Capítulo Treze

Um Beijo Forçado

Rin não estava entendendo mais nada. Como assim? Isso queria dizer que Sesshoumaru estava do lado de InuYasha? Seu irmão? De um criminoso? Então o que estava fazendo no FBI? Essas perguntas soavam na sua cabeça, fazendo ela latejar loucamente. Queria tirar tudo isso a limpo, naquele mesmo instante.

Entrou na sala, desesperada. Sesshoumaru, ao vê-la, apenas a encarou. Os dois ficaram se olhando, sem dizer nada um ao outro. Rin não sabia como começar a perguntar, e decidiu de qualquer maneira.

- Olha, eu não sou disso, mas eu acabei escutando a sua conversa no telefone. – começou Rin, corando. – E o que significava aquilo?

Sesshoumaru fechou os olhos, e depois reabriu. Não sabia como começar, mas decidiu desde o início. O youkai sentou na sua cadeira, e observou Rin, que estava curiosa e tensa ao mesmo tempo.

- InuYasha não é um criminoso. – disse Sesshoumaru, calmamente. – Tudo começou na noite do assassinato, quando alguém assassinou o cara lá. Um dia depois, eu descobri que o FBI estava querendo caçar o meu irmão, e mesmo não sendo tão amigos, eu fui ver o que ele tinha feito dessa vez, e ele me disse que não tinha feito nada. E eu estava de prova. Eu estava com ele na noite passada, enquanto conversávamos com os nosso primos. Descobrimos que sem motivo, o FBI estava incriminando o meu irmão sem provas, e por causa disso eu resolvi ajudá-lo. E exatamente por isso eu estou aqui. Para descobrir a verdade.

- Entendi. – disse Rin, confiando plenamente em Sesshoumaru. – E por que vocês não disseram isso ao Naraku?

- Porque ele pode ser o culpado. – respondeu Sesshoumaru. – Assim como muitos outros.

- De ter assassinado? – perguntou Rin, compreendendo tudo aos poucos.

- Sim. – respondeu Sesshoumaru. – E ele é um dos suspeitos mais fortes. Por que ele iria querer incriminar InuYasha? Talvez por ele próprio ter assassinado?

- É... Faz sentido. – disse Rin, concordando. – E quem mais sabe disso?

- As pessoas que estavam com a gente na noite do crime. – respondeu Sesshoumaru, calmamente. – A Kagura e o Kohaku.

- Então foi por isso que eles ajudaram o InuYasha a fugir ontem? – perguntou Rin, encaixando as peças.

- Sim. – respondeu Sesshoumaru. – Você vai nos ajudar?

- Mas é claro! – respondeu Rin, sorrindo. – Pode contar comigo para tudo o que quiser!

Sesshoumaru deu um sorriso, e Rin pode apreciar a beleza do youkai. Raramente ele sorria, mas ficava bonito de qualquer jeito. Então os dois ficaram sem dizer nada ao outro por um tempo, até que Rin decidiu perguntar mais sobre o assunto.

- Mas como vamos descobrir quem é realmente o assassino? – perguntou Rin, quebrando o silêncio.

- Precisamos pensar em um plano... – respondeu Sesshoumaru. – Mas agora vai ser mais difícil.

- Qual o problema? – perguntou Rin, não entendendo.

- A Kagura. Ela devia ter sido mais discreta ao salvar o InuYasha. O Naraku já deve estar desconfiando de algo. – respondeu Sesshoumaru, seriamente.

- Por que não colocamos uma câmera na sala do Naraku, sei lá, já que ele é o maior suspeito? – perguntou Rin.

- Sim... É uma boa idéia. – disse Sesshoumaru. – Mas se ele descobrir, vamos nos ferrar.

- Você... – disse Rin, sorrindo. – Sempre pensando no futuro...

- Vamos ou não? – perguntou Sesshoumaru.

- Sim. – respondeu Rin, confiante. – Eu vou chamar a Kagura e o Kohaku. Já que eles também sabem...

Então Rin discou o número da sala de Kagura e de Kohaku, e pediu para que os dois fossem até a sala dela e de Sesshoumaru. Alguns minutos depois, eles chegaram, e Rin lembrou-se da cena em que Kagura era melecada de sorvete, e sentiu uma enorme vontade de rir, mas deixou quieto.

- O que foi, meu amor? – perguntou Kagura, beijando Sesshoumaru.

- Aconteceu alguma coisa, Rin? – perguntou Kohaku, beijando a namorada.

Então Rin e Sesshoumaru contaram o plano deles. Kagura teve uma brilhante idéia, mas antes de falá-la, abriu a sua bolsa e pegou o lápis. Então pegou um espelhinho rosa, e começou a se maquiar, para a irritação de Rin. Como ela podia pensar em se maquiar em uma hora dessas? Está certo que querer ficar bonita não tem nada demais, mas se maquiar naquele momento? Era demais para Rin.

- Quem vai colocar a câmera? – perguntou Kohaku.

- A Rin. – respondeu Kagura, sorrindo.

- Eu? – perguntou Rin, surpresa.

- Sim. – respondeu Kagura. – Esses dias, eu ouvi o Naraku comentando que achava você bonita. Então se você distraí-lo, dando uns amassos nele, ou então simplesmente provocando, eu posso ir lá e colocar a câmera.

Rin sentiu uma enorme vontade de socar Kagura. Como ela podia pensar numa coisa daquelas? A garota fechou os olhos, e todos olharam para ela, com medo do que faria. Então Rin se levantou, e deu um forte tapa na cara de Kagura. Todos olharam indignados.

- Kagura, em primeiro lugar, eu não sou uma oferecida como você, e em segundo, eu nunca faria isso, porque eu tenho um namorado, e eu sei que você faria isso. – disse Rin. – Então por que você não faz isso no meu lugar?

- Ora! Sua vadia! – gritou Kagura, irritada. – Vai morrer!

- Pare Kagura! – mandou Sesshoumaru, entrando na frente de Kagura, como uma proteção para Rin.

- Vai defender essazinha? – perguntou Kagura, indignada. – Eu sou a sua namorada!

- Sua idiota! – berrou Rin, nervosa. – Ele não está me defendendo. Ele só quer que nós não discutamos.

- Por que ele iria defender a minha namorada? – perguntou Kohaku, abraçando Rin por trás.

Quando todos se acalmaram, pensaram novamente. Então Kohaku deu uma sugestão, para a surpresa de Rin.

- Rin, eu deixo você dar em cima do Naraku. – disse Kohaku. – Porque eu sei que você me ama.

- Kohaku, eu não sou um objeto, que você pode usar quando quer e depois jogar fora. – disse Rin, decepcionada. – Eu sou uma pessoa normal.

- Tudo bem, então. – disse Kohaku. – Mas como vamos colocar a câmera lá?

- Deixem por minha conta! – disse Kagura, sorrindo. – Eu sei como.

- Qual o plano? – perguntou Sesshoumaru.

- É surpresa. – respondeu Kagura, animada. – Mas podem contar comigo! Vai dar tudo certo. E podem deixar que eu própria colocarei a câmera!

- Ótimo! – disse Kohaku. – Eu tenho que ir. Trabalhar em outro caso. Tchau Rinzinha.

- Não me chama de Rinzinha! – mandou Rin, não permitindo que Kohaku a beijasse.

- Tudo bem. – disse Kohaku. – Venha, Kagura. Preciso falar com você.

- Eu já vou. – disse Rin, pegando alguns papeis de sua mesa. – Estou cansada. Tchau, Sesshoumaru...

- Tchau. – respondeu o youkai, sentado em sua mesa, e vendo algo em seu computador.

Rin abriu a porta, e ia sair, mas sentiu uma mão fria em seu braço esquerdo. Ela se virou, e viu Sesshoumaru, a encarando, com um brilho no olhar que era diferente do de sempre... Eles expressavam... Sofrimento... Ou não?

- Hm? – perguntou Rin, vermelha.

- Rin... – disse Sesshoumaru, segurando o rosto da garota.

- O que? – perguntou Rin, sentindo seu rosto ficar mais vermelho ainda.

- Me promete que não vai mais brigar com a Kagura. – pediu Sesshoumaru, aproximando seu rosto do dela.

- P-por que você está me pedindo isso? – perguntou Rin, sentindo seu coração acelerar.

- Me... Promete. – pediu Sesshoumaru.

- Eu... Não prometo nada. – disse Rin, se desvencilhando de Sesshoumaru e saindo da sala.

Então Rin caminhava lentamente pelo corredor. Ela passava pela sala de segurança, quando viu um pequeno papel jogado debaixo da porta. Ela se agachou e o pegou. Dizia: Me encontre no local de sempre, para discutirmos sobre o crime de InuYasha.

Rin abriu a porta lentamente, e viu Naraku lá, sentado em uma cadeira. Ele se virou e sorriu ao vê-la, e com um movimento, fechou a porta atrás de Rin. A garota estremeceu, receosa do que ele pudesse fazer com ela. Então o meio-youkai pegou no rosto de Rin.

- Me larga! – disse Rin, indignada.

- A Rin esqueceu a pulseira dela. – disse Sesshoumaru, ao ver o objeto preto na mesa de Rin. – Ela ainda deve estar aqui.

- Rin, você tem o rosto muito bonito, sabia? – perguntou Naraku, pegando na cintura da garota.

- Seu nojento! – disse Rin, tentando se soltar. – Me larga!

- Eu estou sentindo o cheiro da Rin... – disse Sesshoumaru, encarando a porta de segurança. – Ela esta aí dentro? Espera... Eu estou sentindo o cheiro do Naraku!

Então Sesshoumaru abriu a porta, e quando ele viu, Rin e Naraku se beijavam. Sentiu a raiva tomar conta de si. O que ele faria?

Rin tentava se soltar de Naraku, mas então ele a beijou a força. Rin tentou se soltar, mas era impossível. Naraku era muito mais forte. Então a porta se abriu, e ela viu Sesshoumaru, olhando indignado para a situação...

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Otaku Koorime: Oie! Tudo bem? Heuheushus, quando você amar a Kagura você vai ser uma freira, casar com o Sesshy, o Miroku, o Bankotsu, o Sasuke e o Suikotsu além de 235 filhos? Huahuahua... Mas, bem, mudando de assunto, eu espero que agora tenha entendido o Sesshy! Ai... O Suikotsu é muito fofo... O mau, né? Porque eu acho o Suikotsu bom muito... Sei lá... Bonzinho! Hehe, espero que tenha gostado do capítulo! Bjs

Kagura Fan 17: Oie! Beleza? Bom, eu espero que tenha entendido o que o Sesshy está fazendo! E ah, tudo bem, eu vou ficar na seca mesmo quanto a sua fic! Mas estou morrendo de curiosidade! Parecendo o Naraku?A risada? Hehe... Bjs

Tempestade de Isis: Oie! Eu também estou bem, obrigada! Ah, eu sei que você entendeu, mas espero que tenha compreendido melhor agora, porque algumas pessoas não entenderam direito o telefonema do Sesshy com o Inu! Eu espero que tenha curtido o capítulo! Bjs