De Sangue e Predestinações
Autora: Clara dos Anjos
Classificação: PG-13
Gênero: Romance
Spoilers: cinco
Shipper: Sirius Black e Belatriz Lestrange
Status: incompleta
Capítulo Treze
Gélido azul
Estava. Lascado.
Certo. Qualquer um podia tê-los visto, não é mesmo? Afinal não estavam exatamente escondidos, e nem ao menos se escondendo, mas... se soubesse que terminaria assim... Oh, céus, por que justo as irmãs dela? Elas, que eram da família... Só de pensar em Narcisa, a cobrinha albina, seu estômago já se embrulhava... Que será que ela deve ter dito a Belatriz? E ela, como reagira? E por incrível que pareça, pensar em Belatriz lhe trouxera um certo alívio... Pela primeira vez na vida, sua pior prima e ele estavam no mesmo barco...
E isto. Era. Bizarro.
Sirius enfiou as mãos nos bolsos e riu baixinho. O que será que suas primas estavam pensando agora? Que será que aconteceu depois que ele as deixara? Ele se divertia lembrando-se da expressão horrorizada e enojada de Narcisa. E da surpresa desmedida de Andrômeda. Merlim. Quantas vezes esta mesma Andrômeda já não se interpusera em suas tempestuosas brigas com Belatriz, ao longo da infância e da puberdade? Quantas vezes ela já não girara os olhos quando ele e Belatriz disputavam um brinquedo ou qualquer outra bobagem quando crianças, e os outros: ela, Narcisa e Régulo tinham de interromper a brincadeira porque os primos mais velhos se recusavam a continuar na presença um do outro? Quantas vezes ela já não dissera a Sirius que era irônico que ele e Belatriz fossem os primos mais velhos sendo que o contrário seria bem mais cabível...? De fato, ele estava muito ansioso para escutar o que sua prima mais inteligente teria a dizer agora...
Mas e quanto ao resto da família? Não, este aspecto ele não se atrevia a imaginar... Reagiriam mal, isto era óbvio. Belatriz e Sirius eram primos. Incesto é considerado algo impraticável. Os Black eram a família mais nobre e tradicional da Grã-Bretanha. As sentenças se contradiziam por si só, e isto bastava. Os Black não iriam tolerar isto. E além do mais, ele era Sirius Black, o primogênito bastardo que ousava tripudiar os antiqüíssimos ideais da família. Isto sim bastava.
Um momento... Por que infernosele estava pensando naquelas coisas como se tivesse um caso com Belatriz? Mas... eles não estavam tendo um caso? Bom... não. Pelo menos era o que ele responderia caso fosse perguntado. A verdade é que jamais imaginara nem remotamente a possibilidade deles como sendo um casal. Era uma coisa... estranha. Inimaginável, porque nem amigos eles eram, e estavam longe de serem.
Sua mente vagava longe enquanto seus pés se arrastavam pelo gramado banhado pelo crepúsculo. A entrada do castelo estava próxima, e vários estudantes passavam por Sirius sem serem notados. Um garoto alto e magricela saiu apressado pela porta do castelo, e sorriu ao avistar sua figura solitária entre a pequena multidão.
"Almofadinhas!"
Sirius ergueu a cabeça. Apressou o passo e sorriu enormemente.
"De onde está vindo, Pontas?"
"Como de onde está vindo? Eu é que te pergunto, sua besta! Por que não estava na aula de Transfiguração?"
"Mas esta aula acabou faz tempo..."
"Nem tanto, só há vinte minutos. Eu fui pro Salão Comunal depois dela, mas nem lá você estava!"
Sirius tocou o ombro do amigo.
"Depois eu te conto com calma" E girou-o para o outro lado, abraçando-o pelos ombros. "Mas e então, me conte como foi a aula e o que aconteceu depois..."
Estavam subindo as escadas quando um grupo de quartanistas de gravata azul caminhava na direção contrária a dos garotos. Porém, perceberam vagamente que as três últimas garotas que passavam não usavam gravata azul. E sim vermelhas.
Os olhos de Tiago tornaram-se vidrados por trás das lentes quando ele fixou uma das garotas que além da gravata, tinha os cabelos vermelhos.
"Evans..." ele chamou, virando o corpo conforme ela passava atrás das amigas.
"Evans!" ele insistiu, seguindo-a como se só visse sua figura em meio aos outros.
Sirius observou-o meio divertido. "Ei, cara..." ele tentou chamar, mas Tiago nem remotamente virou para trás.
"Oh, Merlim..." suspirou. "Esse aí não aprende mesmo..."
"Sirius?"
Virou o rosto para o lado. "Oh, Aluado!"
"Que faz aqui?" perguntou o jovem lobisomem, aproximando-se.
"Bem, eu ia entrar com o Pontas, mas ele mudou de idéia..."
"Quer me acompanhar até a Biblioteca?"
"Claro"
Haviam poucas pessoas sentadas, e em pé menos ainda. No entanto, apenas uma mesa estava inteiramente vazia, e foi justamente para lá que Remo Lupin se encaminhou.
"O que é?" começou Sirius observando o amigo quando sentou-se a sua frente. "Trabalho?"
Lupin abriu um rápido sorriso. "Não... Não, na verdade eu queria falar com você a sós"
Sirius crispou as sobrancelhas, esperou o amigo dizer alguma coisa que enfim acabou não dizendo.
"Aconteceu alguma coisa?"
"É, aconteceu... Mas não é nada de mais, é apenas algo que eu gostaria de ter contar"
"Então conte"
Lupin umedeceu os lábios, seu olhar se perdeu.
"Bem..." começou. "Antes que você saiba por outros, eu mesmo digo... Andrômeda e eu terminamos"
Ambas as sobrancelhas de Sirius sumiram atrás de sua franja rebelde.
"Por... por quê?"
"Bom..." As costas e os ombros de Lupin pareciam ter ficado mais rígidos. "Foi ela que me pediu"
"Mas por quê? O que ela disse?"
"Não sei te explicar direito..." Lupin parecia lastimavelmente embaraçado. Sirius quase sentiu pena do amigo. "Mas eu acredito que as coisas não iam muito bem entre a gente, de qualquer jeito... É, era por isso... E também porque... eu acho que ela está gostando de outro..."
Sirius pareceu pensativo.
"De outro? Ela disse isso?"
"Não... Mas é que eu suponho"
"Mas quem pode ser?"
"Não faço a mínima"
"Mas e você, Aluado?"
"Que tem eu?"
"Não gosta mais dela também?"
Lupin olhou para suas mãos. Enrubesceu ligeiramente.
"Eu... gosto sim"
Sirius inclinou-se mais sobre a mesa e contemplou Lupin, apoiando a cabeça em um dos punhos.
"Ah, cara..."
Lupin deu um pequeno sorriso triste para ele. "Mas é como eu digo, as coisas já não iam muito bem entre a gente..."
"Por que, vocês brigavam?"
"Não, que isso!" Lupin sorriu de novo. "Andrômeda é muito gentil, ela sempre soube me ouvir e adora conversar comigo... A coisa apenas... esfriou, eu acho. Ela estava distante comigo"
Sem muito jeito, Sirius afagou o ombro do amigo.
"Ah, cara... aparecerão outras, você vai ver!" Sirius sorriu. "A Andrômeda é muito legal, mas é meio estranha às vezes... vocês serão bons amigos, acredite"
"Eu sei"
"Você tem que ser mais aberto, Aluado"
"Como assim?"
"Mais aberto, mais acessível às garotas. Você é muito recatado, talvez elas fiquem tímidas para se aproximarem de você... Olhe mais para elas, cara, aposto que você nem repara quando elas olham pra você" Sirius deu uma breve risada. "Eu e o Pontas já vimos várias vezes!"
Lupin corou. "Ora..."
Um grande estrondo assustou os dois garotos de repente. Sirius olhou para o lado e viu o grande e pesado livro causador daquele baque, e em seguida a criatura pálida e magra sentar-se bem em frente a ele. Uma das sobrancelhas de Sirius se ergueu com sarcasmo.
"Você aqui?" disse a voz de Sirius, que de repente se tornou fria.
O menino nem ao menos olhou para o lado. Continuou com aquela sua expressão insondável e gelada como se estivesse sozinho no mundo. Ele abriu o poeirento livro, e folheou-o com seus dedos pálidos.
"A mesa é sua por acaso?" disse o menino mais friamente ainda do que Sirius, sem despregar os olhos do livro e erguendo uma de suas sobrancelhas com o mesmo sarcasmo exato do outro.
"Não, mas eu bem que gostaria que fosse... Assim eu poderia te expulsar..." retrucou Sirius, dando-lhe um sorrisinho.
O garoto mirou-o pelo canto do olho antipaticamente, e depois voltou ao seu livro. Sirius se movimentou no banco e aproximou-se do garoto com rapidez. Espiou o livro por cima de seu ombro.
"Quê isso?" perguntou Sirius.
"Um livro" respondeu o menino, sem olhá-lo.
"Ah, não diga!" sorriu Sirius abertamente.
"Digo!" o menino continuou folheando o livrão de má vontade. "Agora volte lá com seu amigo e finja que não estou aqui"
Sirius riu.
"Ora, se ama tanto a minha presença por que escolheu essa mesa, imbecil?"
O menino fixou seus olhos azuis nos de Sirius pela primeira vez.
"Porque as outras mesas estão cheias e porque eu quero, idiota. E você não tem nada a ver com isso"
"Por que não vai lamber sabão, Régulo?"
"Sirius" chamou Lupin.
Sirius olhou para ele.
"Vamos até a Sala Comunal? Está ficando tarde"
Sirius voltou a olhar Régulo. O menino nem ao menos o fitou, ignorando totalmente sua presença. Era um ano mais novo do que Sirius, e naturalmente, pertencia à Casa da Sonserina. Seus cabelos eram um pouco mais compridos do que os do irmão, e ligeiramente anelados nas pontas, e ele os penteava cuidadosamente para trás. Era muito magro, emanava um ar estiolado, de fragilidade e era tão branco que chegava a ser pálido. Mas apesar de tudo isto, assemelhava-se muito com o irmão mais velho: tinham quase a mesma altura – Régulo talvez se tornasse mais alto quando crescesse – e suas mãos, seus pés e os traços do rosto eram praticamente iguais. Exceto que os olhos de Régulo eram azuis muito vivos, e de todos os Black das últimas duas gerações, apenas Narcisa exibia íris com aquela tonalidade.
Sirius voltou a olhar Lupin.
"Aluado, você não está querendo ir embora por causa desse...?"
"Não, Almofadinhas" contrapôs Lupin. "Não, a nossa conversa acabou, é melhor irmos agora"
Sirius bufou, e girou no banco para sair.
"Bom te ver, maninho" disse a voz sarcástica e suave de Régulo Black, sem encarar o irmão.
Já de pé, Sirius encarou a nuca de Régulo até este virar a cabeça e sorrir de lado para ele.
Sirius estreitos os olhos e enfiou as mãos nos bolsos.
"Pena que eu não possa dizer o mesmo. Até um dia, Reggie"
Neste momento, uma garota alta e morena cruzava o espaço da Biblioteca em direção à mesa dos garotos.
"Ah, Régulo, que bom que te achei..."
Sirius e Lupin – que estavam de costas e de pé – instantaneamente viraram-se para ver quem era a dona daquela voz.
Sirius entreabriu os lábios e sentiu o coração palpitar mais fortemente. Encarou a garota, que por sua vez mirava Sirius como se tivesse os olhos petrificados. Ela, porém, ergueu uma das sobrancelhas, ainda que seu rosto sempre lívido, tivesse adquirido mais cor de repente.
Régulo, sentado no banco, fitava a garota com o cenho franzido.
"Belatriz?"
A garota libertou-se do transe.
"Régulo. Eu estava te procurando"
Sirius ainda a mirava com a expressão séria, mas ainda meio absorta. Lupin observou os dois primos e depois o amigo, com um olhar analítico.
"Sente-se" convidou-a Régulo, oferecendo o lugar a sua frente.
Belatriz encarou Sirius de novo.
"Vamos, Sirius" murmurou Lupin, agora controlando-se para não rir.
"Sim, claro" Sirius virou-se rapidamente e afastou-se com Lupin, relutando consigo mesmo para resistir à tentação de olhar para trás uma última vez.
Belatriz sentou-se frente ao primo mais novo, sem nem se preocupar em disfarçar o olhar fixo que tinha para os dois garotos que se afastavam pela Biblioteca.
Até que encontrou o olhar de Régulo em sua pessoa.
"Que foi?" perguntou Régulo com um meio sorriso.
"Nada!" defendeu-se Belatriz.
"Não, por que queria falar comigo?"
"Ah..." a garota olhou para as mãos para disfarçar o constrangimento. "Bom... o que você vai fazer nas férias de Natal?"
Régulo enrugou as sobrancelhas, desconfiado. "Que espécie de pergunta é essa, garota?"
Belatriz girou os olhos. Régulo Black era um sujeitinho muito confiado para alguém de apenas treze anos...
Mas era um Black. Acima de tudo.
"É uma pergunta, priminho" sibilou, lentamente. "E quando fazem perguntas pra gente é porque querem que a gente responda. O que foi que você não entendeu? Quer que eu a repita?"
Régulo tamborilou em cima das páginas abertas do livro, sua expressão era desdenhosa.
"Quero saber o que você está pretendendo" disse ele.
"Então responda!"
"Hum... ainda nem tinha pensado nisso, se quer saber"
Belatriz sorriu de lado. "Como não? Estamos quase entrando em dezembro, queridinho!"
"E daí? Você acha que eu me preocupo ou fico lembrando desse tipo de coisa, Bela? Ah, faça o favor, pra quê eu faria planos?"
Ela o encarou com uma desdenhosa surpresa. "Qual é o problema nisso?" perguntou ela, escolhendo as palavras.
"Simplesmente porque eu não preciso perder meu tempo com programações. Todos os anos vamos para minha casa, não é? Sempre foi assim, não é? Essa é a Tradição, e você sabe disso"
"Sim, eu sei. Mas fale por você e o seu irmãozinho, Régulo. Eu e minhas irmãs nem sempre vamos para Grimmauld Place"
Régulo deu de ombros e continuou folheando seu livro.
"Pois bem" continuou a morena. "Eu escrevi uma carta para meu pai hoje, e pedi que fizéssemos a festa na minha casa"
O garoto ergueu lentamente os olhos para ela.
"Na sua casa?"
"Sim" sorriu Belatriz, altivamente.
"Mas..."
"Mas o quê?"
"Mas nunca fizemos isso lá... e não sei se nossos pais..."
"Tudo tem uma primeira vez, não?"
Régulo continuou fitando a prima, incrédulo.
"E se seu pai não quiser?"
"Por que ele não iria querer?" retrucou ela, ardentemente, fazendo contraste com a placidez fria do primo mais novo. "Ele não vive sozinho naquela casa! Tem milhares de elfos que dariam muito bem conta de fazer uma festa, e além do mais..."
"Sim, mas tem os meus pais!" cortou-a Régulo. "Minha mãe certamente não vai concordar com isso"
Belatriz abriu um sorriso malicioso. "Ah... tenho certeza que vai. Ela gosta muito de meu pai, e se ele lhe pedir isso, ela vai mover céus e terras e toda a família vai concordar. E além do mais, eu posso me entender com ela..."
"Vai escrever uma carta à minha mãe?" exaltou-se o menino pela primeira vez, surpreso.
"Não" Belatriz franziu o cenho, também um pouco surpresa. "Não que eu tenha pensado nisso, mas em todo caso... é uma alternativa. Bom, vou esperar a resposta do meu pai primeiro..."
Régulo fechou o livro.
"Sim..." começou ele. "E você veio aqui pra saber o que eu acho disso?"
"Na verdade" Belatriz agitou-se no banco, puxando o livro de Régulo para ela. "Eu vim mais para comunicar..."
"Por quê?"
Belatriz olhou para ele.
"Por quê isso?" continuou o garoto.
Ela folheou algumas páginas amareladas enquanto pensava na resposta.
"Porque nós quisemos assim desta vez... Nós... minhas irmãs e eu... Papai não trabalha e não faz mais negócios, e eu já estou cheia de ouvi-lo resmungando toda vez que vamos para Grimmauld Place... Ele detesta ir, sabia?" Régulo apenas a fitou, sem nada responder. "Na verdade, foi idéia da Cissa"
Régulo fitou Belatriz novamente, longamente, e estreitou as vistas.
"Narcisa?"
Um sorrisinho ínfimo despontou dos lábios de Belatriz. "Sim. E gostamos da idéia"
"Andrômeda também?" debochou o garoto. "Pensei que vocês não se dessem muito bem com ela..."
"Sim. Ela tem miolo mole, mas desta vez fez alguma coisa que preste" Belatriz fez um gesto descaso com a mão.
"Adivinha quem é?"
A dona daquela voz fininha e melosa era uma garota baixinha e ruiva que Belatriz sabia pertencer ao quarto ano da Sonserina. Ela tampava os olhos de Régulo e sorria enormemente, parecendo tão entusiasmada em sua tarefa que não percebeu os olhares incrédulos e depreciativos que Belatriz lhe lançava.
"Janete?" disse o menino, com certo descaso.
"Ahhhhh... como você sabe?" lamuriou-se ela, fazendo beicinho e sentando-se ao lado de Régulo, abraçando-o pelos ombros.
Belatriz segurou uma risada debochada com os punhos.
"Que é que você está fazendo aqui?" perguntou ele, meio seco.
"Ah, eu vim te ver! Está ocupado?"
"Eu estava conversando com a minha prima"
Janete encarou Belatriz e lhe lançou um sorriso vacilante, no que a morena devolveu-lhe com um olhar gelado.
A ruiva voltou-se a Régulo no mesmo instante.
"Ah, Reggie, vem comigo até a Sala Comunal! Eu podia te ajudar nos deveres, hein, o que acha?"
"Não precisa"
O sorriso de Janete amuou-se.
"Quer dizer que já trocou de namorada, Régulo?" perguntou Belatriz, tamborilando sobre a capa do livro fechado.
O garoto enrugou as sobrancelhas. "Como assim?"
"Oras!" Belatriz abriu um sorriso grande e maldoso. "Esta garota não era a mesma que você levou no meu aniversário do ano passado..."
Janete assumiu uma expressão ofendida. Olhou feio para Belatriz.
"Está falando da Cléo?" perguntou Régulo, com pouco caso.
Belatriz deu de ombros.
"Sim, mas eu estou com ela, ainda. Janete não é minha namorada..."
"Como não!"
Régulo girou os olhos e encarou a garota.
"Eu nunca te disse que era!" retrucou ele. "E você sabia da Cléo!"
"Sim, mas você disse que não gostava dela!" A menina estava à beira das lágrimas.
"E daí?" Régulo tomou o livrão de Belatriz e adiantou-se para se levantar. "Mas eu não vou terminar com ela só porque você quer"
"Uh uh..." exclamou Belatriz, sorrindo maliciosamente e erguendo-se do banco. "Vocês cansam a minha beleza, crianças... Régulo, queridinho, o recado está dado. Qualquer coisa me procure"
Quando ela sumiu atrás das prateleiras, Régulo voltou o olhar a Janete, e viu uma lágrima escorrendo do seu olho direito.
Enxugando-o, ela ergueu a cabeça e surpreendeu o olhar do garoto. Friamente, Régulo suspirou e olhou a sua volta.
"Depois conversamos, Janete" ele disse, seu olhar direcionado a alguns alunos que escolhiam livros pelas prateleiras. Então girou nos calcanhares sem dizer mais nada e nem esperar por uma resposta, e sumiu de vista dentre as muitas prateleiras que lembravam um labirinto.
Continua...
N/A: Ai ai ai... quanta maldade nesse capítulo, não? rsrsrsrs...
E então meninas, gostaram do RÉGULO? Deu pra perceber minha empolgação né? (risos) Eu não via a hora de botar ele na história... Fala sério, ainda bem que eu me manquei logo e lembrei de colocá-lo... Ah, e muito importante isso agora: devo dedicar os merecidos créditos a Natália pela perticipação na composição do caçulinha do Sirius...XD... É... Nunca tive uma conversa tão produtiva como aquela! (risos) Viu, Ná, você tá virando a colaboradora de texto! Heheheheh... E então, qual é o seu veredicto? Vick! E aí, nega, saudades suas! Sério que é a primeira R/N que vc vai ler? O.O Puxa, que bacana! (se sentindo importante) Haha, acho que estou te corrompendo, não? Primeiro James/Bella e agora Régulo/Cissa... tsk tsk... Sem falar da Natália que está gostando de H/D por minha causa... (risada maléfica) Vick, eu já agradeci no fórum, mas muito obrigada por seu email! Agradeço a tua atenção comigo... E outra coisa: tu és de Libra, menina? Vi lá no fórum... Ae, colega, toca aqui! xD...
Beijos e até o 14º!
