Nhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
Inuyasha ficou estático. Por alguns segundos evitou até mesmo respirar, com medo de que tudo fosse sua imaginação. Lentamente foi se virando para trás, querendo ter certeza que tudo aquilo não passava de uma ilusão. Mas, para a sua felicidade, não era a sua imaginação, nem mesmo uma ilusão.
Kagome estava caída de joelhos no chão, olhando fixamente para o hanyou, apesar de sua visão estar muito embaçada devido às lágrimas que não paravam de cair. A garota olhava para o hanyou com uma determinação inigualável, ignorando as lágrimas que teimavam cair mesmo sem sua permissão, encharcando seu rosto. Queria que o hanyou entendesse de uma vez por todas o que ela sentia. Mesmo que não fosse correspondida, pelo menos podia falar que tinha tentado, e não se arrepender depois.
Inuyasha olhava diretamente para os olhos de Kagome, tentando ignorar a dor que sentia ao ver aquele lindo rosto de anjo chorando. Odiava ver mulheres chorando, isso lhe causava um aperto no coração. Mas com Kagome, esse aperto era muito maior, era como se centenas de facas estivessem atravessando seu coração.
Sem exitar, se aproximou da jovem e se abaixou, ficando na altura dela. O olhar profundo que ele lançava causou arrepios em Kagome, que tentava encará-lo da mesma maneira. Ele, ao ver o rosto corado de Kagome, não teve mais dúvidas, porém, ele não seria ele mesmo se não brincasse um pouquinho, não é?
Levantou-se sem dizer uma só palavra, para confusão de Kagome, e se encaminhou para a porta. Segurou na maçaneta e a girou. Perguntou para si mesmo até quando a garota agüentaria se dizer nada, mas logo suas suspeitas foram concretizadas, quando estava prestes a sair.
- Onde você pensa que vai? – disse a garota indignada. Inuyasha sorriu internamente ao ver a raiva da garota pelo seu pouco caso – Eu acabo de me declarar e você vai embora assim como se nada tivesse acontecido? – ele sentiu que ela estava se levantando – Heim, Inuyasha? Me responde! - Ela segurou firmemente a manga da blusa do hanyou, impedindo que este saísse do apartamento. Inuyasha olhou de soslaio para a garota que se encontrava atrás dele e o encarava com tanta firmeza.
- Por que eu responderia alguma coisa pra você? – a garota mudou sua expressão para uma chocada – Eu não tenho obrigação nenhuma de falar alguma coisa pra você. Agora me solte.
- Inu... Inuyasha... – a garota enfraqueceu um pouco a pressão que fazia no tecido da blusa do rapaz, fazendo com que esse tentasse se soltar. Porém ela voltou a apertar a blusa e quando Inuyasha a encarou engoliu em seco. A garota estava com os olhos estreitos olhando desconfiados para ele – Pensa que eu não te conheço? – ela estreitou mais ainda os olhos. Inuyasha se perguntou se ela estaria conseguindo ver alguma coisa, já que os olhos estavam praticamente fechados – Você vai me responder, nem que eu tenha que obriga-lo a isso!
- Feh! E como você acha que vai me obrigar? O que uma humana fraca como você poderia fazer com um hanyou como eu, heim? – desafiou ele.
- Não me subestime, senhor Inuyasha – disse frizando bem o senhor – Sou capaz de muita coisa que você não faz idéia. E se continuar me provocando, sou capaz de fazer coisas que você não imagina – disse falando na ponta do pé, com sua boca colada na orelha dele, o que o fez se arrepiar todo.
- E o que você é capaz de fazer... – disse Inuyasha com um ligeiro tom malicioso, o que passou despercebido por Kagome. A garota olhou para ele de forma provocante, o que fez o hanyou estremecer - Por exemplo – completou.
- Você não tem idéia, Inu-kun – disse mordendo a orelha do hanyou, enquanto botava a sua mão em cima da de Inuyasha, que se encontrava ainda em cima da maçaneta. Retirou delicadamente e fechou a porta. O empurrou lentamente sem que ele percebesse até encostar na porta atrás de si.
- O que pensa que está fazendo? – tentou parecer frio, mas sua voz o entregou, mostrando que estava adorando a aproximação dos corpos.
Os dois estavam com os corpos colados um no outro. Kagome passou os braços pelo pescoço de Inuyasha até envolvê-los, enquanto Inuyasha continuava estático, tentando resistir, mas aproveitando ao máximo o que aquela perigosa aproximação causava nele.
- Ah! Vai Inuyasha... Não tente se fazer de difícil... – disse a garota fazendo cada vez mais pressão em seus corpos – Eu sei que quer tanto quanto eu... – mordeu-lhe a base do pescoço – Você ainda tenta resistir?
- Kag... Kagome...? Você ta bem? – disse colocando uma mão na testa da garota e outra na sua – Bebeu? Ta com febre ou algo do tipo? – Kagome somente sorriu, pegando a mão de Inuyasha que estava em sua testa e levando para o vale de seus seios – Kag... Kagome?
- Hihihi! Você sabia que fica lindinho vermelhinho, assim? – Inuyasha se igualava a um pimentão agora – Não precisa ter vergonha. Eu sei que não sou a única que quer algo por aqui – sorriu maliciosamente, fazendo o hanyou ter mais uma crise de arrepios.
- K... Kag... Kagom... – ele mal podia formular uma única frase – Kagome... Você só pode estar bêbada... Só pode... E eu...
- Não quer fazer nada enquanto eu não tiver plena consciência dos meus atos? – ela completou. Ele apenas balançou a cabeça, concordando – Inuyasha, querido – Kagome riu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo – Você acha mesmo que estou bêbada? – ele afirmou com a cabeça – Só porque quem está seduzindo sou eu e não você? Acha que eu vou ser submissa por toda a vida, Inuyasha? – ele ia responder que não, mas a garota não o deixou se pronunciar – Se acha mesmo que estou bêbada, então veja se tem gosto de álcool na minha boca – e colou agressivamente seus lábios nos dele.
Inuyasha por um segundo ficou paralisado, mas logo tratou de corresponder ao beijo com fervor. Os dois não desgrudavam as bocas por um segundo sequer. Era como se necessitassem do contato para sobreviver, como se fossem só um e sua separação causasse a sua morte.
Inuyasha enlaçou a cintura de Kagome, com o objetivo de trazê-la mais para perto, enquanto que Kagome enlaçava o pescoço de Inuyasha, tentando não cair, já que suas pernas não agüentavam mais o seu peso, e também forçar Inuyasha a ficar com a boca cada vez mais grudada à sua.
Separaram-se quando o ar começou a faltar, mas não se soltaram. Estavam arfando enquanto se encaravam fixamente. Kagome foi quem quebrou o silêncio.
- En... Então...? – disse ainda arfando – Você ainda acha que estou bêbada?
- Claro que acho... – disse o hanyou se recuperando. Ao ver a cara revoltada de Kagome, completou – Mas não mais bêbada do que eu – disse sorrindo francamente, o que fez Kagome ruborizar – Porque você não me ama mais do que eu sou apaixonado por você – aumentou o sorriso enquanto falava – e pra eu estar apaixonado por você, só posso estar bêbado.
- Inu... Yasha... – Kagome agora tinha lágrimas nos olhos – Vo... Você está apaixonado por mim...?
- Pois é, né? É a vida... – disse limpando as lágrimas da garota – Você deve estar se perguntando como eu posso estar apaixonado uma garota irritante, teimosa, respondona, estressada e chata, não é? – a essa altura Kagome já estava com uma veia saltando na testa – Mas o que eu posso fazer? Aos meus olhos você é perfeita – disse passando a mão suavemente no rosto de Kagome. Esta já estava novamente com lágrimas nos olhos – Por isso que eu digo que estou bêbado por estar apaixonado por você. Mas ainda assim, eu não consigo anda expressar o que sinto... Apesar de tudo, ainda não consigo dizer as três palavras que disse somente para minha mãe... Eu queria que você me entendesse... Gostaria que continuasse a ter esse sentimento que você tem agora, mas que só esperasse até eu estar pronto para dizer o que realmente sinto e... – Kagome calou-o com dois dedos sobre seus lábios.
- Shh... Você não precisa ficar assim... Não se preocupe... Eu vou te esperar até você estar preparado para me dizer o que sente. Eu faço isso porque eu te amo e não quero te perder, Inuyasha... – a essa altura, Inuyasha estava de olhos arregalados, enquanto Kagome se aproximava cada vez mais – Mas enquanto você se prepara, nós podemos fazer outras coisas, não é?
Inuyasha cerrou os olhos quando sentiu os lábios de Kagome tocarem os seus. Correspondeu àquele beijo cheio de ternura e amor, que com o tempo, ele sabia que conseguiria ser capaz declarar.
--------dò.ób--------
- Mirokuuu...? – perguntou uma temerosa Sango – Você ta bem?
- Se eu to bem? – Miroku estava no momento segurando a bolsa de gelo que cobria seu enorme galo no meio da cabeça – Eu realmente gostaria de saber como o seu tamanco pegou na minha cara e fez um galo na minha cabeça!
- Hehe... Digamos que é a prática... – sorriu sem graça.
- Prática? Que prática? Que prática é essa que eu não sabia? – perguntou Miroku bravo – Eu quero saber, por isso pode começar a contar, Sango! Com quem você anda treinando?
- Cruzes, Miroku... Com ninguém! Eu só tenho que estar preparada para conviver com um pervertido que nem você! – respondeu virando de costas cruzando os braços.
- Sango... – Miroku a chamou num tom quase inaudível. A garota olhou para ele ainda com os braços cruzados – Você não me escapa – os olhos de Miroku brilharam perigosamente e um sorriso sádico apareceu no seu rosto, enquanto o tamanco de Sango era levantado com a sua mão.
- Mi... Miroku...? – a garota olhou assustada para ele – V... Vo... Você não faria... Isso, não é? Hehe... – sorriu sem graça, fazendo movimento com as mãos para que ele esquecesse – Esqueça o que aconteceu antes! Vamos dar um novo passo no nosso relacionamento e...
- O QUE? – com o espanto, Miroku deixou o tamanco cair. Mas antes de qualquer movimento de Sango, ele tomou as mãos dela entre as suas e olhou-a fixa e seriamente, o que assustou um pouco Sango – Sango... Então você finalmente... – o coração de Sango batia descompassado e ela não sabia a razão – Você finalmente resolveu que está preparada pra dormir comigo? – o rapaz perguntou isso com um sorriso de orelha a orelha.
Já Sango ficou escarlate. Não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha. Deu graças a Deus por estarem em sua casa, já que assim poderia não ser acusada de homicídio.
- Mi... Mirokuuuuuuuuu! Eeeeuuu voooouuu teeee maaataaaaaaar! – a cara de Sango gelou Miroku por inteiro, e antes de ser assassinado, começou a correr como um louco, sendo perseguido por uma furiosa Sango – Miroku, seu desgraçado! Volte aqui e lute como um homem! Você não tem coragem pra me encarar não, é? Seu imbecil depravado!
--------dò.ób--------
Kouga caminhava pelas ruas olhando para o nada. Sua mente estava presa em outro lugar. Mais especificamente em Kagome. Como ela conseguia suportar aquele cachorro pulguento? Mas o mais importante: como foi que se conheceram? Kouga conhecia Kagome desde que eram crianças, desde que a vira pela primeira vez já se apaixonara por ela, mas eles ainda eram muito novos, então ele decidiu esperar até que fossem mais velhos para finalmente se declarar para ela. "Talvez... Talvez eu tenha esperado demais...".pensou, mas logo balançou a cabeça para tentar afastar aqueles pensamentos "Não... Ainda não é tarde! Kagome vai ser minha e não daquele cachorro desgraçado!" cerrou os punhos com força, dando meia volta indo em direção ao lugar de onde não deveria ter saído: o apartamento de Kagome.
--------dò.ób--------
Inuyasha e Kagome não paravam de se beijar. Seus corpos cada vez mais colavam um no outro. Seus beijos sedentos cada vez se tornavam mais profundos.
Inuyasha inverteu as posições, agora imprensando Kagome contra a parede, enquanto a beijava avidamente, explorando o corpo dela com suas mãos.
Kagome não tinha no momento nenhum pensamento racional, somente pensando nas sensações que sentia ao ter Inuyasha tão próximo de si. Parecia que tudo o que ela sempre quis era estar com ele, estar nos braços dele. E naquele momento ela percebeu que, mesmo sem conhecê-lo na época, procurava um Inuyasha em Naraku.
De repente, o momento mágico foi quebrado ao escutarem a porta do apartamento bater com força e uma voz se pronunciar.
- Kagome! – Kagome instantaneamente empurra Inuyasha, que fica confuso com a atitude da garota, apesar de saber que alguém estava ali. Ele olha para onde Kagome fixava o olhar e se sentiu tremer de tanta raiva.
- Lobo fedido! Por que voltou aqui? Veio atrapalhar, é? – disse o hanyou estalando os dedos – Já que tem tanta pressa de morrer eu vou realizar o seu desejo com prazer!
- Cara de cachorro! – Kouga permanecia estático – Você... – começou a contorcer o rosto mostrando toda a sua raiva – Como ousou? – disse rangendo os dentes, tentando em vão controlar seu ódio pelo hanyou – Como ousou tocar na Kagome com essas suas patas sujas, seu hanyou desgraçado! – disse partindo para cima do hanyou.
Este por sua vez, empurrou delicadamente Kagome para que esta não ficasse no meio da briga, correndo o perigo de se machucar, e se pôs à sua frente. Deu um sorriso debochado e se preparou para a luta.
- Hanyou desgraçado? Heh! Num sei por que, mas acho que já ouvi isso hoje... E quem me falou isso, fugiu com o rabo entre as pernas, que nem você vai sair daqui hoje! – desafiou Inuyasha. Isso só fez aumentar o ódio de Kouga por Inuyasha, que tentou acertar um soco no hanyou sem sucesso.
- Há! Pelo menos eu não vou estar batendo em alguém que nem ao menos sabe se defender! Vale mais a pena, além de ser muito mais divertido! – disse o youkai partindo para cima novamente.
- Vai engolir tudo o que disse, lobo fedido! – exclamou Inuyasha partindo para cima também.
Ambos, ao mesmo tempo, tentaram desferir um soco no seu adversário. Porém, com isso, as mãos se encontraram, fazendo com que seus punhos quase se quebrassem, mas nenhum dos dois reclamou da dor.
Inuyasha deu um passo para trás tentando manter o equilíbrio com o choque dos punhos, mas Kouga aproveitou a brecha para acertar com força o estomago de Inuyasha com seu pé.
Kagome, que estava estática diante da cena, quando viu Inuyasha cuspir sangue devido ao forte chute, saiu de seu transe e foi em socorro de seu amado. Porém, ao chegar mais perto, o hanyou se pronunciou, com raiva em sua voz.
- Não chegue perto, Kagome! Essa briga é minha, e não vou deixar que interfira! – disse quando viu que a garota ia se aproximar.
- Na vou deixar você aqui brigando com o Kouga por um motivo tão idiota! – disse ainda se aproximando.
- Você não é idiota! – disse olhando diretamente nos olhos da garota, o que a fez estremecer, parando de andar – Você não é um motivo idiota! Não perco meu tempo fazendo coisas inúteis! – o hanyou olhou para o youkai a sua frente - Se estou aqui brigando com esse imbecil é porque acho que você vale a pena! – a garota corou.
- Pare de falar essas coisas, cara de cachorro! Pare de se achar o melhor! – rosnou Kouga – Fale como alguém que está no chão perdendo a luta!
- Vou fazer você engolir o que disse, lobo fedido! – disse Inuyasha.
- Pois tente! – disse o lobo se posicionando.
Kagome fitou incrédula os dois homens que se encaravam com ódio no olhar. Viu Inuyasha se posicionar para começar novamente a briga e decidiu tomar alguma atitude.
- Parem agora! – disse autoritária – Não vou deixar vocês brigarem assim, sem mais nem menos! E mesmo que tivessem um bom motivo, eu não permitiria! Agora, parem com essa idiotice e... Hei! O que pensam que estão fazendo? Me solte!
Inuyasha levantou Kagome do chão enquanto Kouga abria a porta do quarto, tirando a chave da porta que estava do lado de dentro e encaixou-a do lado de fora. Inuyasha literalmente a jogou em cima da cama e, antes dela poder fazer qualquer movimento ou falar alguma coisa, ele saiu do quarto falando.
- Isso é pra você aprender a me ouvir quando eu digo algo pra você! – observou incrédula Inuyasha do lado de fora do quarto e Kouga fechando a porta consigo dentro.
- Seus retardados! –gritou Kagome de dentro, batendo freneticamente na porta, que constatou estar trancada –Me tirem daqui, seu imbecis! Retardados! Idiotas! Covardes! Grossos! Mesquinhos! Egoístas!
- Tem certeza que ela realmente gosta da gente? – perguntou Inuyasha enquanto ouvia a garota esmurrar a porta xingando-os sem piedade.
- Não tenho mais certeza de nada... – disse Kouga enquanto fitava a porta assustado – Mas uma coisa eu tenho certeza... – Inuyasha olhou para o youkai – Ela me dá medo quando está irritada... – Inuyasha somente concordou com a cabeça, olhando para o mesmo lugar que o lobo.
- Bem. Deixe-a pra lá, agora – disse o hanyou fazendo pouco caso dos murros insistentes na porta e os gritos que falavam coisas do tipo 'Não vou deixar que vocês se matem no meu apartamento!' e outras coisas. Virou-se para o lobo com um olhar feroz e Kouga devolveu o olhar da mesma forma – Agora eu vou te matar, lobo sarnento!
- Tente – desafiou o lobo.
Os dois se posicionaram e logo avançaram um contra o outro.
--------dò.ób--------
- O que será que os pombinhos estão fazendo no apartamento, heim, Sango?
- Não quero saber...
- Nossa Sango... Você ta tão fria comigo ultimamente... Por que, heim?
- Não é da sua conta – respondeu a garota friamente.
- Nhaaaa... Vaai... Fala pra miiiim! – Miroku fez cara de pidão e junto as mãos. Sango olhou para o rapaz desconfiada e suspirou.
- Nada fora do normal... – disse ela.
- O que é normal, então? – perguntou Miroku curioso.
- Você é um idiota.
- Nani!
--------dò.ób--------
Kagome ouvia de dentro do quarto os sons da luta que estava sendo travada na sua sala. Os sons de socos sendo desferidos, de corpos batendo na parede e algumas vezes em alguns móveis, o som de dor de ambos...
- Já chega! – exclamou Kagome para si mesma – Se eles quiserem se matar, não estou nem aí, mas acabar com o meu apartamento já é outra coisa!
Os sons não diminuíam, pelo contrário. Parecia que a fúria dos dois homens só aumentava a cada golpe recebido. Kagome ficava cada vez mais furiosa. Tentando se controlar, respirou fundo e se afastou alguns passos da porta que a impedia de resolver a situação.
Inuyasha e Kouga só tiveram tempo de ouvir um barulho ensurdecedor antes de virarem o rosto e se depararem com a porta do quarto caída no chão totalmente quebrada e Kagome aparecer entre a poeira que tinha se formado com uma expressão no rosto que entregava sua necessidade de matar alguém.
O hanyou e o youkai ficaram de queixo caído, desde quando Kagome tinha tanta força? Mas no momento seguinte, não conseguiam pensar em mais nada a não ser salvar suas vidas, já que Kagome avançava em direção a eles.
Mas antes de acertar algum golpe neles, a garota parou, o que causou confusão nos dois homens, que se viraram para ela e o que viram não foi uma das melhores visões que tiveram na vida.
Kagome encarava a sala, ou o que restara dela, já que esta fora quase totalmente destruída. Os móveis caídos no chão, os objetos quebrados, o que incluía vasos, enfeites e todo o tipo de coisas. A garota virou para um determinado lugar como se temesse algo, e o que viu a fez arregalar os olhos.
O vaso de sua avó estava totalmente quebrado no chão.
Kagome se virou com a franja encobrindo seus olhos, mas nada disse. Se aproximou dos seres estáticos sentados na sua sala e os arrastou até a porta de saída segurando na gola da camisa de ambos e os jogou no meio do corredor.
- Fora.
- Nani? – perguntou Kouga.
- Fora!
- Mas... – insistiu ele.
- Sumam! E não ousem aparecer mais aqui! Antes que eu cometa um assassinato! – dizendo isso, bateu a porta com tanta força que fez com que as paredes tremessem.
Kouga e Inuyasha só conseguiam olhar para a porta com ar de abobados, enquanto continuavam caídos no chão.
--------dò.ób--------
- Sangozinha...
- Que foi, Miroku? – perguntou a garota sem muito interesse.
- To curioso...
- Curioso? – a garota levantou uma sobrancelha – Sobre o que? – perguntou desconfiada.
- A Kagome e o Inuyasha... Devem estar fazendo altas coisas, né? – disse o rapaz olhando para o nada.
- Hmpf... Só podia esperar isso mesmo de você, não é? – disse virando para frente enquanto cruzava os braços.
- Mas eu ainda to curioso... – indagou Miroku.
- Não me interessa o fato de você estar curioso, pois eu sei que é uma sem vergonhice mesmo... – deu de ombros, continuando a olhar para frente.
Miroku e Sango estavam sentados lado a lado na varanda da casa de Sango vendo o pôr do sol.
- Como será você? – ele perguntou de repente após alguns minutos de silêncio.
- Eu?
- É, você. Eu, robô.
- Essa foi horrível, Miroku... – disse a garota com uma careta.
- Concordo plenamente... – afirmou o rapaz.
Mais alguns minutos de silêncio.
- O que tem eu? – Sango pergunta corada.
- Hã? – perguntou Miroku sem entender.
- Como serei eu em que? – perguntou novamente a garota corada e ao mesmo tempo curiosa e esperançosa de ouvir algo romântico do namorado.
- Ah! – exclamou ele pondo um dedo no queixo com uma cara pensativa.
- Então... – o coração da garota batia freneticamente, e quase teve um ataque cardíaco quando o rapaz se pronunciou.
- Queria saber como é você na cama... – disse simplesmente. Se virou para a namorada com um sorriso que qualquer um poderia classificar como cara de pau, e completou, feliz – Vamos para o seu quarto, Sangozinha?
Quando olhou mais atentamente para o rosto de Sango, pôde ver os cabelos da garota levitando e uma aura mortal envolver a garota, enquanto seus olhos, que estavam cobertos pela franja, brilharam vermelhos. Miroku suou frio.
- Corra – a garota disse com uma voz gélida.
Sango não precisou falar duas vezes. Miroku já corria desesperadamente pelo apartamento com a garota perseguindo-o louca de raiva.
--------dò.ób--------
- Desgraçados! Malditos! – Kagome praguejava a mais de meia hora – Como tem coragem de fazer isso com a minha casa! Malditos! Sem noção! Imbecis! Retardados! Aaahh! Que raivaaa! Quem eles pensam que são? Grrrrr!
Kagome tentava inutilmente arrumar a sala de seu apartamento, porém toda vez que se levantava para olhar melhor o seu trabalho, percebia que ao invés de arrumar, cada vez bagunçava mais.
- Maldito Kouga! Maldito Inuyasha! – praguejava andando de um lado para o outro – Olha o que eles fizeram com o meu lindo apartamento... O vaso da vovó... Madiiitooooos! Da próxima vez que os encontrar vou fazer o que não fiz hoje! Vou matá-los! – gritou fechando o punho na frente da sua cara, como se tivesse certeza do que faria – Isso! – disse feliz socando o ar.
Mas não contava que o seu acesso de felicidade fosse gerar gritos das outras pessoas dos apartamentos vizinhos. Com uma gota na cabeça, decidiu que o melhor era ligar para Sango pedindo ajuda.
Continua...
Nhaaaa... Sem saco pra falar nada... São 8:48 da noite e jah to caída de sono... nhaa
Bem.. Vo responder às reviews, tah?
Ju-sng – brigadaaa! Q bom q vc comentou! Me deixa mt feliz! E akilo foi uma declaração explicita! O inu eh um completo idiota na minha fic... To com ódio dele... Nhaa... Brincadeira... Num xega a tanto... Mas... Tamos aih, tah? Bjooooos!
Samy Higurashi – oi migaaa! Nossa... Uma dizendo q qm eh idiota eh o inu e vc dizendo q eh a kag XD minha nossa... Mas eu concordo com vc tbm... Qm dera q eu fosse ela... Nhaaa... Bom, pelo menos eu tenho certeza que vivo ateh acabar exa fic.. Nossa.. Minhas ameaças de morte soh vem aumentando... O q eu faço? Nhaaa... Sabe q a bazuca num eh má idéia? Huahauahaua bjooos miguxaaaa
Mali Higurashi – oii fofa! Pois eh.. Tah aih agora o cap 10! E qm nunca tah no MSN eh vc, sua coisa! XD bjoos
Pamelokinha – oiiii! Claro q dah pra perceber! Eu tento, mas nunk consigo fazer um T.T droga... O final foi um sacrificio pra fazer, q bom q valeu a pena n.n eu ainda naum sei c o nar eh um hanyou... Eh provável q naum... Mas no decorrer da fic a gent vê n.n e brigada! Com certeza eu preciso d ajuda! As pessoinhas com qm eu peço ajuda soh taum interessadas em ler, mas ajudar q eh bom, nada... Puff.. bjoos
Nana-Paesleme – hehe... Eu soh mah, num so? Mas axo q exe cap acabo com um final normal, neh? Sem akele desfecho d cap d novela da globo, neh? Rsrsrs bjooos
Angel Jibrille – oii! Pois eh.. Mas axo q ele fiko quietinho depois d ver o q a kag eh capaz, neh? Serah q o inu e o kou começaram uma briga na rua? Nhaaa.. Qm sabe? Huhuhu.. Abafa.. bjooos
Lou fm – oiii! Q bom q vc tah deixando uma review! To mt feliiiiz! Brigada! Mas o kouga vai ter uma participação ainda maior, pode esperar! Hehe! Soh naum vou fazer ele c apaixonar pela ayame pq eu naum gosto da loba... q nada, minina! Vc eh boa n.n na verdade, qlqr pessoa eh melhor q eu, mas ixo naum vem ao caso... bjoos
Yukina Rhapsody – olah! Pois eh.. Mas eu qria fazer ele apanhando mais, mas num deu.. E o TÃO esperado beijo tah aih, viu? hoho! Brigada fofa! Bjoooos
Jaqueline – olaaah! Kkkkk! Tah aki o cap 10! Espero q goste, viu? n.n bjoooos
Bruninhah – olaaaah! Rsrsrs vc me pegou... sabe o q eh... eu adoro fazer suspense... hohohoho! Mas agora terminei normalmente, neh? n.n nossa... q emoção, nunca recebi um elogio desses i.i brigadaaa! Bjooooos
Star Angel Matsuyama Satuki – oii! Eh... eu mandei a fic pra vc revisar, mas vc nem deu as caras... to xatiada... bom, brigada... eh ixo, bjoos
Lori Nakamura – oiii fofaa! Q nada, a kag tem uma voz d ferro! Vc viu o qnto ela gritou nesse cap tbm? Rsrsrs pois eh... eu tbm naum gosto do lobo... soh serve pra fazer ciúmes, e pretendo deixar ele sozinho no final, huhuhuhu, como sou mah! Bjooos
Jéssy Helsing – oiii! Brigadaa! Q bom q tah gostando! Bjoooos!
Tamires – oii! Bom, d certa forma deixou, neh? o inu ainda naum tah pronto pra dizer o q sente, e soh o q eu posso dizer eh q h por causa da ex-namorada dele n.n nhaaaa... a campainha d novo... rsrsrs na arrumação vo fazer a kag tirar ela, pode deixar bjoooos
MitZrael Girl – oiii! Concordo, porrada no narakuu! Destruição à campainhaa! Eh, neh? vc me conhece.. e viu o q acoteceu nexe cap? huhauahauahauaahua! Acertou em cheio! Atrapalhei os 2 d novo! Os meus casais saum tantos... mentira.. ms c eu disser, vo fikar traumatizada tbm como a rin-chan... num qro ixo naum.. bjoooos
Mistuki Nakao – yoshe no imouto-chaaann! Q saudade! Rsrsrs olha... num vo discutir ixo numa review, jah q o MSN existe pra ixo xD bem, escrevi? Satisfeita? Agora faça a sua! Bjooooooooooooos maninhaaa!.
Bem, bem... eu ia falar alguma coisa, mas me eskeci... o q era msm...?
Nossa... to com tanto sono q nem raciocinar to conseguindo... nhaaa..
Bem, vamos fikar nisso msm...
E mandem reviews, viu? n.n
Bjoooooos e bai bai!
