Ohhh! Finalmente tomei vergonha na cara! E principalmente! To menos irritada com a história do meu pc! Viva eu!
Oh! Antes de qualquer coisa, eu quero chamar atenção para um erro meu!
Bem... Acho que foi no cap. 8... Não, não... Foi no 9! Isso! Foi no cap. 9! Sabe, quando o Naraku desce do prédio da Kagome e conversa com a Kagura dentro do carro dele? Pois bem, NÃO é a Kagura. Ouviram bem? NÃO É A KAGURA (Hikari gritando com um megafone) Quem, na verdade, estava com ele era a Kikyou. KIKYOU, Só no caso de vocês dizerem que eu não avisei.
Então, recapitulando: KIKYOU, NÃO KAGURA. Tá, gente?
É que, eu estou tão acostumada da Kagura sempre acompanhar o Naraku nos planos sórdidos, que eu acabei me confundindo legal, e só reparei agora... u.u". Bem, detalhes, detalhes.
Agora, o momento que todos esperavam... (som de tambores)
VAMOS À FIC!
Encontros Inesperados
By Hikari Nakao
- Nossa! Eles fizeram a festa por aqui, heim?
Sango se encontrava parada na frente do apartamento de Kagome e mantinha uma cara de descrença enquanto fechava a porta atrás de si.
- Isso não é engraçado, Sango! Eles destruíram o meu apartamento!
- Ah! Mas fala sério! Qualquer mulher gostaria de estar no seu lugar agora! Olha só! Sendo motivo de uma briga entre Inuyasha e Kouga! Dois pedaços de mau caminho! Ou do inferno mesmo! – Sango ria enquanto ajudava a amiga a colher os pedaços maiores de madeira, que, aliás, foram um dia a mesa de Kagome, enquanto essa mantinha uma careta de desagrado na face.
- Sinceramente? Sim, eu me sinto lisonjeada por ser motivo de disputa entre eles dois. Quem não se sentiria? Mas eu ficaria feliz se essa disputa não envolvesse a destruição do meu apartamento ou os vasos da minha família! Olha só! – disse Kagome mostrando um caco de cerâmica branca – Era o vaso da vovó! A mamãe vai me matar!
- Calma, calma. Pra tudo se dá um jeito. Menos pra morte, é claro.
- Fico feliz que você tenha me lembrado disso. Então não vou precisar ficar me preocupando em ser assombrada por eles depois que eu matá-los.
- Tudo bem! Tudo bem! Sem medidas extremas! Não é o fim do mundo! Sem contar na quantidade de mocréia que vai te perseguir quando descobrir que você matou os dois.
- Não é o fim do mundo, mas é o do meu apartamento! E que história é essa de que vão me perseguir? – Kagome olhava desconfiada para Sango enquanto esta se vira rapidamente para a amiga com total descrença.
- Fala sério, Kagome! Vai me dizer que não percebeu que o Inuyasha e o Kouga são lindos?
- Sango! Isso eu já reparei faz tempo! Mas eu quero saber que história é essa de 'descobrirem' a morte dos dois.
- Ah! Isso? Realmente, Kagome... Você não saber isso é algo espantoso... Me decepciona minha melhor amiga ser tão mal informada quanto você é...
- Deixa de conversa e me diz logo, Sango!
- Tá bom! Tá bom! Não me mate! – disse Sango levantando as mãos para cima, em sinal de rendição – Eu conto! Mas eu fico impressionada que você não saiba que o Inuyasha e o Kouga têm fã-clubes.
- O QUE? – Kagome se levantou de um pulo – O que você disse, Sango?
- Huhuhu! Ficou com medinho de roubarem seus pretendentes, é? – não pôde falar mais nada, pois levara um cascudo de Kagome – Ca-ham. Bem, como eu ia dizendo, os dois tem fã-clubes e, pelas minhas fontes, nenhum deles tem poucos membros não, viu?
- Sango, você poderia me explicar exatamente o que você quis dizer com isso? – Kagome tinha os olhos estreitados.
- Oras, Kagome! Mais explicado que isso só professora de jardim de infância!
- Não! Eu quero dizer sobre esse 'poucos membros'.
- Ah! – Sango deu um risinho sem graça – Eu disse poucos membros, é? Tem alguma coisa errada com isso? – a garota suou frio com o olhar de poucos amigos de Kagome.
- Me explique. Agora – a voz da garota não permitia discussões.
- Sabe o que é? É que, pelo que eu sei, num é só garota que tem nos fã-clubes não...
O grito de Kagome pôde ser ouvido num raio de 10 km, sem contar as janelas quebradas pela vibração da voz incrédula da garota, assustando um velhinho que se encontrava sentado no vaso sanitário por aproximadamente 30 minutos aparentemente cochilando, já que saia baba de sua boca, enquanto sua esposa batia desesperadamente na porta, pensando que este se encontrava morto detalhes, detalhes...
- Quer me deixar surda, sua louca! – gritou Sango com as mãos tampando os ouvidos – Se quiser, me avisa antes pra tentar te impedir!
- Ai, meu Deus! – Kagome estava com uma expressão horrorizada na face, antes de se virar subitamente para Sango e agarrá-la pelos ombros – Me diz, Sango! Essas suas fontes dizem que o fã-clube só tem membros aqui de Tókio, não é?
- Aff! Como é que eu vou saber disso, Kagome?
- Use as suas fontes! Sua imprestável! – disse a morena dando um cascudo na cabeça da amiga e carregando-a em direção à porta – E só volte aqui com a ficha completa de todos os membros desses fã-clubes! Ouviu bem?
Dizendo isso, Kagome jogou Sango para fora do apartamento e bateu a porta, sem nem ligar para os protestos dos vizinhos.
- Mas que droga, viu? – disse Sango enquanto massageava a cabeça, ainda caída no chão – Ela não precisava me tratar assim pra eu conseguir a lista – se levantou e começou a andar – Mas, afinal, por que ela quer tanto essa porcaria de lista?
--------dò.ób--------
- Maldição!
Algumas pessoas se afastaram quando ouviram o grito repentino de um hanyou de cabelos prateados e olhos dourados, que caminhava com as mãos dentro dos bolsos da calça com uma expressão emburrada e irritada no rosto.
"Mas por que diabos a Kagome ficou tão irritada?" Inuyasha por incrível que pareça, sou obrigada a dizer, continuava a se questionar do por que da dona do apartamento o qual saíra a menos de meia hora ficara tão zangada, porém flashes do estado que se encontrava o apartamento quando foi expulso o fez ficar com uma gota na cabeça e suspirar, conformado.
- É... Desta vez ela teve razão...
E seguiu para sua casa e, já que estava profundamente entediado, ligaria para Miroku para irritá-lo um pouco.
É. Faria isso.
--------dò.ób--------
- Porcaria!
Ao mesmo tempo, indo na direção contrária, outro rapaz chutava uma lata na rua e acidentalmente acabou acertando a cabeça de uma velhinha, que acabou caindo em cima de uma criança que se jogou para o lado caindo levando junto o homem que estava ao seu lado, que estava, no exato momento, se esbarrando com outro homem, devido à rua movimentada, e acabou levando ao chão ambos. Porém, acabaram levando acidentalmente um senhor que acabou largando a bengala que segurava com o susto, fazendo esta parar com um baque na cara de uma mulher que passava ali no exato momento.
Resumindo, foi um caos.
Porém o rapaz que chutara a lata não parecia muito preocupado com isso, já que continuava mergulhado em seus pensamentos.
"Por que logo agora que Kagome está livre, esse cara de cachorro apareceu? Não é justo. Eu amo a Kagome desde a primeira vez que a vi. Não é justo que um qualquer a tome para si e me deixe sozinho. Eu a mereço mais do que qualquer um! Eu a amo mais que qualquer um! Eu vou conquistá-la. Eu vou conseguir ter o amor da Kagome!" pensando isso, pulou entre as pessoas que estavam caídas no meio da rua e se dirigia à sua casa, onde poderia pensar com mais tranqüilidade.
--------dò.ób--------
- Ai meu Deus! Que não seja verdade o que estou pensando!
Já haviam se passado três horas desde que tinha posto Sango para fora e ela ainda não havia dado sinal de vida!
- Que droga! Eu disse pra ela voltar aqui quando tivesse conseguido a lista! E não pra sumir do mapa e me deixar nervosa!
Desde que Sango saíra, Kagome andava de um lado ao outro do banheiro, onde ela podia andar livremente, já que este não tinha sofrido quase nenhum dano. Porém o pequeno problema era que o cômodo era demasiado apertado, fazendo com que a morena ficasse ainda mais nervosa.
Parou subitamente quando ouviu a campainha de sua casa tocar. Ela tinha que admitir que, apesar de odiar com todas as suas forças o objeto, às vezes ele tinha sua utilidade.
Correu o mais rápido que podia, caindo pelo menos quatro vezes no caminho entre o banheiro e a sala até conseguir abrir a porta e olhar esperançosa para o ser que se encontrava atrás dela. Ficou branca ao perceber quem era.
- KAGOME-CHAAAAANNN! Há quanto tempo, fofaaa! – não teve tempo de responder, já que dois braços se envolveram em seu pescoço e a apertaram tanto que ficou vermelha com a falta de ar.
- Maninho, deixa a K-chan respirar. Não quer que ela morra, não é? Pelo menos aproveite um pouco o reencontro antes de cometer assassinato.
- Humpf! Não estou te ouvindo, seu bobo! – disse o primeiro desfazendo o 'abraço' e cobrindo os ouvidos com as mãos – Eu ainda estou irritado com você!
- Sei, sei... Acredito – o segundo zombou. Os dois visitantes pareciam ter se esquecido da garota parada na porta que ainda tentava regular a sua respiração devido ao abraço. Porém, quando conseguiu se recuperar, olhou incrédula para os dois.
- Jakotsu? Bankotsu? – Jakotsu afirmava alegremente, enquanto Bankotsu apenas revirava os olhos murmurando um "Não me diga?". A garota abriu um sorriso de orelha a orelha – PRIMINHOOOOOOS! QUE SAUDADEEEESS!
- É VERDADEEE! – Jakotsu se empolgou com a alegria da garota e os dois se abraçaram saudosamente, enquanto o rapaz com longas tranças atrás deles revirava novamente os olhos com a cena.
- Bah! Que sentimentalismo barato! – Empurrou delicadamente o corpo da prima ao lado, de olhos fechados enquanto entrava no apartamento – Dá licença, que eu quero descansar. A viagem foi muito cansativa e eu to todo quebrado.
- Esper... – Kagome não pôde terminar a frase, pois no momento em que Bankotsu passou por ela, tropeçou nos 'entulhos' espalhado pelo chão, dando com a cara direto no chão.
- MAS QUE PORCARIA É ESSA! – Bankotsu gritou ao ver o estado do apartamento da prima. Jakotsu se virou para a morena, que no momento suava frio.
- Kagome-chan! O que está acontecendo aqui? O que foi que eu perdi? – Kagome olhou para o afeminado primo e sorriu sem graça com uma gota na cabeça.
- Hehe! Vocês não querem se sentar no que sobrou do sofá pra eu explicar pra vocês? – disse indicando com a mão o sofá com um braço quebrado e o estofado totalmente cortado pelo que pareciam ser garras.
- Kagome-chan! Você teve algum problema com cachorros, aqui? – Kagome sorriu com a mesma gota na cabeça.
- Bem, digamos que foi algo assim...
E começou a relatar o que aconteceu.
--------dò.ób--------
Bankotsu mantinha a expressão incrédula no rosto enquanto Jakotsu parecia que ia enfartar de tanto rir. Kagome precisava ajudá-lo servindo de apoio para o primo não cair devido às gargalhadas compulsivas detalhe relevante da autora: ele estava sentado...
- Filhos da mãe! – Bankotsu se levantou cerrando os punhos e olhando para Kagome com raiva contida – Quem eles pensam que são? Mal você se livra de um imbecil e já arranja dois!
- Muahauahauahauahauahaua! Gome-chan! Você é demais! Nunca vi nada assim! Muahauahaua! – Jakotsu se contorcia de tanto rir.
- Pare de se divertir com isso, Jakotsu! Isso é sério! – o irmão mais velho desviou o olhar do mais novo e voltou-se para Kagome, apontando o dedo acusadoramente – E você, mocinha, não vai passar nem mais um minuto aqui dentro! Aliás, nem sei como consegui me concentrar na sua explicação com o caos que está aqui dentro! Parece que o bombardeio dos Estados Unidos não foi no Iraque, e sim aqui! Vamos pra minha casa!
- O... O que? – Kagome petrificou.
- Issaaaaa! Kotsu-kun fez algo que preste! – Jakotsu pulava feliz no sofá;
- O que você quis dizer com isso?
- Vem, Gome-chan! Vamos arrumar as coisas que ainda servem pra alguma coisa aqui. – Kagome, que estava sendo puxada pelo primo mais novo, conseguiu apenas balbuciar.
- E... Eu já arrumei... Ia para um hotel e...
- Mas nem pensar! – Jakotsu deu um estridente berro – Você vai morar com a gente. Né, Kotsu-kun? – Bankotsu revirou os olhos entediado com toda a cena.
- Sim, sim... Ela vai. E não se atreva a recusar – Bankotsu deu um olhar acusador para a prima antes de fechá-los cruzando os braços e completar – Você vai queira ou não – seu tom de voz não permitia discussões.
- Uhuuu! Mandou ver! Deu uma de machão agora, heim, maninho? – uma veia saltou na cabeça de Bankotsu.
- Cala a boca, Jakotsu!
--------dò.ób--------
- UAU! – Kagome exclamou ao sair de dentro do táxi, onde instantes antes estava dentro assistindo outra discussão de seus primos.
A garota estava em frente à casa dos primos encarando boquiaberta a residência. Ou seria melhor classificar de outra forma?
- MANSÃO! – a garota exclamou novamente. A residência à sua frente tinha um imenso jardim de frente, com uma fonte no meio do lugar e árvores de diversos tipos estavam espalhadas organizadamente pelo local. A casa tinha três andares e era de estilo grego . 'Tudo reformado pelo gosto de Jakotsu' Bankotsu tinha falado, e Kagome não tinha dúvidas quando a isso, ainda mais quando reparou que a escultura no meio da fonte tinha forma de um homem nu despejando água de um jarro para cair dentro do lago.
Segundos após a sua avaliação pela casa, avistou alguns empregados elegantemente uniformizados caminhando rapidamente em direção a eles e, ao chegarem, ajudarem a levar as malas (todas as oito) para dentro da casa.
- Hihihi! Não exagera, Gome-chan. Até porque essa casa é bem menor do que a que nós tínhamos nos Estados Unidos, né Kotsu-kun? – respondeu alegremente Jakotsu.
- Hum – foi o único som que recebeu como resposta, mas o homem afeminado apenas ignorou.
- Você ia adorar morar com a gente lá, Gome-chan! Era só sair de casa que você topava com o fofo do Brad Pitt, às vezes com o gato do Tom Cruise ou aquela ameba nojenta da Britney Spears! – Jakotsu fez uma careta – Eu nunca gostei dela, mas ela passou dos limites quando me insultou! Ah! – deu um gritinho e foi andando em direção ao portão da mansão ainda xingando a cantora. Bankotsu se aproximou e cochichou no ouvido da prima.
- Eles discutiram por causa da cor da unha da Britney. Ela ficou irritada e o xingou de bichinha mal-amada – Kagome não pôde evitar uma risada – E ele retrucou falando que ela era uma vadia siliconizada e bronzeada artificialmente – outra risada – Aí eles não se seguraram e caíram no chão. O Jakotsu saiu de lá com todas as unhas quebradas e a Britney sem um tufo enorme de cabelo. Ouvi dizer que ela teve que usar peruca pra disfarçar – Kagome não agüentou e começou a gargalhar.
- Muahuahauahauaha! Eu queria ter visto a cena! Hahahaha! Só podia ser o Kotsu-chan! Né, Kotsu-kun? – Bankotsu fez uma careta.
- Você ainda não perdeu essa mania? Sabe que eu odeio quando me chama assim. Podem muito bem me confundir com o meu irmão – viu a prima começar a andar com um sorriso maroto no rosto, antes de falar.
- E por que você acha que eu falo? – começou a gargalhar novamente quando o primo atrás de si começou a andar xingando-a de tudo quanto era nome.
--------dò.ób--------
- Cadê a Kagome, droga? – Sango ligava para o celular da amiga pela milésima vez e, pela milésima vez, dava fora de área – Onde foi que ela se meteu? Logo agora que eu consegui a lista...
Já haviam se passado quatro horas desde que Sango fora expulsa da casa de Kagome e, após algumas ameaças, conseguiu a lista completa de todos os membros dos fã-clubes dos dois rapazes apaixonados por Kagome.
- Por que ela estava tão desesperada atrás dessa lista? Até parece que ela estava com medo de alguém fazer parte deles... Mas, vou te contar! Olha os nomes das pessoas! Pinky... Acho que alguém teve overdose de 'Pinky e Cérebro' quando era mais novo... Ricardina... Não vou nem comentar... Isso é nome de japonês mesmo? Jakotsu... Isso é nome de homem ou mulher? Meu Deus... cada coisa que a gente faz por uma amiga, viu?
- Deu pra falar sozinha agora, Sango? – a garota deu um pulo para frente com a voz baixa que ouvira atrás de si. Virou rapidamente e constatou, com um suspiro, ser Inuyasha.
- Ah, é só você, Inuyasha? – o hanyou levantou uma sobrancelha.
- Como assim 'só você'? Quer dizer que eu sou um qualquer, é? Tá esperando alguém por acaso?- Sango revirou os olhos.
- Cala a boca, Inuyasha. Eu só me assuste porque, caso você não tenha percebido, são quase oito horas da noite, eu estou eu uma rua sozinha ligando pra alguém do celular. Quem você esperava que eu achasse que fosse? – Inuyasha novamente levantou uma sobrancelha e, com as mãos nos bolsos dando de ombros, disse fazendo pouco caso.
- O sorveteiro? – Sango olhou com ódio para o hanyou – Tá bom, tá bom. Parei. Mas... – Tinha uma expressão agora que mostrava sua curiosidade – Pra quem você está ligando? E o que são esses papéis na sua mão?
Sango imediatamente tirou os papéis do alcance da vista de Inuyasha colocando-os dentro de sua bolsa e começava a andar pela rua mais tranqüila.
- Nada que seja do seu interesse, mas estava tentando ligar pra Kagome – o hanyou a parou segurando o braço que apertava uma alça da bolsa, fazendo-a se virar para ele.
- Como não é do meu interesse? É óbvio que a Kagome me interessa. E por que não está conseguindo falar com ela?
- Opa! Calma aí, cachorrão! – o hanyou rugiu com o apelido, o que fez Sango rir discretamente – Primeiro você destrói a casa dela e agora vem com essa preocupação toda? Você por acaso tem idéia do que fez? – a garota disse com uma sobrancelha levantada.
- Ora! Claro que tenho! Eu dei uma surra no lobo. – Sango deu um tapa na cabeça de Inuyasha – Ei! Por que fez isso? – perguntou passando uma mão em cima do lugar dolorido.
- Por causa da 'surra' que você deu no 'lobo', Kagome vai ter que se mudar – o hanyou arregalou os olhos – Isso mesmo, senhor eu-sou-demais-por-dar-uma-surra-no-lobo-e-conquistar-a-Kagome – disse Sango sarcástica – Você realmente não viu como deixou o apartamento dela, não foi? – o rapaz negou – Pois bem. Aquilo está num estado tão caótico que não posso nem descrever. Mas posso adiantar que a sala, a cozinha, o banheiro, parte do quarto e até o quarto de empregadas estão inabitáveis. Tá tudo destruído. Parece que o apartamento está no meio de uma demolição! – Inuyasha empalideceu.
- E... Eu não tinha percebido...
- É claro que não percebeu! Estava muito ocupado dando uma surra no Kouga pra notar os estragos que faziam no apartamento dela, não é? – Sango estava com uma mão na cintura e a outra apontava o dedo acusadoramente para Inuyasha – Agora, por causa da estupidez e dos ciúmes sem limites de vocês dois, Kagome agora vai ter que se mudar porque nem pisar no chão ela consegue mais. E adivinha por que! Porque ela nem consegue mais vê-lo! De tanta poeira, entulho que vocês foram deixando pra trás enquanto se batiam! – o hanyou tinha agora uma gota na cabeça enquanto ouvia a garota falar meio inclinado para trás por causa do dedo da amiga praticamente tocar a sua face. E também por ela estar gritando tão alto.
- Ca... Calma Sango. Tudo bem. Eu vou resolver isso mas, por favor, fale mais baixo, sim? – a garota olhou em volta e viu que algumas casas abriam as janelas e pessoas curiosas se debruçavam nelas para conseguirem ver a suposta briga de casal que acontecia àquela hora da noite. Sango enrubesceu.
- Er... Desculpe... E VOCÊS! VÃO CUIDAR DAS SUAS VIDAS! SEUS FOFOQUEIROS DESOCUPADOS! – rapidamente, todas as janelas se fecharam e um silêncio mórbido preencheu o local, causando uma nova gota em Inuyasha.
- Bem... Você vai pra casa? – Sango, ao se recuperar, afirmou – Você mora pra lá, não é? – Inuyasha apontou para a sua esquerda e Sango novamente confirmou – Eu também. Vamos indo juntos. Eu te acompanho.
- Valeu, cachorrão – gargalhou quando ouviu um grunhido alto.
--------dò.ób--------
Na manhã seguinte...
- GOME-CHAAAAAAANN! – a porta do quarto se abriu num rompante e Jakotsu apareceu por ela esbanjando felicidade.
Já Kagome, ao ouvir o grito estridente do primo, caiu da cama onde segundos antes dormia e foi de cara no chão.
- Ué? Gome-chan ainda estava dormindo? – Jakotsu tinha um dedo na boca e um ponto de interrogação na cabeça enquanto se agachava ao lado de Kagome, que tinha uma mão na cara ainda se recuperando da colisão.
- Itaaai... – gemeu a garota, em seguida olhando para o primo, formando simultaneamente uma veia em sua cabeça – Jakotsu... Pode me explicar o porquê de você ter me acordado a essa hora da manhã? E, de quebra, me atrapalhar na melhor parte do meu sonho?
- Hihihi... – Jakotsu tentava segurar a risada, mas era difícil.
- O que foi? – a garota não tinha acordado com o pé esquerdo, e sim fora acordada e caído com lado esquerdo. Por essa razão, não estava com o melhor dos humores. Sem contar a dor de cabeça que o grito repentino de Jakotsu e a queda tinham lhe causado.
- Sabe, Gome-chan... – começou Jakotsu – Eu não sei se te pergunto com o que você estava sonhando ou que horas são.
Kagome arregalou os olhos quando conseguiu processar as palavras do primo e olhou para o criado mudo ao lado de sua cama, onde se encontrava relógio digital. As órbitas de seus olhos ficaram reduzidas a pontos azuis quando viu que horas eram. Lembrou-se vagamente de uma coisa: era segunda-feira, não?
- A MINHA FACULDADE! – deu um salto e começou a correr que nem uma louca pelo quarto, parando por alguns milésimos de segundo em frente ao closet para pegar uma roupa qualquer e foi para o banheiro que tinha no quarto. Deu um sorriso sádico ao ouvir o primo resmungando algo enquanto massageava seus ouvidos "Fufufufu... Sofra o que eu sofri, priminho. Mas não se preocupe, porque vai haver outra vez. Essa não valeu por que... Bem, porque você estava acordado. Fufufufu..." pensava Kagome enquanto fechava a porta do banheiro e literalmente se jogava para dentro do boxe e tomava um banho.
Desligou o chuveiro exatamente sete minutos depois "Nunca tomei um banho tão rápido em toda a minha vida...". Secou e vestiu-se tão rápido que não conseguiu nem ver a cor das roupas. Abriu a porta abotoando o último botão da blusa falando rápido para o primo.
- Jakotsu! Rápido! Fala para o Kotsu-kun que eu não vou almoçar aqui e chegar por volta de uma quatro da tarde e... – perdeu a fala ao observar o primo de roupas extravagantes colocar o relógio em cima do criado mudo novamente. Ele virou seu olhar para ela para em seguida fechá-los enquanto dava um sorriso despreocupado.
- Sabe o que é, Gome-chan? Eu atrasei um pouquinho o relógio pra ver como você se vestia com pressa e, devo dizer que você está reprovada! – abriu os olhos olhando a prima de cima a baixo. Ela estava com uma camiseta quadriculada em diferentes tons de azul e uma saia florida. Torceu o rosto. Realmente, sua intuição estava certa quando previu que a garota não tinha muitas opções de vestimenta. Observou, enquanto ajudava Kagome a arrumar as coisas na noite anterior, que o guarda roupa da prima era escasso e não tinha nenhuma peça que fosse digna do lindo corpo de sua priminha. Suspirou. Ah, se tivesse um corpo daqueles...
Kagome continuava muda olhando fixamente para o despertador. Como assim? Ela não tinha visto que o relógio marcava sete horas a pouco menos de quinze minutos? Então, COMO ASSIM ERAM ONZE E QUINZE?
- Já... Jakotsu... – Kagome apontava para o relógio discretamente tremendo enquanto sua franja cobria seus olhos – A ho... Hora... A fa... Faculdade... Meu... Trabalho... – a garota balbuciava ainda tremendo, contendo a vontade de cometer um assassinato.
- Ah! Tudo bem com o seu trabalho! – Jakotsu exclamou alegre – Eu vi que você tinha separado ele ontem e tomei a liberdade de pedir que um dos nossos empregados fosse entregar pra você!
A garota encarou-o incrédula. Como assim? Estava salva da megera da professora? Sua vida estava poupada? E ela tinha PERDIDO A AULA?
- Jakotsu... Me diga um único motivo para que eu não te estrangule agora mesmo. E, por favor, que ele seja bom, porque se for idiota, a morte vai ser ainda mais lenta.
- Ora! Você acha que eu ia te fazer perder uma aula na sua preciosa faculdade por qualquer bobeira? – Jakotsu botou as mãos na cintura fitando a prima indignado. Sentiu uma gota formar-se em sua cabeça quando Kagome falou em alto e bom som um 'Acho' – Er... Bem, como eu ia dizendo – recuperou a compostura – Nós vamos fazer uma coisa que a muito tempo já deveria ter sido feita! – Kagome o olhou pendendo uma cabeça para um lado e com um ponto de interrogação na cabeça – Nós vamos às compras! – disse feliz dando um soquinho no ar.
A única coisa que Kagome pode fazer, foi deixar-se ser arrastada de volta para o closet ouvindo o primo murmurar um 'Mas, primeiro, vamos ver o que vamos fazer você vestir para chegarmos lá. Teria vergonha se andasse do seu lado com você vestida assim'.
Com uma gota na cabeça, a garota provou um pouco do que estava por vir quando foi obrigada a experimentar por uma hora a roupa que usaria apenas para sair.
"Esse vai ser um looongo dia..." pensou, enquanto se trocava pela vigésima vez.
--------dò.ób--------
Inuyasha andava apressadamente pela rua com a intenção de chegar o mais rápido possível até a casa da garota de cabelos negros azulados a fim de saber se a mesma já havia voltado para lá, já que, por conta de sua luta contra o lobo, o telefone ficara inutilizável.
O hanyou estava cada vez mais preocupado. A garota simplesmente sumira e não dera nenhum sinal de vida aparentemente desde o dia anterior à tarde, quando Sango dissera que tinha saído de lá.
Porém, não podia descrever ao certo o pressentimento que tinha no momento. Era como se não devesse estar ali, naquela rua, naquele momento. Algo na sua mente o avisava para se afastar o mais rápido possível dali e voltar para a segurança da sua casa. Mas, para Inuyasha, a segurança de Kagome era mais importante.
E ele nunca se arrependeu tanto de algo na sua vida quanto momentos depois daquele pensamento, quando estancou no meio da rua, olhando fixamente para uma mulher de cabelos negros que saia de um carro onde um homem já de idade, mas aparentemente com muito dinheiro estava.
Quando o carro partiu, a mulher se virou e começou a andar em direção ao seu apartamento, que ficava a algumas quadras à frente. Porém, sentiu um olhar em cima de si e se virou,arregalando os olhos, ao deparar-se com os tão conhecidos olhos dourados de seu antigo namorado.
- I... Inuyasha?
Inuyasha, que estava tão estático quanto ela com o repentino reencontro, só conseguiu, depois de piscar os olhos para voltar a raciocinar, suspirar e, preparando-se para a longa conversa que teria, murmurar rouco.
- Kagura...
Snif... (limpando uma lágrima com um lenço)
Eu consegui... Eu realmente consegui...
Obrigada por todos os leitores por me apoiarem naquele momento tão difícil de depressão pós-perda-de-todos-os-capítulos-das-minhas-fics principalmente você, Natsumi-chan, minha priminha fofa, que levantou meu astral fazendo, junto comigo, as suas fics... Isso ajudou muito! n.n
(de repente, Hikari, que estava em pé no meio do nada, vê luzes apontando diretamente para ela. Quando se acostuma com a luz e consegue distinguir as coisas, se vê no meio de um palco, onde é ovacionada por vários leitores que estão sentados em lugares bem confortáveis à sua frente. Deveriam estar confortáveis demais, concluiu Hikari, ao perceber que sua mãe se encontrava dormindo logo na primeira fila "Não vou nem comentar..."
Alguns segundos depois, Sesshoumaru aparece e lhe estende um buquê de crisântemos uma das flores que mais gosto! n.n de diversas cores e começa a falar em um microfone que tinha sabe-se lá de onde aparecido.
- Agora vamos começar com a entregar do prêmio anual de lerdeza para postar fics. Nakao Hikari ganhou disparado de todas as outras autoras, por isso, idolatrem a mais nova lerda do ano!
Hikari agradece e, depois de muita enrolação, vai embora feliz da vida, por ter conseguido pelo menos um prêmio na vida, menos que tenha sido por sua lerdeza.
Fim)
Bem... Eu acho que consegui surpreender pelo menos um pouco vocês...
Pensaram que o Inu estava falando com a Kikyou, é? Fufufufu... Se enganaram!
Na verdade, essa era uma das poucas idéias fixas que eu tinham em mente quando comecei a fazer essa fic.
Sim, seus palpites estão certos, eu, desde o início, não tenho nenhum roteiro para a fic! Estou fazendo aleatoriamente, de acordo com o pedido mais pedido isso foi estranho... mas não deixo de dizer que também depende muito se eu vou gostar ou não.
Por exemplo... Podem espernear que eu não vou pôr a Rin com o Sesshoumaru nem morta. Na minha opinião, ele e o Inu pertencem exclusivamente à Kagome. Ou ela fica com um e nem sinal do outro ficar com outra, ou nada feito.
Pensando nisso, devo dizer que esses dias me bateu uma vontade de tirar o Inu da jogada e fazer a Kagome se apaixonar pelo Sesshoumaru...
Mas, como eu disse, depende também do que vocês querem... Por isso não vou fazer nada se não me disserem suas opiniões... tá?
Olha só... eu acabei de botar aparelho... Diga-se de passagem, esse troço tá doendo horrores. Por isso... posso pedir pra responder as reviews por e-mail? Onegai... To lotada de dever pra fazer... Espero que me desculpem...
Então é isso, pessoal!
Kissus e bai bai!
