Anjinhos de Ouro
Capítulo 06 – Brincadeira de criança...
Estavam todos no salão de festas, onde foi servido um delicioso jantar especial de boas vindas. Tudo muito requintado, entre as mesas havia montado um baile, onde as pessoas podiam desfrutar da boa comida, música e arriscar uns passinhos dançando a dois.
Os cavaleiros de ouro estavam como sempre, aproveitando cada momento que podiam ao lado de seus filhos. Camus e Anice conversavam animadamente sobre a comida, os temperos, a disposição dos pratos, a falta de bons modos de certos cavaleiros...
Falando em bons modos, Máscara da Morte e Giusepe também saboreavam a refeição, muito macarrão. Comiam a sua maneira, deixando muita gente surpresa, como aqueles dois conseguiam se sentir tão a vontade em um restaurante? Tão.. digamos.. em casa!
"Bam!" Máscara da Morte e Giusepe terminam o terceiro prato de macarrão batendo seus punhos na mesa, e com muita concentração: "Arrrrroooooooooooooooooottttt" Liberam dois belos arrotos, belos e sonoros, até a música parou com o estrondo, todos acharam que a estrutura do lugar havia desabado, ou então era a presença de algum monstro desconhecido.
- Ahhhh! Estava uma delícia, meus parabéns a quem fez! – gritou o legítimo cavaleiro de Câncer.
- Realmente, papai, estava muito bom, mas ainda não se compara a comida da mamma. – gritou também, desta vez o projeto de Cavaleiro de Câncer.
- Papai? Você me chamou de papai! – pela primeira vez na sua vida Máscara da Morte sente uma lágrima descer do seu rosto, era uma verdadeira emoção aquele instante.
Saori não estava achando muito interessante aquele momento, estava entediada. Se estivesse no Santuário, teria o que fazer, como assistir um cavaleiro escovar degrau por degrau das escadarias das 12 casas, ou mesmo assistir a vida dos dourados. Porém, para sua surpresa, é abordada por uma pessoa que não via a tempos. Julian Sollo. "Nossa.. É o Julian Sollo, continua o mesmo... , respirando e cagando dinheiro... que maravilha!". Seiya estava bebendo com seus companheiros de bronze, e ela, completamente desinteressada foi conversar com Julian.
A música rolava, o jantar ia transcorrendo perfeitamente. Os casais lotavam a pista de dança, ao som de clássicos mundiais. Nathan conversava mentalmente com seu pai, e Mu, muito paciente, tentava encorajar seu filho a convidar Shakti para dançar, ao exemplo de Tales, que dançava com Laura, após ter se convidado a isso.
- "Vou lá papai! Glup!" – e se dirigiu até Shakti, que residia desanimada ao lado de seu pai, Shaka – Err... Senhor Shaka... Será que... Que... Eu posso dançar com sua filha?
- Vá garoto, e espero que tenha herdado o caráter de seu pai, pois se tentar algo...
Glup!
Mesmo tentando disfarçar, Mu deixava mostrar estar bastante emocionado com seu filho. Para um pai, vê-lo estudando, garantindo seu futuro, é muito importante, mas ver seu filho se interessando por uma garotA, é maravilhoso. Shaka 'olha' para Mu e calmamente fala "Depois vamos conversar a respeito disso Mu, saiba que com minha filha, só casando.", e deixou o ariano engolir em seco.
E por outro lado, Ale estava um tanto nervoso ao ver a cena.
Dio, olha só! O Nathan está dançando com a Shakti! Que descarado!
Hã! Ta. – Dio por sua vez estava mais interessado em tentar conversar por código Morse com Anice. Tentava a todo custo convence-la a dar uma volta, e esperava a resposta, duas batidas no prato com o garfo indicaria que ela aceitou, apenas uma seria negação.
Sabe Dio... posso desabafar com você?
Ta.
Eu acho que gosto da Harmonia, mas.. me sinto mau vendo Nathan dançando com a Shakti.. Sei lá... – o rosto de Ale estava levemente rosado, e falava enquanto fazia círculos com o dedo sobre a mesa, sem perceber, cortando a toalha.
Ta.
Eu queria dançar com ela.. mas ele não desgruda! O que eu faço, Dio?
Hã? Sei lá, corta o cinto da calça dele! – dito isso, o rosto de Ale se encheu de alegria.
Valeu amigão!
E lá foi Ale, feliz da vida fazer sua maldade. Se colocou a uma distância exata, e com apenas um dedo, começou a cortar o cinto de Nathan. E o resultado foi imediato, a calça do pequeno ariano caiu no chão mostrando a todos sua cueca de carneirinhos. Shaka que funcionava como um radar, abriu os olhos e Nathan caiu no chão se contorcendo. Pobre carneiro, como se já não bastasse a vergonha de suas calças caírem, ainda vieram os garçons jogar água gelada nele, pensando estar passando por convulsões no chão. Mu imediatamente carrega seu filhote dali.
Minutos depois, Nathan voltou, completamente irritado com Ale. E vai falar com Dio, seu fiel amigo.
Olha só Dio! O Ale cortou o cinto da minha calça e ela foi abaixo! Estou com muita raiva dele...
Eu também... – Dio nem presta muita atenção em Nathan, continua a olhar Hyoga, furioso.
Ah, mas eu vou me vingar! Só não sei como!
Eu também...
Eu acho que eu poderia colocar alguma coisa na roupa dele...
Boa idéia! Como uns escorpiões! – Dio pensava que Nathan estava falando de Hyoga, e não de Ale, e pega no seu bolso um de seus escorpiões de estimação, o 'Escorpião Rei'.
É isso ae Dio! – Nathan pega da mão do amigo o escorpião, e se esconde.
Usando de um pouco do que aprendeu com seu pai, Nathan faz o escorpião levitar e rapidamente encaminha a Ale, que não apenas dançava, como conseguia deixar os pés de Shakti completamente inchados de tanto serem pisados. Então, coloca o escorpião na roupa do amiguinho.
O aracnídeo fica passeando nas costas de Ale, que tenta tirar ele, imitando passos de discoteca. Passos estes que fizeram bastante sucesso, emocionando Shura.
Ah, bons tempos esses de dançarino..
Você era dançarino, Shura! – pergunta Shina, surpresa.
Sim, eu era o melhor de todas as discotecas da Grécia. – responde orgulhoso.
Por outro lado, Miro e Camus continuavam em guerra. Um olhava fixamente os olhos do outro, era possível até mesmo, ver raios cruzando.
Diomedes!
Que é pai? – responde o escorpiãozinho.
Vá na cozinha e coloque isso no prato que o Camus pediu, rápido! – Miro entrega por debaixo da mesa um vidrinho onde tinha escrito "Laxante" – E não seja bonzinho.
Hihihihi... entendi pai, mas qual o prato que ele pediu?
Se bem conheço o Camus, ele deve ter pedido um Crêpes Suzette.
Tah. – Dio sai da mesa sorridente, finalmente (?) iria fazer uma maldade!
Minutos depois, Camus e Miro continuavam a se encarar. Até que o garçom chega.
Aqui está seu pedido, senhor. Espero que aprecie! – e vai.
"Se bem conheço o Miro, ele deve ter mandado aquele pirralho infernal colocar algo na minha comida. Ah! Mas ele vai mofar aí, porque eu não tocarei nesse prato!" – pensa Camus.
Ei Camus, vai ficar aí de bobeira deixando a comida esfriar? – Pergunta Máscara da Morte, que mesmo após inúmeros pratos de macarrão ainda não se sentia satisfeito. – Vai comer não né boneca? Aposto que está querendo emagrecer! Passa pra cá!
Ops.. – Miro tenta conter seu desespero ao ver Máscara puxando o prato de Camus e comendo, como se não bastasse isso, Camus o olhava agora, vitorioso.
Minutos depois, Máscara finalmente tirou a barriga da miséria, no entanto começou a sentir algo familiar... - ! – e se levanta correndo. Ao chegar a porta do banheiro, viu que estava fechado, e começou a bater desesperadamente à porta. Xingou todos os ancestrais da pessoa que havia se trancado no banheiro, mas foi tarde demais, ele já havia feito.
No outro dia de manhã...
Todos os cavaleiros se dirigiram a mais um dos privilégio do programa de férias, um parque aquático! Sim, inúmeras piscinas, tobogãns, dentre outros. Mulheres com roupas mínimas tomando banho de sol, aquele sem dúvida era o paraíso na terra para boa parte dos cavaleiros. Até mesmo Shaka resolveu colocar um calção de banho, atraindo olhares de muitas mulheres. Só não permitiu que sua filha também usasse uma roupa adequada, e obrigou ela a usar um vestido longo com véu sobre a cabeça, e se considerou muito bonzinho em permitir que a cor da roupa fosse azul. Pobre Shakti, teve que suportar a zoação de seus amiguinhos e os pais deles. E essa não foi a única surpresa do dia, Afrodite também surpreendeu todos, desfilando com seu modelo de praia, que por incrível que pareça não era rosa, e sim azul-piscina, combinando com seus cabelos, arrancando também, muitos olhares femininos.
Em algum lugar do parque..
Marin deixou seu pequeno bebê e foi tomar um pouco de sol, acompanhada por Aioria e Dário.
Olha, Marin, eu trouxe pra você! – Dário entrega a amazona de Águia um refresco.
Oh.. Dário, você é um amor! Obrigada.. – e como recompensa dá um beijinho na testa do Leonino.
Olha, Marin, eu trouxe pra você um refresco! – Aioria logo vem com outro copo de refresco na mão.
Não precisa Aioria, o Dário já trouxe pra mim, e o meu favorito! – falou Marin, deixando Aioria zangado.
Mas.. mas.. eu trouxe com tanto amor, Marin, não ganho nem um beijinho?
Marin nem prestou atenção no seu leão porque olhava o leãozinho fazendo novamente sua dancinha tosca. Aioria ficou mais zangado ainda.. E então, fingiu ter escorregado numa poça de água, e conseqüentemente, machucou a patinha.
Ai...
Aioria, o que aconteceu? – O leão se sentiu satisfeito por finalmente conter a atenção de Marin.
Mas Dário não se deu por vencido tão facilmente. Saltou na piscina, e..
Olha só Marin! Baleiaaaaa Brancaaaa! – ao mergulhar na água, mostra a bunda.
Hahahahaha! Dário, não faça mais isso, é feio! – Marin nem consegue ficar brava com um menino tão bonitinho quanto o Dário, um anjinho!
Aioria, furioso, também salta na água, e faz o mesmo que Dário, porém o resultado é outro.
Olha, Marin! Baleiaaaa Brancaaaa! – e todas as mulheres que estavam por ali, inclusive Afrodite, desmaiam.
Hã... ? VOCÊ NÃO TEM VERGONHA, AIORIA? FICAR MOSTRANDO SUA BUNDA POR AÍ? NÃO QUERO MAIS SABER DE VOCÊ, PRA MIM CHEGA! – e vai embora furiosa.
Espere Marin! Gr... Pirralho infernal! – Aioria olha para Dário, que apenas ri da desgraça do pai. Ele, ainda não vencido, corre atrás do filho para lhe aplicar uma bela lição..
Longe dali...
Métis estava sentada em uma mesinha lendo atentamente ao seu mangá. Famoso por sinal, publicado por uma editora chamada Conad.
- Que legal! Dominar o mundo manipulando os deuses! Qualquer dia farei o mesmo! – comenta consigo mesma.
E Tales que estava a procura da irmã, vê ela ao longe, tão concentrada.. Não resiste, se aproxima lentamente, e ao chegar a ela, dá um tapa em sua cabeça.
E aí, maninha? – esboça um belo sorriso. Mas com o impacto da batida, Métis solta o mangá no chão.
Grr... Quem foi o ...! Ah, é você, Tales?
Eu mesmo, em carne, osso e beleza! D
O que qu.. – ao pegar seu mangá, percebe que estava todo encharcado. – Olha só o que você fez, sua anta! Grrr...
Completamente irritada, ela corre atrás do irmão, que tentava explicar que não era dele a culpa do mangá ser feito de papel-higiênico.
Quando finalmente conseguiu se livrar da irmã, Tales vê a sua frente Laura, deitada tomando sol. Sua pele dourada parecia brilhar ainda mais. Não resiste e vai até ela, que estava deitada num cadeira de praia.
E aí, Laura.. Tah fazendo o quê?
Adivinha! – responde ela sem nem ao menos olhar para ele.
Err...
Mas para seu desespero, Métis queria vingança pelo seu mangá ... E vê a sua frente, seu irmão conversando com Laura. Chega bem devagar perto dele, e abaixa seu calção (nem preciso dizer mais nada!)
Pelo meu mangá! – grita após fazer a arte.
o.O... (Laura) O.O
... Eu te mato, Métis! – Tales rapidamente levanta sua roupa de banho e sai correndo atrás da irmã.
Não muito longe dali, Saga e Kanon tomavam sorvete. Kanon despreocupadamente, mas Saga procurava aflito por seus filhos.
Onde andará Métis e Tales.. Devem estar aprontando alguma...
Deixa eles, Saga.. Mas veja, meu sorvete é maior que o se-e-u! – Kanon mostra a língua para o irmão, seu sorvete tinha 10 bolas. E por eles passa correndo, Métis, e logo atrás, Tales.
Veja, Kanon! É Métis e Tales! Vamos atrás deles! – sem perceber, bate na mão de seu irmão, fazendo-o colocar o sorvete na testa. E depois sai correndo atrás dos filhos.
Grrr.. Saga seu ! – Kanon também sai correndo, atrás de seu irmão.
Os dois pestinhas perceberam que estavam sendo perseguidos, e correm até a fila de um tobogã. Sobem as escadas correndo, e chegando até o último tobogã, ou seja, o mais alto, param.
-Puf, puf... Métis e Tales, o que vocês estavam fazendo!
Puf, Puf... Te pego, Saga! – Kanon vem logo atrás, mas os dois são empurrados pelos anjinhos para dentro do tobogã, de onde descem, e logo atrás, Tales empurra Métis e vai por último.
E quando finalmente caem na piscina, Saga cai por cima de Shina, que achou interessante o encontro com o cavaleiro de Gêmeos. Kanon, todo cortado, não tem a sorte de cair na piscina, pelo contrário, cai no chão como uma jaca podre. E uma linda garotinha de cabelos azuis, lhe ajuda a levantar.
E Máscara da Morte? O que estaria fazendo nesse momento?
Puf, Puf... Giusepe! Tente descobrir quem fez essa sacanagem comigo! – Máscara da Morte estava tendo um dia de rei, no banheiro.
Dá, bai. Mas benzando bem, o zenhor não begou o brato do Camus? Acho que o Miro mandou o Dio colocar lajante lá. – fala Giusepe, com a mão tampando o nariz.
É verdade.. Maldito Miro.. Quando eu conseguir sair daqui... ELE VAI PRO INFERNO!
À noite..
Saori liberou todos os cavaleiros, para beberem a vontade! Menos Aioria e Kanon. Aioria porque teria que ficar com Marin e seu pequeno filho. Kanon porque, ele ainda está levando pequenas punições pelas suas confusões. E nesse dia teria mais uma, cuidar dos anjinhos dourados. A jovem Athena conseguiu uma sala onde eram exibidos filmes, e lá ficariam os pequenos cavaleiros, assistindo algum filme da Xuxa, vigiados por Kanon.
No apartamento do Leão...
-"Que droga! Por que o Dário não foi assistir ao filme com os outros pirralhos? Se eu não posso beber pelo mereço uma noite com a Marin!" – pensa Aioria, deitado num pequeno sofá, pois havia sido expulso do quarto.
Pronto, dormiu. – Marin colocou sua pequena leoa no berço.
Marin, porque você colocou o papai pra fora? – pergunta Dário enquanto pula na cama de casal.
Ah... Seu pai é um bobo, Dário. Eu não gosto do que ele faz, mas.. Também não acho certo ficar brigando pela minha atenção... Você é muito criança para entender essas coisas! Vá se arrumar para dormir, certo!
Tah! – Dário para de pular, pega o pijama e vai em direção ao banheiro.
"Toc, toc" Aioria bate à porta, abre e dá uma olhada para se Dário está por lá, mas vê apenas Marin se trocando.
Posso entrar?
Entre, Aioria.
Err.. Marin, eu queria pedir desculpa por hoje... Eu juro que nunca mais mostro minha bunda sarada em público. – Aioria se ajoelha e olha para Marin com olhos de um gatinho abandonado.
Tudo bem, Aioria. Mas não estou com raiva de você por causa disso.
Não? – finalmente o rei da selva voltou a sorrir.
Não, Aoria. Eu estava com raiva de você por causa dessa sua implicância com o Dário. Vocês nem parecem pai e filho! Ficam em constante guerra pela minha atenção... Sinceramente você deveria ter se preocupado se eu iria gostar do Dário, pelo contrário, você fica brigando com ele! Aioria, eu amo o Dário como se ele fosse meu filho de verdade! Então pare com isso, por favor, você sabe que só tenho olhos pra ti! – Marin fala despreocupadamente, sem nem ao menos suspeitar que Dário ouviu a conversa do banheiro.
Ah... Marin, eu te amo!
Aioria abraça Marin. Um belo casal unido e feliz! Porém, o leão não sabe o que o futuro lhe reserva, e Dário sai do banheiro ainda escovando os dentes.
Olha, Marin! Eu sei escovar meus dentes sozinho!
Que lindo, Dário! Você é um rapaz muito inteligente! – vai até Simba e dá um beijinho em sua testa.
E o Rei Leão é tomado novamente pelo monstrinho do ciúme, corre para o banheiro e pega a sua escova também.
Olha, Marin! Eu também sei escovar meus dentes!
GRRRR! AIORIA, VOCÊ NÃO ESCUTOU O QUE EU DISSE! FORA DAQUI! NÃO QUERO VER SUA CARA HOJE! FOOOOOORA!
Marin arrasta Aioria para a porta, enquanto ele, desesperadamente, tenta se explicar. Ela abre a porta e empurra ele para fora. Depois volta ao quarto. Dário espera ela sumir e rapidamente tranca porta e fecha as janelas, deixando o pai pra fora.
Aioria, desolado, tenta abrir a porta e novamente se desculpar. Inútil, a porta fora trancada. E caminha até uma janela e vê Dário segurando a chave e rindo.
Dário! Obedeça seu pai, abra essa porta!
Inútil também, o anjinho vai até a janela e fecha a cortina, depois sobe. Aioria, irritado, procura uma árvore, por sorte havia uma, e do alto do galho era possível observar o que estava acontecendo no quarto. E não fica muito surpreso com o que vê, Dário fazendo novamente sua dancinha tosca para a Marin, que sorri enquanto olha pra ele. Aioria fecha os punhos, e jura que se não fosse seu próprio filho, ele arrombaria aquela porta e esganaria o pivete.
Já Dário, vê seu pai no galho observando o quarto, e lança para ele um olhar mortal.
Já chega, Dário. Vamos dormir. – fala Marin se cobrindo com o lençol.
Marin, já que o papai não volta hoje.. posso dormir com você?
Claro, Dario, venha.
Assim, Dário se deita na cama e abraça Marin, ela que já estava dormindo, aquele dia foi muito cansativo! Ele se levanta um pouco, olha pro pai, mostra a língua e volta a se deitar.
Mas Aioria não se deu por vencido! Procurou no bolso e viu que ali estava, seu inseparável companheiro! Uma caneta lanterna dO Rei Leão, que ele havia ganhado a um tempo atrás, como brinde no Mac Donalds. Ligou a lanterninha, e aproveitando que seu filho dormia do lado onde ficava a janela, mirou a luz no olho do moleque, e quando ele acordou, gesticulou que se ele não abrisse a porta, seria castigado. Dário, não dando importância ao pai, se levantou cuidadosamente, e pegou o Leo, leãozinho de pelúcia do Aioria. Se dirigiu até a janela, e com uma mão segurou o bichano, com a outra, ascendeu um isqueiro, ameaçando queimar o leãozinho.
Não! O Leo não! Espere Dário, vamos negociar! – Aioria se esquece que estava sobre um galho, e ao tentar dar um passo pra trás, cai.
Aioria cai no chão, de cabeça. Enquanto resmungava e coçava a juba, vê a sua frente um clarão dourado. Sim, quando aparece essa luz é ele, Aioros! Aparece no céu a imagem do Sagitariano, não calmo e paciente como sempre, mas parecia estar bastante irritado com seu irmão.
Aioria!
Aioros, meu irmão! – o leão derramava lágrimas, emocionado por poder novamente falar com seu irmão.
Aioria, estou muito decepcionado com você!
Por que, irmão! Eu não estou a beira da morte e não estou tentando assassinar ninguém! O que houve?
Aioria, você é um idiota! Você se deixa levar por uma criança, você cai no jogo desse seu filho facilmente! Essa não foi essa a educação que lhe dei! Vá lá, arrombe essa porta, você é um cavaleiro de ouro, pegue esse pivete, dê-lhe uns tapas e se deite ao lado de sua esposa!
Si-sim irmão!
Após ouvir as palavras do irmão, Aioria toma coragem, e se lembra "Também sou um homem e cavaleiro de ouro!", ele arromba a porta, entra no quarto, puxa Dário, dá-lhe umas belas palmadas e se deita na cama. Marin acorda furiosa, mas Aioria olha fixamente pra ela, com aquele olhar de 'leão-da-casa', que deixa Marin toda derretida..
No auditório...
Mas que saco! Que coisa chata ficar cuidando de pirralhos! – Kanon toma um gole de seu precioso cantil de vinho. Não agüentava mais ter que olhar aquele filme chato, pelo menos a Xuxa lembrava aquela velha edição de Saga, onde a rainha dos baixinhos pousava nua.
- Que coisa chata.. eu não gosto da Xuxa... – comenta Dio.
Eu também não... – agora, Nathan – Mas parece que o idiota do Ale está gostando..
Eu queria fazer alguma coisa... Vocês aí tem alguma idéia? – pergunta Giusepe
Não... – respondem Nathan, Dio e Ale em coro.
Mas eu tenho. O que vocês acham de... – Métis parecia ter uma idéia para salvar a noite, e compartilha com seus amiguinhos e irmão.
Continua...
N/A – Oieeee! Não percam no próximo capítulo, as travessuras dos meninos e Métis/o/
By Tenko-no-miko e Kourin-sama
Próximo Capítulo – De volta ao Santuário. Vamos treinar!
