: ...Anjinhos de ouro... :

cap. 4 - O aniversário de Shakti.

Shaka caminha alegremente pela casa indo ao campo Twin Sal junto com sua filha, que por sua vez não entendia o que está havendo, ou o que haverá. Ao chegarem, presenciam uma cena lamentável, Diomedes com a cara enfiada num montinho de merda e desmaiado no chão, o montinho juntado por Shakti no dia anterior, que está ao lado de umas das árvores. Nathan levitando, estando apenas a alguns centímetros do chão, e fazendo um esforço mental admirável para conseguir tal proeza. E por fim, Alejandro pendurado no alto de uma das árvores pela cueca. Shaka até tenta conter-se para não rir, mas após chamar os pais dos garotos pelo cosmo, dá gargalhadas satisfeitas pela vingança não executada pelo próprio, mas sim por sua filha. Shakti não gostou nada do que viu, permaneceu horrorizada com a cena e não acreditando que ela possa ter feito algo assim. Logo após isso, Miro, Mú e Shura chegam ao local, Miro e Shura riem satisfeitos, Miro porque simplesmente achou engraçado e Shura porque viu que finalmente seu garoto teve uma boa lição. E quanto a Mú...

- Shaka, o que aconteceu? Porque estão todos assim? - pergunta Mú confuso - Não seria mais uma travessura dos três, seria?

- Exatamente! Veja só! - Shaka mostra a Áries a boneca barbie dada de presente à filha dele e explica o que aconteceu.

- HAHAHAHAHAHA!!!!! - se controla e pára de rir - Desculpe, Shaka, não me contive. Mas creio que o castigo já foi suficiente para aprenderem uma boa lição.

- Acho que não, Mú. A educação deve vir dos pais, e não de situações cotidianas. Tenho certeza que aprenderam isso porque os próprios pais já lhes contaram algumas travessuras, e eles podem ter entendido que isso seja certo e que não há mal em fazer algumas.

- Pois é, concordo plenamente com você, Shaka. Coisas como essas podem servir de exemplo e talvez a criança possa interpretar que isso é certo!

- Bem, preciso aplicar uma boa lição nos outros pais dos delinqüentes juvenis, e quanto a você, Mú, acho que esse garoto não se pareça com você, desculpe a palavra, mas ele é muito pícaro!

- Tudo bem, Shaka! 'Espero que ele não saiba nem ninguém que eu era tão travesso quanto o Nathan na idade dele, me surpreende ele não fazer por onde pôr a culpa em alguém, como eu fazia.' - pensa Mú. E quando vê que Shaka estava conversando com Miro e Shura, pega seu filho e sai dali de fininho... Senão a estória iria sobrar bronca para Nathan e descobrimentos de estórias antigas quanto a Mú.

Enquanto Miro, Shura e Shaka discutem, porque o indiano foi mostrar a causa da confusão e os outros pais riram da cara dele, Diomedes acorda meio zonzo, tirando a cara da merda e olhando à sua volta.

- O que aconteceu aqui? - olha para cima e vê Alejandro pendurado pela cueca. - HAHAHAHAHAHA!!!!!!

- ISSO NÃO TEM GRAÇA! ME TIRA DAQUI! - grita o jovem espanhol.

- Como não tem? Eu com a cara enfiada na merda e você pendurado pela cueca, e não tem graça? - olha para os lados e vê que Nathan não está em lugar algum. - CADÊ AQUELE FDP??!! NÃO ACREDITO QUE ELE SE SAFOU!!!

- O MÚ LEVOU ELE, AGORA ME TIRA DAQUI!!!!

- CALA A BOCA! DEIXE DE SER FRESCO, VOCÊ ESTÁ NUMA SITUAÇÃO MELHOR QUE A MINHA!!

- NÃO ESTOU NÃO! EU BATI CONTRA A ÁRVORE, DESLIZEI UM POUCO E CORTEI MINHAS COSTAS!!!

- PROBLEMA TEU!

Após terminarem a discussão, Miro e Shura levam seus filhos para a suas casas, sob a condição de Shaka, que se rirem novamente dele, acabarão pior que seus filhos. E Shura não está disposto a levar porrada hoje, e Miro ainda está meio congelado da luta com Camus, a antares está resfriada, só faz tossir o tempo todo. Quanto a Shaka, permaneceu mudo e frio como sempre, mas surpreendeu sua filha quanto no jantar.

- Pai! Você está doente!? - fala Shakti surpresa com a quantidade de hambúrgueres a mesa, sem tirar os olhos deles.

- Não. Mas devo dizer que você merece isso hoje. Parabéns! Estou muito orgulhoso de você, filha! - e pela primeira vez, Shaka abraçou sua filha.

- posso...comer...os hambúrgueres? - pergunta temerosa da resposta do pai.

- Claro!

- Valeu!!! - e avança na comida, coitada, tanto tempo comendo mato com o pai... - Mas... será que eu posso ir levar umas ervas de cura para o Alejandro... coitado, teve a pior queda....

- Hmmm..... Todo bem, mas não vejo o porquê de você ter pena daquele delinqüente juvenil.

No outro dia....

Como havia prometido a Shakti, Shaka prepara uma festa de aniversário, na verdade mais parece uma recepção entre adultos que simplesmente uma festa destinada á crianças.

Todos os cavaleiros, amazonas, aspirantes, filhos e Atena já estão na festa. Algo muito formal, com a ausência de som e aperitivos oleosos e gordurosos, a única bebida á ser servida é chá. O bolo foi feito com frutas cristalizadas, não sendo muito gorduroso, mas bastante saudável. A festa está sendo realizada na sala da casa de Virgem, onde está estendido um enorme tapete indiano com vários desenhos mitológicos, e bastante caro também. Numa área afastada de Shaka, Miro, Shura, Saga, Afrodite e Kanon conversam bastante preocupados.

- Car! Essa festa está muito chata! - protesta Miro educadamente.

- Se isso pode ser considerado uma festa! Acho que nunca fui a algo pior! - fala Kanon.

- Talvez eu até suportasse isso se o Shaka estivesse usando aquela.... aahhhhh..... Sari branca.... huhuhuhuhu….. - fala Afrodite com as mãos em seu rosto corado ao se lembrar dos santos momentos em que Shaka resolve usar uma roupa adaptada ao calor da Grécia.

- A questão é, precisamos dar um jeito nisso!

- Concordo, Shura! Precisamos dar um jeito nisso ou será definitivamente uma festa perdida, e agora que temos filhos, não podemos nos ausentar sempre para festas! Mas... o que fazer....? - fala Saga um tanto pensativo.

- Se não me engano, Shaka tem um enorme jardim, que não possui muitas árvores... ¿Estoy cierto?

- É.... ele tem.... "timo, Shura! Poderemos arrumar uma festa lá!

- Certamente Shaka não irá permitir!

- Poderíamos embriaga-lo!

- Quanto isso e a festa, deixem comigo! - fala Miro - Eu e Aioria já prevíamos algo assim, por isso compramos bastante bebida e guardamos, e o Deba preparou aquilo que ele chama de 'feijoada', que realmente é delicioso! Só iremos precisar de ajuda para carregar tudo, as mesas, o som, as cadeiras, as comidas..... Bem agora vou tratar de embriagar Shaka!

- Topamos! - falam os demais cavaleiros. Miro se afasta do grupo e vai falar com Shaka, que estava do outro lado da sala.

- Olá, Shaka! Quer um pouco mais de chá?

- Não precisa, já tenho bastante em meu copo. - responde virgem friamente.

- Que isso! Eu faço questão! - Miro retira o copo da mão de Shaka e se dirige a uma das mesas. - hehehehe..... Tu ta fudido, barbie! - molha a antares de leve no copo, só que percebe que fez isso no copo errado, e antes de eliminar o liquido, Camus pegou o copo e bebeu. - 'Droga! Espero que nada aconteça! Ah! Não é culpa minha!' - pensa ele ao ver o francês bebendo do líquido, e depois enche o copo de Shaka e molha a anteres nele. Feito isso, o entrega a Shaka.

Alguns minutos após ter bebido o chá envenenado de Miro, Shaka sentia sua visão meio turva, se não fosse uma boa cadeira para o auxiliar no momento em que se sentia muito tonto, ele teria caído no chão como num mergulho fulminante. Do outro lado da sala, Miro, Kanon, Saga, Shura e Afrodite olhavam pasmos para o cavaleiro de Virgem.

- Car! Será que exarei no veneno?

- Não sei, mas se acontecer algo com o Shaka, eu não tenho nada a ver com isso, saibam! - fala Shura tentando escapar da responsabilidade quanto ao possível óbito de Shaka.

- Se ele morrer, eu quero a receita do veneno, será maravilhosa para um plano de dominação mundial... HAHAHAHAHA!!!!

- Se ele ficar inconsciente é meu! Huhuhuhu..... - fala Afrodite.

Quando Shaka já estava visivelmente bêbado, pois, tudo aquilo que sentiu foi apenas um pequeno efeito colateral, os cavaleiros foram arrumar a festa, com aprovação de Shaka e sem nenhuma reclamação de Camus, afinal, nenhum dos dois está ciente do que acontece. Assim foi criada a 'festa dos adultos' e 'festa das crianças'....

Na festa dos adultos...

Nos campos Twin Sal foram postas mesas, nestas há vários tira-gosto além de um enorme caldeirão de feijoada, preparada pelo Aldebaran. Ao lado destas há uma enorme mesa, e sentados ao redor dela estão os papais, Atena, alguns outros cavaleiros e umas servas.

- Ô Deba, pra que essas barracas armadas? - pergunta Saga olhando-as.

- São para auxiliar no caso de vocês desmaiarem de tanto beber ou entrarem em coma alcoólico. É só chuta-los para dentro delas, mais fácil que os levar para suas casas.

- Interessante.....

E um som de Jorge Aragão invade o lugar santo, junto com bastante bebida alcoólica....

Na festa das crianças

Na sala principal da casa de Virgem, um pouco afastada da porta de entrada dos Campos Twin Sal está montada a festa das crianças. Nela participam as crianças, claro, algumas servas mais velhas que sabem como lidar com pivetes da categoria deles, servas jovens, Marin, Shina e Seiya. Marin já sabendo o que pretendia alguns cavaleiros, preparou alguns docinhos de festa e outros e deixou guardado. Numa enorme mesa está o bolo de Shakti, os docinhos e salgadinhos preparados por Marin, que também trouxe refrigerante para as crianças. Foram feitas algumas brincadeiras com elas, até que Seiya finalmente chegou com o prometido, bastante cadeiras e um som, além de cds dele, cds da Xuxa. Entre as crianças....

Começa a tocar uma música que é uma verdadeira porcaria auditiva, e Harmonia comenta...

- Acho que esse som é da Xuxa....

- Xuxa?! Que lixo! - completa Laura - Bem que poderiam tocar um pouco de pagode!

- Pagode?! - perguntam todos os presentes sem saber do que se trata.

- É um som da minha terra... aiai! - suspira.

- Mas como você sabe que isso é da Xuxa, Harmonia? Teu pai não te obriga a escutar isso, não?

- Não Shakti, graças a Zeus ele não me obriga. É porque o tio Seiya escuta tão auto que dá para ouvir da casa de Peixes.

- Sorte sua, meu pai me obriga a meditar 5 horas por dia, escutar sons de meditação e recitar mantras.... é horrível......

Enquanto conversavam, os adultos já terminaram uma brincadeirinha conhecida, juntaram cadeiras e arrumaram o som. Marin vai falar com eles.

- Crianças! Vamos brincar um pouco? Vem que eu os ensino.

- "Vamos brincar disso? Mas que porcaria....." - pensam todos.

- "Tudo com a Marin é bom!" - pensa Dário.

- A brincadeira é a seguinte, vocês andam ao redor da cadeira enquanto a música estiver ligada, quando o Seiya abaixar o som, vocês correm para se sentar, quem ficar em pé sai da brincadeira, quem a vencer vai ganhar uma enorme sesta com doces, certo? Alguma dúvida? - pergunta Marin explicando a brincadeira. - Er..... o que foi, Seiya? Por que levantou a mão?

- É que eu quero saber aonde baixa o som.

- Por Zeus..... - Marin põe a mão sobre a testa - Shina, cuida disso por favor!

- Ta bom....

- Essa mãe do Dário está pensando que nos somos tão idiotas quanto ele.... - comenta Diomedes com Nathan.

- Pois é! Vou estragar essa brincadeira.... - comenta Nathan de volta.

E a brincadeira começa. Quando restam apenas Diomedes, Alejandro, Nathan e Anice para sair dela, Um tanto que propositalmente, Nathan empurra Ale, que empurra Dio que cai por cima de Anice, que cai por cima das cadeiras.

- Grrrrr..... ALE SEU FDP!!!! - Dio sai de cima de Anice e voa para cima de Ale, esmurrando-o, enquanto Nathan olha a cena e ri bastante.

- Por Zeus! O que aconteceu?! Seiya e Shina, separem os dois, '', vamos ver se a Anice se machucou! - fala Marin.

Por sorte, ninguém se machucou, só Ale que ganhou umas dorzinhas, graças ao seu amigo, e Nathan não foi acusado de nada. Os adultos decidiram não fazer mais essa brincadeira, como já está tarde, decidiram que farão outra brincadeira rápida e depois cantarão os parabéns para Shakti, depois já vai ser a hora deles dormirem. Arrumaram umas caixas com uns pequenos buracos e colocaram coisas dentro, para brincar de adivinhar. O primeiro foi Tales, que ficou com medo de alguns hamsters de Harmonia, pequenos bichinhos de estimação. Agora é a vez de Ale.

- Pronto, está vendo alguma coisa, Ale? - pergunta Shina, que estava ajeitando uma venda no rosto de seu novo filhinho.

- To.

- Merda! Vou ter que ajeitar melhor!

- Espera um pouco, Shina. Ô Ale, o que ce ta vendo? - fala Diomedes.

- Um monte de coisa, tudo preto.

- Pode deixar, Shina. Num sabe que esse aí é burro?

- Já tinha me esquecido, ao pai ele não puxou. Pronto Ale, - coloca a mão dele dentro da caixa - o que você acha que é?

- Hum..... Não sei.... é duro e mole, grande e grosso.... sei não. - ao escutar isso, algumas servas começam a rir, incluindo Shina, mas Marin se adianta:

- Psiu! Não vamos baixar o nível aqui na frente das crianças, né? Você não sabe, Ale?

- Naum.

- Tem certeza?

- Tenho.

- Shina, tira a venda dele. - ela abre a caixa e dentro só tinha uma manga (fruta). - Ta vendo, era só uma manga.

Ale fica branco ao ver a fruta, tão branco quanto a parede da casa de Virgem e fala. - Não, isso não é uma manga, é a "Fruta Mal"!

- Fruta Mal? - perguntam-se todos, mas não encontram Ale. Este fugiu da onde estava e foi para o alto de uma pilastra.

- ALE, SAI DAÍ! VOCÊ PODE CAIR! - grita Marin desesperada.

- NÃO VOU SAIR! O BICHO MAL VAI ME COMER!!!

- MAS QUE HIST"RIA É ESSA DE BICHO MAL??!!

- Bem... é o seguinte... - fala Shina.

Flashback

Em uma noite na casa de Capricórnio, Alejandro, habitualmente não queria ir dormir, preferia abusar da paciência de Shina e Shura por toda a noite. Mas es que Shura tinha preparado uma noite especial para Shina, mas com o Alejandro do lado..... Então, ele teve uma idéia, foi na cozinha e pegou uma manga, depois fez uma cara de espanto e medo, mostrou a manga ao filho e disse:

- Filho.... você sabe o que é isso?

- Claro que sei, é uma manga.

- Não filho, ele é um monstro! - após dizer isso, Shina já entende o que pretende Shura, assim, entra na brincadeira.

- É, Ale, ele é o bicho mal!

- Glup!

- E sabe o que ele gosta de fazer com crianças que não vão dormir cedo? - completa Shura.

- Não....

- Ele devora! Ele adora criancinhas! - fala Shina com uma cara maléfica.

- AHHHHHHH!!!! - e Ale corre para o seu quarto, para dormir.

- AHAHAHAHAHA!!! - e Shura e Shina caem na risada!

fim do flashback

Após ouvirem a mirabolante estória contada por Shina, todos os presentes ficam imensamente boquiabertos, como se seus queixos descessem ao inferno, diriam oi a Hades e voltassem. Uma das servas se adiantou a falar.

- Bom, então imagino que seja melhor tirarmos essa manga daqui, e esperarmos ele descer por si só.

- É o que podemos fazer. - lamenta-se Marin.

- E quem vai ser o próximo a brincar? - fala uma das servas após jogar fora a manga, que infelizmente bate perto do pilar onde Alejandro estava, ele logo sai dali, alcançando o alto da construção da casa, e fica sentado em uma laje do telhado.

- Eu! - Anice se aproxima da mesa.

- Certo, ô Seiya, pega aquela caixa ali a esquerda! - fala Marin.

- Ta bom, Marin. "Mas qual é a esquerda? Hummm...acho que essa....." - pensa, e pega a caixa da direita. Entrega a Marin, e Anice não demora muito a pôr a mão dela dentro desta e....

- Deixa eu ver..... Hein? O que é isso? - puxa um dos bichos de dentro para fora - AAAAHHHHHHH UM ESCORPIÃO!!!! - e joga o bichano longe, mas Diomedes se adianta e o pega.

- Mas esse Seiya é mesmo um idiota! Pegou a caixa dos escorpiões!

- Escorpiões??!! - perguntam todos em coral.

- Sim, são os escorpiões do meu pai, eu os trouxe aqui para brincar com eles, olha, esse aqui é o Miro Júnior. - e se aproxima de Anice, que está bastante trêmula, ainda com o escorpião na mão. - Anice, você tem medo de escorpião é?

- Sai....sai.....sai de perto de mim com esse monstro! - e quanto mais Anice se afasta, Dio se aproxima com o Miro Júnior na mão até que ele o joga para cima dela - AHHHHH!!! - e consegue congelar o bichano, caindo apenas o cubo de escorpião no chão.

- SUA !!!! VOCÊ CONGELOU O MIRO JÚNIOR!!! - e Dio se ajoelha em frente ao cubo de escorpião, pega ele, que mesmo queimando a sua pele o abraça e deixa lágrimas rolarem pelo o seu rosto. - Snif.... Miro Júnior..... snif!

- Dio... eu... - fala Anice meio sem jeito.

- SAI DAQUI, SUA ASSASSINA DE ESCORPI'ES! - Dio olha-a com ódio, mas passageiro. Todos olhavam tristes para o drama de Dio, e Seiya até derruba a caixa sem querer, em meio a toda confusão, os 9 escorpiões se matam, um suicídio coletivo. - NÃO!! VOCÊS TAMBÉM! NÃÃÃÃÃOOO!! - Dio olha os pobres escorpiões mortos no chão e abraça um a um. - Sinf... Escorpião-rei.... Escorpion! Snif.....Aura negra.... veneninho......

- Errr.... Vamos continuar crianças? - fala uma das servas tentando trazer alegria a festa, novamente.

E a brincadeira se segue, sem nenhuma contradição. Até que Tales e Nathan vão falar com Dio, preocupados com Ale, que recusava-se a sair da onde estava.

- Ô Dio.... Como a gente faz para o Ale sair dali?

- Sei lá! Taca pedra! Agora saiam daqui!

- Legal! Tales, vai pegar umas pedras ali! - e os dois se separam.

Com pedras na mão, Nathan é o primeiro a tentar acertar Ale, sem que ninguém veja, mas erra propositalmente. Tales tenta e, com sua maravilhosa pontaria acerta a perna de Ale, que se debate e vai agarrar a perna dolorida, mas acaba caindo. Bem em cima do bolo.

- MEU BOLO!!! ALE SEU FDP!!! - grita Shakti, que é a primeira a ver que Ale caiu em cima do bolo dela.

- Não fui eu, foi o merda do Tales que jogou a pedra em mim! - e Ale se levanta da onde estava e corre para bater no pequeno geminiano, mas Shina é mais rápida e o pega sem muita delicadeza.

- Chega, diabinhos! Por hoje é o suficiente! Agora vão todos para as suas casas!

E assim termina a festa das crianças, com todos indo para suas casas, e fingir dormir, como não são idiotas, quando Shina, Marin e as servas vão embora para a festa dos adultos, todos se reúnem na casa de Escorpião para comerem doces e brincar, mas sem confusões.

No outro dia....

Todos acordaram exaustos da festa, nos Campos Twin Sal, deitados sem luxo no chão, e alguns em situações piores, dento das cabanas, que foram chutados por estarem bêbados demais. Todos com a exceção de Shaka. Quando acordaram, trataram de sair dali correndo, senão não iriam sobreviver as fúrias de Shaka. Já o loiro, ele acorda muito bem acompanhado com duas servas, se levanta sem entender nada, despensa elas, mas antes as pergunta o que aconteceu no dia anterior, elas lhe contam que Miro, Shura, Afrodite, Saga e Kanon o embebedaram e fizeram uma festa em seu jardim, bagunçando tudo. E ele comprova isso, vê toda a bagunça e por um momento pensa que vai explodir e mandar tudo pelos ares, mas se acalma, senta-se como habitualmente na posição de lótus e arquiteta uma vingança aos cavaleiros.

"Agora eles vão aprender a não mexer em nada da minha casa." - pensa, e vasculha a mente de cada cavaleiro, para criar um ilusão conjunta. Mas sua filha, Shakti, que havia ido dormir na casa de Afrodite, chega. Ela entra em seu quarto e olha se depara com uma estatueta de Buda, que logicamente o querido papai dela colocou lá no dia anterior, e ela não percebeu, pega a estatueta e vai até o pai.

"Vou pôr todos na palma da mão de Buda."

- Ô pai, por que que o senhor vive pondo essa estatueta de bunda no meu quarto, pow, já disse que não gosto! - fala inocentemente Shakti.

Com o comentário da filha, Shaka se atrapalha e põe todos não na palma da mão de Buda, mas na bunda de Buda.

Na ilusão...

- Aonde estamos? - pergunta Kanon confuso.

- Não sei.... Mas já vi algo parecido, isso deve ser uma ilusão de Shaka! Olha, eu sabia que ele iria se vingar! - responde Saga.

- É, Saga, mas não parece que estamos na palma da mão de Buda, parece que ele está deitado e.... - fala Shura.

- AAHHHHHH!! UMA BUNDA! UAU! - grita Afrodite.

- Acho que o veneno deixou o Shaka doido.... - fala Miro.

Continua.....

Nota das autoras: - Bem, acho que esse capítulo ficou meio sem graça.... No próximo capítulo publicaremos alguns dos significados dos nomes dos anjinhos. Beijos!