Capítulo Treze

Quando chegamos, a primeira coisa que fomos fazer era beber um pouco de água. O Sesshoumaru estava na sala, brigando com InuYasha. Os dois são tão parecidos, tão lindos, mas não se dão nada bem. Mas também, psicologicamente eles são bem diferentes...

- Rin, você não se cansa de ser chateada por esses youkais? – perguntou Sango a mim.

- Não... – respondi, bebendo um gole de água. – Na verdade eu já estou acostumada.

Gente, vamos mudar de assunto? – perguntou Kagome, deixando seu copo na pia. – Que tal irmos fazer umas comprinhas no shopping hoje?

- Ótima idéia! – concordei, sorrindo. – E você Sango, o que acha?

- Por mim tudo bem. – disse Sango, sorrindo também.

- Então a gente se encontra lá, às três da tarde. – disse Kagome. – Quer ficar aqui Sango? Tipo, a gente pode emprestar umas roupas se você quiser...

- Não, obrigada. – agradeceu Sango. – Vou passar um tempinho com o Miroku.

Eu e Kagome rimos, e logo Sango foi embora. Eu fui tomar um banho, porém quando saí do banheiro do meu quarto, o Sesshoumaru estava lá. Só que eu estava apenas com a toalha enrolada no corpo! Senti meu rosto ferver tanto, que devia estar extremamente vermelha. O Sesshy ia sair do quarto, porém bem na hora o InuYasha entrou! Achei que ia morrer de vergonha! O Sesshy empurrou o InuYasha e saíram do quarto, para o meu alívio.

Então eu vesti uma blusinha preta, uma saia jeans e sandálias de salto alto. Arrumei o meu cabelo e saí do quarto, ainda vermelha pelo ocorrido. O Sesshoumaru estava do lado de fora, encostado na parede. Eu corei mais ainda, e então nos encaramos.

- Rin, preciso conversar com você. – disse o Sesshy. – Vem.

Então ele me guiou até o jardim. Sentamos em um banco, e aí eu senti que ia desmaiar. Estava vermelha. Não tinha a mínima idéia do que ele queria. Não, na verdade eu tinha. Achava que ele iria me beijar. Seria bom sentir os lábios dele novamente...

- Tome. – disse o Sesshoumaru, me entregando uma caixinha.

- O que é isso? – eu perguntei, curiosa.

Ele não me respondeu. Quando eu abri a caixinha, vi uma corrente prata, com strass e um pingente de estrela muito fofo! Sorri, encantada.

- Obrigada! – agradeci, sorrindo. – Mas... Não é nem o meu aniversário...

- ... Quer ajuda para colocar? – ele perguntou, ao ver que eu estava com dificuldade.

Acenei com a cabeça. Eu me virei, e ele colocou para mim a corrente. Eu estava um pimentão nessa hora. Quando eu me virei de volta, nos levantamos. Aí eu não sei, mas ele foi se aproximando de mim, e eu, totalmente boba, só fiquei observando. Então ele tocou nos meus lábios, delicadamente. Aí eu me recuperei, e comecei a retribuir o beijo. Ele beija tão bem... Você não imagina como...!

Quando nos separamos, eu não sabia o que fazer. Estava vermelha, e desesperada. E foi a primeira coisa que eu pensei e fiz: sair correndo. Eu saí da casa, e fui correndo para alguma direção que eu não sabia qual era.

- "Ele me beijou!". – eu pensei, atravessando uma rua. – "Não acredito nisso! Mas por quê? Será que ele me ama... Ai, não pense em besteiras Rin... Mas bem que podia ser... Hã? Ai, que pervertida eu sou!".

Quando me dei conta, eu estava de volta a minha casa. Aonde meus pais e a Sango moravam. Mas eu não queria ver os meus pais. Então pulei o muro da minha própria casa, peguei uma pedrinha do jardim e taquei na janela do quarto da Sango.

Ninguém apareceu. "Ai! Que ódio!". Pensei. Então peguei uma pedra maiorzinha, porém quando eu taquei... Ela quebrou a janela! Sem brincadeira! Eu me desesperei. "Ai, o que eu faço?". A Sango olhou e me viu, então riu, saiu, depois voltou com vários lenços amarrados um no outro, tipo formando uma escadinha, e jogou. Subi depressa e entrei no quarto dela, aliviada.

- Sango! O que foi isso! – ouvimos a voz da nossa mãe. (Por trás da porta trancada)

- Nada não mãe! Deve ser da vizinhança! – respondeu a Sango, sorrindo com uma gota na cabeça.

Dei um suspiro, aliviada. Aí eu contei tudo para a Sango, nos mínimos detalhes, baixinho para a nossa mãe não ouvir. A Sango ficou tão animada! Ela disse que eu e o Sesshy formávamos um casal perfeito! Seria verdade? Eu estava tão confusa...!

No fim, eu e a Sango descemos pela janela e fomos até o shopping. Almoçamos lá, em um restaurante italiano com comidas deliciosas! E a Sango foi me contando tudo sobre ela e o Miroku, e como ela amava ele.

- Você e o Miroku também são muito perfeitos! – eu disse, após beber um gole da minha água.

- O problema é que ele continua mulherengo... – disse Sango, desanimada. – Vive passando a mão nas outras.

- Ahh, mas o que importa é que ele te ama! – eu disse, sorrindo. – Só você é realmente importante para ele!

- Espero que sim... – disse Sango.

Mais tarde a Kagome chegou, e começamos a fazer compras. Eu comprei um vestido preto, um par de sandálias rosas, uma blusa vermelha e um par de brincos azuis. Mais tarde, eu e a Kagome voltamos para a nossa casa, e a Sango para a dela.

- ... Aí ele disse que me amava, porque eu era a garota mais especial para ele! – dizia Kagome, apaixonada.

- Ai... Que fofos! – eu disse, rindo.

- Melhor foi o seu beijo com o Sesshy! – disse a Kagome, rindo também.

- Nada a ver. Ele não deve me amar... Acho que foi sem querer... – eu disse, corando.

- Ah Rin, você é muito inocente. – disse Kagome.

Chegando, eu decidi falar com o Sesshy. Subi as escadas correndo e abri a porta do quarto dele. Aí eu senti uma pontada no coração, como se uma agulha me perfurasse. O Sesshoumaru e a Brittany estavam se beijando. Na verdade, a Brittany estava, porque o Sesshy não estava retribuindo. Mas mesmo assim. Por que eu sou tão azarada?

- Desculpe. – eu disse, saindo do quarto.

Eu entrei no meu quarto e fechei a porta, chorando. Por quê? Por quê? Por que eu tinha tanto azar no amor? Puxa, eu achava que o Sesshoumaru era o único ser que prestava, mas vi que não. Eu não parava de chorar.

Foi aí que a porta se abriu e o Sesshoumaru entrou, com a Brittany atrás. Ele foi até mim, mas eu virei as costas para ele. Então ele segurou as minhas costas e me virou para ele. E então me beijou. Isso me acalmou um pouco, e eu parei de chorar, para retribuir o beijo dele.

Quando nos separamos por falta de ar, ele me encarou.

- Rin, você sabe que é a única pessoa que eu... - ele dizia. – Amo.

N/A: Oie! Tudo bem? Desculpem não ter postado ontem, é que o ff tava com problemas... ¬¬

Dessasn: Oie! Tudo bem? Que bom que gostou das minhas fics! Fico feliz! Espero que tenha gostado desse capítulo! Beijos!

Leila: Oie! Tudo bom? Que bom que está gostando da minha fic! Fico contente! Ahh, é verdade, eu também amo muito o Sesshy, mas ele é da Rin! Eu espero que tenha gostado desse capítulo! Beijos!

Manu Higurashi: Oie! Beleza? Tipo, na verdade é a mãe do Inu, só que o Sesshy chama ela de mãe, já que a mãe do Inu e o pai dos dois moram juntos! Eu espero que tenha gostado desse capítulo! Principalmente do beijo, que eu amei demais escrever! Beijos!

Carine: Oie! Tudo bem? Obrigada pelos elogios! Eu já te add no msn! Obrigada pela review e espero que tenha gostado desse capítulo! Beijos!