(cap deve estar cheio de erros, mas eu seria sequestrada se nao postasse...hauahuha)
Cap.8 A nova Inquilina
--- Bem, vocês podem perguntar para ela em pessoa --- disse Ster, enquanto a grande porta de carvalho do Salão Principal se abria, deixando visível uma turma de moças de azul, lideradas por uma mulher muito, muito alta.
O Salão Principal explodiu em Uaus e Ós, enquanto Mme.Maxime cumprimentava os alunos apavorados.
--- Bonjour estudantes de Hogwarrrt! Como o seu querido diretor Dumbledore deve ter avisado, nós somos as mulherres da Academia de Magia de Beauxbatons.
--- Senhora, acho que eles non foran avisados, non. --- falou para a gigante a primeira garota da fila, que permanecia ao seu lado e observava a cara de espanto dos hospitaleiros alunos ingleses --- OI STEEEEE!
Ster engasgou o resto do café da manhã, enquanto o Salão inteiro parava para ver a garota francesa sair correndo, agarrar a amiga pelo pescoço e abraçá-la à ponto do sufocamento.
--- Mon ami! Je vous manque si beaucoup ! Commen't ça va ? Et ton école ? Et votre amis ? --- A francesa excitadinha deu tchauzinho para s pessoas em volta de Ster, que, como ela, estavam todos de boca aberta e uma expressão de "não-entendi" estampada no rosto. --- Bonjour, je m'appelle Anna Melroon. Et...
--- Calma, calma, calma ai, minha filha! --- Ster interrompeu a amiga, antes que Anna começasse a falar as fofocas e não parasse --- Nós estamos na Inglaterra, não na França, querida. E eu vou bem, obrigada.
--- Ah, Oui. Eo estou na Inglaterr-ra. Oh, si si si! --- Anne começou a rir, mostrando os dentes alinhados e branquíssimos. --- Oui, Oui, Oui! Esquecíí! Desculpe moi!
--- Srta. Melroon! Srta. Melroon! Nous avons d'une rencontre avec Dumblidorrre. Allons! Allons!
--- Oui, Madamme. --- Anna se virou para Ster, dando dois beijinhos em suas brancas bochechas --- Nous encontramos depois, Sté. --- e, rebolando a moda francesa, foi ter com a gigante diretora da Beauxbatons.
--- Que furacão foi esse que passou? --- perguntou Sirius assustado.
--- Foi o furacão Anna Melroons. --- riu Ster --- que pelo visto chegou para abalar com minha querida Hogwarts.
--- To vendo.
-------------------------------------------------
Fazia mais de hora que as meninas da Academia Francesa tinham sumido pela grande porta de carvalho. E o assunto dos Marotos e agregados era a tal garota que falava engraçado e tinha o olhar da cor da noite.
--- Ela é maluca ou coisa parecida? --- perguntou Rabicho, que acabara de se juntar aos amigos, e ficou a par dos acontecimentos.
--- Pelo que eu sei... --- Ster já estava cansada de falar em Anna --- Ela não é maluca... Talvez seja coisa parecida, mas maluca não é não.
--- Fou, moi? Non, bien sûr que je ne suis pas!
--- Oi, Anninha. Meu nome é Sirius Black. Pode me chamar de Almofadinhas. --- falou Sirius cortez, passando a mão nos cabelos (mania respectiva de Thiago) e abrindo um sorriso que derreteria uma bala de Flops-Congelados em segundos.
--- Mon Dieu! --- falou a menina animada.
Sirius sorriu, não entendendo muito bem o que a garota falou, afinal, ele próprio só cursou 3 anos de aulas lingüísticas francesa.
--- Hum... Ela disse "Meu Deus" --- Traduziu Ster, que, como sempre passava as férias com a amiga na França, sabia exatamente o que ela falava --- E eu também estou dizendo "Mon Dieu"! Anninha, não vou ter que ficar de tradutora, né!
--- Oh, non. Naáo vaái non. --- Anna riu --- Mais, ce type est beaucoup... como vocês Inglesssess dizem... Ele és Fucking Hot ! --- e começou a rir escandalosamente. Sirius, que já estava convencido, ficou pior ainda. O ego dele decolou ao teto, como um foguete, e permaneceu lá em cima voando com os anjos.
--- Mas, então, Srta.Melroons, como é a escola francesa? --- perguntou Lupin, interessadíssimo na troca cultural que essa estadia iria lhe prover.
--- Oh, bien. É norrmal. O prróblem é que non há meninos. A Beauxbatons é uma école típica feminista.
--- Uau --- Thiago abriu a boca babando --- Eu ia adorar estudar lá! AII! --- O maroto deu um pulo na cadeira, massageando o bumbum. Foi então que Ster reparou em Lílian, posicionada estrategicamente atrás do garoto --- Lílian, pô, não belisca a minha busanfa!
--- Muito engraçado Potter! Que eu fiz? --- a ruiva experimentou uma torrada gelada e fez uma cara de anjinha infalível. Mas, mesmo assim, não conseguiu enganar nenhum dos presentes (a não ser Anna que não a conhecia) ao esquecer de corrigi-lo, brigando com ele e pedindo para ser chamada pelo sobrenome.
--- Bon, tu ne gostarria pas de estuda lá non. Lá na Frrança não tem essa descontrração. Não tem essa amitié (amizade). Est tudo muito frrio e pensado. Est muito como la dictature (ditadura). Nous ne podemos brrincar, ou fazer trravessura, sem sermos repreendidos severramente. Moi, Je deteste la France.
--- Não diga isso, Anna! --- ralhou Lílian --- Tenha amor à sua pátria.
-----------------------------------------------
--- E aí, Almofadinhas, o que você achou dela, hein?
Os marotos estavam todos deitados em suas devidas camas, já se passava das 2 da madrugada. A cortina de veludo vermelho da cama de Rabicho estava devidamente fechada, impedindo qualquer forma de socialização com os outros viventes do dormitório do 6º ano. Desde o dia que Lupin "oficializou" seu namoro que Pedro Pettigrew perambulava sozinho pelos corredores de Hogwarts, era insuportável a presença de Ster para ele.
--- Bem, ela é uma gata.
--- Miau miau! --- Riu Thiago.
--- Grrr --- Rosnou Sirius, do jeito que só ele conseguia, do jeito mais sensual que um lobo rosnaria para sua vítima --- Eu pego, fácil, fácil.
--- Sei, sei... Esse cachorro tá mais pra vira-lata --- Lupin disse, se encolhendo debaixo das cobertas --- E a gata tá mais para Siamesa. Vai ser uma richa difícil, hein, Sirius. Domar a tigresa não vai ser mole.
--- Então eu vou treinar com leões primeiro. Quando é a lua cheia, hein, Lupin? To irritado com essa monotonia!
--- Monotonia? --- Lupin falou irônico. --- Tudo bem, então. Da próxima vez eu pego pesado com você! --- E, com um movimento de varinha, lançou um travesseiro nas fuças do Black.
E assim começou-se a guerra menos sangrenta da história de Hogwarts, a de travesseiros.
----------------------------------------------
--- Ah, Sterrr, ele est um filezinho, hein!
--- Eu sei muito bem! Vai dormir, Anna!
Do outro lado do castelo, outra guerra começava.
--- Non, ne vou pas!
--- Por favore!
--- "Favore"! Ce ne pas Française ! C'est italienne !
--- Oh, desculpa então ! Mas faz o favor de ir dormir!
--- Você sabe que les Français detéste serem confundidos con italianos!
--- Eu sei... eu sei. Desculpa. Agora vai dormir!
--- D'accord! D'accord!
----------------------------------------------
Bem cedo, Ster acordou com os raios vermelhos do sol matinal no rosto, o que significava que o dia estava lindo para uma caminhada pelos terrenos do castelo.
--- Anne, Anne? Acorda, vamos passear. O dia está lindo!
--- Vais tomarr no! --- a francesa puxou a coberta para cima do rosto, tampando a claridade que a acertava.
--- Vamos! --- Ster puxou a varinha do bolso do pijama verde e as cobertas de Anna voaram pelos ares, num segundo aceno de varinha, as cortinas se abriram, e no terceiro flick, Anna estava pendurada no teto, de ponta cabeça. --- Eu disse, "vamos sair"!
--- Mon Dieu! Me ponha de volta! Me ponha de volta! Eu prrometo que...
POW
--- Oh, merci! Merci por me colocar no sol!
--- No "sol"?
--- No chão, porrcarria!
--- Ah...
--- Idiotte!
--- Sorry?--- Ster saiu do quarto para o banheiro, rindo as pampas.
Ao voltar ao aposento, percebeu que Anna já havia partido, mas só depois de pegar seu sobretudo, percebeu em um animal estranho na cama da amiga. Um gato branco como uma bolinha peluda de neve.
--- Ah, que gracinha! Não sabia que na França se estudava autotransfiguração, Anna.
Miaaaau
--- Ah, pare com isso, eu sei que é você.
Miaaaaau
--- Bom, de qualquer jeito, vamos sair daqui. --- disse a garota, pegando no colo o gatinho e colocando-o dentro do bolso do casaco.
----------------------------------------------
O dia lá fora estava um frio inglês, mesmo sem indícios de chuva no céu, sem vento, sem gelo ou orvalho, nos galhos das árvores da Floresta Negra. Ster tirou a gatinha do bolso e largou-a na grama verde, a pequena mamífera ficou brincando com as flores e borboletas que passavam, enquanto Di-Lua começava os exercícios matinais com um ioga meditativo sob os galhos das árvores, esse contato com a natureza a fortalecia.
Uns dez minutos de sossego se passaram, até a gata pular no colo de Ster, como que avisando alguma coisa. A garota abriu os olhos e viu um casal apaixonado, sob a sombra do castelo.
--- Deixe eles, é só um casal... --- mas ao olhar melhor, Ster percebeu que não era só um casal --- Lílian! ... Thiago! Eu não acredito!
A gata miou alto, como se falasse "Eu te disse", já Dii-Lua resolveu sair de fininho, para não atrapalhar, e foi caminhar ao longo do lago, enquanto a lula gigante acordava, espreguiçando seus tentáculos ao sol.
No caminho, Sirius, em seu robe vermelho, também andava distraído, sendo seguido por Lupin. Em direções opostas, Ster iria colidir com os marotos em 3...2...1...
Poowwwwww
--- Ah! Que isso! --- assustou-se Ster, deixando a gatinha cair de sua guarda.
Miaaaaaaauuuu!
Sirius que estava se recuperando do tombo, teve sua atenção roubada no momento do miado.
--- Grrrrr --- rosnou o maroto, arqueando o corpo, pronto para atacar o gatinho.
--- SIRIUS, NÃO FAZ ISSO! -– berrou Lupin, puxando o casaco do amigo, que acabou rasgando quando ele avançou para cima do pobre animal, indo atrás do gato como um cão de caça.
--- Não Sirius! Não! --- gritavam Ster e Lupin, correndo atrás do "Cachorro" e do felino.
---Miaaaaaaaau
---Auau
--- Não Sirius! Não!
--- Por favor, Sirius! --- disse Ster, puxando a varinha --- Não machuque esse gato! Eu estou avisando!
Do nada, Sirius pára de baque, como se tivesse acertado em uma muralha invisível.
--- Ah, o que? --- perguntou, desnorteado.
-- Não fui eu! Eu juro! --- disse Ster, pondo a varinha de lado e fazendo cara de anjo.
O gato continuou andando, até ganhar uma distância defensiva do maroto maluco. Quando já estava bem longe, deu um miado alto e, no lugar do pequeno felino assustado, apareceu uma garota linda, com muita raiva.
--- Regardez ce que vous faites! Stupide ! Stupide ! Stupide ! Stupide ! Stupide ! Stupide ! --- disse Anna, limpando a poeira de seu casaquinho bolero. --- Stupide Chien, est-ce que votre maman n'a pas donné vous respect ?
Sirius e Lupin permanecem de boca aberta, lhes faltando resposta.
--- Você é... você é uma ANIMAGA! --- disse Sirius.
--- Non, je suis votre stupide grandmére ! Bien sûr, je suis un animagus !
--- Que ?
--- Ah, non brrinca, querrido ! Você non entende Frrançês! Stupide!
--- Não, não entendo, sua... sua... metida! --- Disse Sirius, rosnando.
--- Sirius! A Calda! --- berrou Lupin, puxando Ster e lhe beijando forçadamente, mas sem desgrudar o olhar de Sirius, que arregalou os olhos ao perceber que havia parcialmente se transfigurado. Rapidamente, Almofadinhas desapareceu com o rabo peludo e levantou-se, com as mãos nas nádegas.
--- O, o que houve? --- perguntou Ster, sem fôlego e sem entender nada. Lupin a havia impedido de ver o monumento nas costas do "Cachorrinho".
--- Vottre amis sont étranges! --- disse Anna, também se levantando e indo a direção ao castelo. --- Ils sont tré stupide!
--- É melhor parar! --- avisou Sirius à francesa metida --- Pare de ser tão chata ou então...!
--- Ou enton o quê, seu bárrbaro?
Sirius engasgou --- Ou... ou então eu te transformo numa... numa cascavel! Ia cair perfeitamente em você!
Anna puxou sua varinha, que por sinal, combinava com seu bolero azul-ciano de babados. --- Soyez alerte em que vous parlez! --- A francesa chegou perto de Sirius e o cutucou com força no ombro direito.
--- O QUE? VOCÊ ME CUTUCOU?
Ster riu da antiga mania da amiga, sempre quando Anna se preparava para uma briga, ela fazia o mesmo gesto irritante. E como aquela cutucada irritava!
--- Lupin, vamos sair daqui? Eu já sei no que isso vai acabar... --- disse, puxando o namorado que insistia em assistir a briga. --- Vamos, ora bolas!
Anna e Sirius se posicionaram em guarda, um em frente ao outro; varinhas em punho e mãos fechadas para qualquer possibilidade de soco ou tapa.
--- Vai encarrar, querridinho?
--- Já encarei coisa muito pior, gracinha!
--- Expelliarmus! --- Lançou Anna, mas o maroto foi mais rápido e revidou o feitiço, fazendo a varinha da Francesa voar longe.
--- Querida, você não é a primeira sapa que eu engulo.
Indignada, Anna levantou a mão, preparando-se para esbofetear aquele garoto ridículo, mas antes que pudesse completar seu ato de felicidade, Almofadinhas segurou sua mão com força.
--- Nananinanão... --- disse ele, balançando a cabeça, como se explicasse que dois mais dois não era três para uma garotinha de dois anos.
--- Libérez minha mão maintenant! --- Anna fez força para se soltar, mas Sirius não permitiu.
--- Não.
--- O qué! Me soltez!
--- Já disse que não... eu não vou ganhar nada com isso.
--- E o que você gostarria de ganharr, seu sem escrrupulos!
--- Você poderia ser mais boazinha comigo, eu não tive culpa de te atacar, afinal, como eu poderia saber do seu segredinho, gata? Ou então...
--- Ou enton o qué?
--- Isso. --- Sirius, com a mão livre, puxou a garota pela cintura e agarrou-lhe em um beijo. Por um instante, Anna se deixou levar, mas quando percebeu o que estava acontecendo, empurrou o maroto e o esbofeteou.
--- Non faça isso nunca mais! --- disse, rebolando de volta ao colégio, enquanto limpava os lábios com a língua.
FIM DO CAPITULO
N/A: estou reinventando Tom Riddle, por que aquele tava muito ruim, eu admito. No momento ele está de férias, mas quando ele voltar eu prometo que vai acabar essa palhaçada de personagens novos. Vai tudo voltar a ser como era. O bom e velho Voldemort.
