Capítulo Doze

- O quê? - berrou o Takafumi, indignado. - Eu? Bem, eu! Você é que me agarrou dizendo que eu era muito mais bonito do que o Sesshoumaru!

Sabe, sobre esse comentário, eu não tenho nada a dizer. Tudo bem, eu tenho sim. O Takafumi é bonito sim, mas não tenho dúvidas. O Sesshoumaru é muito mais. A Brittany devia estar bêbada para falar isso. Se bem que não. Ela não parecia estar bêbada. Mas foi muito ruim saber que eu não podia confiar no Takafumi. Ele era meu melhor amigo! E eu não sabia o que fazer naquela hora. Estava bem confusa.

- Takafumi! - disse Brittany, dando um tapa na cara dele. - Seu sem-vergonha!

- Eu! - perguntou o Takafumi. - Você confia em mim, não confia Rin?

Aí todo mundo olhou para mim. Eu fiquei quieta. Sabia que desde o começo, tinha sido um erro eu namorar o Takafumi, sendo que eu nem amo ele! Eu me virei e subi as escadas correndo. Todo mundo correu atrás de mim. Eu abri a porta do meu quarto, peguei a minha mala, fui jogando as minhas roupas de qualquer jeito dentro dela.

- Rin, o que está fazendo? - perguntou Takafumi, segurando o meu braço.

- Me larga seu... Seu... Seu filho da... - eu ia dizer a palavra final, mas ele me beijou antes. Aí eu pergunto. Como ele tem coragem de me beijar depois de beijar a mulher que eu mais odeio na vida? Senti tanta raiva dele, mas tanta... Eu estava quase arranhando a cara dele, mas não precisei, porque o Sesshy já havia o machucado com um simples soco, mas que causou bastante efeito.

Daí os dois começaram a brigar feito loucos. A Brittany se aproximou de mim, irritada. Aí meu deu um belo tapa na cara. E doeu, porque a unha enorme dela arranhou o meu rosto junto.

- Ei! - eu disse. - O que é isso?

- Você está roubando o meu namorado! - respondeu a Brittany puxando o meu cabelo.

Aí eu tive o prazer de socar a cara dele, dar três chutes, cinco arranhões e nove puxadas de cabelo. Em compensação, ela também me machucou bastante. No fim estávamos despenteadas, parecendo que havíamos acabado de sair de uma floresta, tipo a do filme "Pânico na Floresta". Mas estávamos parecendo os bichos na verdade.

Nós teríamos brigado até o outro século, mas paramos quando a Brittany deu um enorme grito, assustando todos nós. No fim eu só tinha pisado no pé dela. Acabamos parando. Eu peguei a minha mala, e me virei para o Takafumi.

- Rin, você não pode ir... - me pediu o Takafumi.

- Eu vou. - eu respondi. - Achei que eu podia confiar em você... Mas vi que não posso. Você estava me traindo Takafumi. E isso eu não posso... Suportar... E também acho que nem te amo...

- Mas e a noite que tivemos? - perguntou o Takafumi.

- Foi um erro. - eu disse. - Não passou de um erro meu.

- Rin... Você pode ficar na minha casa se quiser. - disse Sesshoumaru.

- Hã? - perguntei. - Com a Brittany?

- Não. - respondeu Sesshoumaru. - Eu não sou mais o namorado da Brittany. E você pode ir morar comigo na casa dos meus pais.

- Acho que eles não vão gostar da idéia. - eu disse, abaixando os olhos.

- A minha... mãe... é uma humana. - respondeu Sesshoumaru. - Eles não vão ligar.

- Como assim? - perguntou Brittany. - Eu ainda sou sua namorada! Não importa o que aconteça!

- Não estamos casados Brittany. - disse Sesshoumaru.

- Então eu aceito... - eu disse, sorrindo.

O Takafumi e a Brittany só nos olhava indignados. O Sesshoumaru levou a minha mala até o carro dele, eu entrei no banco da frente, e ele foi dirigindo até a casa dos pais dele. Ele não é fofo?

- Como eu posso agradecer? - perguntei, sem graça.

- Não precisa agradecer. - respondeu Sesshoumaru.

Quando chegamos, o Sesshoumaru estacionou o carro dele na garagem, que era bonita. Saímos do carro, ele pegou a minha mala e entramos na casa dele. A casa era enorme e muito bonita também. Fomos até a sala, onde os pais de Sesshoumaru estavam assistindo a um filme de drama, pelo menos parecia. Acho que era Closer - Perto demais.

- Pai, mãe, essa é a Rin. - disse Sesshoumaru. - Ela vai passar um tempo aqui.

- Oi. - cumprimentei, sorrindo.

- Olá. - cumprimentaram.

- Seja bem-vinda querida. - disse a mãe do Sesshoumaru, que parecia ser muito simpática.

- Sinta-se à vontade. - disse o pai do Sesshy.

- Obrigada. - agradeci.

O Sesshoumaru me apresentou o meu novo quarto. Deixei a minha mala lá, então o Sesshoumaru foi me mostrando onde ficava cada lugar da casa. Quando paramos na porta do quarto do InuYasha, ouvi uma voz conhecida. Era a Kagome-chan! O que ela estava fazendo lá? O Sesshoumaru abriu a porta, e quando a Kagome me viu, nós nos abraçamos.

- Rin! - disse a Kagome-chan. - O que está fazendo aqui?

Aí eu expliquei tudo o que tinha acontecido, e a Kagome me apoiou totalmente. Ficamos conversando umas duas horas, tanto que o InuYasha e o Sesshoumaru saíram de lá, não agüentando mais nos ouvir.

- Ai Rin! – disse a Kagome. – Eu amo tanto o InuYasha! – Ele é muito fofo comigo!

- Fico feliz Kagome-chan! – eu disse, sorrindo. – Mas não tenho tanta sorte no amor como você...

- Não diga isso! – disse a Kagome. – Você já encontrou o seu amor!

- Hã? – perguntei, confusa. – De quem você está falando?

- Isso você vai descobrir sozinha! – disse a Kagome sorrindo. – Eu vou tomar um banho agora. Ah sim, eu esqueci de falar mas estou morando aqui também junto com o Inu-kun!

- Ok... – eu disse por último.

No dia seguinte, acordei animada. A Kagome me chamou para fazer uma caminhada junto com a Sango, e eu aceitei. Vesti as roupas apropriadas e saímos da casa, e fomos conversando até o parque onde iríamos.

Então eu fui contando todas as novidades para a Sango, e ela apenas ria, como quando eu contei para a Kagome o que tinha acontecido. E você consegue acreditar que ela disse a mesma coisa que a Kagome? E eu desconfiei. Sim, desconfiei que elas estavam falando do Sesshoumaru. Sabe, eu até podia amá-lo, mas ele não me amava. Situação horrível, não?

Quando terminamos a caminhada, estávamos voltando para a nossa casa, quando um youkai nos barrou, (para variar). Tentamos ignorá-lo, mas não funcionou. E eu odeio essas brincadeiras de mal-gosto.

- Deixe elas em paz. – disse o Takafumi, por trás da gente.

O que ele estava fazendo lá? Eu fiquei surpresa, e não consegui dizer nada... Apenas observar a cena. O Takafumi me olhou de uma maneira tão magoada, que eu senti vontade de sair correndo e nunca mais olhar para a cara dele! Mas quem mandou ele me trair?

- Humpf. O que um humano pode nos fazer? – perguntou o youkai, se divertindo da situação.

- Mais do que você imagina. – respondeu o Takafumi.

Então os dois começaram a brigar. Eu estava paralisada, tanto que a Kagome e a Sango me puxaram, e nós saímos correndo. Eu fiquei com dó do Takafumi... Mas ele não merecia. Mas enfim, fomos todas para a casa do Sesshoumaru. Eu não me sentia nada bem...

N/A: Olá! Tudo bem? Só queria mesmo é agradecer pelas reviews! Muito obrigada mesmo! Beijos!

Carine: Oie! Eu estou bem, e você? Hehe, que bom que gostou da parte do banheiro! Espero que tenha gostado desse capítulo também! Pois é, odeio ter aula sábado... Na verdade vou ter até setembro! Só que um sábado sim e outro não, graças a Deus, né? Obrigada pela review! Beijos!

Manu Higurashi: Oie! Tudo bem? Que bom que gostou do capítulo anterior! Hehe, e o gravador hein... Na verdade eu não lembro em que capítulo eles vão descobrir a verdade! Mas que eles vão, vão! Espero que tenha gostado desse capítulo! Obrigada pela review! Beijos!

Renée: Oie! Eu estou bem, e você? Espero que tenha gostado desse capítulo! Na verdade quando eu descobri que vendia mangás de InuYasha, eu pensei "ah, já tá no fim mesmo, nem vou comprar", só que eu comecei a comprar! Na verdade, não tava tão no fim assim não, é que eu achei que tava, porque eles estavam na busca do último fragmento da jóia! Mas enfim, muito obrigada pela review! Beijos!