De Sangue e Predestinações
Autora: Clara dos Anjos
Classificação: PG-13
Gênero: Romance
Spoilers: cinco
Shipper: Sirius Black e Belatriz Lestrange
Status: incompleta
Capítulo Onze
Você me confunde
"Você... por acaso... ficou arrependido por te me beijado naquela última vez?"
Por mais incrível que pudesse parecer, aquela frase não havia sido nem minimamente planejada desde que inventara a história do encontro. Simplesmente... saiu. Mas aquilo era algo que vinha guardando há tempos, que perturbava suas idéias remotamente, esporadicamente, algo venenoso que quase não provocava efeitos colaterais, quase não provocava sintomas; era uma inquietação que vinha como uma avalanche voraz e estupidamente ligeira.
Apenas sentia que precisava saber... Que precisava arrancar qualquer coisa do primo a respeito de seu comportamento naquele penúltimo encontro, nem que fosse a mais mera rispidez.
Mas mesmo assim, já começava a sentir as pontadas do arrependimento.
"Arrependido?" foi o que ele disse, após longos segundos.
Belatriz, as feições mais duras, encarou-o com tamanha relutância que era difícil sustentar o olhar dele.
Nunca se sentira tão patética em toda sua curta vida.
"É" murmurou enfim, enfiando as mãos nos bolsos para apertar a varinha. Desejava que este gesto tivesse o poder de acalmá-la e proporcionar-lhe segurança.
Mas foi Sirius quem desviou o olhar primeiro, embora sua atitude parecesse nitidamente displicente. Olhou para suas unhas, como se estivesse prestes a roê-las, quando disse:
"Não, ora. Deveria?"
"Eu é que vou saber?" retrucou, mais enérgica, sacundindo os ombros num gesto de descaso. "Por isso é que estou lhe perguntando"
"E por que está perguntando?"
Droga.
Droga, droga, mil vezes! Por todos os demônios do inferno, tinha que piorar agora que estava se recuperando?
Você buscou isso.
Vozes de consciência deveriam ser extintas por lei.
"Porque foi o que pareceu" ela disse, tecendo sua voz no tom mais indiferente possível. Porém, o pequeno sorriso que começava a se formar no rosto de Sirius – malditamente – aumentou de tamanho.
"Você se importa?"
"Não seja ridículo!"
"Belatriz!"
Seus passos largos a levavam para um caminho sem rumo, e Sirius a seguiu logo atrás, surpreso.
"Bela!"
Virou-se.
"O quê?"
Encararam-se.
"Bela" ele repetiu calmamente, erguendo as sobrancelhas. "Algum problema se eu te chamar assim?"
"Você nunca..." começou ela, confusão e aversão misturadas nas íris cinzentas. "Nunca me chamou assim, nunca gostou de mim pra me colocar apelidinhos..." esboçou uma careta de aversão. "e eu nunca permiti isso"
"Nunca é uma palavra muito forte" disse ele. "Você a usa demais, sabia?"
Um sorriso pequeno escapou dos lábios de Belatriz, e ela os umedeceu como que para disfarçar o gesto. Sentiu-se ser fitada com mais intensidade.
"Pensei que você tivesse aceitado o acordo"
"Sim, aceitei. Mas isso não quer dizer que iremos nos comportar como amiguinhos, Sirius. Nem eu nem você conseguiríamos isso, porque, que eu saiba, somos diferentes em tudo! Aliás, o acordo não era apenas para pararmos de brigar? Ou estou enganada?"
"Não está não..." ele sorriu. "Bela"
Ela rosnou automaticamente, apertando as vistas. Acabou provocando risos alegres no outro.
"Ai ai..." ele sentou-se no gramado sem cerimônias, esticando as pernas e cruzando-as uma em cima da outra. "Até que dá para se divertir com você. Se eu soubesse disso antes, tinha proposto o acordo mais cedo..."
Belatriz o observava sentado, e assim que ele acabou de falar, suas íris passearam desde o rosto, tronco, braços de pernas de Sirius, de forma fixa, ávida, e tão distraidamente que naquele momento ela havia esquecido de disfarçar, ou se preocupar se o foco em questão notasse qualquer coisa.
"Eu é que não me reconheço por ter proposto tal infâmia" rosnou, começando a andar lentamente ao redor do primo, as mãos enterradas nos bolsos.
Sirius sorriu de novo.
"Ah, Belinha..." respondeu. "Não, minha cara, quem não está se reconhecendo aqui sou eu"
Lançou-lhe um olhar interrogativo, sem parar de andar.
"Você escutou bem o que eu acabei de dizer?" entoou ele, fazendo uma pausa dramática para atrair a atenção de Belatriz. "Provavelmente não, porque caso contrário estaria se estrebuchando toda, rindo de mim..." Deitou-se no chão, cruzando as mãos atrás da nuca. "Eu disse as palavras diversão e Belatriz numa frase só. Tem absurdo maior do que esse? (...) AAAI!"
A ponta de um dos seus sapatos voou diretamente para a região do tornozelo e da canela de Sirius, sem muita força era verdade, mas repetidas vezes, furiosamente.
"Seu peste maldito e bastardo! Se acha muito engraçadinho, não é? Eu deveria te enfeitiçar agora!" gritou Belatriz, esganiçada e sem estribeiras.
"Saaaai! Pára, sua maluca!" gritava ele, incoerente, ora gargalhando ora resmungando.
"Pare você de gritar!" replicava ela, os olhos já brilhando de uma alegria explicitamente sádica, como sempre acontecia quando ela tinha o primo nas mãos. Perseguia-o quando ele se arrastava para longe do seu alcance, e foi quando atingiu a região de suas costelas que Sirius a agarrou pelo tornozelo com as duas mãos.
"Ai!" assustou-se ela, sacudindo a perna. "Quê isso?... Me larga!"
"Ahá! Sinta o gostinho, priminha, sinta!" provocou.
"Me larga!" esganiçou-se de novo, relutando com a perna livre e tentando livrar a que estava presa agora pelos braços de Sirius.
"Não!"
Ela rosnou, ameaçou sacar a varinha.
"Vai!" desafiou o rapaz. "Vai nessa, que eu também saco a minha e a diversão começa de verdade!"
"Cale essa maldita boca!" gritou ela, ligeiramente desvairada, praticamente sem equilíbrio para manter-se em pé. "E me solte logo, seu pirralho estúpido!"
E neste exato momento, a pressão que o rapaz fazia na perna da prima aumentou e, com um puxão, fez Belatriz cair de frente, por cima de seu ventre, as canelas da garota chocando-se dolorosamente contra os ossos de suas costelas.
A garota gritou de susto e, ignorando completamente a dor pequena que sentia, Sirius gargalhou gostosamente, as mãos ainda pousadas sobre os calcanhares da garota. Esta se apoiou nas duas mãos espalmadas quando caiu – desajeitadamente –, e agora se revirava para cima, retirando seus pés de cima do primo.
"Ahhh! Seu doente! Ficou louco?"
Mas Sirius só fazia rir e rir... Tanto que saíam lágrimas de seus olhos que podiam ser tanto do riso, quanto da dor que o rápido choque ocasionado pela queda de Belatriz provocara em si.
Ela se ajoelhou ao lado de Sirius – enquanto ele parava de se contorcer e sua gargalhada ia morrendo – e naquele momento, quando suas vistas esbarraram no rosto do primo – contorcido deliciosamente pelo riso – seus olhos se prenderam ali... sem perceber que a expressão que dominava seu rosto era tão contemplativa quanto voraz.
De novo.
Até quando faria este ridículo papel de se perder em devaneios na presença de seumais odioso primo?
"Ai ai..."
Sirius resfolegou, e só então se deu conta do olhar de Belatriz em si. Sentindo uma sensação quente e incômoda, ela desviou rapidamente o olhar e fez um movimento que indicava que iria se afastar. Porém não foi rápida o suficiente: Sirius – para sua total surpresa – agarrou seu pulso esquerdo.
Isto fez Belatriz encará-lo novamente.
"Não teve graça" ela disse – talvez mais porque quisesse quebrar o silêncio momentâneo que se fez –, mas sua voz saiu trêmula.
Sirius manteve o olhar dela – enquanto sua respiração voltava ao normal –, e então a soltou. Apoiou-se no chão e sentou-se. Belatriz ofegou. Estavam perigosamente próximos.
"Está escurecendo" comentou ele, olhando para o horizonte.
Aquilo causou uma sensação estranha em Belatriz. Algo do tipo... angústia. A única coisa que soube era que não havia gostado da sensação.
"Devemos ir, então" comentou, em tom casualmente frio.
"Não"
"Não o quê?"
"Não, não devemos" repetiu. "Eu pelo menos não quero ir agora. Mas se você quiser ir, tudo bem..."
Belatriz olhou para as folhinhas secas no chão. Pegou-as e espremeu-as em sua mão, soltando um longo suspiro.
"Você me confunde"
"Ãhn?"
"Você me confunde"
"Eu?"
"É" respondeu, ainda com os olhos nas folhinhas.
"Como assim?..."
"Não sei"
"Mas... Por que está dizendo isso?"
"Porque..." Belatriz arriscou, titubeando. Umedeceu os lábios e começou de novo: "eu... não sei... porque você é estranho. É por isso"
Silêncio de vozes. Sirius cutucava os cadarços de seu sapato, e Belatriz ainda brincava com as folhinhas.
"Você não gosta de mim porque me acha estranho?"
Os olhos de Belatriz se ergueram para o rosto de Sirius lentamente, arregalados. Ela quase engoliu em seco.
"De onde você tirou isso?" disse, à guisa de um sorriso.
"Do que você acabou de falar. Bom, eu sempre pensei que você me odiasse pelos mesmos motivos que as outras pessoas da família me odeiam, na verdade."
"É..." riu-se Belatriz. "É, não deixa de ser verdade"
Ela não iria resistir a um pouco de maldade... Afinal, ela era ela, uma Black, a eterna cruel e infame Belatriz Black! Mas assim que acabou de falar, viu que Sirius voltara a ficar em silêncio e se fechar no ato de cutucar os cadarços. Bastou para o momentâneo êxtase de sadismo desaparecesse rápido assim como veio.
"Mas você não é diferente" continuou ela, porém em tom de acusação ao invés de consolo. "Me odeia tanto ou mais que eu, ou talvez mais do que ao resto da nossa família"
"Não acha que está se supervalorizando demais, não?" alfinetou ele, um sorrisinho venenoso brincando nos lábios.
"Não, porque é exatamente assim! Eu te conheço, Sirius Black, muito bem!" retrucou, sem se abalar. "Você não trata a Narcisa como trata a mim, por exemplo"
"Claro!" ele concordou. "Claro que sim, porque dá pra ignorá-la completamente, já que ela também não agüenta minha presença por mais de dois minutos!" ele riu. "O problema é que infelizmente esse tipo de coisa não acontece com você..."
As folhinhas foram totalmente estraçalhadas nas mãos de Belatriz.
"Que é que está fazendo aqui então?" ela rosnou.
"Atendendo a um convite seu, que eu me lembre" Sirius teve a audácia de sorrir cinicamente.
"Que já está totalmente desfeito!"
Belatriz fez menção de se erguer, mas Sirius a chamou de volta, para atrasá-la:
"Ei! Belatriz!..."
"Não, Sirius, eu desisto!" explodiu a garota, sentada por cima das pernas dobradas e apoiando-se na ponta dos dedos das mãos, inclinando-se cada vez mais para o primo enquanto exclamava. "Você é insuportável! Esqueça essa história de trégua, não dá, pra mim chega!"
Sirius sustentou o olhar dela em silêncio, imóvel.
"Fique"
Belatriz arregalou os olhos. E logo em seguida riu breve e sarcasticamente.
"Quê?" exclamou, como reação automática. E ainda sorrindo, continuou: "Ah, claro, e por que eu faria isso?"
"Porque eu estou pedindo"
E então, uma Belatriz completamente embasbacada assistiu Sirius avançar em sua direção e tocar seu rosto com uma das mãos suavemente, tão suavemente como quando – e aqui o coração de pedra da sonserina saltou quase que audivelmente – beijou-lhe uma das faces.
Ela fechou os olhos, não conseguindo reprimir um suspiro quando Sirius subiu e beijou a maçã de seu rosto, o vão entre o nariz e a testa, sua outra face... Beijos lentos, suaves, e deliciosamente trêmulos... Belatriz levou sua mão até a dele, a que segurava seu rosto.
Era verdadeiramente incrível a capacidade que Sirius Black tinha para mudar a atmosfera de uma situação de uma hora para outra. E da maneira mais assustadoramente simples.
Incapaz de se conter mais – quem sabe se Sirius não estivesse passando pelos mesmos problemas? –, Belatriz abriu os olhos e segurou a face do primo com as duas mãos, provocando o encontro direto das duas bocas.
A ansiedade desenfreada daquele gesto surpreendeu Belatriz. Assim como a maneira faminta como ela beijava os lábios do primo. Este ainda manteve a mão no rosto dela, e demonstrou estar sentindo equivalente anseio quando aprofundou o beijo, no que causou pontadas de arrepiosem ambas as partes.
Sirius aproximou os dois corpos agarrando a cintura de Belatriz com os braços, enquanto os dedos longos da garota infiltravam-se pelos cabelos dele e os puxavam com força, assim como também simplesmente os acariciava, deliciando-se com o contato. E foi quando os braços dela definitivamente enlaçaram o pescoço de Sirius que este forçou o seu peso contra ela, e eles acabaram deitados no chão.
E uma onda de incredulidade... de feliz incredulidade serpenteava o corpo de Belatriz ao se deparar com aquele inusitado quadro. Como se de repente, suas divagações e desejos mais íntimos estivessem traspassando a linha da surrealidade.
Sua obsessão estava se tornando realidade.
E ela ainda não conseguia acreditar direito...
Aquilo podia ter se passado facilmente por um delírio.
Mas então, sentiu-se roubada quando, repentinamente, Sirius afastou não só a boca, como também o corpo de cima dela, despencando ao seu lado e levando as mãos aos cabelos.
Belatriz olhou para ele imediatamente, confusão dando lugar a uma irresistível onda de raiva.
Seguindo seus instintos, virou-se de lado de maneira violenta, e subiu em cima do primo. Imprensou os pulsos dele no chão com força – pegando-o de surpresa – uma força tal que ela não sabe ter vindo de onde.
"Pensa que está brincando comigo?" acusou ela, alto e agressivamente.
"Eu não estou brincando com você. Nunca fiz isso" respondeu ele, tão sério quanto. Se ela estivesse fria o suficiente para analisar, o teria julgado sincero.
"Então por que infernos está fazendo isso?"
"EU NÃO SEI!"
Sem perceber, Belatriz afrouxou o aperto nos punhos do primo. Não esperava aquela reação...
"Que é? Por acaso não te agrado?" sibilou a voz dela, cheia de uma amargura venenosa.
"Não" Ele esquadrinhava todo o rosto da prima, por vezes lançando olhares intensos a determinados pontos... A voz dele parecia surpreendemente heterogênea, quase que emocionada. "O problema sou eu. Você só me confunde."
Sem saber nem remotamente porque, Belatriz abriu um sorriso... sincero.
"Você também. Somos dois confusos ferrados, então."
Ele sorriu também. "É"
Belatriz beijou-o uma ou duas vezes, suavemente.
"É por isso que eu te odeio"
Sirius afastou as pernas, e Belatriz acomodou-se melhor a ele.
"Eu também te odeio. Quero que você queime no inferno"
Ele a puxou contra si, e a beijou de forma intensa, apaixonada, no que Belatriz correspondeu-lhe à altura.
Ela sorriu contra a boca dele.
"E que você frite lá. E quando o cortarem em pedacinhos, eu vou guardar um para mim"
"Guardar?" debochou ele. "Não tem coisa melhor para fazer não com um pedaço de carne frita?"
"Sirius." ela abriu um característico sorriso sarcástico. "Cale. A. Boca."
Ele aproximou os lábios dos dela e disse, quase os roçando. "Vem. Calar."
Nem foi preciso terminar de pronunciar a última sílaba, pois neste momento Belatriz o sufucou com um beijo violento.
As mãos dele percorriam lentamente a região da cintura e as costas de Belatriz, até que num impulso estava novamente por cima da prima.
"... então você acha isso mesmo?"
"Claro"
"Espere aí, caramba..."
Até que o som de grama triturada por sapatos se fez perceptivelmente próximo.
"Sirius?"
Aquela exclamação baixa, não passando de um sussurro assustado talvez, fez Sirius finalmente erguer a cabeça e lançar-lhe um olhar surpreso.
Que estava fazendo ali?
Belatriz, embaixo dele, também dirigiu o olhar à criatura alta que os fixava comicamente incrédula, seu olhar alternando para cada um dos dois rapidamente. No entanto, a morena encarou-a com um certo desdém até.
E uma outra garota veio juntar-se a primeira, saída de trás de duas árvores. A expressão desta era mais embasbacada ainda.
"Belatriz!"
"O que vocês duas estão fazendo aqui?" perguntou Belatriz, a voz demonstrando contrariedade e desprezo, sua expressão tão apática que aparentava tédio.
"Eu é que pergunto!" esganiçou-se a segunda menina.
Sirius saiu de cima de Belatriz e olhou para as duas recém-chegadas.
"Está tudo bem, Andrômeda?" ele dirigiu-se casualmente à primeira.
"Ah... sim..." respondeu, alternando o olhar para ele e a irmã mais velha.
"O que está acontecendo aqui?" insistiu a segunda menina, a voz mais aguda do que normalmente era.
"Ora, quer que eu desenhe, Narcisa?" retrucou Belatriz. "O que foi que você não entendeu ainda, hein?"
Narcisa esboçou uma careta de horror. "Céus... eu não acredito que..."
"Vocês estão...?" Andrômeda interrompeu a irmã. "os dois...?" ela gesticulou, sem jeito.
Sirius girou os olhos nas órbitas.
"Nada que interesse a vocês duas" quem respondeu foi Belatriz. "E mais uma coisa:" Ela se levantou e apontou um dedo ameaçador para cada uma das irmãs. "Se eu souber que saíram fazendo fofoquinhas por aí, hão de se ver comigo. Fui clara?"
Ambas a fixaram e nada responderam. Narcisa ainda com a expressão contrariada e enojada, e Andrômeda confusa e incrédula.
Sirius se levantou também. Aproximou-se do trio.
"Depois a gente se fala, Andie" fez um sinalzinho significativo com a mão, ignorando completamente os olhares de desprezo vindos de Narcisa. Depois, foi o olhar de Belatriz que encontrou o seu. Ele a fitou em silêncio antes de dizer: "Preciso ir agora"
Então se afastou. Trocou mais um olhar com Belatriz e virou-se de costas para as primas, sumindo no enorme jardim do castelo.
O olhar de Belatriz encontrou o de Narcisa, que a fitava agora que Sirius sumira.
"Agora me expliquem o que diabos vieram fazer aqui"
Andrômeda e Narcisa se entreolharam. A primeira ergueu as sobrancelhas e desviou o olhar para a paisagem, suspirando profundamente, de braços cruzados.
Mas Narcisa sustentou o olhar penetrante da irmã mais velha com uma expressão claramente contrariada, e disse:
"Bom, nós precisamos explicar algumas coisas por aqui, não é?"
Assistindo ambas as irmãs se fuzilarem com os olhos, Andrômeda constatou – aborrecida – que aquela conversinha familiar tomaria mais tempo do que havia planejado e que sua pouca paciência poderia suportar.
Continua...
N/A: Eita, acho este capítulo ficou meio grande, não é? Ou não? Vocês não vinham dizendo que eles eram curtinhos XD? Este aqui foi um presentinho especial meu pra vocês, afinal quase 100 por cento de SB num cap só não acontece sempre neh? E o finalzinho? Eu adoro as irmãs Black, ainda mais juntas! Pretendo escrever mais cenas assim na fic... Só estou preocupada se a minha composição delas foi legal... O que acharam? Críticas são bem vindas sempre!
Victoria: Oi Vick! – viu? Outro apelidinho que eu coloco em vc...rsrsrrsrs – Não mas, por mim, vc deve parar nesse nick mesmo, viu? É bem bonito, sim! Hehe, vc gostou do "tudo bem, Belatriz?" do Sirius? Que legal! Realmente esse Sirius tah muito fofo... Ah, mas nesse cap vc deve se derreter mais um pouquinho xD! Ou não? Beijos!
Natália: haha, eu sou um pouquinho má sim! Mas só um pouquinho (sorriso cínico)... Que bom que gostou do 10! E deste aqui? Qual é o seu veredicto? Aguardo seu rewiew ansiosamente! Beijos!
Doom: Então, né, dona Doom, o tamanho desse cap está melhor? (risos) Obrigadíssima como sempre por suas rewiews fofas! Vc é a irmã dos meus sonhos sabia? Tipo, eu tenho uma mais nova, mas ela é muito diferente de mim... Vc já ouviu falar em incompatibilidade de gênios? Então...rsrsrsrsrrs Beijos!
