Anjinhos de ouro

Capítulo V - Rumo as férias!

Na casa de Câncer...

-Por favor, filho...

-Já disse que não, pai.

-Mas é só um sapinho...

-Pai, você não tem idéia da importância deste sapo para o equilíbrio do ecossistema!

-Por Hades...

Dias depois do parto de Marin, tudo já estava mais calmo. O dia amanhecera perfeito para treinamentos. Assim pensava Máscara, que tentava a todo custo fazer seu filho dissecar um sapo.

- Filhinho por favor, não tente irritar o pai, esse é o primeiro passo do seu treinamento, dissecar um animal. Custa algo para você abrir este sapo e retirar seus órgãos?

-Custa sim pai, eu não tenho coragem de abrir esse pobre e indefeso animal, que tanto nos ajuda comendo formigas para que nossa casa não seja infestada por eles.

- Mas filho... Olha, eu já o matei para você, por favor, abra a barriga deste sapo e terminaremos por hoje, certo?

-Não pai, - Giusepe pega o sapo e anda em direção a porta da casa de Câncer. - Eu vou fazer algo bem melhor, vou enterra-lo no jardim, para que descanse em paz.

-Oh não... O que será de minha grande imagem no Santuário? Eu, Máscara da Morte, cavaleiro de ouro de Câncer, 'o psicopata', com um filho que se recusa a abrir a barriga de um sapo! Snif... Oh vida cruel! Para quê viver sob estas condições! Vou quebrar estas correntes que chamam de vida e acabar logo com isso! - Máscara pega um dos bisturis e tenta apunhala-lo contra seu peito.

-... Tá bom pai, sem drama. Eu vou cortar a barriga dele, mas só a barriga!

-Snif.. Você é um bom filho, Giusepe... hehehe...

Em um movimento rápido, Giusepe corta toda a barriga do pobre sapo, ele queria terminar logo tudo aquilo. Quando, aos poucos, retira a pele do sapo, e vê seu interior, Giusepe começa a achar, no fundo de sua mente, que aquilo tudo é um tanto interessante, a anatomia do sapo. Quando termina o serviço, sente que não pode parar mais, tudo aquilo é muito legal. Olhar onde fica cada órgão, como é o esqueleto... Apesar de achar nojento, Giusepe, quase que inconscientemente continua. Sobe para a cabeça, abre a boca do animal e olha com cuidado a sua língua. Ele estava fascinado com cada osso, com a cor da carne do animal. Sem que ele percebesse, já havia triturado o sapo, estava todo aberto.

-E... - Máscara fica muito feliz ao ver que seu filho, depois de muita insistência, finalmente aceitou ter uma aula de anatomia.

-Pai... isso tudo é... MUITO LEGAL! Tem outro!

-Claro que tenho! - Máscara vai até um armário que, Giusepe já havia percebido que, é bastante estranho, se parece muito com os armários que são usados para guardar cadáveres. - Eu matei este gato, aceite filho, é de coração! - põe em cima da mesa, um gato preto duro.

-Hihihihih... Mas pai, esse gato não é aquele da...

-Opa!

Na casa de Gêmeos, como em quase todas as casas, os cavaleiros de ouro haviam pensado o mesmo de Máscara, aquele era um dia perfeito para treinamentos.

- Métis e Tales, prestem bastante atenção. Mostrarei-lhes como é o ataque, Explosão Galáctica, e não se aproximem.

Saga levou seus filhos ao salão de lutas da casa de Gêmeos, pretendia ensina-los logo, os ataques principais. Não era por dedicação, mas sim para mostrar a todos que assim como ele, seus filhos também são inteligentes. Ele usou o ataque, mas acabou indo até Kanon, que foi até lá ver o que estava acontecendo. Kanon, enfurecido pela bondosa recepção, voa em cima de Saga. Os dois rolam no chão se socando.

-Então é esse o ataque?

-Acho que sim, Métis, mas seja lá o que for, eu estou torcendo pelo papai.

-Eu não, eu estou torcendo pelo tio, ele é bem melhor que o papai.

-Não é não, o pai é o melhor!

-Não, é o tio!

-O PAI!

-O TIO!

Mostrando que aprendem rápido, Métis e Tales também rolam no chão se socando. Logo, Kanon e Saga param, olham para eles e...

-Nossa, meus parabéns, Saga, seus filhos aprendem rápido!

-Obrigado Kanon, eles realmente puxaram a mim.

-Não, a mim.

-A MIM QUE SOU O PAI!

-A MIM QUE SOU O TIO! - Kanon estira sua língua para o seu irmão.

E assim, o clima de união entre famílias toma a casa, de um lado, Kanon e Saga brigam, do outro, Métis e Tales também. Mas estes já nem se lembram porque brigam. Brigam por um simples motivo, gostam.

.:Na casa de Leão..:.

Enquanto isso, em outras casas, tudo estava plenamente normal. Como na poderosa casa de Leão.

Aioria treinava pacientemente seu pequeno filho, que insistia em não se mexer, até que Marin ali surgisse para ver seu esplendido treinamento. Marin não podia, estava muito ocupada cuidando de sua linda menininha, talvez a alimentando. Enfim, tal motivo nos leva a crer que Dário não quer treinar por pura pirraça, e não entende que Marin vive agora um momento de indescritível emoção na vida de uma mulher, e não irá substituir por nada nesse mundo, assim Aioria tentava explicar.

-Não! - reclama Dário, virando a cabeça e fazendo bico, Só treino se Marin vier assistir!

-Droga de criança mimada... (resmunga o leão) Filho... Eu já lhe falei, ela não pode agora!

Após um tempo de silêncio, Aioria tem finalmente uma idéia. Não perde tempo a executa-la, arruma um boneco (espantalho) com a cara de Máscara da Morte, e substitui pelo antigo e simples.

-Filho...

-Nem vem pai, sem Marin, sem treino.

-Não, filho, quero só lhe lembrar que.. Olha, eu não sou de fofoca, mas... O máscara da morte disse que você é um merda e não vale a porcaria que come. Disse que você é feio e burro, e que a Marin é uma puta velha.

-O quê!

Aioria logo percebe, emocionado, a alteração no filho. Seus belos olhos (belos porque saíram aos do pai, na opinião dele) estavam ardendo em chamas, bufava de ódio do pobre caranguejo que nada sabia do que iria sofrer.

-Filho, ele também disse que você é um frutinha.

-Esse foi o cúmulo para Dário, seu espírito foi completamente tomado pelo ódio. E avançou sobre o boneco, socando-o, chutando-lhe seu saco e outras partes, esquecendo de uma boa luta, que seu pai lhe ensinara, e de praticar os golpes violentos que aprendeu, parte para a ignorância. Morde, arranca os pedaços do boneco, como se fosse um animal selvagem (ui). Particularmente, se aquele realmente fosse o próprio, não queria ver como estaria... tsc, tsc...

-O boneco já era. Aioria estava ao mesmo tempo encantado e apavorado com a força de destruição do filho "puxou ao pai", pensava. Mas para a sua desgraça, Dário, ainda tomado pelo ódio, vê no pai o inimigo.

Aioria engole em seco, sem opção. Tenta fugir do filho enquanto grita por socorro. Estes que atraem Máscara da morte, amante de confusões.

-Máscara... - murmura Dário ao ver o cavaleiro entrando no campo de luta da casa de leão.

-Olá, pequeno Dário! C... - O cortês cavaleiro é muito bem recebido por um soco inicial, seguidos por outros... - Soc.. SOCORROOOOOOOO!

Junto com Aioria, Máscara da Morte e Guisepe simplesmente seguem a célebre frase "Sebo nas canelas", quase derrubando Saga e Kanon, que foram atraídos pelos gritos de desespero e dor de Máscara e Aioria.

-Esse aí puxou ao pai. - comenta Saga

-Adora a violência... - completa Kanon.

.:Na casa de Virgem...:

Agora avancemos uma casa, a de Virgem. O guardião da casa também resolveu tirar o dia para treinar sua filhota.

Claro que Shaka ouviu a todos os gritos de desespero de Máscara e Aioria, mas não deu a mínima, são muito insignificantes para receberem a ajuda de um Deus, além do mais, não passam de desordeiros. Estava mais preocupado em fazer o básico, meditar.

E o melhor de tudo, nada de gatos! Ele não sabiam onde estavam, mas sabia que era maravilhoso estar sem nenhum felino por perto! Era terrível, todo dia, em qualquer hora (Na meditação da Manhã, da Tarde e da Noite) eles sempre apareciam correndo, cruzando mesmo. Porém, chega Shakti.

-Onde estava Shakti?

-Fui procurar o Shiva e a Vishnnu... O senhor viu eles?

-Não, espero que estejam mortos. Agora sente-se e vá meditar.

-Mas pai..

-Sem mais, vá meditar e pronto!

.:Na casa de Capricórnio:.

Uma cena memorável, família reunida. Ale, Shura e Shina em cima da árvore predileta de Ale, que é razoavelmente longe da 10º casa do zodíaco. O motivo, apenas um, Miro e Camus estavam em guerra.

Um motivo simples, Camus já estava cheio das investidas de Dionísio para cima de sua linda e inocente filhinha, Anice.

.:Na casa de Aquário...:

-Deixa disso, pai... Não foi nada demais para o senhor declarar guerra ao Miro e o Dio... – fala Anice enquanto seu pai termina de pôr algumas peças da armadura dourada.

- Nada demais? Anice, ele te pediu em namoro! Você é muito nova para essas coisas! Além do mais, espero que quando arrume um namorado, não seja a peste do Dionísio.

-Mas por que pai? Ele fez tudo direitinho, veio aqui e te pediu antes de tentar qualquer coisa e...

-Por quê? Porque ele saiu ao pai! E como se não bastasse ser igualzinho, Miro ainda apóia o filho! Estou muito decepcionado com ele! – E por fim, põe seu elmo – Vamos Anice, e chame o Hyoga, ele só serve para isso mesmo.

Não foi preciso chamar o Pato, pois o próprio acabava de entrar na casa de Aquário, para sua visita matinal ao seu amado, adorado, idolatrado, salve! Salve! Mestre Camus.

Sendo assim, dirigiram-se ao telhado da casa de Aquário, Hyoga vestiu sua armadura de Cisne. Com o pato por lá, Camus dispensou a ajuda de sua filha e pediu que ela fosse chamar o Issak, depois fosse pro quarto.

No telhado estava instalado um gigante estilingue, e por perto, munição. Balões de água e tinta, que seriam previamente resfriados.

E começou a guerra! De um lado, Camus, Hyoga e Issak , do outro, Miro, Dionísio e Seiya.

.:Na casa de Escorpião...:

-Opa! E aí Miro! Tudo em riba? – Fala Seiya que acabara de subir ao telhado da casa de Escorpião, onde também estava instalado um gigante estilingue.

-Seiya! O que faz aqui! – Miro se vira e é atingido por um balão de tinta rosa. – O quê! Tinta! E rosa! Maldito seja Camus!

-Pai, parece que eles nos enganaram com balões congelados, agora é tinta pura! – Grita Dio, se esquivando dos ataques.

-Merda.. estamos fritos! Contra-ataque Dio!

-Que legal! Posso participar Miro! – Seiya estava empolgado com a empreitada.

-Pode Seiya... Você fica ali na frente, tentando pegar as munições deles! Não temos tanta coisa... – Miro estava perceptivelmente preocupado, não queria perder a guerra para Camus por nada nesse mundo.

Algumas horas depois.. Camus já havia gastado metade do estoque de tintas que havia comprado para pintar a casa de Aquário. E Miro, já esgotou sua munição.

-Problemas, pai.

-O que foi, Dio!

-Acabou a munição.

-Como assim? Não tem mais nada? Acabaram os ovos, as tintas, os garrafões de Ketchup, Maionese, Mostarda, Pimenta... !

-Sim pai, estamos sem nada, só temos balões.

-Droga.. e o idiota do Seiya não pega nada, só leva... – Miro para um pouco e se lembra da geladeira de sua casa – Já sei! Dio, vá na geladeira, reúna tudo que estiver vencido, estragado ou azedo dentro de um balde. E traga pra cá. Seiya! Vou precisar de sua ajuda!

-Hã, vai jogar comida podre neles? Boa idéia!

Porém, para a surpresa de Dio, não se tratava disso. A idéia era outra.. Enquanto o pequeno escorpião mostrava uma bandeira branca, Miro e Seiya comiam a mistura de comida estragada. Em poucos minutos a munição estaria pronta.

-Jogue isso, Dio. – Miro entrega ao filho balões de ar.

-Balões de ar? Isso não adianta, pai...

-Não são simples balões de ar, filho... heheheheeh...

.:Na casa de Aquário..:

-Amado mestre... – Hyoga olha o movimento com um binóculo – Eles não se renderam, estão se preparando para atacar.

-Eu sabia.. Miro é traiçoeiro! Issak, prepare mais balões, eu venci a batalha, mas não a guerra..

-Espere amado mestre! O que vão lançar mais parecem... Balões com ar? O.O

-Hã?

-Para a surpresa de todos, não eram simples balões. Eram balões carregados com gazes odoríficos. Ou seja, eles comeram coisas podres e estavam peidando nos balões depois jogando.

-Cof, cof! Caramba.. o que eles comeram? – Camus não conseguia respirar em meio a tanto odor. – É nessas horas que sinto falta das rosas de Afrodite... Cof! Cof!

-Más notícias amado Mestre… - Hyoga improvisou um pregador de roupa no nariz, e continuava a olhar pelo binóculo, enquanto Issak Contra-Atacava – Eles estão abaixando as calças!

-Hã? Vão mostrar suas bundas para nós? Isso já está indo longe demais. Venham, vamos preparar a arma secreta. – Camus tira entre os balões um balão enorme, e começa a enche-lo de tinta e água.

-Vou lançar! – Hyoga tenta lançar o balão gigante, mas a névoa odorífica cobria sua visão, ele acabou esticando demais o estilingue, e o balão de tinta foi parar na casa de Máscara da Morte.

Foi tarde demais, eles já estavam lançando os novos balões, carregados com fezes. A essa altura, as rosas de Afrodite já estavam todas murchas por causa das fezes. E como fediam! Arg! Sem alternativa, Camus acabou se rendendo.

No entanto, Saori descobriu a guerra, e puniu ambos os lados. Camus, Hyoga e Issak foram obrigados a lixar a casa de Escorpião e Câncer, devolver a tonalidade das pedras. E Miro, Seiya e Dio, bem... Tiveram que limpar toda a merda. Novamente, o escorpião rei acabou duas semanas sem querer ver banheiro ou sujeira de restos de alimentos..

Dois dias depois, Saori convocou uma União Dourada. Os cavaleiros foram, temerosos, o que viria pela frente? Para a surpresa de todos, a jovem Athena lhes concedeu umas semanas de férias. Foram todos para hotéis bem diferentes, eram Chalés, perto do campo, e de um enorme parque aquático, além de várias opções de diversão. Tudo para os dourados curtirem mais um pouco seus filhos.

Como forma de corte de custos, Saori alugou um ônibus velho, o mais barato que conseguiu achar. Como o próprio Deba comentou ao ver o monumento automobilístico, era uma lata-velha. Caindo aos pedaços, o casco feito de latão, pior que as armaduras de prata, e não oferecia nenhuma segurança, e como se já não bastasse isso, a Deusa de imensa sabedoria pôs o Shaka para dirigir. Pois é um dos poucos que tem senso de responsabilidade ali, fora o Shiryu, mas.. O dragão continua cego.

Não foi uma viagem tranqüila, muitos obstáculos no caminho, o carro balançava muito, todos se sentiam num liquidificador. E como se não bastasse isso, Aldebaran, Miro, Máscara da Morte, Shura, Kanon, Aioria e seus respectivos filhos, faziam uma verdadeira festa dentro do ônibus, com samba e funk, importados do Brasil. No meio do caminho, eles pararam, pois o ônibus havia pifado. Rodas para trocar e o motor estava tão sambado quanto o som portátil do Deba, a sorte foi o ônibus ter pifado justo em um engarrafamento, mas o lugar não era dos mais agradáveis.

Para onde Camus olhava, só via vegetação seca, cactos, urubus e o sol escaldante fritando o chão e seus miolos. Ele, Hyoga e Anice já estavam desesperados, literalmente derretendo. Eles andavam em meio à multidão de carros parados procurando algum lugar bom, talvez uma cabine telefônica onde pudessem se trancar lá dentro e resfriar o ambiente.

- Amado... Idolatrado... Salve! Salve! Mestre Camus... Olhe! É sorvete! – nem preciso mencionar que a fala foi do Hyoga.

- O que é sua besta? Isso lá é hora para ver miragens?

- É verdade papai.. Olhe! Um carrinho de sorvete!

Anice estava certa, era um carrinho de sorvete, embora cheio de crianças ao redor. Se aproximaram correndo, e logo perceberam o motivo da confusão gerada ao lado do carrinho. O sorveteiro estava desmaiado no chão, e pelo que podia se notar, um cavaleiro muito conhecido havia chegado antes. Ikki estava trancado dentro do carro de sorvete, tomando dessas iguarias geladas irresistíveis na frente de todas as crianças.

- Maldito.. Olhe só! Está se deliciando, com o sorvete e com a maldade de tomar essa maravilha na frente de todos... Gr... Sinto vontade de esfolar a cara dele! – os olhos do pato ficam vermelhos de raiva, ruborizando a pequena Anice, que fica impressionada com a masculinidade do rosto dele.

- Crianças! O que aconteceu aqui, afinal! – Camus tenta se informar do que afinal estava acontecendo.

- Snif... Tio, esse malvado bateu no sorveteiro enquanto ele nos entregava alguns sorvetes... e.. Ta aí dentro e não quer nos dar nada! Snif!

- Ora... – Camus se aproxima do vidro do carro, e começa a gritar com Ikki, que finge não estar vendo a presença do cavaleiro de ouro supremo – Ikki seu idiota! Abra já essa porta!

Ikki, no entanto, apenas assoviava fingindo não estar vendo Camus ali.

- Tudo bem, Ikki, você mandou.. agora usarei a força!

- Que força, rapaz? Se esqueceu que não podemos usar nossos poderes aqui? Hahahha! Pode ir derretendo porque daqui eu não saio! – e continuou com seu geladíssimo sorvete.

- Crianças! Venham cá! – Camus reúne toda a criançada num canto distante do carro. – Ei tenho um plano, vamos conseguir tomar sorvete!

- Ebaaaaaaaa! Grande Tio!

- O plano é o seguinte...

As crianças então avançaram para o carro, uma de cada lado, balançando o carro. Não adiantou, Ikki não se intimidou liberando o veículo, seguiram então para o plano B, que foi derrubar o carro. Com o carro virado, Ikki não teve saída senão se render, e sair dali, foi então que as crianças saíram de perto, e após Anice pegar a chave, Hyoga colocou o carro no lugar. Camus abriu a porta e distribuiu sorvete para todos, e depois, se abrigaram dentro do gelado carro.

Por outro lado, haviam pessoas que estavam gostando daquele clima quente. Como o Deba, Miro, Saga e Kanon, Aioria e Marin, Shura, Máscara da Morte... e seus filhos. Todos já acostumados com aquele clima quente, e aproveitaram para continuar a tocar o samba, que estava atraindo pessoas para perto, todos admirando Laura, a menina cor de jambo que tem muito samba no pé.

Nathan se distanciou do pai, que junto com Shaka tentavam a todo custo concertar a porcaria do ônibus. Ele tinha certeza que para ter tanto carro, o engarrafamento durava horas.. E tinha alguma coisa aí.

Métis se distanciou da roda de samba e conversa sendo jogada fora, queria dar uma olhada à volta daquilo tudo, tirar umas fotos e guardar no seu álbum. Aquele é o seu passatempo favorito, depois de infernizar a vida do irmão e do pai, lógico. Conseguiu chegar até o alto de um pequeno morro, dali tinha a visão de um campo árido, cheio de plantas secas. Começou a preparar sua máquina e procurar o ângulo perfeito, mas percebeu que não estava sozinha. Num rápido movimento, dotando-se do pouco que havia aprendido sobre artes marciais, rendeu o inimigo, que para sua surpresa não era nada mais nada menos que Giusepe.

- Giusepe? O que faz aqui!

- Hehehe.. Eu só queria saber se uma garota tão bem dotada gostaria de uma boa companhia! Sabe, você é a nora que minha mãe pediu aos céus! Hehehehe

- Idiota.

Métis chuta Giusepe morro abaixo, que para o azar dele, era cheio de urtigas. Ao chegar no fim do morro, encontra seu pai, também caído, minutos antes, por outra mulher.

- Ela me ama, pai.

- Esse é o meu filhão.. hehehhe... aprendendo com o papai!

Algumas horas depois, conseguem sair do engarrafamento. Com vida! E chegam ao tal lugar, todos impressionados, muito chique.

- Bom, aqui estão as chaves. Mas, tenho que lhes avisar que... – Saori se pronuncia – Como forma de cortar os custos, decidi o seguinte. Eu e Seiya; Marin, Aioria e seus filhos; Shura, Shina e Alejandro; Kanon, Saga, Métis e Tales, todos ficaremos em chalés particulares. Os restantes terão que dividir. Ficará assim, Mu e Nathan ficarão com Shiryu; Aldebaran e Laura ficarão com Shun e Ikki; Máscara da Morte e Giusepe ficarão com Miro e Dionísio; Shaka e Shakti ficarão com Afrodite e Harmonia e por fim, Camus e Anice ficarão com Hyoga. Podem ir, mais tarde quero todos no jantar de recepção do Hotel.

- Oh! Amado, Adorado, Idolatrado, Salve! Salve! Mestre Camus, ficarei com o senhor!

- Essa não... – Camus começava a se desesperar, mas Anice adorou a idéia.

- Shakinha! Será uma honra dividir um casa com você.. e tudo mais... huhuuhuhuhu – Afrodite saltitava com a decisão de Saori, assim como Shakti e Harmonia, mas Shaka...

- Oh iluminado Buda, dai-me serenidade e paciência...

Continua...

N/A – Olááá´! Nossa.. Essa demorou para sair.. Enfim, AQUI ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO DE ANJINHOS DE OURO! Agora temos mais tempo, e continuaremos com a fic!

Agradecemos mesmo todos os comentários de quem pediu para continuarmos com a fic, e pedimos desculpas por demorar tanto (muito tempo mesmo!) a atualiza-la!

Kourin e Tenko-no-miko