Capítulo Quatro
- Hã...? - perguntei, pasma. - Do que você está falando?
- Rin, somos amigos já faz anos. - respondeu o Takafumi, com um sorriso encantador para muitas garotas nos lábios. - Eu amo você. E só agora eu pude dizer isso.
- Escuta, você está brincando comigo? - perguntei, assustada.
- Claro que não Rin. - respondeu ele, segurando a minha mão e beijando. E me deixando mais confusa ainda. - Você quer namorar comigo?
Olha só, não me ache idiota. Tipo assim, eu nunca desconfiei que o Takafumi gostasse de mim. E de repente ele me pega de surpresa dizendo que sempre me amou! Eu apenas fiquei gaguejando. Eu era amiga dele, e não queria que ele ficasse chateado... Mas acho que eu também não o amava...
- Eu... - eu dizia, boiando totalmente. - Eu não posso, Takafumi...
- Por quê? - o Takafumi perguntou, confuso.
- Porque eu não te amo... - respondi, sentindo meu rosto queimar.
- Ah Rin! Não deixe de ser estraga-prazer! - disse a Brittany, sorrindo. - O cara de ama!
- Mas se você não o ama, não tem porque namorá-lo. - disse Sesshoumaru, friamente.
- Eu... - eu dizia totalmente confusa.
- NÃO! - berrou Kagome, correndo junto com Sango na nossa direção. - Nada contra você Takafumi, mas Rin, se você não o ama, não o namore!
- Kagome-chan? - perguntou, arqueando uma sobrancelha. - Da onde você apareceu?
- Isso não importa. - disse Sango, sorrindo. - Rin... Você ama o Takafumi?
- Eu... - dizia novamente. - Como um amigo sim...
- Está vendo, você não o ama. - disse Kagome, calmamente. - Rin... Ouça o que o Sesshoumaru disse...
- Por acaso vocês estão contra mim? - perguntou Takafumi, com uma cara não muito boa.
- Imagina Takafumi! - eu disse, sorrindo falsamente. - Impressão sua. Mas olha, é isso mesmo, eu não posso porque eu não te amo...
- Tudo bem, Rin. - disse Takafumi, me abraçando. - Eu entendo.
- A-ah... - eu respondi, corando. - Obrigada.
Pode apostar que era estranho você ser abraçada pelo seu melhor amigo, depois de ele ter revelado todo o amor que sentia por você durante todos esses anos...
No dia seguinte, depois do meu trabalho, eu fechei a lanchonete, já que apenas eu estava lá. Como sempre, eu tinha que fazer todo o trabalho, mas enfim. Quando eu fechei, fui caminhando pelo parque vazio, para sair e voltar para a minha casa e tomar um relaxante e delicioso banho quente, que era o que eu sempre fazia depois do trabalho.
Enquanto eu caminhava, eu pensava no que acontecera no dia anterior. Acho que eu tinha feito certo em recusar o pedido do Takafumi. Se eu não o amo, por que o namoraria? Quando eu falei com o Sesshoumaru no telefone, ele concordou comigo. Sabe, eu adoro o Sesshoumaru! Ele é o meu melhor amigo! Ele e o Takafumi! A única diferença, é que quando eu vejo o Sesshoumaru, eu sinto o meu rosto queimar e o meu coração bate mais acelerado...
Como eu andava com a cabeça abaixada, acabei trombando com um youkai na forma humana. Ele me segurou pela cintura, e me puxou mais para perto dele. Eu fiquei surpresa, mas continuei calada.
- Ah, é uma humana. - o youkai disse me soltando, e eu acabei caindo no chão. - Mas nada mal para uma humana.
Eu me levantei, mas ele me encostou em uma parede, me prensando. Ele aproximou o rosto dele do meu e levantou minha cabeça, com a mão.
- Ei, você é a garota, ressuscitada pelo youkai. - disse ele, dando um sorrisinho nada atraente.
- Me deixe em paz! - eu pedi.
- Acho que vou me divertir um pouco. - o youkai disse, me deixando com medo.
Então eu fiz a primeira coisa que me veio à cabeça, eu dei um chute bem no ponto fraco dele e saí correndo. Como ele estava urrando de dor, não veio atrás de mim, e eu consegui sair do parque. Entrei no meu carro e fui direto para a minha casa.
Sabe, a partir daí, muitos problemas como esse foram acontecendo. Apenas porque eu e o Sesshy, (um apelido) éramos amigos. Eu sei que com ele nada acontecia, porque ele era um youkai, e muito forte. Porém eu uma simples humana. Mas de uma forma ou outra, eu sempre conseguia me livrar da situação e nunca contei nada a ninguém. Se eu contasse isso para o Sesshy, às vezes ele até poderia querer se separar de mim, para que eu não sofresse... E isso era o que eu menos queria.
Em um dia, quando eu voltava do meu trabalho, cheguei na casa dos meus pais. Larguei minha bolsa no sofá da sala, e ia tomar um banho, mas antes disso, o meu pai me chamou, para que eu, ele e minha mãe conversássemos na sala. Eu sentei em uma poltrona, curiosa para saber o que eles queriam falar comigo.
- Aconteceu alguma coisa? - perguntei, curiosa.
- Sim, algo muito grave, querida. - respondeu minha mãe, séria.
- O quê? - eu perguntei.
- Você não pode mais ser amiga desse youkai, esse tal de Sesshoumaru. - disse a minha mãe, severamente.
Eu achei que era uma piada. Mas eu sabia que não era, porque a minha mãe fez uma expressão que só fazia quando achava que alguém estava mentindo para ela. Háháhá! Como eles pudessem me proibir! Eu já era maior de idade!
- Mãe, do que você está falando? - eu perguntei, apesar de já saber que ela odiava youkais.
- Youkais são criaturas perigosas, querida. - disse a minha mãe, inocentemente.
- Mãe, você não pode me proibir de ser amiga do Sesshy! - eu disse, arqueando uma sobrancelha. - Eu já não sou mais uma criancinha!
- Mesmo você sendo maior de idade, você ainda é nossa filha. - disse o meu pai, também sério.
- Portanto você tem que nos obedecer. - disse minha mãe, agora com uma expressão brava.
- O que vocês estão fazendo é injusto! - eu gritei, me levantando. - O Sesshy é um youkai bom! Ele não é ruim como vocês dizem!
- Os youkais são todos iguais! - disse mamãe.
- Não. O Sesshy não. - eu disse, ficando séria. - E não importa o que vocês fizerem, eu vou continuar sendo amiga dele!
Nesse momento, eu fui correndo para o meu quarto e fechei a porta com força. Como eu não estava com a chave, nem tranquei a porta, apenas deitei na minha cama, irritada. Tipo assim, já não bastasse as pessoas me criticando por ser amiga de um youkai, mas agora os meus próprios pais estava contra mim! Pô, eu era filha deles!
Eu decidi que ia tomar um banho e esquecer tudo aquilo, porém nesse momento, eu ouvi o barulho de porta se trancando. Eu tentei abrir a porta do meu quarto, mas ela estava trancada por fora! Acho que agora eu já sabia quem tinha pegado a minha chave. Mas agora só me faltava essa! Meus pais me prendendo em casa por eu ser amiga de um youkai!
- Abre essa porta mãe! - eu gritei, tentando abrir a porta.
- Vai ser melhor para você querida. - disse minha mãe.
Aquilo não podia estar acontecendo.
N/A: Estou com um pouco de pressa, mas muito obrigada pelas reviews!
Srta. Kinomoto: Oie! Tudo bem com você? Hehe, é, estou tentando atualizar a fic freqüentemente! Pois é, viu... A Brittany e o Takafumi, hein? Espero que tenha gostado do capítulo! Beijos!
Renée: Oie! Beleza? Que bom, também adoro As Super Gatinhas, mas InuYasha é tudo para mim! Olha, eu não sei se a Rin vai ficar com o Sesshoumaru... Eu acho que não! Mas tipo, talvez não mostre no mangá e tal, mas eu penso que quando a Rin crescer, ela irá ficar com o Sesshy! Eu infelizmente não vi A Mulher que Amou Sesshoumaru... Mas deixa para lá! Espero que tenha gostado do capítulo! Bjus
