25 Capítulo: O lado de Jenny
Bem.. eu agora decidi fazer uma reversão desde o ultimo capitulo e contar tudo visto pelo lado de Jenny... por isso não se admirem por verem falas reptidas.
Estão só algumas... :P
P.S.: Desculpem pelas asneiras também.. :P
Flashback
Estava tudo escuro. Parecia que o sol e a lua tinham desaparecido e só tinham dado lugar ao escuro.
Á sombra.
Ao medo...
Levantei-me do chão e aos poucos rastejando no chão consegui apoiar-me numa árvore que se encontrava perto.
Só depois é que reparei onde estava... Estava no mato atrás de minha casa.
Caminhei aos tombos indo de árvore em árvore segurando-me quando vi que me encontrava longe de casa.
Ainda muito longe.
Eu encontrava-me com a roupa toda rasgada e suja de sangue e terra, os cabelos cheios de galhos das árvores.
Lembrei-me de como lá tinha chegado.
Comecei a sonhar com outra coisa... de como tudo tinha começado.. de todo o pesadelo.
A história já vinha desde á muito tempo.. Eu vivia com a minha mãe dês de sempre porque o meu pai tinha deixado ainda a mãe grávida de 3 meses e tinha abalado para a Áustria.
Acho que ele nunca chegou a saber da minha existência.
A minha mãe era uma pessoa gananciosa e mesquinha que só pensava no trabalho.
E apesar de ser minha mãe.. eu sabia que ela também era muito feia.
Tinha mais peso que o normal.. tinha os cabelos cor de rato e era muito baixa.
E eu naquela altura tinha 9 anos.
- Ó JENNYFER! – Gritou ela do resto de chão para o primeiro andar onde eu me encontrava.
- O que é? – Perguntei descendo as escadas aborrecida.
- Vamos para a sala.. – Disse apontando com o indicador e eu fui.
Quando lá cheguei estava um homem pouco mais velho que a minha mãe moreno e de olhos verdes, alto.
- Senta-te! – Ordenou a minha mãe e eu obedeci.. e reparei que o homem não tirava os olhos de mim.
E eu sentei-me sem uma palavra.
- Sabes que eu já te tenho andado a falar de casamento á muito tempo... – Disse sentando-se ao meu lado. – E acho que chegou a hora de me casar.
- Suponho que isto tudo tenha a ver com o teu trabalho não? – Perguntei eu irónica e a minha mãe revirou os olhos.
- Tudo tem haver com o trabalho. Sem trabalho não comias nem te vestias! – Respondeu friamente cobrando-me.
E o homem sorriu.
- Se tu achas bem... – Respondi revirando os olhos.
- Pois bem.. então eu vou-me casar com o Thomas e logo depois vou para fora e ele fica aqui contigo...
- O QUÊ? – Gritei eu. – Tu tás a sentir-te bem? Eu ficar com.. com ele? – E apontei para Thomas e ele sorriu novamente.
Eu já me tava a passar profundamente.
- Mãe.. eu não o conheço de lado nenhum... – Respondi revirando os olhos.
- Não te preocupes.. – Disse pela primeira vez Thomas. – Tu vais ficar a conhecer-me muito bem!
E um mês depois ela casou-se com Thomas Miller.
A minha vida era um inferno.
Aquele homem tinha entrado na minha vida não fazia duas horas e já mandava em mim. Passava os dias a olhar para mim com cara de parvo a mandar-me fazer tudo e mais alguma coisa.
E eu obedecia... não sei porquê tinha medo dele apesar de só me mandar fazer diversas coisas sem sequer uma única vez gritar comigo.
A segunda vez que a minha mãe saiu para fora.. eu tinha acabado de ir para o meu quarto e entrei na minha casa de banho e tomei um duche.
Mas sempre com a mesma sensação de estar a ser observada.. mas já tava tão habituada que já nem dava conta.
Acabei de tomar o duche, vesti-me e fui-me deitar na minha cama a ler com o meu cão ao meu lado.
E bateram á porta.
- Entre. – Disse eu e Thomas abriu a porta lentamente.
- Então é aqui que tu te escondes-te.. – Disse num tom divertido.
- Ãh? – Perguntei eu e desviei os olhos do livro e vi que Thomas se encontrava sem camisa.. só com calças.
- Eu andei á tua procura e não te encontrava... – Disse e acariciou-me a cara.
- Ah.. e precisa de alguma coisa? – Perguntei friamente livrando-me da mão dele.
- Por acaso até preciso... – Respondeu e abriu um largo sorriso.
- Ah.. então do que precisa? – Perguntei.
- Avada Kedrava! – Exclamou e o meu cão deu um ganido e fechou os olhos sem vida.
- MAS TÁ DOIDO OU QUÊ? – Gritei eu levantando-me da cama e pondo-me de frente para Thomas, mas como resposta ele abriu foi a zipper das calças e começou a tirá-las.
- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO – Gritei eu para o homem que estava á minha frente e saí da frente dele tentando sair pela porta que se encontrava encostada... mas ele foi rápido do que eu e consegui fechar a porta.
- Não adianta nem pensares nisso.. – Disse dando depois uma gargalhada.
- JENNIFER! – Alguém gritou e eu abri os olhos aterrorizada.
Tinha acabado de sonhar com a primeira vez que Thomas tinha abusado de mim.
E mesmo sem crer comecei a abanar-me de um lado para o outro num acto de desespero de me esquecer do que tinha sonhado.
- Li..ly.. Eu... eu.. eu não quero... – Gaguejei.
- Jenny.. tem calma.. foi só um pesadelo! – Dizia Lily e abraçou-me.
- LILY O QUE SE PASSA AI EM CIMA! – Gritava James ao fundo das escadas.
- Lily.. não... lhes digas... nada... – Pedi enquanto pensava em tudo o que tinha sonhado.
- Ok.. eu não digo nada mas tu tens que me dizer o que se passa. – Disse Lily encarando-me de uma maneira assustada.
- Por favor Lily.. não.. não me peças isso! – Pedi eu novamente olhando Lily nos olhos desejando que ela não me pergunta-se mais nada.
E Lily levantou-se e saiu disposta a acabar com a gritaria que se encontrava lá em baixo.
Eu suspirei.. Mas porque carga de água é que eu tinha que ter uma mãe assim?
Sentei-me na cama ainda relembrando.. até que a minha mão puxou a gaveta da minha mesinha de cabeceira e tirei o pergaminho.
O pergaminho que tinha activado as memórias que eu tinha enterrado quando fui pela primeira vez para a Escola da Magia em França.
E peguei no pergaminho.
Olá linda!
Como andas? Eu ando com muitas saudades tuas... ainda me lembro dos dias em que nos divertiamos bastante...
Ando a conviver com muitas raparigas.. mas nenhuma dá luta como tu.. tu és a melhor de todas.
Eu vou-te buscar um dia destes para relembrarmos os velhos tempos.
Não.. não te digo quando te vou buscar porque se não estrago a surpresa.
Beijos... até breve...
Amo-te muito linda... não te esqueças disso.
- MERDA! – Gritei... e foi mais forte que eu.. comecei a chorar.
Eu ouvia os gritos de James para Lily e fiquei mais enervada ainda.
- EU SOU UMA COVARDE! – Gritei e fui para de baixo da cama com esperança que ninguém me encontra-se... sei que não era uma ideia muito feliz.. mas...
- Jennifer? – Ouvi chamarem-me.
- Lily.. desculpa... – Desculpei-me eu limpando as lágrimas.
- Mas desculpa do quê rapariga! Pára com isso que tu não me fizeste nada!
- Tu... tu quase que te chateias-te com o James por minha causa! – Resmunguei e a Lily conseguiu ver de onde o som vinha.
- Importas-te de sair debaixo da cama? É ridículo.. – Disse Lily e eu ouvi ela sentar-se numa cama ao lado da minha.
- Tens a certeza que não está ninguém aí? – Perguntei eu num murmúrio.
- Não Jenny.. não está aqui ninguém sem ser eu e tu... agora saí daí se faz favor... – Pediu Lily e eu sai.
- Eu estou com medo.. – Respondi eu e acabei de me levantar e baixei a cabeça.
- Mas Jenny.. tu tás com medo do quê? – Perguntou a Lily e veio-me abraçar empurrando-me levemente para eu me sentar na minha cama.
- O pesadelo começou novamente... – Respondi e Lily compreendeu do que é que eu falava.
- Jennifer.. não podes ficar assim.. – Disse Lily deitando-me e tapando-me.
- Lily.. eu não quero falar agora.. – Disse eu e peguei no pergaminho pondo-o na gaveta enquanto o Lily me observava.
- Ok.. então tenta dormir.
- Não quero..
- Jennifer.. tenta..
E eu pus a minha cabeça na almofada e fechei os olhos apertando a mão de Lily contra a minha com medo que ela me deixa-se ali sozinha.
E adormeci.
Quando acordei o sol tinha acabado de nascer.
Levantei-me com uma enorme dor de cabeça e vesti-me.
- Eu sou muita parva mesmo... – Disse para mim mesma. – Tão enquanto tiver aqui tou segura... – E sorri consolando-me e desci para tomar o pequeno almoço.
Desci as escadas lentamente e quando cheguei ao salão dei conta que era sedo de mais e decidi ir dar uma volta pelo jardim.
O dia estava lindo.. o sol estava a descoberto e a neve começava a desaparecer.
Suspirei e esqueci todos os meus problemas e comecei a pensar em Sirius... a pensar o que realmente sentia por ele... e eu não sabia.
Estava confusa.
Eu conhecia-o á tanto tempo que o considerava como um irmão.. mas tinhamos sido separados.
Nunca mais o tinha visto, e quando o vi não o conheci... só uma semana depois é que vi que o rapaz que tinha saudades e que tanto ansiava por rever se encontrava lá na escola.
Ao meu lado.
O vento começou a soprar por entre os cabelos e ela sorriu e olhou para cima e viu que estava perto da torre das corujas.
E então sem sequer pensar no que estava a pensar subiu as escadas até ao fim e entrou dentro da torre.
As corujas estavam a acordar no preciso momento em que ela entrou.
- Olá linda... – Ouvi na minha cabeça e estremeci.
Só o paneleiro do Thomas é que me chama de linda.
E uma coruja veio ao meu encontro batendo contra mim e eu comecei a andar para a frente tentando me livrar da merda da coruja até que ela me deixou outra carta ao pé de mim.
E eu abria sem sequer hesitar.
Linda...
Tenho tantas saudades tuas... sonhei contigo esta noite sabes?
Tu estavas linda como sempre... eu quero-te ver o mais depressa possível.
Sabes.. eu amo-te...
E eu mesmo sem crer comecei a chorar até que encalhei numa tábua e bati com a cabeça na parede.
E comecei de novo a sonhar.
Flashback
- Jennifer anda cá cumprimentar a tua mãe. – Disse a minha mãe do outro lado da porta.
- Não.. – Respondi.
Tinha acabado de ser esmurrada e violada.. agora só queria era ir dormir e esquecer que existia.
- Jennifer... mas o que é que anda a acontecer contigo? – Perguntou num tom de voz de reprovação.
- EU NUNCA TIVE UMA MÃE NEM PAI.. QUERES MAIS? – Gritei descarregando toda a mágoa que tinha.
- Eu vou abrir a porta.. – Disse e murmurou. – Alohomora. – E ouviu-se a porta a abrir.
E foi ai que ela me viu e pela primeira vez se admirou.
Eu estava nua só tapada com o lençol.
Escorria sangue pela mão e tinha um grande nódoa negra na cara no lado direito.
- Mas.. mas o que é que te aconteceu?
- Ai agora é que tu te preocupas? – Perguntei irónica.
- Jenny.. o que aconteceu cais-te das escadas abaixo?
- Tão não vês que sim? Eu ando a cair pelas escadas nuas e tudo... é que táss mesmo a ver.
- Então mas o que é que te aconteceu afinal.. eu.. – Disse virando-me de costas e viu que elas se entravam arranhadas, cheias de hematomas... cheias de sangue.
- Não toques.. – Disse quando vi a minha mãe levantar a mão.
- Mas... isto quer dizer que... porque não me disses-te antes?
- Oh.. só porque tenho amor á vida!.. Há minha e á tua... – Respondi enquanto apanhava a minha roupa do chão.
- Mas... mas tu... porque não me contas-te?
- Porque tu não és capaz nem de ver quando a tua filha tá a ser abusada ou quando tá triste.. TU SÓ TE IMPORTAS COM A MERDA DO TEU TRABALHO!
- Ele ameaçava-te?
-Não.. tão ele tratava-me lindamente...
- Mas...
- Mas nada.. eu agora tenho 11 anos e vou para a escola de Magia.. não me importo qual.. mas quando poder deixa que eu sei o que fazer... – Disse e entrei de novo para a minha casa de banho disposta a tentar tratar das minhas novas ''amigas''.
E ouvi a minha mãe descer as escadas ameaçando o Thomas de morte até que ouvi um estrondo e alguém cair.
Vesti uma camisola que me dava pelos joelhos e descias escadas com cuidado até ver a minha mãe sem vida no chão e o Thomas a rir-se freneticamente.
Desesperada subi as escadas e fechei a porta agarrando no taco de baseball que estava ao lado e sentando-me na minha cama a chorar pela minha mãe.
Afinal.. na primeira tentativa em ser uma mãe de jeito.. ela tivera maus resultados.
Os passos aproximavam-se cada vez mais do meu quarto subindo as escadas para o segundo andar até que começaram a querer arrombar a porta.
- ABRE A PORTA! VAI SER PIOR PARA TI! –Thomas gritou e eu estremeci.
Levantei-me da minha cama e comecei a pensar numa escapatória possível, mas não me ocorria nenhuma.
- Porque... porque é.. que tem que... A MIM PORQUÊ? –Gritei desesperada até que sem outra saída dirigi-me para a janela do meu quarto.
Já que tinha que sofrer, não iria sofrer daquela maneira.
Preferia Morrer.
E Saltei da janela aterrando com um estrondo no chão desmaiando.
Fim da Flashback
AHAHAHA.. ACABEI! Finalmente!
Tava a ver que não.. acho que este capitulo foi um dos mais dificéis de escrever.. se não foi o mais dificil .
Mas acho que era necessário...
Eu sei o k disse sobre só apostar kanduh tivesse 30 reviews.. mas preferi apostar sem os 30 do que me tarem sem a dizer todos os dias para apostar! é k é obra mesmo.. e eu num mereço:( LOOOOL
Bem o que acharam?
Taty Black: Tão já tás livre do ataque:D Espero que sim!.. Bem tu és cá uma chatagista! fizes-t me apostar sem os 30 s num num lia o teu.. ó meu merlin! Kem ia tenduh um atake era eu:P Adoro-ty muitauh manuxka!
Angel Blackie: Eu ia tenduh um atake kanduh li o teu comentáriuh.. é que vocês só me querem matar loguh d uma vex! Mas se matam num têm mais nada pa ninguem.. AHAHAHAH :P Tão k achas-t deste? Odias-t tbien? RESPONDEEEE:P jinhux enormix!
Mari Tonks: Ai que bom! Eu fiquei muito contente por ver uma nova pessoa a comentar a minha fic.. vai continuando tá? O que achas-te? Beijos Muito Grandes!
Bruna Martins:Bem... eu já pensava que tinhas paraduh.. mas fikei bué contente por saber que ainda lês :D é que vocês nem sabem a alegria que m dão quando aparece na minha caixa de correio um novo comentário :P Dou pulos de alegria LOOOOOL.. mas fikei mesmo bué contente por saberes k não tinhas parado.. bigada! o que achas-t deste capitulo? Respondii! Jinhux gadix!
Bem.. então agora vou-mi... Bigada a todos!
Jinhux
Fini Felton ;)
