Título: The Hog's Band.
Autor: Marcos Malfoy
Betagem: Amy Lupin

Nota do Autor: Como eu ainda não li HalfBlood Prince, imaginei que a história pode se passar em qualquer momento da história. Mas imagine que se passa em um momento de paz por Hogwarts, evitarei fazer citações a momentos da história original.

Todos os personagens que aparecem nessa fanfic são de exclusidade da tia J.K Rowling e de todos aqueles ricos e poderosos. Eu sou apenas um jovem escritor que está usando-os para divertir alguns leitores de fics.

Lembre-se: Plágio é crime.

- Capítulo 3 –

Hog's Band.

- Senhor Potter, será que existe alguma aula minha em que o senhor realmente esteja prestando atenção? – perguntou um certo professor de cabelos sebosos e nariz pontudo com tamanha ironia que fez Harry se envergonhar. – Creio eu que não. Cinco pontos serão retirados de sua casa. E espero que isso não volte a acontecer, o que realmente acho difícil – terminou o professor de Poções, virando-se novamente ao quadro negro.

- Harry, tente demonstrar mais atenção quando estiver em alguma aula – bufou Simas Finnigan , devido à perda dos pontos.

A competição entre as casas estava muito difícil, Sonserina e Grifinória estavam quase empatadas, seguidas pela Lufa-Lufa e Corvinal, fazendo com que o espírito competitivo aumentasse muito e a rivalidade entre as casas se tornasse tão assustador que foram separadas as aulas juntas com as outras casas.

- Desculpe, mas não consigo pensar em outra coisa.

- É alguma garota? – perguntou o menino.

- Antes fosse Simas. Antes fosse.

Talvez o professor de poções fosse a pessoa pela qual Harry mais sentia ódio, seguido talvez por Draco Malfoy, mas não tinha uma diferença tão grande, talvez um empate, assim como Grifinória e Sonserina pela Taça das Casas. O que acontecia era que Harry estava ansioso pelo Dia das Bruxas. Mas ele não estava esperando por esse dia. Ele simplesmente queria que ele não chegasse, e faltavam apenas duas semanas para a festa.

Do outro lado do castelo uma menina de cabelos negros estava pensando em como poderia ter sido tão burra a ponto de ter aceitado um convite de tocar em uma banda escolar. Não que Cho Chang não quisesse, é claro que seria ótimo, era algo novo e muito interessante. Além do que, se Minerva McGonagall a escolheu, era porque tinha um voto de confiança na garota, e não, ela não desistiria apenas por estar ansiosa de se mostrar perante uma escola toda como cantora ao lado de Harry e Draco. Aliás, Harry já tem muitas experiências de aparecer em público, e isso a fazia se sentir mais confortada, nem ela sabia ao certo o porque, talvez porque quando Cho ouvia duas simples palavras: Harry Potter, seu coração acelerava freneticamente de tal maneira que ela não entendia o que sentia pelo garoto. Mas saber que ele estaria cantando ao seu lado era algo que a deixava menos nervosa. Olhou para o relógio de pulso que mostrou que estava na hora de ir para o almoço para depois continuar as aulas.

Harry estava descendo as escadas com os olhos fixos em seus pés, distraidamente sem notar o mundo ao seu redor, quando, não soube explicar como, trombou em alguém que estava parado no primeiro degrau. Os dois caíram e Harry ficou em cima da pessoa. Sentiu-se corar violentamente quando viu quem era: uma menina de olhos brilhantes estava olhando dentro dos seus, um pouco assustada, mas feliz quando viu um par de olhos verdes olhar em seus olhos negros.

- Oh Cho! Desculpe-me, é que... Eu, é, eu estava tão... – Harry continuaria gaguejando até a menina colocar-lhe o dedo indicador sobre seus lábios.

- Não precisa dizer nada Harry. – respondeu enquanto fechava os olhos lentamente.

Harry sentiu como se milhões de borboletas tentassem sair de seu estômago, sua boca ficou seca e o moreno não sabia o que fazer. Fechou os olhos também e inclinou-se sobre a menina. Até que uma voz histérica que Harry interpretou como a de Minerva McGonagall quebrou aquele momento tão mágico entre os dois, que abriram os olhos em espanto.

- Mas o que está acontecendo aqui? Por Merlin! Vamos! Todos para o Salão. Já!

Harry levantou-se num pulo e ajeitou a camisa que tinha ficado amarrotada e ajudou a Cho a se levantar também. Cho deu um soluço, talvez em sinal de vergonha e saiu a passos largos para dentro do Salão e foi rapidamente sentar-se à mesa da Corvinal. Harry fez o mesmo, encontrando Hermione com um livro sobre o colo enquanto servia-se. Ao seu lado, Rony, que estava conversando animadamente sobre quadribol com Neville. E do lado de Rony e Neville, os gêmeos, que lutavam pelo último pedaço de bolo de frutas, Harry sentou-se e o pegou sem ter percebido que os gêmeos brigavam por ele.

- Hey! Esse pedaço era meu – Jorge falou indignado.

- Não meu caro, esse pedaço é meu! – respondeu Fred olhando de cara amarrada para o irmão.

- Não mesmo! Harry acabou de chegar e ainda não comeu bolo, vocês dois já comeram até demais. – Hermione olhava friamente para os dois irmãos que desistiram de continuar a briga.

- Eita mulher, você fala igual a nossa mãe. – Jorge ria enquanto zombava da garota.

- Pois é Jorge, se tivesse cabelo ruivo e fosse um pouco mais gordinha, com certeza não a reconheceria. – completou Fred.

Hermione simplesmente virou os olhos para Rony, como se quisesse que ele a defendesse, mas para a surpresa da menina, Rony estava rindo das palhaçadas dos irmãos, assim como o restante da mesa. Hermione virou-se para Harry, tentando ignorar a piada, e viu que ele estava muito distraído. Para Harry, o que tinha acabado de acontecer nas escadas foi uma situação extremamente confusa, como seria encontrar novamente com Cho? Será que ela ficou nervosa com ele porque ele tentou beijá-la? Mas, então por que ela fechou os olhos e disse que não foi nada enquanto fechava seus lábios com o dedo. O grifinório pensou que aquilo fosse um sinal de que ela queria ser beijada. Definitivamente, aquilo era estranho.

- Harry! Eu estou falando com você! – Hermione teve que gritar para que o garoto acordasse de seus sonhos.

- Oh Mione, desculpe. O que você estava falando?

- Harry, eu estava simplesmente falando que McGonagall me pediu aquela listinha para o dia das bruxas.

- Oh não.

- Oh sim Harry. E essa obrigação é sua. E de você sabe quem mais também. – falava se referindo a Draco Malfoy

- É por isso mesmo que falei "Oh não!".

- Ora Harry, não é tão ruim assim, é só escolher e acabou – a garota tentava falar em códigos para que mais ninguém da mesa entendesse do que se tratava.

- É. Mas eu quero só ver como isso vai terminar.

Já estava anoitecendo e os ensaios da banda já tinham acabado, todos foram embora exceto Draco Malfoy e Harry Potter, que ficaram na sala de Abílio Burgs escolhendo músicas que fariam parte do primeiro show. Minerva deu autorização para que os dois ficassem na sala até, no máximo, nove horas da noite, e depois irem de volta aos seus dormitórios.

- Vamos logo Potter, ao contrário de você eu tenho mais o que fazer a noite.

- E o que seria Draco?

- Espera aí. Quando eu lhe dei a liberdade de me chamar pelo primeiro nome?

- Oh sim! Desculpe-me, eu sou tão infantil que me esqueci disso. Pois bem, e o que seria Malfoy? Sim, porque ninguém tem compromissos às sete horas da noite. Ou tem?

- Não é da sua conta o que eu faço, seu, cabeça rachada.

Harry soltou um longo suspiro, acreditando que aquilo ia ser mais tedioso do que esperava.

- Então, eu voto nessas três músicas. – Harry apontava com o dedo para um pergaminho escrito com a letra caprichada de Draco.

- Jamais! Será que a celebridade de Hogwarts ainda não entendeu que isso é um show?

- Malfoy, não é nosso show. O show é dentro do baile, Minerva deixou claro que não iríamos tocar durante a festa toda, que iria ter mais atrações durante a festa.

- Potter, cale-se! Eu quero essas cinco. – pegou uma pena e marcava com pequenos "x" ao lado do nome de cada música que via que sua voz aparecia mais que a de Harry e Cho.

- Cale-se você Malfoy, eu já disse, não são cinco, nem seis, nem sete, são no máximo quatro canções – Harry ficou nervoso com a ordem de Malfoy e pensava seriamente em sair andando e largar tudo para Draco fazer, mas se fizesse isso o show seria um desastre. – Escuta aqui Draco, se pensa que eu não reparei que você escolheu as sete músicas que sua voz mais aparece, está muito enganado. Se quer aparecer, coloque um peixe no traseiro e saia por aí gritando que é uma sereia. Agora se me dá licença, creio que as três músicas já foram escolhidas. Boa noite!

Harry levantou da cadeira para pegar o pergaminho com a lista das músicas quando uma mão fechada veio em sua direção. Sentiu um líquido escorrer algo pelo nariz que tinha um gosto estranho, quando viu uma gota caindo em sua camisa, manchando o tecido de vermelho, olhou para Malfoy.

- Não ouse nunca mais dizer algo assim para mim, seu infeliz! – Draco tentava esconder a dor que sentia na mão.

O punho fechado de Harry acertou com tudo o olho direito do loiro, que caiu para trás, Harry deu um chute forte nas costas no sonserino, depois limpou o nariz com a manga das vestes e saiu da sala.

- Espero que aprecie sua noite, meu "amigo". Bons sonhos.

Draco ficou no chão, gemendo de dor enquanto Harry saia pela porta em direção a Grifinória quando Nick-quase-sem-cabeça o encontrou. Ficou assustado quando viu o nariz do garoto sangrando e resolveu acompanhá-lo até a Grifinória.

- Harry, o que aconteceu?

- Nada Nick, só um momento em companhia do Malfoy – respondeu limpando novamente o nariz que continuava a sangrar.

- E você deu aquele gancho de direita que eu lhe contei uma vez? – Nick não podia deixar de perguntar a respeito de seu famoso gancho de direita, que contava vezes seguidas a Harry.

- Sim, foi bem no olho! – respondeu tentando forçar um sorriso ao lembrar de um fantasma socando o ar e dando explicações técnicas a uma criança do 2° ano.

Os dois foram conversando sobre várias coisas e o fantasma deixou Harry na frente do quadro da Mulher-Gorda, Nick acenou para Harry e atravessou uma parede. Quando Harry entrou no salão comunal da Grifinória, Minerva estava sentada confortavelmente em uma poltrona vermelha com um copo de suco de abóbora na mão esquerda, para Harry, ela estava esperando-o.

- Sr. Potter. Seu nariz está péssimo.

- Professora, o que faz aqui?

- O Sr. Malfoy foi até a enfermaria e contou a Madame Pomfrey, que me chamou e estou aqui para levá-lo para a enfermaria. Vamos!

- Mas professora eu estou bem.

- Harry, olhe para seu nariz, não tem condições de dormir assim. E depois ambos vão me explicar o que aconteceu. Será que vocês não podem ficar alguns minutos sequer juntos.

Harry virou-se novamente para o retrato da Mulher Gorda, mas dessa vez junto com a professora. Ao chegarem na enfermaria, Madame Pomfrey, começou a cuidar dele. Draco estava na cama ao lado, mas já adormecido. Harry estava pensando no castigo que Minerva iria aplicar-lhes, mas isso não importava muito, o nariz realmente estava doendo. Puxa, Draco tinha um soco forte.

As duas semanas passaram voando, e a festa do dia das bruxas seria na noite seguinte. O "acidente" entre Harry e Draco já havia sido até resolvido, mas os dois estavam muito nervosos um com o outro, a ponto de Draco querer repetir o que fez com o nariz de Harry, e Harry ter se arrependido por não ter quebrado algumas costelas de Malfoy enquanto podia.

- Pois bem, o show será no baile de amanhã. Assim, como já sabem, não é um show exclusivo da banda, pois vão ter muitas atrações e seria um tanto desconfortável para mim como vice-diretora, ver que meus alunos não estariam se divertindo junto com seus amigos, serão duas ou três músicas, no máximo.

Ninguém se manifestou, em sinal de que concordavam com o raciocínio da professora. Minerva pegou um pedaço de pergaminho e uma pena e olhou para Gina, Cho, Hermione, Rony, Harry e Draco e fez uma pergunta.

- Vocês já sabem qual o nome da banda?

- Professora, poderia ser Hog's Band. – disse Hermione.

- Hog's Band. Bom, se ninguém tiver algo contra. Alguém?

- Tão sugestivo – interrompeu Draco numa gargalhada – Hog's Band, o mesmo que Banda de Hogwarts. Ridículo!

- Tem alguma outra sugestão Sr. Malfoy? – disse Minerva, com olhos faiscando raiva.

- Não, por mim tanto faz. – realmente Draco não tinha idéia de algum nome melhor.

- Alguém discorda de Hog's Band? – ninguém se manifestou - Ok, então esse será o nome da banda – terminou a professora escrevendo Hog's Band no pergaminho.

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Nota do Autor: E aí galera, espero que tenham gostado do capítulo. Deu um pouco de trabalho, mas aí está ele.

13 reviews! Eba! Bom saber que a galera que está lendo ta gostando.
Reviews respondidas pelo reply do site para: Mikage-sama e –Bem-te-vi-.
Reviews respondidas por e-mail ou MSN: Dree e Fernanda.
Obrigado pelo carinho, e pela paciência para escrever alguma coisa para esse que vos escreve. P

Agora, falando sério. Eu ainda não comecei o capítulo quatro. O problema é que eu estou "sem tempo" para o computador, mas vou tentar escrever e postar até semana que vem, nada garantido. Espero que vocês me entendam. /
Mas acredite, eu não vou abandonar The Hog's Band.

Eu também preciso da ajuda de vocês turma. Harry, Draco e Cho estão nos vocais, certo?
E Rony, Hermione e Gina, o que vocês sugerem?

Ah, se alguém tiver sugestões de músicas para ir colocando na fic, eu aceito viu! Apesar que as músicas do quarto capítulo já estão mais ou menos acertadas...

Resumindo: Eu aceito sugestões. :P

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Bom, é isso.

Obrigado e até o próximo capítulo,
Marcos Malfoy.