Título: The Hog's Band.
Autor: Marcos Malfoy
Betagem: Amy Lupin
Nota do Autor: Todos os personagens que aparecem nessa fanfic são de exclusidade da tia J.K Rowling e de todos aqueles ricos e poderosos. Eu sou apenas um jovem escritor que está usando-os para divertir alguns leitores de fics.
Infelizmente esse capítulo não foi betado. Perdoem algum erro.
Lembre-se: Plágio é crime.
- Capítulo 4 –
O Baile de Halloween
- Por Merlin, NÃO – um grito podia ser ouvido de longe.
Draco tinha acordado com duas olheiras gigantes no rosto, o que denunciaria aos demais sonserinos que, ele e Pansy tinham passado mais uma noite juntos. Eram o casal sensação da Sonserina.
Crable podia jurar que ouvia gritinhos histéricos bem baixos algumas noites. E todos esses gritinhos vinham da cama de dossel do loiro, apesar dos vários feitiços de privacidade que ele lançava para conter os berros de Pansy enquanto eles, bem, enquanto eles estavam lá.
"Nunca mais passo uma noite antes de alguma data importante com a Pansy!" – pensava enquanto procurava sua poção de barbear. – "Claro, e da próxima vez, um feitiço silenciador naquela imbecil seria uma ótima opção" – e tentava ignorar a forte dor de cabeça que estava sentindo.
Draco realmente estava mal-humorado. Primeiro, tinha duas olheiras no rosto, segundo, uma dor de cabeça terrível, e a única culpada era Pansy Parkinson. Mas, também Draco não poderia reclamar muito, Pansy e ele tiveram uma noite maravilhosa e pensando bem, aquelas olheiras valeram a pena. Mas, tinha uma terceira coisa que acabara de ser descoberta.
- Ahhhh não! Por que comigo?
Draco tinha acabado de localizar uma espinha grotesca na testa, isso já era demais, estava na hora de procurar ajuda. Vestiu uma calça preta, camisa e uma jaqueta de couro de dragão que tinha ganho de seu pai no Natal, um boné e saiu da Sonserina sem que ninguém percebesse. Atravessou o castelo a passos largos, de cabeça abaixada para que ninguém o reconhecesse. Mas não foi possível e algumas pessoas ficaram olhando, tentando descobrir quem era o homem por baixo de tantas roupas.
"Por Merlin, Draco, você também é uma anta! Como pode não ter pensado que uma jaqueta de couro dessas não ia chamar tanta atenção? É claro que iria! Esses mortos de fome jamais teriam dinheiro para comprar uma e, além disso, todos devem imaginar que é você. Afinal, apenas eu poderia usar uma jaqueta assim e ficar tão elegante".
Com esse pensamento, Draco acelerou ainda mais os passos em direção as masmorras do professor Snape. Duas batidas na porta, algo simples e formal.
- Senhor Malfoy? O que faz aqui num sábado de dia das bruxas?
O professor realmente estava espantado com a aparição do menino. Com a cabeça ainda baixa, Draco pediu permissão para entrar, o professor deixou e só assim Draco tirou o boné e levantou o rosto.
- Eu acho que isso responde a sua pergunta.
- Creio que ainda não entendi sua vinda Senhor Malfoy.
- Professor, olhe para isso. – o loiro apontava para a testa com um drama enorme, mostrando ao homem sua espinha e suas olheiras.
- Senhor Malfoy, acredito que isso seja uma coisa natural de alguém que tenha sua idade.
- Jamais professor, onde já se viu, um Malfoy com uma espinha? Onde ficaria minha popularidade? Malfoys são perfeitos, sem acne, sem olheiras, sem nada. Uma pele delicada, graciosa e que muitas pessoas dariam um braço e uma perna para ter.
- Bem, Senhor Malfoy. Vamos dizer que sua popularidade pela escola não é tão discutível.
- Que seja, aquele imbecil do Potter é mais popular que eu apenas porque sobreviveu a... Ah que seja. O senhor teria algo que possa me ajudar com isso?
- Bem, eu tenho alguma coisa que faria isso sumir por alguns dias, mas depois o senhor deverá tratar.
- Pouco importa, poderia me dar?
- Sinceramente Senhor Malfoy, não entendo tamanha vaidade de vocês adolescentes, o senhor mal tem namorada para ter que se arrumar tanto.
- Não é questão de ter alguém ou não, o fato é que eu preciso arrumar isso urgentemente. Quais são as instruções?
- Tomar em dois goles e quinze minutos depois ela faz efeito. Dura aproximadamente três dias.
- Ok. Obrigado mesmo professor.
O sonserino saiu correndo em tamanha velocidade que o professor ficou até tonto. Snape fechou a porta bufando, Draco sempre foi assim tão perfeitinho quando o assunto era aparência? Snape sabia que grande parte dos sonserinos eram vaidosos demais, isso era algo natural na Sonserina, mas a de Draco chegava a ser irritante. Será que ele estava interessado em alguma garota? Porque Snape estava pensando naquelas coisas? Draco era vaidoso e ponto final.
Harry estava de mal-humor também. Não, nenhuma espinha, olheira, ou qualquer outra coisa era o problema, o fato era a apresentação, seria naquela noite, tudo estava pronto, o café da manhã e almoço seriam servidos em um outro local, apenas para não atrapalhar os preparativos e a decoração para o Baile e isso assustava o grifinório. Como seria ter um salão inteiro decorado, pessoas espantadas com a notícia de uma banda na escola e ansiosas para vê-la se apresentar. Isso dava uma sensação estranha no estômago de Harry. Estranha até demais...
Harry correu para o banheiro, levantou a tampa do vaso sanitário, deixou a cabeça cair para frente e vomitaria até o fígado se conseguisse.
- Péssimo dia Harry?
- Horrível Rony! Nunca tinha me sentido assim.
Harry lavou a boca durante vários minutos até ter certeza que estava novamente limpa, e para ter certeza, escovou os dentes duas vezes. Aquilo era nojento. Saiu do banheiro e desceu as escadas com Rony, ambos sentaram-se no salão comunal, em poltronas próximas à janela, que Harry abriu para poder respirar um pouco.
- Cara, você definitivamente não está bem!
- E olha que só eu não tinha reparado?
- Olha, você está assim por causa da apre... – Rony viu que tinham algumas meninas vendo a conversa dos dois – Hey! Onde fica a privacidade numa conversa por aqui? – elas desviaram os olhares rapidamente, tentando fingir que Rony não estava falando com elas.
- É Ron! Eu acho que é sim. Você não está nervoso?
- Bom, acho que nervoso não é bem a palavra, eu estou com um pouco de medo, mas nada de mais.
- É. Talvez não seja tanto assim para se assustar mesmo.
- Pois é Harry. Não fica assim não cara, vai ser demais. Olha, seu papel é cantar, enquanto isso eu, Mione e Gina vamos cuidar do resto.
- Ah sim! Isso me tranqüiliza tanto.
- Pois deveria, nosso trabalho é o mais difícil.
- Eu discordo.
Depois disso, a conversa mudou para o Chudley Cannons, depois para as matérias que Rony estava com dificuldade, depois para garotas e ...
- Harry, você não está assim também por causa da Cho não é?
Houve um momento de silêncio e Harry abriu a boca para dizer que não, mas Rony era seu melhor amigo e sempre confiou nele, então não teria problemas em confessar o que estava passando.
- É, acho que vai ser estranho fazer isso tudo ao lado dela.
- Harry, tem mais alguma coisa que você queira me contar?
- Bom, tem. Naquele dia que Fred e Jorge estava brigando pelo último pedaço de bolo de frutas e que compararam a Mione com a sua mãe – Harry teve que esperar a crise de riso de Rony passar para poder continuar falando – antes de eu chegar eu trombei com a Cho na escada, e um beijo quase aconteceu.
- Peraí, você disse quase? Como assim cara?
- Minerva interrompeu bem na hora.
- Você está me zoando?
- Falando sério Rony, ela nos mandou para o Salão almoçar.
- Nossa, às vezes a professora Minerva é tão má. Que custava se esconder e esperar vocês dois acabarem?
- Pois é!
Gina e Hermione desceram as escadas do dormitório das meninas com três pergaminhos cada, Harry entendeu que eram cifras. Gina sorriu para eles em sinal de que sabia tudo. Hermione também sorriu, o que tranqüilizou Harry. Será que ele era o único que estava com tanto medo daquela noite?
Cho Chang estava pentenando os cabelos, pois já não tinha mais o que fazer na Corvinal, já tinha arrumado o quarto, o armário de roupas, e as separou por tons, das mais claras até as mais escuras. Também atualizou todos os deveres escolares, repassou anotações, re-escreveu três vezes a mesma redação de Trato de Criaturas Mágicas, enviou corujas para todos seus familiares e amigos, estudou Poções. Definitivamente, isso se chamava ansiedade, Cho não podia deixar de imaginar como seria cantar ao lado de Harry na frente da escola, seria maravilhoso. Mas e se algo saísse errado? E se ela desafinasse.
"Por Merlin, como é difícil. Melhor sair um pouco daqui".
E assim, saiu em direção aos jardins de HogwartsHo, e o coração parou quando viu Harry ao lado de Gina. Os dois conversavam animadamente e Cho sentiu uma pontada no peito, dizendo que era hora de respirar novamente. Ergueu o rosto e tentou fingir que estava distraída olhando os pássaros que voavam pelos bosques.
- Oh! Cho. Venha cá!
"Como essa ruiva idiota ousa me chamar quando está desse jeito ao lado dele?".
- Oi Gina! E então, ansiosos?
Harry preferiria enterrar a cara num buraco a conversar com a menina. Onde raios Harry estava com a cabeça em passear com Gina? Agora Cho pensaria que ele estava saindo com ela. E o que ela pensaria dele?
"Por que a Cho está olhando pra mim? Eu sou um inútil mesmo, deveria ter ficado na cama hoje".– pensou Harry e falou olhando para os pés:
- Um pouco sabe, e você?
- O mesmo. Gina?
- Não. Acho que não precisamos ficar assim, é algo comum, as pessoas já nos viram antes, e não faz diferença nos ver sobre um palco.
- É talvez você tenha razão. – Cho considerou o pensamento da garota. Ela não tinha raiva de Gina, apenas estava nervosa por ela poder passar mais tempo com Harry do que ela.
- Cho, você tem alguma dúvida em relação às músicas? – Harry disse com grande esforço.
"Droga Harry, porque ser tão besta, é só uma garota. Olha nos olhos dela".
- Não, nenhuma. Aliás, acho que vamos nos sair muito bem!
- É eu espero.
"Ufa, preciso realmente agradece a Snape!" – Draco estava muito satisfeito com o que a poção fez, ele voltou a ser o que era antes. Agora sim, poderia largar aquele boné. E parar de andar pela Sonserina com a cabeça baixa, gritando com todos que passavam pelo seu caminho. Desceu até o salão comunal, onde encontrou Pansy que estava de pijama e com um livro...
"Pansy lendo algo não que não fosse obrigada por algum professor. Por Merlin, aquilo só podia ser um milagre".
Draco sentou-se ao lado da menina e deu um leve sopro na nuca dela, que deu um pulo da poltrona.
Draco arregalou os olhos de tal maneira que por mais um pouco eles poderiam cair de sua face. Pansy tentou esconder o livro de toda forma, mas Draco ordenou que ela entregasse-o pelo bem da vida sexual da menina. Quando Draco viu uma capa preta escrito "Kama Sutra" com letras douradas, ele perdeu a reação.
"Quer dizer que Pansy era daquele jeito graças aquele livro? Uhh!".
- Eu deveria ficar com isso Pansy.
- Mas por que?
- Porque eu prefiro que você aprenda as coisas sozinha. – terminou dando um sorrisinho para a garota que tremeu diante do olhar do loiro, e depois subiu as escadas em direção ao quarto. Pansy o seguiu tentando se segurar para não tirar as roupas do sonserino ali mesmo. Mas Draco fechou a porta do dormitório na cara da moça – Nem pensar Pansy. Hoje eu estou com uma dor de cabeça terrível!
Draco dava gargalhadas só de imaginar a cara que Pansy estaria fazendo, jogou o livro sobre a cama e olhou o relógio, estava perto da última reunião com McGonagall antes da festa do dia das bruxas, e a professora tinha pedido para eles já irem prontos para a apresentação. – "Então, o que vestir? Bem, deixa que eu penso nisso depois do banho" – abriu a banheira e tomou um longo banho enquanto repassava mentalmente e cantava as músicas que iriam ser apresentadas – " Hunf! 'Duas, no máximo três.' Porque McGonagall era tão burra a ponto de dizer que não seria um show exclusivo da banda. Por Merlin, aquilo era um show de apresentação perante a escola."
Ao sair do banho, Pansy estava deitada sobre sua cama, folheando o livro na maior tranqüilidade possível. Draco pensou seriamente em quebrar o nariz dela.
- Como você conse...?
- Alorromora, gatão. Não se importa não é mesmo? Aliás, eu ouvi você cantando umas músicas estranhas. O que é isso? Você está em alguma banda... O que você vai fazer Draco?
Pansy não entendia nada quando viu que Draco pegou a varinha e disse rápida e tranqüilamente "Obliviate". Pronto, Pansy esqueceu de tudo o que tinha feito naquele dia.
- Draco, o que eu, o que eu estou fazendo aqui?
- Infelizmente você dormiu o dia todo. Acordei agora também. Acho melhor você ir embora.
- Mas e esse livro, ele é meu.
- Você não podia estar tão bêbada não é, Pansy? Você trouxe esse livro pra cá.
- Ah, nossa. Nem me lembro. Acho que a bebida de ontem me fez mal. Bom, eu vou indo para meu quarto. Tchau meu gatão.
Ele fechou a porta rezando para que ninguém a encontrasse no meio do caminho. Problema superado, hora de escolher que roupa usar. Uma calça comum, uma camiseta e jaqueta jeans, a combinação perfeita, coisa casual e que sempre caí bem. Depois de vestir-se, foi arrumar os cabelos, nada de muito diferente, ele achava que o seu cabelo servia para qualquer situação, social, informal, enfim, o cabelo iria estar igual à sempre.
Harry estava procurando uma escova de cabelos, embora ele soubesse que não ia adiantar muita coisa, pelo menos poderia dizer que tentou arrumar os cabelos.
Rony estava procurando algo para vestir, e decidiu por uma calça escura e camiseta azul, coisa simples, tinha pego emprestado de Harry, afinal ele só tinha suéteres velhos que sua mãe mandava e, sinceramente não queria aparecer com um suéter vermelho com a inicial R, aparecendo mais que ele mesmo.
Harry estava pronto, calça jeans larga, camiseta preta, tentava domar os cabelos com gel, mas sem sucesso – "Ahh, as pessoas que gostem de mim pelo que eu sou, está tudo bem assim".
Hermione entrou no dormitório dos garotos, e ela estava linda! Com uma saia jeans, e um blusinha branca, que realçava as suas curvas. Nada vulgar, mas Rony ficou besta ao ver a menina que sempre usava roupas que escondia o corpo em ares de menina, vestida daquele jeito, como uma mulher.
- Rony! – Harry gritou para tentar fazer o ruivo acordar.
- Sim?
- Hermione está dizendo que estamos atrasados para a reunião.
- Ah sim! Vamos então.
- Aliás, Hermione, você está linda. – disse Harry.
- Obrigada! Vocês também, apesar de que as roupas estão um pouco maior que o tamanho real que vocês realmente deveriam usar. Mas estão perfeitos, vamos?
- Vamos. – responderam os dois em coro
Harry, Hermione e Rony esperaram por Gina para poderem se encontrar com Minerva McGonagall e finalmente irem para o Grande Salão, como seria o palco que eles se apresentariam? Com estaria Cho? E qual seria a reação das pessoas ao verem uma banda em Hogwarts – "Calma Harry! Calma!" – o coração batia freneticamente contra o peito e tudo que ele pensava era em ter calma, por que tudo iria dar certo. Estaria ao lado de Hermione, Rony e Gina, seus amigos, portanto tudo sairia bem.
Gina estava com uma calça preta justa e uma blusa verde-camuflada e jaqueta preta. Rony quase teve um treco ao ver Gina com aquela blusinha. Jamais, mas jamais a irmã dela se vestiria daquela maneira.
- Gina, vai trocar de roupa! – curto e grosso, como um irmão deveria falar quando estivesse irritado com a roupa que a irmã escolhia para se apresentar em uma banda de escola.
- Rony, larga de ser antiquado. Ela não está nua, nem muito menos vestida de forma vulgar.
- Acredite Rony, se Hermione disse isso. É porque realmente ela não está.
Rony soltou um suspiro em concordância, todos saíram e o castelo estava vazio. Todo mundo deveria estar no Grande Salão, na festa que em breve teria uma apresentação de banda. Os alunos seguiram até a sala de Minerva. Draco e Cho já estavam lá. Cho estava com um vestido oriental preto, Harry achou que ela estava linda, e pensou em porque ele usava roupas tão maiores que ele.
- Bom, meninos e meninas, daqui vocês irão direto para o show. Não há nada que eu possa dizer para vocês a não ser: Boa sorte!
E assim, Minerva McGonagall e eles rumaram em direção ao palco, que estava com as cortinas fechadas. Sim, todos estava com borboletas gigantes tentando sair da barriga, embora ninguém quisesse admitir nada. A música da festa parou, os alunos se acalmaram, as luzes ficaram escuras. Minerva apareceu na frente das cortinas, e nesse momento o Grande Salão estava em silêncio.
- Oh sim, acho que já posso falar. – a velha bruxa terminou e pegou um pergaminho pequeno – Bom, gostaria de conversar um pouquinho com todos. Vou contar um segredinho para vocês, a escola tem uma banda. – ouviu-se vários "Ohhh" depois que ela deu uma piscada com o olho direito e quando novamente o salão ficou quieto a professora voltou a falar – Bom, deixem que eles se apresentem. Com vocês: The Hog's Band.
Minerva se transformou em gata, correu para um canto onde os demais professores estavam. As luzes mudaram e lentamente as cortinas se abriram revelando seis jovens distribuídos pelo palco. Harry no centro, Draco à direita. Cho, com uma guitarra, ao lado esquerdo de Harry. Próximo ao fundo, Rony na bateria, à esquerda de Rony, Hermione no teclado e Gina, à direita com um baixo.
Todos se espantaram ao ver Harry e Draco, lado a lado, numa banda. Mas esses pensamentos foram cortados quando os primeiros sons começaram a sair.
(Harry)
And I'd give up forever to touch you
Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
(Draco)
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
(Harry e Draco)
And I don't want the world to see me
Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
(Cho)
And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
(Harry e Draco)
And I don't want the world to see me
Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
(Solo – Hermione, Rony, Gina e Cho)
(Harry e Draco)
And I don't want the world to see me
Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
(Harry, Draco e Cho)
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
Quando finalmente a música acabou, e todos os queixos que estavam no chão retornaram a seus devidos lugares, a escola inteira entrou em um mar de aplausos. Todos estavam boquiabertos com o que tinha acabado de acontecer, a música foi perfeita. Harry e Draco cantaram juntos sem que nenhum desastre tivesse acontecido. Aqueles instantes foram eternos e aquelas borboletas no estomago tinham morrido.
As luzes baixaram novamente e uma outra música começou. Os casais se formaram e rumaram em direção ao centro do Salão, começaram a dançar lentamente, alguns beijos, abraços, uma professora extremamente orgulhosa, e um velho professor de óculos meia-lua, encantado com seis alunos de sua escola fazendo algo tão bonito, começaram a conversar.
- Oh professora McGonagall, idéia genial essa sua de formar um grupo musical. Fantástica eu diria.
- Professor Dumbledore. Espero que esteja me dizendo isso do fundo de seu coração.
- Ah, e como não poderia dizer Minerva. Música é o remédio para a alma. E olhe, parece até que algumas rivalidades morrem no palco. E quem sabe isso não diminua entre todas as casas. Oh, essa Copa está nos deixando de cabelos em pé!
- Por certo imagino que sim professor.
- Sem querer ser chato ao mudar de assunto tão repentinamente, mas... Concederia-me o prazer dessa dança?
- Claro que sim professor.
- Ah sim, mas primeiro eu acho que vou pegar uma tortinha de limão.
Após Dumbledore comer a tão famosa tortinha de limão, ambos seguiram para onde os demais alunos estavam e começaram a dançar lentamente.
- Oh Minerva, que felicidade ver meus alunos tão contentes. – Dumbledore tentava ignorar os olhares que os alunos lançavam aos dois, e ás vezes, acenava para alguns.
Por mais bonito que era, foi muito estranho ver o Professor Dumbledore, diretor de Hogwarts e Minerva McGonagall, a vice-diretora e professora de Transfiguração dançando ao som de alunos cantando.
Quando a última música terminou, mais aplausos vieram, mostrando que a aceitação foi boa. Harry agradeceu, Draco e Cho fizeram o mesmo, todos da banda se retiraram e as cortinas foram fechadas.
- Gente, eu não acredito! Que show maravilhoso. Foi tudo perfeito, parabéns galera. – Hermione foi a última a entrar na sala de Abílio Burgs e estava encantada com o que tinha acabado de acontecer minutos antes.
Tudo ainda estava muito inédito, o show, as músicas, os aplausos, os olhares animados. Os jovens tiveram que sair correndo para a sala do fantasma, que flutuava de alegria em comemoração. Para Harry, a vontade de cantar em um palco novamente crescia a cada segundo que passava.
- Oh meus queridos! – a professora McGonagall tinha entrado logo em seguida, fechando a porta. – Parabéns mesmo, nunca fiquei tão emocionada como hoje. - A professora fazia questão de abraçar cada integrante e até mesmo Draco não escapou.
- Professora, quando vamos nos apresentar novamente? – Harry estava sentado com um copo de água na mão, a respiração ainda ofegante, nem mesmo ganhar da Sonserina no quadribol tinha um sabor tão doce.
- Eu ainda não sei, planejei tudo para hoje. E acho que seria melhor os senhores descansarem, sabemos que o processo de formação da banda foi cansativo, que tal se os senhores forem para a festa?
- É Rony, vamos! – o ruivo bufava por conta dos cutucões que Gina dava em seu braço.
- Eu concordo Gina. Vamos Harry, vai ser divertido. – Cho tinha acabado de levantar da cadeira e puxou Harry pelo braço até a porta, talvez Harry teria aceitado por ter ficado sem reação.
- Ah não Hermione, vamos! Sozinha aqui com esse retardado de cabelo aguado você não fica! – Rony fazia várias caretas, em sinal de que ficaria extremamente perturbado imaginando Hermione sozinha no mesmo lugar que Draco.
- Por mim pode levar. – Draco levantou-se e saiu em direção a porta, andando lentamente para a Sonserina.
- Divirtam-se! – aconselhou Abílio que cantarolava as músicas da apresentação animadamente.
No meio do caminho, Cho perguntou para Harry se ele se importava se eles não fossem para o Grande Salão, a justificativa dela foi de que eles seriam muito assediados. O menino concordou e assim eles foram para os jardins.
"Oh Merlin, esses jardins devem estar vazios".
- Rony, cadê o Harry?
- Eu não sei, porque?
- Nada, mas queria que todos nós estivéssemos reunidos.
- Ah entendo!
Todos dentro de Hogwarts sabiam que Rony era apaixonado por Hermione, mas ele mesmo não se dava conta disso, talvez Hermione também não. Talvez naquele momento, Ronald Weasley estivesse começando a perceber.
- E Gina? Onde está?
- Com Neville.
- O QUÊ?
- Calma Rony. Eles se gostam, deixa de bancar o coruja, eles estão juntos tem um tempinho, e só você não percebeu. Sabe Rony, acho que você deveria prestar mais atenção as coisas ao seu redor.
- É que você não sabe como é ter irmã mais nova, a gente sempre quer proteger e tudo mais. E você está me chamando de desligado?
- Deixa pra lá Ron. Fica calmo, Neville é um bom garoto e realmente gosta da Gina. Tente não ser tão paternal assim.
Alguns minutos de silêncio entre os dois, ambos estavam sentados, todos dançando uma música romântica Outros minutos de silêncio, olhares vagos, Rony tomou fôlego e um pouco de coragem.
- Hermione, você, quer ficar comigo?
Foi impossível saber o que ela estava pensando naquele momento, foi uma mistura de espanto, medo e felicidade. A boca da menina abriu, ficou em silêncio alguns segundos, que para Rony pareceram ser eternos, talvez se ela dissesse que não a amizade poderia se tornar diferente, não seria mais a mesma coisa, talvez tivesse sido melhor ter ficado quieto. Todos aqueles pensamentos insanos se calaram quando Hermione colocou suas mãos sobre a de Rony.
- Eu quero Rony.
Por incrível que pareça, Roald Weasley podia gritar para todo o mundo o que estava sentindo naquele momento. Mas, o que ele fez foi algo diferente, ele segurou as mãos da menina e fechou os olhos, Hermione entendeu, e fez o mesmo. Para Rony, ela tinha os lábios mais macios e delicados do mundo. Tudo era novo e estranho, aquele Salão já não existia mais, as pessoas já não importavam mais e o mundo era ele e Hermione, sentados em um banco aos beijos. Quando o ar faltou e a boca de Rony se separou da dela, eles não sabiam o que fazer e um outro pedido mais do que inesperado fez Hermione ficar sem reação:
- Quer dançar?
Eles foram ao centro do salão, as mãos de Rony ficaram na cintura dela e as mãos dela se colocaram sobre os ombros do rapaz, ela juntou a cabeça junto ao peito de Rony e ele beijou os cabelos da namorada. Sim, agora Hermione era sua namorada. Apesar que ele tinha pedido para ficar com ela e não para namorar com ela. Mas, pensando melhor, naquele momento o que aquilo importava?
- Lindo esse lugar à noite não?
- É mesmo. – se bem que Harry Potter já conhecia bem aqueles jardins pela noite, perdera a conta de quantas vezes saia com Rony e Hermione usando a capa de invisibilidade até a cabanda de Hagrid.
- Harry, você cantou muito bem hoje.
- Ah, obrigado. Você também, aliás, hoje todos fizeram um ótimo trabalho.
- É verdade, além do que, pensei que o Draco ia fazer alguma coisa para te prejudicar.
- Sabe que eu também. Mas ele até se mostrou muito maduro hoje.
Um riso abafado saiu da boca de Cho, o grifinório olhou para o castelo, depois para os jardins e finalmente para Cho.
- Escuta, você se importa se entrarmos?
- Oh Harry, claro que não! Quer ir à algum lugar?
- Não, talvez eu queira ir dormir um pouco. Estou cansado.
- Bom, eu digo o mesmo. Não foi fácil tudo isso, as últimas semanas foram exaustivas. E eu acho que amanhã vou estar afônica. - Harry riu do drama da menina.
Talvez dizer para ela que ele queria dormir fosse uma péssima saída, mas era o melhor que poderia fazer para se livrar dela. Não que Cho Chang fosse uma má companhia, mas será que o que quase-aconteceu entre eles na escada poderia se repetir? Teria alguma professora para atrapalhar? Aquilo era confuso demais, mas tudo bem, ele iria dormir e na manhã seguinte tudo ficaria bem.
Cho o acompanhou até o retrato da Mulher-Gorda, ela se despediu dele com um beijo na bochecha e Harry corou. Ela tentou fingir que não reparou e foi embora. Harry entrou direto no chuveiro, tomou um longo banho, vestiu o pijama e foi para a cama. Cho fez o mesmo, despiu-se e entrou na banheira, como às vezes Harry Potter era estranho. Eles estavam na escada, Cho sentiu que ele iria beijá-la, mas a professora atrapalhou tudo. Isso não alterava o fato de que eles iriam se beijar, mas nos jardins foi tudo tão frio, e Harry estava tão tímido.
"Que noite confusa!"
Rony entrou suando frio no dormitório, Harry ainda acordado lendo um livro qualquer da biblioteca que pudesse distraí-lo, Rony sentou na beirada da cama de Harry, ele estava tão vermelho quanto seus cabelos ruivos.
- Você não vai acreditar.
Harry pausou a leitura colocando o livro lentamente no criado mudo e olhou para Rony com ares de que ele teria aprontado alguma.
- O que você fez dessa vez?
O queixo de Harry caiu quando Rony contou a novidade, a língua não conseguia pronunciar uma palavra e ele conseguiu voltar do choque.
- Pode falar tudo.
------------------
Nota do Autor: Olá para todos. Primeiramente, queria me desculpar, eu falei no primeiro capítulo que iria postar todas as sextas-feiras e tudo mais, mas infelizmente vou ter que deixar a data de atualizações incerta. Talvez sexta, sábado e domingo no máximo.
Bom, chega de deprê. Espero ter compensado, com certeza, até agora esse é o maior capítulo de The Hog's Band. Espero conseguir escrever capítulos cada vez maiores, por que o pessoal gosta.
Algumas reviews e o reply do site não quer me deixar responder. ¬¬'. Mas prometo tentar de alguma maneira.
Ah, se alguém tiver sugestões de músicas para ir colocando na fic, eu aceito viu!
------------------
Se você não sabe como mandar a sua review, é fácil. É só clicar em Go, correspondente à "Submit Review" no final dessa página e mandar seu recado. Deixa e-mail, ou alguma forma para que eu possa responder. Ok?
------------------
Obrigado e até o próximo capítulo,
Marcos Malfoy.
