Capítulo Quinze

Eu sentei no chão, analisando o meu estado. No que eu estava me transformando? Em um monstro por acaso? Que tipo de ser eu era? Rapidamente, sem saber o que eu estava fazendo, peguei as minhas malas, e saí correndo do quarto, eu desci as escadas, saí da casa, e peguei o primeiro táxi que vi pela frente.

Quando eu cheguei no aeroporto, comprei a minha passagem, e fui caminhando lentamente. Eu iria para os Estados Unidos. Mas aí eu parei de andar. Soltei as minhas malas, e pensei comigo mesma. Sesshoumaru... Seria certo o que eu estava fazendo com ele? Talvez ele me amasse de verdade... E eu iria deixá-lo...?

- Não vá Rin. – disse uma voz atrás de mim.

Eu me virei, e era o Sesshoumaru. Então eu comecei a chorar novamente e o beijei. Eu o amava. Essa era a única coisa que me sustentava.

- Rin, eu te amo. – disse o Sesshoumaru. – Fique.

- Sesshoumaru... Eu também te amo... – eu disse.

- Não se entregue. – disse ele. – Podemos ficar juntos.

- Você promete ficar junto de mim...? – eu perguntei, ao ser abraçada por ele.

- Claro. – ele respondeu.

Então ele me beijou. E eu retribuí. E aí parecia que eu tinha recuperado a memória. A consciência, quero dizer. Porque eu me toquei do que eu estava fazendo. Se eu partisse, nunca mais poderia vê-lo, e eu não suportaria vê-lo com outra. Acho que isso era o amor...

Voltamos para a casa juntos, enquanto trocávamos beijos. Era tão bom amar alguém. Você se sente mais feliz. Quando chegamos, o Sesshy disse que ia beber um pouco de água, e eu subi para o meu quarto, para desfazer as malas.

Após desfazer as minhas malas, eu resolvi ir falar com o Sesshoumaru. Na verdade dar uns beijos, e recuperar todo o tempo perdido. Porém quando eu cheguei na cozinha, ele não estava mais lá. Eu o procurei pela casa inteira, mas não o achei. Aí eu comecei a ficar preocupada.

Eu saí para fora de casa, e quando eu estava distraída, alguém espirrou alguma coisa em mim, e eu caí no chão, desmaiada.

Quando eu acordei, estava em um ambiente escuro. Aos poucos eu fui conseguindo acordar, e perceber o lugar aonde eu estava. Parecia um... Porão. Eu me sentei, já que estava deitada no chão frio. E pela minha surpresa, a Brittany estava na minha frente, pintando as unhas com um esmalte rosa.

- Onde estamos? – eu perguntei, curiosa. – Cadê o Sesshoumaru?

- A vaquinha acordou? – perguntou Brittany, rindo. – O Sesshoumaru vai estar morto daqui a pouquinho.

- Como assim? – perguntei, me levantando. – Do que você está falando?

- Simples. – respondeu Brittany. – O Takafumi me ajudou nisso. E os meus homens também. Nós conseguimos prender o Sesshoumaru aqui, no próprio porão da sua casa. E claro, pegamos você também.

- O que você pretende fazer? – perguntei, assustada.

- O Sesshoumaru vai sofrer muito. – disse Brittany, rindo.

Então ela segurou as minhas mãos, e me puxou para um lugar mais adiante. Lá, eu vi o Sesshoumaru, e ele estava acorrentado com correntes paralisantes. Ao vê-lo naquele estado, achei que fosse morrer. Ele tentou se soltar mas não conseguiu. E ele devia estar sofrendo muito...

Nesse momento, me acorrentaram também, nas mesmas correntes das do Sesshoumaru. Senti uma forte dor, e o meu corpo não se mexia. Foi terrível.

- Deixem a Rin em paz! – disse o Sesshoumaru, nervoso.

- Ninguém mandou você me trocar por ela. – disse Brittany.

Naquele instante, o Takafumi entrou no porão. Eu o olhei, decepcionada. Ele se aproximou muito perto de mim, e o Sesshoumaru lançou um olhar muito perigoso.

- Sai de perto da Rin. – mandou Sesshoumaru, irritado.

- Humpf. – resmungou o Takafumi.

Então o Takafumi me beijou. Foi nojento! Eu odeio e sempre vou odiar ele pro resto da minha vida. Sesshoumaru fez o possível para se libertar, mas não conseguiu. Quando ele se separou de mim, eu me debati, tentando me livrar, mas de nada adiantou.

- Sofra Sesshoumaru. – disse Brittany.

- Do que está falando? – perguntou Sesshoumaru.

- Sofra vendo o seu amorzinho sofrer. – disse Brittany, rindo.

- O que você vai fazer? – perguntei, receosa.

Então a Brittany se aproximou de mim e começou a me dar fortes tapas, chutes, arranhões, sem que eu pudesse me defender ou reagir. Depois de apanhar muito, eu estava fraca ainda, mas não podia fazer nada. Apenas olhei para o Sesshoumaru, e sorri.

- Está tudo bem comigo. Não se preocupe. – eu disse, sorrindo.

- Rin... – disse o Sesshoumaru.

- Sua vez, Sesshoumaru. – disse o Takafumi. – Mas você vai morrer, e a Rin vai ser minha. Só minha. Ah, e lembram do gravador? Pois é, um amigo nosso, o Naraku nos ajudou muito. Ele simplesmente tomou a forma de vocês, e fez as vozes. Ótima idéia a nossa não?

O Takafumi pegou uma faca do bolso dele. Mas logo em seguida mudou de idéia, e pegou uma espada mesmo. E foi se aproximando de Sesshoumaru.

- Pare! – eu berrei. – Não o mate!

Não quero contar o que aconteceu. Mas logo em seguida, sangue se espalhou pelo chão, e as minhas lágrimas caíram. Mas não era o sangue do Sesshoumaru. Era o meu. Pouco antes, a Brittany tinha me libertado, e ao ver o Takafumi, eu pulei na frente do Sesshoumaru, e o Takafumi acabou perfurando as minhas costas com a espada.

- Sess...Sesshoumaru... – eu disse, sorrindo. – Eu te amo muito...

- Não, Rin... – disse o Sesshoumaru. E eu pude ver a tristeza em seus olhos.

Logo eu caí no chão, morta. O Sesshoumaru parecia muito irritado. Mais sangue caiu no chão, e desta vez era do Sesshoumaru mesmo... O Takafumi e a Brittany se mandaram depois de libertarem o Sesshoumaru, que caiu no chão, muito ferido.

- Eu... Não morri. – disse Sesshoumaru.

Ele pegou a Tenseiga e cortou os emissários do outro mundo, e eu acordei. Ele havia me revivido novamente. Ao ver os ferimentos dele, eu me assustei. Ajudei-o a sair do porão, e o deixei deitado no sofá de nossa casa. Peguei alguns remédios, e comecei a tratar dele.

- Sesshoumaru... – eu disse, enquanto ele me observava. – Não se preocupe, você vai ficar bem...

- Eu sei, Rin. – disse Sesshoumaru. – Eu confio em você.

- Eu te amo. – eu disse, sorrindo.

- Eu também.

Então nós nos beijamos. Em um beijo doce e gostoso. Eu não sabia o que mais podia acontecer na minha vida, os perigos, as felicidades... Mas de uma coisa eu sabia: Eu queria ficar ao lado do Sesshoumaru para sempre. Porque quando a gente encontra alguém que a gente realmente ama... A gente passa a entender os significados se certas coisas... E eu aprendi que devemos nos preocupar com o presente e não com o futuro. Porque quem cuida do futuro... É o destino.

N/A: Domo! Tudo bom com vocês? Olha, me desculpem se eu disse para algumas pessoas que a fic ia ter 18 capítulos! Me perdoem mesmo! É que eu esqueci que tinha 15! Na verdade, ela estava programada para ter 18 mesmo, mas aí ia ser muita enrolação e eu fiz quinze mesmo! Mas espero que tenham gostado desse último capítulo! E muito obrigada a todos que acompanharam a fic e obrigada por todas as reviews! Beijos!

Manu Higurashi: Oie! Tudo bem com você? Hehe, é a Brittany se ferrou... No capítulo anterior. Porque nesse capítulo ela conseguiu fugir com o Takafumi, mas o que importa é que a Rin e o Sesshy ficaram bem! Eu espero que tenha gostado do final! Obrigada por ter acompanhado a fic! Beijos!

Renée: Oie! Tudo bom com você? Hm, a Rin se decidiu, ela resolveu ficar com o Sesshy, né? Ahh, eu também faria isso no lugar dela! Ah, não tem problema não! Espero que tenha gostado do capítulo final! Obrigada por ter acompanhado! Beijos!

Carine: Oie! Tudo bem com você? Pois é, a mãe da Rin é uma ingrata mesmo... Hehe, que legal que você se imaginou na cena em que o Sesshy leva a Rin nas costas! Mas espero que tenha gostado desse capítulo! Obrigada por ter acompanhado a fic! Beijos!

Otaku Koorime: Oie! Tudo bom com você? Nossa, já estava sentindo falta de você me chamar de malvada! Sabe, acho que agora eu vou me chamar "malvada", mas enfim, espero que tenha gostado desse capítulo! Valeu por ter acompanhado a fic! E desculpa se eu disse para você que ela ia ter 18 capítulos! Beijos!