Capítulo 6 - Um fio de esperança
Kagome acordou lentamente, olhando para os lados. Será que tudo não passara de um sonho?
Não. Era dolorosamente real.
Kagome sentou-se na cama, esfregando os olhos. Olhou para a janela que deixava entrar a luz pálida do sol matinal, e uma leve brisa agitou as cortinas. Kagome levantou-se da cama e foi até a janela de caixilhos. A vista estava linda como sempre, mas o dia estava pálido e nublado, ameaçando uma tempestade. Ela espreguiçou-se delicadamente, e olhou para o leito em que dormira. Lá estava Kouga, adormecido, com um sorriso no rosto. Apesar de estar casada com ele há três anos, não conseguia amá-lo de verdade. Um incômodo aperto no coração a fez suspirar. Voltou a observar a janela, infeliz. Todas as manhãs era a mesma coisa... Ela olhava pela janela e tinha o mesmo pensamento: "Inuyasha, onde estará você agora! Será que ainda se lembra de mim?"
Ela ainda não conseguira esquecer o meio youkai de cabelos prateados e olhos cor de âmbar. Por mais que ela tentasse amar seu atual marido, ela não conseguia, e todos os dias uma angústia lhe apertava o coração. Kagome ainda lembrava-se de como fora difícil dizer 'aceito' para aquele homem, que para ela era um estranho que invadira sua vida sem nenhum direito. Também lembrava-se da sua noite de núpcias... Bem, para todas as garotas que Kagome já havia falado, a noite de núpcias devia ser perfeita, linda, romântica... mas para Kagome foi horrível.
(FLASHBACK)
Infeliz, com um sentimento horrível dentro do peito, querendo corroê-la por completo, Kagome entrou no seu quarto, carregada por Kouga. Ela estava achando tudo aquilo muito besta, muito infeliz, muito... muito doloroso...
Quem era afinal aquela mulher ao lado de Inuyasha! Por que ele não tentara impedir o casamento, se a amava de verdade? O que ele estaria fazendo agora? Por que seu pai tivera que fazer aquele MALDITO e INFELIZ acordo, afinal? Eram tantas perguntas que Kagome fazia a si mesma, que ela sentia-se completamente tonta.
Kouga sentou-a na cama, e abraçou-a, sentando-se ao seu lado.
- Estamos juntos agora, querida, nada nem ninguém poderá nos separar, meu amor! - sussurrou ele em seu ouvido.
Kagome nada respondeu. Apenas correspondeu ao abraço dele. Kouga interpretou aquele silêncio como se ela estivesse feliz, e inclinou a cabeça para beijá-la. Mas Kagome virou o rosto, e ele conseguiu apenas dar-lhe um beijo na bochecha.
- Afinal, o que há? - indagou Kouga, com carinho.
- Nada - mentiu ela.
- Então tá... - Kouga estava meio desconfiado, e tentou beijá-la novamente, com mais emoção... Mas ela desviou-se de novo. E sentou-se na cama, de costas para ele.
- Olha, Kagome - começou ele, sem graça -... se você não quiser, eu... quero dizer... eu não... não vou fazer nada que você não queira.
- Obrigada - respondeu ela, sua voz trêmula, tentando conter as lágrimas.
- Sabe - começou ele, colocando a mão no ombro de Kagome -, eu realmente amo você. Eu odiaria pensar que você está se casando comigo sem vontade, ou que está infeliz.
- Kouga! - explodiu ela, agora realmente chorando. - Não é que eu esteja infeliz... Mas... eu não consigo, eu simplesmente não consigo aceitar, Kouga! Nós devíamos ter nos conhecido antes, nos falado antes, assim eu poderia ter mais tempo de convivência com você, e talvez até poderia amá-lo como você me ama.
Kouga ficou em silêncio por um momento. Então, falou:
- Kagome. Acalme-se. Eu entendo o que você sente. Não me ama.
- Mas...
- Não, não me interrompa por favor - continuou ele. Mas não parecia bravo, ou triste. Só imensamente pesaroso. - Eu entendo, Kagome. E quero te ver feliz. Sou seu amigo. Você pode não me amar como eu te amo, mas ainda quero o seu bem, e vou agir como se estivéssemos realmente apaixonados, e é bom que você aja assim também. Pode desabafar comigo, dizer o que quiser, sabe, como se eu fosse seu melhor amigo. Então, quando você conseguir esquecer o... tal.. er... hanyou, talvez você possa se apaixonar por mim... - quando ele disse isso, seus olhos brilharam -, e eu estarei sempre com você, tá ok?
Kagome emocionou-se ao ouvir aquelas palavras, e abraçou Kouga com força.
- Obrigada, Kouga...
E, desde então, eles conversavam todos os dias. Kouga a amava e tinha esperanças de ela já ter esquecido InuYasha, mas o amor só passa com o tempo, que insiste em se arrastar lentamente.
Como Kouga e Kagome nada tinham além de longas conversas, todos começaram a estranhar que Kagome ainda não estava grávida. Quando isso começou a acontecer, ela ficou com muita muita muita vergonha, pois não tinha a intenção de... se entregar para Kouga, ainda. Um dia, ele virou-se para Kagome e disse:
- Falando francamente, querida. O que fazer? Eu sei que você não.. er.. pretende... ter filhos agora - disse ele, corando -, mas precisamos fazer algo, ou vão pensar que você não... entende?
- Sei... - Kagome estava se sentindo tão desconfortável, tão tímida, estava tremendo de vergonha!
- Então... já que você... realmente, não quer... eu tenho uma solução.
- Qual? - indagou Kagome, desconfiada.
- Que tal se a gente... - cochichou Kouga em seu ouvido.
- Ei... eu adoraria... - respondeu Kagome - Mas como fazer para disfarçar a falta da... da barriga, sabe?
- Ah... podemos dizer que você, ou eu... sabe... er... não podemos ter filhos - sugeriu Kouga, extremamente corado.
- Ahhhn... - considerou Kagome - ... sabe, não é uma má idéia - concordou ela, lentamente. Na verdade, aquela seria a última coisa que desejaria, mas não havia saída. Afinal, ela ainda alimentava esperanças de poder sair daquela vida infernal de casada, mas uma criança representaria uma aliança, que a prenderia pra sempre ali.
------------------
A criança era linda.
Pequenina, com os cabelinhos negros espetados como pluma. Kagome tomou-a nos braços e murmurou:
- Bem vindo ao lar, pequeno Hikaru.
O bebê era recém-nascido, havia chegado há pouco tempo na adoção. Kagome enxergou, no fundo de seus olhinhos, a inocência que há pouco também tivera, e ainda tinha...
- Não é lindo, Kagome? - disse Kouga, ao seu lado.
- Sim... - Kagome concordou, sinceramente. Era um bebê lindo mesmo. Era a imagem da pura inocência, da vida nova... Ei, talvez fossem felizes juntos, não é! Até que a imagem de Inuyasha veio inundar seus pensamentos novamente. Uma lágrima rolou pela sua face, mas Kagome tratou de enxugá-la. Ela não conseguia esquecer aquele maldito hanyou! O que ela precisava fazer, afinal, pra esquece-lo! Estava casada, agora com um filho nas mãos...
- Quer segura-lo um pouquinho? - ofereceu Kagome à Kouga.
- Claro! - concordou ele, animadíssimo.
Kagome entregou a delicada criança ao marido. Como Kouga ficava bobão perto de um bebê! Seus olhos brilhavam, e ele ficava murmurando: "Dá-dá... quem é o nenê do papai, quem é? Dá-dá... bilu bilu!" Kagome não pôde deixar de abafar um riso. Quem sabe sua vida melhoraria?
(FIM FLASHBACK)
Kagome vestiu-se, ainda pensando profundamente em Hikaru. Agora estava um menino lindo, de três anos e meio. Apesar de ser adotado, era até bem parecido com Kouga, apesar de possuir olhos verdes e vivos, tão diferentes dos azuis-celestes de Kouga. Hikaru era esperto, sorridente, falante e adorava brincar. Kagome ficava muito satisfeita em constatar que ele não percebia que seus pais não ficavam trocando carinhos, assim, como amantes mesmo. Ele sabia desde bem pequeno que era adotado, e Kagome lhe explicou aquilo com muito carinho.
"- Você é nosso filho de coração, Hikaru. Aposto que nenhuma criança no mundo tem pais que a amam tanto como você!"
Hikaru tinha muito amor pela mãe. Enxergava nela alguém forte, que sabia aturar até os mais insuportáveis problemas. Às vezes, ele notava que Kagome estava meio distante, triste, até chorando (bem discretamente, mas mesmo assim dava pra ver). Ele sentava-se ao seu lado e dizia:
"- Que foi, mamãe? Por que está tão triste?"
Kagome dizia que não era nada, que às vezes a gente se sente meio triste, e precisa de um tempo para ficar feliz de novo. Mas a verdade era que, nesses momentos, Inuyasha vinha à tona novamente, perturbar seus pensamentos. Mas era melhor Hikaru não saber de nada, nem saber que um dia Inuyasha existira.
Já com seu pai, Kouga, Hikaru era mais reservado; brincava bastante com ele também, mas não sabia por quê, era mais apegado à mãe. Kouga o amava muito, e sentia algo muito forte, algo diferente, por aquela linda criança... "Acho que é amor de pai!" pensava ele, com ternura.
Kagome estava pronta, e resolveu descer para o café da manhã. Deu uma olhadela novamente para Kouga, que continuava dormindo tranqüilamente. "Deve ser horrível pra ele morar com a pessoa que ama e não poder demonstrar..." pensou ela. Ao chegar na cozinha, ficou surpresa; Hikaru estava sentado na mesa, tagarelando com as cozinheiras, que riam abertamente. "Que gracinha de menino!", uma delas disse.
- Mamãe! Bom dia! - exclamou ele, saindo da mesa e correndo para abraçá-la.
- Oi filhinho... - cumprimentou ela, ajoelhando-se à altura de Hikaru. - Dormiu bem esta noite, meu bem?
- Sim! - disse ele, alegremente - Eu tive um sonho muito engraçado, sabe mamãe... - começou ele a tagarelar. Kagome deu um leve sorriso.
Depois do café da manhã, Kagome resolveu sair para passear pelos arredores, na companhia de Hikaru. O dia, que amanhecera nublado e chuvoso, agora estava um pouco mais quente, porém, a tempestade parecia realmente prestes a cair. Kagome segurou o filho pela mão, e disse-lhe:
- Aonde quer ir, querido?
- Pro vilarejo! - respondeu ele, prontamente. Ele sempre gostara muito de passear por lá, pois ele adorava observar o estilo de vida animado das pessoas que viviam por ali, sempre alegres; e também adorava brincar com outras crianças que haviam lá.
- Então está certo - concordou ela, andando pelo gramado. Kagome adorava passear assim, só com seu filho. Na primeira vez que fez isso, todos os empregados do castelo ofereceram-se para levá-lo, para acompanhá-la, para fornecer transporte, etc... Mas Kagome recusara, e deixou avisado que gostaria de passear somente com Hikaru, a pé. Ela também era assim para cuidar dele, tal como dar banho nele, dar-lhe café da manhã... Kagome sentia que, assim, não era uma princesa agora, mas sim uma mãe comum.
Hikaru se soltou da mão de Kagome, e saiu saltitando e cantando musiquinhas alegres.
- Venha mamãe! - gritou ele, lá na frente.
Kagome deu um sorriso, e sentiu-se muitíssimo orgulhosa de estar cuidando de um menino lindo daquele, que poderia estar ainda abandonado no orfanato, ou nos braços de alguma mãe cruel...
Quando eles chegaram perto das casinhas pacatas, notaram que havia muita animação e uma aglomeração no centro do vilarejo.
- Mãe, o que é...? - indagou Hikaru, curioso.
- Eu não sei, acho que é... - e, aproximando-se mais, acrescentou -... é uma feirinha, filho, olhe só!
- Oba! Vamos ver de perto, mamãe?
- Claro!
Eles se aproximaram. Haviam várias barraquinhas, algumas vendendo amuletos, outras vendendo vestes, outras ainda vendendo bijuterias... havia uma grande animação no ar, misturada com as vozes animadas das pessoas e a gritaria das crianças. Isso lembrou a Kagome a época em que ela vivia num vilarejo igual àquele, com sua mãe, seu avô e seu irmãozinho... nessa hora, o coração de Kagome deu um aperto danado. "Souta deve estar com uns doze anos agora..." Ela ainda sentia muitas saudades de casa. Não que eles não a visitassem e vice-versa, mas o problema era que seu avô havia ficado muito doente, e não dava para eles saírem de casa no momento. Até que um puxão em sua manga fê-la despertar de seus pensamentos:
- Mãe... ô manhê...
- Diga, filhinho.
- Mãe, posso brincar com aquela menina ali? - perguntou ele, apontando para uma garotinha, que brincava na beira de um laguinho.
- Pode...
Kagome aproximou-se do lago e olhou para sua imagem, tristemente. Ela continuava com a sua aparência delicada e inocente, ela ainda era bem jovem, só tinha vinte e dois anos. Seus longos cabelos negros emolduravam-lhe o rosto e caiam-lhe sobre os ombros, elegantemente presos com uma delicada fivela de ouro incrustado de uma pedrinha de diamante, num meio-rabo. Porém, uma lágrima solitária rolou pela sua face. Até que ela deixou de ser tão solitária assim, e mais algumas lágrimas a acompanharam.
"Que saudades de casa! Agora estão todos tão longe..." pensou ela, enxugando as lágrimas, para que Hikaru não visse que estivera chorando. "Como será que está Sango agora! E aquele namorado dela, que ela me mencionou, mas eu nem prestava atenção, pois estava pensando no... Inuyasha..." Aquele nome, agora, significava-lhe sofrimento, saudades, e até uma ligeira raiva. Mas ela continuava a amá-lo! Ela não sabia como. Haviam passado tantos anos, ela tinha tudo para ser feliz: Um marido bom, que aliás, era um príncipe! ( cruz credo hein ), um filho lindo e saudável... por que afinal chorava tanto? Absorta em seus pensamentos, Kagome foi caminhando devagar pela feirinha, observando cada barraquinha.
"Estou em eterna depressão. O que faço?" e, novamente, aquelas antigas dúvidas vieram encher-lhe a cabeça: "Será que o Inuyasha lembra de mim? E QUEM ERA aquela mulher que estava com ele no meu casamento?"
- Está interessada em algo?
- Hã! - exclamou Kagome. "Falaram comigo!" pensou ela, confusa.
- Está interessada em algo? - repetiu a voz que falara com ela.
- Ah... não.. só vendo sabe. - balbuciou Kagome. Então, olhou pra pessoa que lhe falara. Ei! Ela lhe parecia estranhamente familiar... aonde a vira antes?
- Certo. Mas se quiser ver alguma erva em especial...
- Erva?
- Sim, erva. - disse a mulher, com cara de quem explica algo óbvio - Ervas medicinais. Sabe o que são...?
- Ahh tá, sei sim, desculpe. - interrompeu Kagome. Então, baixou os olhos, e observou que a mulher usava uma pulseira... mas aquela não era... "A PULSEIRA DA AMIZADE!" pensou Kagome, paralisada pela surpresa. Era a SUA pulseirinha da amizade, que sua avó lhe fez, muito tempo atrás. Não havia outra igual no mundo! Como essa mulher conseguira? Será que... "Inuyasha!"
- Com licença - disse Kagome à mulher -, mas... onde arranjou essa pulseirinha?
- Qual? Essa? - indagou a mulher, levantando o pulso para a altura dos olhos. - Hamn... er... meu marido me fez.
- Ma... marido? - gaguejou Kagome, incrédula.
- Sim, marido.
- Como, marido? - Kagome não podia acreditar.
- Marido, aquele que a gente casa, sabe, quando a gente se apaixona? A gente casa, a mulher vira a esposa e...
- Eu sei muito bem o que é marido - interrompeu Kagome, impaciente -, mas eu quero saber... quem é seu marido?
- Por que quer saber? - indagou a mulher. Sua voz adquiriu um tom frio e áspero.
- É que... - Como dizer aquilo pra ela? -... sabe... essa pulseira... Qual o seu nome?
- Kikyou. Agora, por que o interrogatório, afinal? - exclamou a mulher, grosseira.
- Não, é que... - Agora Kagome entendeu de onde conhecera aquela mulher! Só podia ser ela. A que estava ao lado de Inuyasha em seu casamento. Mas será que eles se casaram? Como falar com a mulher sobre isso? Melhor ir direto ao assunto! -... conhece o Inuyasha?
- Inuyasha? - Kikyou alarmou-se. Quem era ela? Como sabia da pulseira e de Inuyasha?
- Sim, um meio-youkai cachorro, com orelhinhas felpudas - Kagome colocou as duas mãos no topo da cabeça, imitando duas orelhinhas -, cabelos prateados, olhos cor de âmbar... conhece?
- Nunca ouvi falar.
- Mas...
- Se não vai comprar nada, é melhor sair daqui, está me atrapalhando. - sua voz era cortante como faca no gelo.
- Por favor, você TEM que conhecê-lo...
Kikyou olhou para Kagome com uma expressão tão fria, que Kagome ficou sem graça.
- Mamãe, eu quero ir embora! - Hikaru veio ao seu encontro todo molhado.
- Eu...
Kagome deu uma última olhada para o rosto de Kikyou. Virou as costas.
- Vamos filho. - murmurou Kagome, pegando na mãozinha de Hikaru. - Você está todo molhado, o que houve?
- Caí no lago.
- Então vamos rápido pra casa senão você pega friagem...!
Kagome não percebeu, mas Kikyou a observava se afastar, com uma expressão de eterno desprezo.
"Essa é a tal Kagome então. Bem que Inuyasha me falou que a pulseirinha era dela. Mas agora é minha. E Inuyasha nem deve mais lembrar-se dessa menina..." pensou Kikyou, uma sombra de sorriso surgindo em seu rosto.
Eles já estavam no meio do caminho, quando Kagome sentiu uma gota bater-lhe no braço. Ela olhou para o céu. As nuvens estavam negras, cobrindo o sol.
- Hikaru, vamos rapidinho, olha a chuva!
- Mas eu já estou molhado mamãe! - gritou ele, alegre.
Kagome sorriu. Seu filho era lindo.
Então, começou a chover mais forte, e a tempestade finalmente armou-se sobre suas cabeças. Ela caía forte, e os pingos eram tão grossos que até machucavam quando batiam nas costas.
Finalmente, eles chegaram ao castelo, tão encharcados, que parecia que Kagome também havia caído no lago...
- Kagome! Hikaru! O que fazem tão molhados? - indagou alguém vindo ao encontro deles.
- Ahhn... Pegamos chuva, Kouga - respondeu Kagome, tremendo de frio.
- Então vão tomar banho antes que fiquem doentes hein!
- Sim papai - respondeu Hikaru. - Vamos, mamãe.
Após o banho, Kagome preparou para si mesma e para Hikaru uma xícara de chá.
- Muito gostoso mamãe - elogiou Hikaru.
- Que bom que gostou!
Nesse exato instante, Kouga sentou-se ao seu lado.
- O que fizeram esta manhã, querida?
- Ahh fomos dar um passeio por aí - respondeu Kagome.
- É, fomos no vilarejo - emendou Hikaru.
- Que legal! Pena que pegaram chuva - lamentou Kouga.
- Não tem problema. Nos divertimos bastante - tranqüilizou-o Kagome.
- E você, Hikaru, fez o quê..? - perguntou Kouga ao filho.
Enquanto Kouga e o filho conversavam, os pensamentos de Kagome iam longe, até aquela mulher fria, Kikyou. Como era possível ela estar com a sua pulseira? Ela estava com Inuyasha sim, Kagome tinha certeza. Não havia pulseira igual. Se... Inuyasha estava com ela então... Será que ele já havia esquecido de Kagome e do amor que tiveram?
- ...né, mamãe?
- Quê? - indagou Kagome. Haviam falado com ela e ela nem estava aí pra responder...
- Você queria comprar umas folhas lá né mamãe? - repetiu Hikaru.
- Folhas...? - indagou Kagome. Então, um ar de compreensão a fez responder - Ah não eram folhas, eram ervas medicinais, que ajuda a curar os doentes.
- Por que você não comprou então mamãe?
- Ahnn... a vendedora era muito mal educada.
Kouga soltou uma risada, e Hikaru acompanhou-o. Kagome estava muito intrigada com o caso da pulseira.
- Sabe, Kouga, eu estou super cansada. Vou deitar lá no quarto, tá bem?
- Hum... então tá.
Kagome foi até seu quarto, e sentou na frente da penteadeira. Ela olhou-se no espelho, pensando.
"Essa Kikyou.. será que ela está com Inuyasha? Se estiver, eu já sei o que fazer".
Estava decidido. No dia seguinte, iria descobrir se Kikyou estava realmente com Inuyasha. E se estivesse, poderia falar com ele...
Oi gente xD
Puxaa que bomm que vocês estão curtindo minha fic ) Fiquei tãããão felizz quando eu li as reviews! xDD
Então vou respondê-las aqui e agora:
Leila
M Santos Puxa que
bom que você tá gostando xDD Obrigada pela
Review!
Kagome
Hi
Ahh que bomm que você tá lendoo e
gostando xDD Fiquei muito muito feliz com os elogios, obrigada! Bom,
acho que não vai ter hentai, porque sou PÉSSIMA pra
escrever hentai - já tentei, mas não dá certo
mesmo xP Bom, a média de capítulos... Mais ou menos uns
quinze, ou até mais... sabe, não pensei muito nisso,
hehehe :P Mas espero que dê muito mais né ) Obrigada
por tudo xD
Algum ser: Hahaha o Kouga é um lerdo mesmo, eu não gosto muito dele não... Nem a Kagome xP Mas ela casou com ele porque foi obrigada, coitada... Bom, aí ela está casando, é no momento do casamento dela, e neste capítulo aqui em cima é a vida dela de casada (depois de seis anos), e ela tem um flashback da noite de núpcias e tal ;D Bom, respondendo ao seu apelo postei rapidinho - Espero que esteja gostando!
Reky: Obrigada pela Review! Espero que goste também desse capítulo xD
Bom, gente, eu to realmente muito agradecida pelas reviews xDD
Bom, esse capítulo 6 está bem curto, porque não tem muitas coisas importantes... por isso postei ele bem rapidinho! Agora o capítulo 7 ainda só tem quatro parágrafos xP Talvez demore um pouquinho mais, sem contar que segunda feira agora entro em época de provas ¬¬'
Essa história promete muitas reviravoltas xD
Bom, é só gente! Obrigada novamente :D Até o próximo capítulo :
