Saudações meus caros amigos…

Não sabem o quanto fico feliz ao saber que vocês apreciaram tanto a primeira parte das crônicas e como disse anteriormente, estarei com vocês em mais algumas ainda.

Realmente é surpreendente como a vida pode nos pregar algumas peças interessantes. Harmonia que o diga, mas vamos ao que interessa.

Puxe uma cadeira e acomode-se o mais confortavelmente possível que a historia já vai começar.

Mas espere... Perdoe a minha pequena confusão.

Creio que dessa vez você vai preferir um lugar mais misterioso e envolvente.

Como disse já lhes expliquei da primeira vez, a sua direita temos o bar e a esquerda o restaurante ao lado da pista de dança, mas não é para lá que vamos.

Siga em frente, suba pela escada em espiral e acomode-se em qualquer canto pouco iluminado do terraço.

Porque, bem... As pessoas costumam fazer coisas interessantes quanto pensam que ninguém as está vendo, por isso fique a vontade, mas vez ou outra olhe para os lados que não perdera nenhum detalhe.

Antes de começarmos tenho algumas palavrinhas a lhes dizer...

Há muito tempo atrás, quando o Santuário ainda era apenas um monte de pedra empilhada entre as montanhas e o Grande Mestre era apenas um garoto que sabia ler estrelas.

Descobri algo que ao longo da eternidade e até hoje reconheço como a mais pura verdade da vida.

Que o mais fascinante dos signos tem uma complexibilidade surpreendente. A dualidade dos sentimentos induz os nativos nascidos sobre esta constelação a serem energéticos, habilidosos, sensíveis e mutáveis.

Versáteis, tendem a ser instintivos e sempre estão envolvidos por um ciclo de eterna renovação.

Como dizem os orientais. Kaizen. A melhoria continua, sempre fará parte dessas pessoas.

Creio que você já deve saber a quem me refiro e que justamente será o protagonista da Crônica desta noite.

Ele sabia que as feridas poderiam nunca fechar

Mas mesmo assim, nunca desistiu de lutar.

Fazendo da queda um motivo para se levantar

Tirando das lagrimas a força para sorrir

Enfrentou seus demônios e venceu.

E é com grande honra e emoção que lhes narro:

"Num Passo de Dança".

Mas antes de mergulharmos nesse mundo de maravilhosas lembranças, aviso a todos aqueles que já desvendaram os segredos do amor verdadeiro em sua forma sublime e imaculada na perspectiva de "Entre Mudanças e Desejos", que essa Crônica se passa no capítulo 10.

Sinceramente espero que apreciem, nos vemos antes do fim.

Boa Leitura!