Vamos, Gi?
Por longos minutos o silêncio reinou entre os dois amigos. Estava uma situação meio que, incomoda.
- Pode falar... – Rony começou.
- O quê? – Harry tentou fugir.
- Fala o que está sentindo. Vamos lá. Sou seu melhor amigo. – ele deu algumas tapinhas nas costas de Harry.
- Eu... – Harry começou.
- Confia em mim, companheiro. – disse Rony sorrindo.
- É que... – começou meio constrangido. Rony era irmão dela! – Eu a amo, você sabe. E bem, sinto pena e ódio dela ao mesmo tempo. Tem hora que quero feri-la, quero fazer com que sinta o que senti. Mas em certos momentos, quero abraçá-la e dizer que está tudo bem, que eu não deixarei nada de ruim acontecer a ela e aos nossos filhos. – ele passou as mãos pelo cabelo, nervoso. – Quero dizer, ela está grávida! Eu queria poder está ao lado dela. Mas o meu orgulho me lembra do que ela fez... Rony, eu estou totalmente perdido... Não sei como agir, o que fazer! – ele tomou um longo gole da sua cerveja amanteigada e, novamente, passou as mãos pelos cabelos. - Essa coisa toda também magoa a Stephanie. Além de descobrir que seu pai é outro, seus pais não se falam... Imagina como a cabecinha dela deve estar. E, como o Sirius disse, sendo pai, eu tenho que pensar mais nela do que em mim... Cara, o que eu faço?
- Siga seu coração e faça o que ele acha melhor. Esse é o caminho certo. – disse Rony compadecido.
Enquanto isso, Gina e Hermione estavam na Trapobelo Moda Mágica olhando todo o estoque de roupas para bebês.
- Olha que macacãozinho lindo! – Hermione disse toda boba.
- Amarelo? Não. – disse Gina.
- Ah, Gi. Mas esse é muito lindo.
- Ok, ok. Só esse dessa cor. – Gina se rendeu.
Elas ficaram por lá a tarde quase toda. Compraram muitas roupinhas para o bebê: bonés, calças, blusinhas, macacões, shorts, meias, babadores, toalhinhas e muitos outros itens.
Hermione comprou algumas roupas por conta própria. Como futura madrinha e também tia dele, ela se sentia na obrigação de ajudar no enxoval, mesmo sabendo que não precisava.
Harry tinha dado uma boa quantia para Gina. Mas, pelo que Hermione tinha visto, ela não usara um sicle sequer. Como todo Weasley, o orgulho de Gina falava bem mais alto.
Ao cair da noite, elas voltaram ao Três Vassouras com as mãos cheias de pacotes e alguns outros flutuando atrás delas. Pediram o jantar e ficaram conversando.
- Ficaram esse tempo todo aqui? – Hermione perguntou chocada.
- Não. Fomos na loja dos gêmeos. O Fred e a Angelina estavam aqui hoje. – Rony respondeu.
- Rony, você viu a Stephanie hoje? – perguntou Gina.
- Vi sim. Agora à tarde quando fui deixar a Emily na Toca. – respondeu.
- Ela não anda me escrevendo com freqüência. – ela comentou.
- Vai ver ela está se divertindo tanto junto aos primos que fica meio sem tempo. – Hermione sugeriu.
- Ela anda te escrevendo, Harry? – perguntou Rony.
- Sim. – ele respondeu.
- É... Gente, eu vou à Dedosdemel comprar algo para mandar a ela. – disse Gina se levantando. – De lá vou direto ao castelo para despachar os doces. – ela abraçou Rony apertado. – Até mais, Rony. Manda um beijão para o pessoal.
- Você... – o irmão começou.
- Não! Eu vou ficar bem, relaxa. – ela disse o tranqüilizando.
- Até mais. – disse Hermione sorrindo para ela. – Pode deixar que nós levamos os pacotes.
Assim que Gina saiu, um silêncio constrangedor pairou sobre os três amigos. Ambos, Rony e Hermione, ficavam penalizados em vê-los naquela situação.
- Vocês compraram muita coisa. – Harry falou vagarosamente.
- Claro! O Ryan vai ficar lindo. – disse Hermione contente.
- Cara, você está péssimo. – Rony comentou.
- Harry, olha. – Hermione mostrou um macacão verde com alguns pomos e vassouras na estampa. – Não é lindo?
Ele pegou a peça e ficou olhando para ela por alguns segundos. Em seguida, abriu um dos pacotes e olhou o que tinha dentro. Lágrimas brotaram dos seus olhos com a visão das roupas do filho.
Sempre sonhara em construir uma família, mas não daquela forma. No entanto, por mais que quisesse perdoá-la, não conseguia.
- Sinto muito... Eu... – Hermione tentou se desculpar ao ver que ele chorava silenciosamente.
- Está tudo bem. – ele disse depositando as roupas sobre a mesa.
- Ela mandou te entregar. – disse a amiga entregando-lhe o dinheiro que havia dado para as compras do filho.
- Não esperei que usasse. – ele confessou.
- Quando vocês vão se acertar? – Rony perguntou impaciente.
- Rony! – Hermione ralhou com ele.
- Eu estou falando sério, Hermione! – falou irritado.
- Harry... – ela começou.
- Vou tomar um pouco de ar. – disse se levantado e deixando para trás uma Hermione furiosa e um Rony atordoado.
- Você é doido ou é só impressão mesmo? – ela perguntou com as duas mãos apoiadas na cintura e um olhar cheio de raiva.
- Poxa, Mione! Eles se amam! – ele tentou explicar. – Por que diabos não se acertam? Do que adianta tudo isso?
- A Gina o magoou muito! Você sabe, e eu sei disso! Coisas assim são difíceis de superar. – ela suspirou, cansada. – Eu também odeio vê-los assim... Parte meu coração. Mas eu entendo o lado de ambos. E o Harry tem todo o direito de não perdoá-la, é duro, mas é a verdade.
- Eu sei. – ele disse aproximando lentamente a sua boca da dela. – Mas vamos esquecê-los um pouco... – disse roçando os lábios de leve nos dela.
- Hum. – ela disse tentando não ceder. Ele continuou.
- Deixa de ser boba. Vamos aproveitar. – ele disse a beijando em seguida.
- Ok, Sr. Weasley. – ela levantou-se. – Você venceu.
Eles foram até o castelo aproveitar o resto de tempo que tinham. Dali a umas duas horas Rony iria para casa.
- Vamos ao shopping. – Molly falou para as duas meninas que estavam jogando xadrez.
Naquela mesma tarde, a Toca ficou vazia. Molly há tempos que planejava levá-las para sair. Por mais divertido que fosse ter uma a companhia da outra, ficar o tempo todo na Toca cansava.
Ela queria levá-las ao Beco Diagonal, mas Arthur falou que aquilo não era passeio para duas crianças, e que era melhor levá-las ao cinema. Molly sabia que o que ele queria mesmo era ver coisas trouxas.
- Eba! – Emily comemorou se pondo de pé.
- Vão se arrumar. O avô de vocês passa para nos pegar em meia hora. – disse Molly.
- Ok. – Stephanie também se pôs de pé, e, juntas, elas subiram até o primeiro andar para tomarem banho.
Emily vestiu uma saia jeans e uma blusinha vermelha combinando com seus cabelos flamejantes. Stephanie vestiu um dos vestidos que sua madrinha tinha mandado. Era jeans e tinha algumas florzinhas bordadas no busto.
- Prontas, garotas? – Arthur perguntou assim que chegou em casa.
- Sim. – responderam juntas.
- Vamos de carro. – ele disse empolgado. – Molly, querida, você já está pronta?
- Estou. – ela disse descendo as escadas. – Vamos.
Entraram no carro e Stephanie pediu para que o avô fizesse tocar músicas da sua banda favorita. Com um simples feitiço, o novo álbum deles estava tocando.
- Vamos mesmo ao cinema? – Emily perguntou. – Só tive em um uma única vez com a mamãe e o papai. O papai ficou muito empolgado com a tela. Disse que era uma maravilha. – ela contou.
- Claro. – respondeu Arthur. – E encontraremos com Sirius, Rachel e Remo lá.
- De que horas é a sessão? – Stephanie perguntou.
- Às quatro. – respondeu Molly.
- Estamos atrasados! – Stephanie falou alarmada. – Faltam dez minutos para começar.
- Bem, podemos... Hum... Voar. – ele disse constrangido sob o olhar de fúria que Molly lhe lançava.
- Não. Não podemos. – a esposa disse secamente.
- Molly, querida, ninguém veria... – tentou argumentar.
- Imagine o escândalo! Ministro da Magia é pego usando magia ilegalmente em meio aos trouxas! – ela disse alarmada. – Não, Arthur!
- Ok, ok. – disse vencido. As meninas riam baixinho no banco de trás. O avô delas era realmente uma comédia.
Ao chegarem no shopping, foram direto à bilheteria e compraram os ingressos. Arthur e Molly compraram pipoca e refrigerante, enquanto as duas compravam chocolates, balas e chicletes.
Os trailers já tinham acabado quando eles entraram na sala. Arthur quase derruba as pipocas quando tropeçou em um degrau. As meninas não agüentaram e riram alto dessa vez.
- Desculpem o atraso. – ele disse cansado.
- O filme acabou de começar. – disse Sirius.
- Perdemos algo importante? – Molly perguntou.
- Não. – respondeu Rachel.
O filme era de comédia e falava de uma garota toda atrapalhada que tinha de voltar a sua antiga escola como repórter e falar do comportamento dos jovens. Eles deram boas risadas juntos.
Quando o filme acabou, Arthur esperou todos saírem para poder se mexer. A primeira razão era que não estava a fim de tropeçar de novo, e também, queria dar uma olhada na sala.
- Onde vamos jantar? – Sirius perguntou.
- O que as crianças preferem comer? – perguntou Molly.
- Hum... Vamos num self-service de comida chinesa! – sugeriu Stephanie.
- Boa idéia. – falou Rachel animada.
- Você vai querer isso, Remo? – Sirius perguntou ao filho.
- Não. Odiei quando a mamãe fez lá em casa. – o menino disse baixinho para não magoá-la. – E você?
- Também não. – respondeu da mesma forma.
- Nem eu. – disse Arthur que escutara toda conversa.
- Vão comer em outro lugar então. – disse Molly.
- Vocês não sabem o que estão perdendo. – disse Rachel. – Aliás, eu fiz comida chinesa para o jantar semana passada. Não gostaram?
- Amamos. – mentiu Sirius. – Mas a gente quer comer... É... – olhou para Remo e Arthur pedindo ajuda.
- Queremos comer pizza. – disse Remo rapidamente.
- Eu adoro pizza, mas comida chinesa é bem melhor. – disse Stephanie.
As quatro se serviram e sentaram-se na mesa mais próxima.
- Como está a Gina? – Rachel perguntou.
- Muito bem. – respondeu Molly.
- E a criança? – perguntou novamente.
- Também. – Molly falou. – Já comprei algumas coisas para ele e tricotei outras. – contou.
- Algumas? – Emily perguntou fazendo careta.
- Algumas muitas. – Molly riu.
- Quando nasce? – Emily perguntou.
- Em cinco meses. – respondeu Rachel.
- Ainda falta muito. – a menina comentou.
Durante toda a conversa, Stephanie se manteve quieta. Não respondeu ou comentou nada, e aquele comportamento não combinava com ela. Geralmente não parava de falar.
- Você está bem, meu amor? – Molly perguntou acariciando o rosto dela.
- Estou. – respondeu com um sorriso enviesado.
- Desculpa falarmos nisso na sua frente. – disse Rachel.
- Ok...
- Isso deve está te confundindo bastante. – falou Rachel.
- É... Mais ou menos.
- Vamos? – chamou Arthur que acabara de chegar junto com os outros dois. O sorriso dele morreu ao ver que atrapalhara algo.
- Vamos. – Molly se levantou.
- Até mais. – Rachel abraçou a amiga.
- A gente se vê em breve. – disse Arthur.
- Eu passo lá para esses três jogarem quadribol no fim de semana. – disse Sirius.
- Até Sábado então. – falou Rachel.
Quando chegaram em casa, Emily foi ver TV. A pedido de Stephanie, Molly colocara um aparelho no antigo quarto de Rony.
Stephanie ficou no quarto da sua mãe. Deitou-se na cama e ficou lá por um bom tempo. Já estava quase caindo no sono quando viu uma coruja em sua janela. Ela trazia uma carta e um pacote da Dedosdemel.
"Oi minha princesinha!
Como você está? A mamãe está morta de saudades de você. Mal vejo a hora de te encontrar e dar um abração daqueles.
Eu e seu irmãozinho estamos ótimos. Minha barriga está crescendo cada vez mais. E hoje eu fiz compras para ele junto com a sua tia. Passamos a tarde inteira em Hogsmeade.
O que anda fazendo por ai? Aprontando muito junto com a Emily? Não deixem a avó de vocês careca, hein? Olha só como o papai ficou por conta da gente! (A menina sorriu)
Lembrei de você hoje à tarde e comprei esses sapos de chocolate. Ao comê-los lembre da sua mãe que te ama muitão.
Sábado eu e você vamos ao Beco Diagonal, ok? Já combinei tudo com sua avó.
Um beijão enorme,
Mamãe."
Por mais que tentasse esconder por trás do seu sorriso, Stephanie sofria muito com a briga dos pais. Por mais que dissessem que ela não tinha culpa, ela sentia que tinha. Eles estavam juntos até ele descobrir que era seu pai. Como não se sentiria culpada?
Deitou-se de bruços com a cabeça apoiada sobre os bracinhos, e deixou que as lágrimas caíssem. Há muito tempo queria chorar, mas sempre havia alguém por perto, e ela se sentia constrangida.
Molly, que estava passando pelo corredor, ouviu o choro e abriu a porta lentamente, não queria assustá-la.
Foi até onde a neta estava encolhidinha e a abraçou forte.
- O que houve, meu amor? – perguntou enxugando as lágrimas dela.
- Eu... – ela tentou falar.
- Não precisa falar nada, ok? – ela esfregava as costas da menina tentando acalmá-la. – Vá dormir.
- Queria que estivessem juntos... – sussurrou nos braços da avó.
- Eu também, querida.
A conversa morreu, e alguns minutos depois Molly se deu conta de que a menina estava dormindo em seus braços. Então, arrumou os travesseiros e a colocou sobre eles.
Emily entrou no quarto pouco depois e dormiu ao lado da prima.
Como combinado, no sábado após as compras em Hogsmeade, Gina tinha reservado o dia para sair apenas com a filha. Há tempos que não faziam nada sozinhas e já estavam sentindo falta daquilo.
Saiu cedo do castelo e foi até o Beco Diagonal. Stephanie estava esperando por ela na Gemialidades. Katie e Jorge apanharam-na na Toca logo cedo e levaram-na até a loja para que esperasse pela mãe. Enquanto esperava, ela podia brincar com as primas.
- Mãe! – ela falou animada e saltou do banco onde estava com Ashley e Gui. Michelle estava doente e tinha ficado na Toca sob os cuidados de Molly.
- Oi, princesinha. – Gina a abraçou.
- Tudo bem, maninha? – Jorge abraçou a irmã.
- Tudo ótimo. – disse sorrindo. – E vocês?
- Estamos todos bem. Vocês vieram comprar coisas para o Ryan, não foi?
- Foi, sim. Eu já fiz umas compras lá em Hogsmeade, mas lá não tinha muitas opções, então resolvi comprar o que faltava em Madame Malkin, afinal, ela aceita encomendas. – Gina explicou.
- Bem, então, boas compras.
- Tchau, gente. – Stephanie acenou para os primos.
- Até mais tarde, Steph. – disse Ashley com um enorme sorriso.
- Tchau. – disse Gui.
- Não briguem enquanto a gente estiver fora. – Gina aconselhou aos dois sobrinhos. Eles não se entendiam muito e brigavam sem parar.
Após saírem de lá, elas foram tomar sorvete na Florean Fortescue. Stephanie, como sempre, tomou mais de dois, enquanto Gina tomou apenas metade do dela.
- O que você tem? – Stephanie perguntou preocupada.
- Estou sem apetite. – falou apoiando a cabeça sobre as mãos.
- Tá tonta?
- Só um pouquinho. – respondeu com um sorriso enviesado.
- E você vai poder andar?
- Vai passar. – ela trouxe a menina para junto de si e beijou o topo da sua cabeça.
Gina, mesmo não se sentindo muito bem, foi com a filha até Madame Malkin, e lá encomendaram roupas para Ryan.
Como ela estava com muitas encomendas para aquele dia, as roupas só estariam prontas à tarde.
Foram até o Empório de Corujas e compraram comida para a coruja de Stephanie, Estel. Em seguida foram a Floreios e Borrões. Stephanie comprou um cartão para o pai, e pediu para que Gina o entregasse em mãos. No começo ela pensou em negar o pedido, mas diante do olhar da menina ela se rendeu.
- Você não quer almoçar? – Stephanie perguntou a mãe. – Já são duas horas.
- Ai, meu amor, desculpa. – Gina falou, agora, preocupada. Tinha esquecido de almoçar já que não estava se sentindo bem. – Eu me empolguei com as compras... Você deve está morta de fome.
- Tudo bem! Hoje está sendo especial. – falou sorrindo de orelha a orelha.
Seguiram até o Caldeirão Furado que não estava mais cheio, afinal, elas estavam bem atrasadas.
- Mãe, e a tia Mel? – Stephanie perguntou após terminar de comer.
- Bem, ela ainda não teve tempo de responder a minha carta. – Gina, que nem almoçara, disse. Ela tentou comer alguma coisa, mas não conseguiu.
- Deve está ocupada. – a menina concluiu.
- Provavelmente. Além de cuidar do Matthew, também tem os preparativos para a viagem.
- Falta só um mês... – ela disse animada. Mal via a hora de rever os tios e conhecer Matthew.
- O tempo parece que não passa desde... Desde a briga. – Gina disse melancolicamente.
- É verdade. Só passou um mês...
- Soube que andou chorando... – disse Gina algum tempo depois.
- A vovó disse... – a menina falou desanimada.
- Ainda está triste? – perguntou acariciando o rosto dela.
- Não. – mentiu.
- Não mente para mim.
- Ok! Só um pouco...
- Tudo vai ficar bem, ok? – Gina a trouxe para junto de si.
- Eu sei. – disse beijando a face da mãe em seguida.
Após almoçarem, elas voltaram à Madame Malkin e pegaram as encomendas. Depois foram a Gemialidades. Enquanto Gina batia papo com as crianças, Jorge fazia suas vendas.
Quando o sol já se punha, Gina voltou ao castelo. Após deixar as coisas no quarto, foi levar o cartão para Harry.
Desceu um andar e andou até o dormitório dele. Bateu na porta e esperou ansiosa. Aquela situação era muito constrangedora, mas ela não podia negar um pedido daqueles à menina.
Pouco depois, ele veio atendê-la. A situação ficou mais constrangedora pelo fato de ele estar usando pijamas.
Ninguém falou absolutamente nada. Ficaram se olhando por algum tempo, até que ela tomou a iniciativa e lhe entregou o cartão.
- A Stephanie mandou. – disse, e não esperou resposta. Girou nos calcanhares e foi embora. A reação dela tinha sido meio estranha, mas não estava se sentindo bem.
Ela escutou quando ele fechou a porta, e foi embora. Mas não a tempo de não assistir à cena de Cho batendo na porta e em seguida entrando com a permissão dele. Ela trajava um elegante vestido vermelho.
Ela não pôde evitar das lágrimas caírem. O homem que amava estava, naquele momento, se agarrando com a pessoa que mais odiava. E, enquanto isso, ela estava ali, carente e precisando dele. Mas ele não estava com a mãe dos filhos dele, estava com aquele projeto de ser humano sem coração. Ela tentava, mas não conseguia entender.
Já era ruim o bastante não tê-lo por perto naquele momento tão importante na vida de ambos, e saber que ele estava com ELA piorava a situação.
Apressou o passo até seu dormitório e, ao entrar nele, pegou o primeiro objeto que viu pela frente e jogou contra a parede oposta.
Sem ao menos se desfazer das roupas, foi direto ao banheiro e se jogou embaixo do chuveiro.
Durante aquele mês ela tinha agüentado calada a convivência com ele. Não deixara, em momento algum, transparecer o que sentia toda vez que se viam. Tinha lutado contra as lágrimas, que em diversos momentos, teimavam em cair. Mesmo que em alguns momentos não tivesse conseguido se segurar.
Mas cansara daquilo. Cansou de fingir para si mesma que era forte e que conseguiria agüentar tudo. Cansou de fingir ser quem não era.
Ainda soluçando, ela sentiu uma dor intensa em seu ventre e apoiou as duas mãos sobre o local. A dor não parava e parecia aumentar cada vez mais.
Apenas quando olhou para baixo, percebeu o que estava acontecendo. Suas pernas estavam lavradas de sangue e o piso do local de banho estava rosa da mistura do sangue com a água.
Ela sabia o que era aquilo... Estava perdendo o filho, e não havia nada que pudesse fazer. Ela sempre andava com a varinha, mas daquela vez, por azar ou por pura obra do destino, tinha-na deixado no bolso do casaco que usara para ir ao Beco Diagonal, e esse estava sobre a sua cama.
Ao ver tamanha quantidade de sangue, entrou em desespero. Sentiu todo o ar esvair do lugar e respirou fundo diversas vezes, mas o ar não veio, e cada vez mais as coisas pareciam escurecer.
Seu rosto estava suado, e às cegas, ela procurou algo em que se apoiar. Mas, mesmo que achasse, o que não foi o caso, de nada adiantaria. Ela estava totalmente sem forças.
De repente, a dor cessou, e ela não viu mais nada.
Emotion
It's
over and done
But the heartache lives on inside
And who is the
one you're clinging to
Instead of me, tonight?
And where
are you now?
Now that I need you
Tears on my pillow
Wherever
you've gone, gone
Cry me a river
That leads to your
ocean
You'll never see me fall apart
And the words of a broken
heart
Its just emotions taking me over
I'm caught up in
sorrow lost in the song
But if you don't come back
Come home to
me darling
Don't you know there's
Nobody left in this world to
hold me tight
Don't you know there's
Nobody left in this world
to kiss goodnight
Goodnight, goodnight
Im here at your
side
Apart of all the things you are
But you got a part of
someone else too
You gotta go find your shining star
And
where are you now?
Now that I need you
Tears on my
pillow
Wherever you've gone, gone
Cry me a river
That leads
to your ocean
You'll never see me fall apart
And the words of a
broken heart
Its just emotions taking me over
I'm caught up
in sorrow lost in the song
But if you don't come back
Come home
to me darling
Don't you know there's
Nobody left in this world
to hold me tight
Don't you know there's
Nobody left in this
world to kiss goodnight
Goodnight, goodnight
And where are
you now?
Now that I need you
Tears on my pillow
Wherever
you've gone, gone
Cry me a river
That leads to your
ocean
You'll never see me fall apart
And the words of a broken
heart
Its just emotions taking me over
I'm caught up in
sorrow lost in the song
But if you don't come back
Come home to
me darling
Don't you know there's
Nobody left in this world to
hold me tight
Don't you know there's
Nobody left in this world
to kiss goodnight
Goodnight, goodnight
From: Godrico Gryffindor ( http/ ) Reply URL: http/ ------------------- Mt boa..atualiza logo to doido pra saber o q a stephanie escreveu no bilehtinho..
R: Bilhetinho? 0o Ai está! Espero que goste! Bjinhu!
From: xNinax ( http/ ) Reply URL: http/ ------------------- Meu, eu leio essa fic faz tempo (como se do meio do ano pra cá fosse muito tempo ii) e ela é totalmente perfeita... Sério, a melhor fic H/G que eu já li o/ O Harry vai perdoar a Ginny, né! Ela tombem tem que entender o lado dela x Tou esperando o proximo cap. ansiosa ;
R: Nina, faz 3 anos que eu estou publicando essa fic! Sou meio sem noção né? Desculpa a você e a todos os leitores que aguentaram esse tempo todo:) Thanks pelos elogios, eles me deixam mt feliz! A melhor? Nuss... Obrigada MESMO: Bem... vc acha que ele deve perdoar? hehehe Então leia essa atualização e verá:) Bjão!
From: Andy Black ( http/ ) Reply URL: http/ ------------------- EU ACREDITO EM PAPAI NOEL...vc atualizou iei MEGA FELIZ XD presentao de natal...hehehe O cap tah mto bom...a Gina bem q merece esse gelo do Harry mas jah tah na hora dele perdoar ela neh! tem um bebe em jogo...hehehe...ADORO MTO MSM A FIC...ela tah mto perfeita alem de bem escrita... ATUALIZA MAIS RAPIDO PLEASE...a curiosidade mata sabe?hauhauhau...Até o proximo cap...bjinhos... PS: eu sou mala assim msm...nem repara... PS2: FELIZ NATAL...q o bom velhinho te de mtos presentes felizes e mágicos...D
R: Oioi! Então, foi horrível escrever essas partes da GIna sofrendo, mas o final compensou hehehe :) Obrigada pelos elogios Andy! Então, espero estar atualizando em tempo de vc nao morrer hehehe :) Brincadeirinha! Desculpa a demora! ;
From: Luisa 'Weasley' ( http/ ) Reply URL: http/ ------------------- nossa, depois de tempos lendo os capÃtulos de 3 em 3, um parece tão pequeno... Mas, é claro, está ótimo... A Changalinha é muito ridÃcula... aff... Está maravilhosa, a fic... Atualiza logo!
R: Obrigada Luisa: Demorou né? Mas espero que goste desses dois! Bjuuu!
From: pulcher ( http/ ) Reply URL: http/ ------------------- Oba! O capÃtulo 32 ficou bom, mas deixou com vontade de quero mais. Adorei a parte da Cho no seio ter veneno no lugar de leite. Espero que Ginny tenha uma boa notÃcia, que tudo vá se ajeitando para ela. Tem chance de ter capÃtulo novo antes do final do ano? Parabéns pela fic. Beijos
R: Obrigada: Bem... daqui pra frente as coisas vão se arrumando, não se preocupe:) A Gininha vai ser feliz heheehe Até o fim do ano? Não! Já estamos em fevereiro X) Mas estou enviando logo dois! Bjinhu!
From: TheBlueMemory ( http/ ) Reply URL: http/ ------------------- Olá... eu to adorando a sua fic... muito boa mesmo... espero que tenha um final feliz... mata a cho mata rsrs... kisses christy
R: Obrigada! Fico feliz Christy: O final é feliz sim hehehe :) A Cho? Ela é tão desprezível que eu até esqueci dela no final hehehee D Bju!
From: Virgin Potter ( http/ ) Reply URL: http/ ------------------- Aê! Você atualizou! Eu te amo! - Ai, to cada vez com mais peninha da Gina, mesmo que ela tenha errado em não contar logo a Harry toda a verdade! Mas que dá dó de ver o quanto ela tá sofrendo isso dá! XD Bom, espero que logo logo a Gininha seja perdoada! Ah! Esse já é o antepenúltimo capÃtulo? Beijocas e não demora assim de novo, please!
R: Bem, desculpa demorar pro 33, mas estou enviando dois logo:) Então quanto a Gina... no fim tudo se acerta! ;D Afinal, o Harry ama a Gina então... Quem ama perdoa né? ;D São, 35, falta só um:) Bjinhu!
