Título: The Hog's Band.
Autor: Marcos Malfoy
Betagem: Amy Lupin ( brigado Tia Amy XD )
Nota do Autor: Como eu ainda não li HalfBlood Prince, imaginei que a história pode se passar em qualquer momento da história. Mas imagine que se passa em um momento de paz por Hogwarts, evitarei fazer citações a momentos da história original.
Todos os personagens que aparecem nessa fanfic são de exclusidade da tia J.K Rowling e de todos aqueles ricos e poderosos. Eu sou apenas um jovem escritor que está usando-os para divertir alguns leitores de fics.
Lembre-se: Plágio é crime.
- Capítulo 2 -
Como tudo começou.
Era uma manhã qualquer para os alunos e Harry acordou, um pouco atrasado para a primeira aula, que seria com a Profª McGonagall, portanto arrumou-se rapidamente e saiu correndo pelo castelo.
Perdeu o café da manha, porém conseguiu chegar a tempo e sentar-se perto de Rony e Hermione, mas para a total alegria dos Grifinórios, a aula de Transfiguração seria junto com os Sonserinos.
A aula corria normalmente, resumindo: Rony errando a maioria dos feitiços, Hermione dando sermões de como eles deveriam ser corretamente feitos, a professora dando pontos para a casa que dirigia devido as incríveis habilidades da menina com Transfiguração, e Draco, Crabbe, Goyle, Pansy e os demais sonserinos caçoando do trio de ouro sem nenhum motivo.
Quando a aula terminou, a sala esvaziou-se rapidamente e ficaram apenas Harry, seus amigos, e poucos sonserinos incluindo Draco e Pansy, todos prontos para sair quando:
- Senhores Potter, Weasley, Malfoy, e Srta. Granger podem vir até minha mesa, por favor?
Harry esbugalhou seus olhos, ele se esforçou bastante durante a aula para ouvir algum sermão, já Rony estava apavorado, ele pensava que iria levar uma detenção por ter errado tantos feitiços em questão de tão pouco tempo. Hermione e Draco se olharam sem entender os motivos da professora. E Pansy achou extremamente ofensivo o fato de não ter sido chamada, mesmo nem sabendo do que se tratava.
- Sim, professora? – Harry acabou por se tornar o líder do pequeno grupo que ainda estava assustado com a expressão tão tranqüila da bruxa.
- Srta. Parkinson, sabemos bem de sua admiração pelo Senhor Malfoy, mas acredito que não disse seu nome junto ao dos demais. Gostaria por favor, de se... – Minerva teria terminado a frase se Pansy não tivesse dado um gritinho histérico de raiva e saído a passos largos da sala. – Bom, então creio que posso começar, por favor, sentem-se. Ah sim, agora nós podemos conversar. Olhem, sei que parece estranho, mas a escola está com um projeto maravilhoso para os alunos, deixe-me ser breve, os senhores têm mais aulas e sinceramente, eu não suporto atrasos, creio que os demais professores também não. A escola tem um projeto que vem a ser a formação de uma banda...
- Uma banda? – interrompeu Draco, surpreso.
- Sim Senhor Malfoy. E obrigado por ter me interrompido. Como dizia, a banda seria formada por alunos da escola, com apresentações e etc. Gostaria de saber se os senhores estariam interessados em participar, porque creio que seriam bem sucedidos dentro do mesmo, portanto adoraria que aceitassem. Estariam interessados? - Um olhar a Hermione foi dirigido, que prontamente disse que sim.
Claro que aceitaria algo que a própria Minerva McGonagall a pedisse, além do que, era um projeto maravilhoso para a escola, nunca tinha lido algo semelhante em "Hogwarts – Uma história" e é claro que adoraria fazer parte de algo tão inovador.
O olhar da professora seguiu para Rony que, ainda assustado, afirmou, mas um breve pensamento de "porque fiz isso?" Passou por sua cabeça.
Harry também disse que sim, e o olhar de Minerva foi lançado a Draco que teve uma grande vontade de dizer que não, mas estar numa banda seria ótimo. Jamais daria o gostinho de vitória para Potter, deixando-o apenas. Logo estava dizendo um firme "sim". Não pode deixar de notar o olhar de Harry rodando pela sala, em sinal de que não teria gostado da idéia de estar na mesma banda que o sonserino. A reação de Rony foi mais visível, que mudou sua cara de espanto para de raiva, levando uma cotovela de Hermione, censurando seus olhares nervosos ao loiro.
- Perfeito, imagino que devam estar se perguntando como vão fazer música para a banda. Bom, o fantasma de Abílio Burgs estará lecionando as aulas de música de vocês. Acredito que poucos alunos aqui saibam realmente tocar algum instrumento musical – foi feita uma pausa e a professora pegou um pedaço de pergaminho e começou a fazer anotações. - As aulas serão aos sábados. Ah, já estava me esquecendo, gostaria que o Senhor Weasley falasse com Gina Weasley a respeito, gostaria que ela participasse também, juntamente com a Srta. Chang. Bom, creio que seja isso, vocês precisam ir para as aulas. Aos grifinórios, pela noite irei para seu Salão Comunal, responder a qualquer dúvida, e ao Senhor Malfoy gostaria de saber se tem alguma duvida agora – olhou para Draco que fez sinal de negativo. - Com a Srta. Chang conversarei em breve. Agora, podem ir para suas demais aulas.
Os alunos saíram ainda confusos, Harry tentava ver o lado bom em participar de uma banda dentro da escola, Rony, apavorado, Hermione, tranqüila com a idéia de estar em algo tão inovador e Draco, deixando Harry infeliz com sua presença, já estava satisfeito.
Aqueles dias pareceram os mais chatos possíveis, Draco, Gina, Harry, Cho, Hermione e Rony, se encontravam todos os sábados pela manhã e ficavam até o fim da tarde estudando. Minerva disse que assim que se sentissem prontos, poderiam fazer uma apresentação e Harry se sentia melhor dessa forma, sem Minerva ou nem mesmo Abílio Burgs pressionando-os, acreditava que desse jeito fariam algo bom para uma apresentação.
Os outros alunos não ficaram sabendo que em breve existiria uma banda dentro de Hogwarts por pedido da própria Profª. McGonagall que, segundo ela, gostaria de fazer uma surpresa aos estudantes.
- Senhor Potter, aumente sua voz quando cantar, certo? – pediu o fantasma de Abílio Burgs.
- Posso tentar.
- Pode tentar, era de se imaginar – zombou Draco dando um riso abafado, mas deixando claro que estava caçoando do grifinório. - Escute, porque não posso apenas eu, Draco Malfoy, cantar sozinho nessa banda?
- Simplesmente porque sua voz sozinha não é muito agradável, Senhor Malfoy – disse o fantasma, terminando o assunto. – E por falar em voz não agradável, acredito que se a Srta. Chang tivesse um pouco mais de boa vontade, os vocais de vocês estariam perfeitos.
Cho ficou magoada, mas preferiu continuar treinando sua voz, não desapontaria a professora, pela qual tinha grande admiração. Portanto não seriam as grosserias de um fantasma que iriam abalar sua determinação.
Hermione mostrava-se muito interessada em aprender a tocar instrumentos, era algo novo para ela e os demais. Gina estava animadíssima, todos os sábados era a primeira da Grifinória a acordar, e praticamente arrastava os outros alunos para a sala de aula que usavam.
Draco estava infeliz, mas mantinha aquela pose aristocrática de seu pai Lucius, assim, ninguém saberia que para ele era difícil cantar. Aliás, ele ficou sabendo pelo próprio Draco a respeito da banda. Óbvio que Lucius foi do contra, mas não se manifestou, nem mesmo Draco sabia o porque, porém a vontade de humilhar Harry na frente de seus amigos durante os ensaios era grande, e por isso não questionou a falta de opinião do pai.
Muitas semanas se passaram desde aquela primeira reunião com a professora e o início das aulas de música e o fantasma de Abílio já estava até muito satisfeito com os ensaios e aconselhou a banda a já ter uma primeira apresentação. Minerva estaria plenamente de acordo, e já não havia mais motivos para Harry, que a contra-gosto de Draco, tornou-se o principal integrante (aquele que dá entrevistas, aquele que fala por todos) aquele que "é um perfeito babaca" - segundo o próprio Harry dissera para Rony e Hermione.
- Harry, não é um babaca aquele que "lidera" o grupo. É apenas o "porta-voz" do mesmo – comentava Hermione.
- Mas eu não quero, Mione.
- Harry, poderia saber o porquê?
Rony olhou com curiosidade para Harry que abaixou a cabeça e soltou um longo suspiro, procurando palavras para dizer o que sentia aos amigos.
- Escuta. Eu não quero isso pra mim, não sei porque aceitei, mas acho que a Profª. McGonagall está orgulhosa de nós. Por isso não tenho coragem de dizer isso a ela. O fato é que quando a escola ficar sabendo que existe uma banda e que eu sou o tal "porta-voz" que a Mione citou, eu vou ser chamado, novamente, de um garoto que só quer aparecer e que só está nisso porque é o tal "Menino-que-sobreviveu".
- Oh – Hermione soltou um longo suspiro de entendimento e Rony ficou olhando para Harry incrédulo.
- Não tínhamos visto por esse lado cara – disse Ronald, tentando consolar o amigo.
- É. Acho que agora vocês entendem o que eu penso a respeito.
- Escuta Harry, podemos falar com Minerva – Rony estava tentando alegrar o amigo.
- Não! Eu não quero isso. Imagina só, McGonagall vai ficar desapontada, fora que seria lugar vago pro Malfoy ficar, e então ele não iria levantar muito nossa "moral" pela escola.
- Bem, isso é verdade – terminou o ruivo.
- Harry, não nos importamos com popularidade e você mais do que ninguém sabe disso – disse Hermione consolando o amigo.
- É verdade, mas eu não vou desistir disso tão fácil.Her
- Assim que se fala meu amigão – Rony acabara de dar três fortes "tapinhas" nas costas, que fizeram Harry inclinar visivelmente o corpo para frente.
Alguns minutos depois, a diretora da Grifinória entrou apressadamente, desviando dos alunos e chegando em Harry, Rony e Hermione.
- Garotos. Será que poderiam me acompanhar?
- Mas e a Mione professora? – perguntou Rony, já sabendo que o assunto era sobre a banda.
- Quando ela disse garotos, incluía-me também. – falou Hermione olhando para o teto, tentando não acreditar na verdadeira idiotice dita pelo amigo
- Mas, você é uma menina, menina é o mesmo que garota, não é?
- Oh, Senhor Weasley, menos por favor. Sigam-me! – ordenou a velha bruxa desviando de mais alunos.
Os garotos cruzaram o salão comunal. Subiram alguns lances de escadas em direção a sala de ensaios do fantasma de Abílio Burgs. Ao chegarem, Draco, Cho e Gina já estavam sentados em uma grande mesa colocada no centro da sala.
- Ah, cara Profª. McGonagall. Pensei que não viesse mais! – o fantasma flutuava em direção a ela, que amarrou a cara em sinal de que ficou ofendida.
- Ah claro! Eu não posso simplesmente "voar", assim como alguém por aqui. Acredito que o senhor ainda não percebeu que sou uma bruxa já de idade avançada.
O fantasma não quis ter sido grosseiro, não gostaria de magoar nenhuma dama novamente, e Minerva McGonagall era uma dama, e muito respeitada pela escola, porém Abílio não era muito o que se pode dizer de cavalheiro. Foi professor em Hogwarts, alguns séculos após a sua fundação e casou-se com uma professora também, ambos abandonaram suas profissões e foram morar em Hogsmeade. Na época era um jovem galanteador e não soube ser fiel a esposa, que em uma crise de loucura após ver seu marido com outra, o matou e foi para Azkaban, onde morreu alguns anos depois. Os escândalos da morte de Abílio Burgs e da prisão de sua esposa foram motivos de fofocas durante meses pela sociedade bruxa.
- Oh, desculpe-me, não quis ser grosseiro com a senhora.
- Tudo bem, tudo bem. Por favor, sentem-se! – Minerva mostrava-se apressada.
Harry, Hermione e Rony sentaram-se o mais longe possível de Malfoy, que observava com atenção os pássaros voando através da janela, tentando mostrar que tudo aquilo estava um verdadeiro tédio. Gina aproximou-se de Rony, e Cho mostrou um grande sorriso a Harry, que fez o mesmo, porém muito mais timidamente do que a garota.
- Bom, creio que devo ser direta. Os senhores já estudaram muito e acredito que já podem se apresentar – concluiu a professora de Transfiguração encarando os olhos dos mais jovens.
Ronald Weasley sentiu seu sangue correr gelado pelas veias. Não seria fácil fazer esse mesmo sangue esquentar novamente, olhou de maneira apavorada para Harry, que pensou em dizer alguma coisa, mas foi cortado subitamente por Draco.
- Pois é professora, eu também acredito que já estamos prontos!
Minerva abriu um largo sorriso e olhou animada para os demais alunos que não fizeram questão de irem contra, então a professora puxou um velho pergaminho e fez uma anotação.
- Tudo bem, a primeira apresentação de vocês será no dia das bruxas.
Harry pensou consigo mesmo "É, vai ser um verdadeiro espanto" e baixou a cabeça. Draco olhou para a cena imaginando que Harry desistiria no máximo, até uma semana antes da apresentação.
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Nota do Autor: Oi pessoal. Bom, eu tinha prometido postar até sexta-feira esse capítulo dependendo do número de reviews. E foram NOVE. Fiquei muito feliz em ver que vocês estavam ansiosos pelo 2° capítulo. Então aqui está ele.
Eu espero que tenham gostado. Resolvi começar a fazer uma "volta no tempo" dentro da história da banda, talvez ele dure mais dois ou três capítulos. Okei?
Voltando a falar das reviews... Eu sei que às vezes para algumas pessoas é um pouco difícil ter tempo para ler uma fanfic, mais difícil ainda ter tempo para escrever uma review dizendo o que achou. Então muito obrigado mesmo ao pessoal que enviou seu recado.
Respostas das reviews por e-mail: Dree, Veleth e Renan. Todas as reviews foram respondidas. As deixadas por usuários do site foram respondidas pelo reply.
Se você não sabe como mandar a sua review, é fácil. É só clicar em Go, correspondente à "Submit Review" no final dessa página e mandar seu recado. Deixa e-mail, ou alguma forma para que eu possa responder. Ok?
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No próximo capítulo em The Hog's Band.
Harry estava descendo as escadas com os olhos fixos em seus pés, distraidamente sem notar o mundo ao seu redor, quando, não soube explicar como, trombou em alguém que estava parado no primeiro degrau. Os dois caíram e Harry ficou em cima da pessoa. Sentiu-se corar violentamente quando viu quem era: uma menina de olhos brilhantes estava olhando dentro dos seus, um pouco assustada, mas feliz quando viu um par de olhos verdes olhar em seus olhos negros.
- Oh Cho! Desculpe-me, é que, eu, é, eu estava tão... – Harry continuaria gaguejando até a menina colocar-lhe seu dedo indicador sobre seus lábios.
- Não precisa dizer nada – respondeu enquanto fechava os olhos lentamente.
Harry sentiu como se milhões de borboletas tentassem sair de seu estômago e não sabia o que fazer. Fechou os olhos também e inclinou-se sobre a menina.
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É isso aí turma, até a próxima.
