Capítulo VII

-Tem certeza de que não quer comer nada antes de seguirmos viagem?- Shoran perguntou a Sakura quando se preparavam para deixar a hospedaria.

Ela negou com a cabeça e acrescentou:

-Tomei um desjejum reforçado esta manha enquanto você foi a Sami. E você? No comeu ainda hoje e nem dorme direito há horas.

Shoran imaginou que ela pudesse sugerir que ele ficasse para trás, a fim de descansar, e depois encontra-la em Junki ou Yobi, mas não estava disposto a morder a isca.

-Estou bem- respondeu apenas. E deixou o orgulho de lado ao permitir que Sakura acertasse a conta da hospedaria. Afinal, mal ocupara uma cadeira por meia hora enquanto ela dormia. Alem disso, poderia ainda passar por alguma situação em que viria a precisar de todo o dinheiro de que dispunha no momento.

Assim, pouco depois, Sakura entrou na carruagem auxiliada por seu criado, e Shoran montou o cavalo que Hiiraguizawa lhe emprestara. Mas ela colocou a cabeça para fora da janela e sugeriu:

-Porque não amarra seu animal a carruagem ou deixa que Tsuki siga nele, e você viaja aqui dentro? Poderia dormir um pouco, se quisesse.

Shoran não entendeu o motivo de tal oferecimento, já que, havia pouco, Sakura se mostrara tão ansiosa por ver-se livre de sua presença. Preferiu negar com a cabeça, sabendo que a proximidade de Sakura, bem como seu perfume, seriam uma tortura a qual ele não conseguiria resistir por muito tempo. Prometera comportar-se e, na intimidade da carruagem, sua promessa poderia ser facilmente quebrada.

-Muito bem, então.- Ela parecia irritada com a negativa.- No entanto, se mudar de idéia... Sabe de uma coisa? Eu não sabia que você podia ser tão teimoso!

Shoran sorriu de leve e observou, tranquilo:

-Isso faz de nós muito parecidos, lady Kinomoto.- E, incitando seu animal, se pôs na estrada. Logo atrás de si ouviu a porta da carruagem ser fechada com força, para depois o veiculo colocar-se em movimento.

Durante toda a tarde, seguiram por uma estrada antiga. Ela passava entre belas montanhas e os campos que se abriam junto ao rio, que seguia para oeste, rumo ao o Pacifico.

Shoran mantinha-se firme em sua cela, evitando olhar para a carruagem. Ainda mais porque, quando o fizera havia algum tempo, notara que Sakura o observava com insistência. Naquele momento, seus olhos tinham se encontrado, e fora como se suas almas pudessem ter se tocado. Uma sensação deliciosa passara pelo corpo de Shoran, fazendo-o imaginar que dividiam algo muito particular e intimo, muito mais do que durante o tempo em que dormiam juntos.

O momento mágico durou pouco, porem, pois logo um posto de pedágio surgiu após uma curva ,quebrando o enlevo. Shoran apeou, pagou a taxa e perguntou ao funcionário da cabine:

-Imagino que possa ter visto uma carruagem alugada com um casal ainda muito jovem, que passou por aqui ontem a noite. Talvez se lembre da moça... uma garota vistosa, alegre, com longos cabelos castanhos.

O homem logo sorriu.

-Ah, sim!- recordou-se.- Uma criatura linda com certeza! Linda!

-De fato. É minha irmã.- Shoran lembrava-se muito bem do poder de sedução que Fuutie sempre tivera. Mesmo quando, ainda muito jovem, ela era colocada de castigo por alguma travessura que cometera, seu olhar e aquele sorriso maravilhosos eram suficientes para abrandar a autoridade que ele tentava manter e faziam-no desmanchar em ternura.

-No entanto, senhor- continuou o funcionário federal, tirando Shoran de seus pensamentos- , não foi ontem a noite que eles passaram por aqui. Foi esta manha.

-Tem certeza?

-Claro que sim, senhor. Tiveram um pequeno problema com a carruagem e pararam aqui por algum tempo. E o rapaz levou umas três horas para consertar o veiculo.

Shoran sentiu-se animar. Ofereceu uma moeda ao homem, para agrada-lo pela sua ajuda, e disse sorrindo:

-Obrigado pela informação. Há quanto tempo ele partiram?

O homem consultou seu relógio de bolso.

-Bem, eu diria que saíram daqui há umas três horas, talvez um pouco menos. Espero que não estejam com problemas.

-Problemas? Não, não, claro que não.- Shoran imaginava que poderia alcançar sua irmã e Hideki antes do entardecer, e estava ansioso.- Na verdade, quero alcança-los para dar-lhe noticias. Boas noticias.

-Ah, entao não vai demorar a encontra-los, senhor. Alem do mais, apesar de o rapaz ter consertado a carruagem, imagino que ela não esteja tão boa assim para poder ser páreo para o veiculo que segue com o senhor.- O homem apontou de leve para a carruagem de Sakura.- O homem apontou de leve para a carruagem de Sakura.

Shoran agradeceu mais uma vez e seguiu até a carruagem, levando o cavalo pelas rédeas.

-O que tanto falou com aquele sujeito?- Sakura quis saber assim que ele se aproximou.

-Eu estava perguntando sobre minha irmã e seu sobrinho. Alias, se você tivesse vindo sem mim, imagino que nunca teria conseguido as informações de que aquele homem me passou, porque não teria falado com ele.-Shoran explicou a ela tudo que acontecera.

Sakura ouviu em silencio interessada. Quando ele terminou seu relato, sorriu e perguntou:

-Está me dizendo que já os teríamos alcançado se não tivéssemos parado em Sami esta manha?

Shoran entreabriu os lábios, mas nada disse, e ela se pôs a rir. E aquela risada pareceu-lhe extremamente contagiosa. Talvez os muitos anos de seriedade que passara o tivessem esgotado um pouco e estava ansioso por poder rir também, o que passou a fazer, com gosto.

-Imagino que estamos quites agora- ele afirmou depois.- O que acha? Vamos entrar num acordo sobre o que fazer agora.

-Bem, creio que nem há necessidade de pensarmos muito.- Sakura secou as lagrimas que sua risada provocara.- Se estamos assim tão perto deles, temos que prosseguir depressa para alcança-los logo!

-Está bem, entao. Vamos!

-Só acho estranho que...

-Sim?

-Se Hideki e Fuutie deixaram a hospedaria ontem à noite, seguindo direto para Wakani... porque levaram a noite inteira para chegarem aqui?

-Boa pergunta. Talvez por causa do problema com a carruagem sobre o qual o funcionário do pedágio comentou. Ou acha que acabaram passando a noite em Sami, afinal, e deram dinheiro ao hospedeiro para que mentisse para nós?

Sakura ergueu os ombros.

-Só vamos saber quando os encontrarmos. Agora, pela ultima vez, será que vai se deixar persuadir a seguir viagem aqui dentro? Mais algumas horas juntos não nos farão tão mal assim, ainda mais se você dormir...

o convite era tentador, mas Shoran tornou a negar com a cabeça e explicou:

-Vou dormir bem apenas quando levar minha irmã de volta para casa. É melhor seguirmos como estamos, porque assim poderei pagar os pedágios mais prontamente, abrir os portões e coisas assim.

A expressão de decepção no rosto de Sakura quase o fez pensar sua decisão, mas as palavras dela, não:

-Você é quem sabe. Se prefere assim, que assim seja!

Shoran tornou a montar, dizendo:

-Sabe de uma coisa? Isto está me parecendo uma caça a raposa.

-Ah, eu bem que gostaria de ter dois bons cães farejadores, para Wakani para encontrar aqueles fujões bem depressa!

Logo em seguida, retomaram viajem, dirigindo-se, por trás das colinas, a oeste, e Shoran seguia, compenetrado, os pensamentos involuntariamente voltados para o seu futuro com Sakura. Um futuro que, ao que parecia, não haveria.

De dentro da carruagem, ela o observava e notava sua expressão pensativa. No que ele estaria pensando?, indagava-se, curiosa. Talvez estivesse arrependido por ter insinuado em que parassem em Sami.

Ela gostava de saber que estivera certa o tempo todo, mas sabia também que o descanso que tivera la fora bom. Tanto o breve sono quanto o leve desjejum a tinham animado. Na verdade, sentia-se bem melhor agora do que em muitos dias passados.

Ouvira dizer que as náuseas no inicio da gravidez tendiam a diminuir e achava que talvez já não as tivesse mais. Se assim fosse, poderia até retomar seu romance com Shoran, pois ele nada perceberia. Não haveria mais o receio de que ele a surpreendesse nauseada e desconfiasse de seu estado. Tal pensamento trouxe um sorriso de felicidade aos lábios de Sakura. Havia dias não estava com ele e queria muito poder desfrutar seu amor mais uma vez. Sentia falta do seu toque, de seus carinhos.

A carruagem seguia pela estrada costeira entre Sami e Wakani, e Sakura continuava observando Shoran cavalgando logo ao lado, embevecida com sua força, sua seriedade. Lembrava-se muito bem daquela primeira noite, em março, quando haviam se tornado amantes.

Mal se dera conta da falta de experiência dele, embora devesse te-lo feito. Shoran nunca se casara e não era do tipo de homem dado a encontros amorosos fáceis. E o fato de ele ter aberto uma exceção em seu caso a encantava. E a sua falta de experiência chegara a ser muito interessante.

Seu antigo marido era muito experiente, um amante cheio de talentos, mas dedicado a muitas mulheres. E Sakura sentia-se feliz por ser amada e tocada por um homem que a via como uma deusa, em cujo o corpo podia perder-se de amor e desejo. Isso acontecia sempre com Shoran.

Na verdade, ela lhe ensinara muitas técnica amorosas, e ele mostrara-se um excelente aluno. Agora, ela se arrepiava só em lembrar os momentos intensos de amor e paixão que haviam vivido.

Era estranho, mas Shoran conseguia excita-la até sem toca-la. Era assim que se sentia agora. Excitada, ardente, querendo-o mais do que nunca. E ele nem sequer a estava olhando...

Seria tão bom se pudessem continuar seu romance!, analisou, ansiosa. Depois de recuperarem Hideki e Fuutie, quem sabe pudessem reencontrar-se em alguma hospedaria em Wakani e fazer amor mais uma ou muitas vezes...

Mesmo sentindo aquela paixão renascer em seu peito, Sakura ainda se lembrava do que dissera a Shoran na primeira hospedaria em que pararam. Se seria doloroso separarem-se agora, quanto não sofreriam se viessem a se separar mais tarde, quando seu envolvimento seria ainda maior?

Para ela, a promessa de prazer poderia valer a pena correr o risco, mas... e para Shoran?

Ao escrever aquela carta de despedida, jamais lhe ocorrera que sua separação fosse aborrece-lo. A não ser, talvez, pela perda imediata do prazer físico.

No entanto, quando Shoran irrompera em sua casa, na noite anterior, todo o seu comportamento demonstrara profundidade de seus sentimentos. Havia nele muito mais do que a perda do prazer carnal ou o orgulho masculino ferido. Ao perceber quanto gostava de Shoran, Sakura também notara que ele estava mais envolvido do que deveria. E agora que ela queria retomar seu relacionamento, talvez ele já ano quisesse, por ter sido magoado uma primeira vez.

Mesmo sem querer, Sakura sentiu lagrimas inundarem seus olhos. Detestava chorar, porem não havia como controlar-se. Desde que se tornara amante de Shoran, seus sentimentos pareciam estar a flor da pele. Pior ainda: não se encontravam mais sob seu controle. Talvez fosse mesmo muito melhor se tirasse Shoran de sua vida para sempre o quanto antes, para ano sofrer ainda mais. Ele a fazia querer tanto da vida, da paixão...

Em seu cavalo, Shoran de repente sentiu como se despertasse. Tivera um cochilo, de tão exausto que estava. Não podia deixar-se dominar dessa forma avaliou. Tornava-se a cada instante mais e mais difícil manter um bom raciocínio e clareza de pensamentos.

Andara pensando demais sobre Sakura e os motivos pelos quais não podiam mais ser amantes. Continuava meditando, numa tentativa para manter-se acordado: havia a fortuna dela, é claro. Muitos homens veriam todo aquele dinheiro como um excelente motivo para forçar um casamento, mas Shoran arrepiava-se de horror diante de tal idéia. Na verdade, jurara a si mesmo não se casar antes de suas irmãs estivessem casadas e a fortuna de sua família restaurada.

Sabia muito bem quanto se falaria se um homem em suas condições se casasse com uma mulher tão rica quanto Sakura. Sua imagem seria a de um aproveitador, um canalha, e ela, uma criatura patética que precisava comprar um marido. Tal idéia parecia-lhe tão absurda que poderia rir dela. Mas não estava disposto a rir. Tanto ele quanto Sakura eram pessoas com orgulho próprio e que não queria se expor a fofocas e comentários humilhantes.

E, pelo que sabia, ela não queria casar novamente, e nem precisava. Tinha um titulo, possuía uma fortuna enorme sobre a qual mantinha absoluto controle, desde que permanecesse viúva. E, se quisesse ter um filho, por exemplo, teria de adotar um, fosse ou não casada.

Se pretendesse apenas a companhia de um homem, poderia, sempre que desejasse, arranjar um amante. Uma mulher interessante e inteligente como Sakura, bonita, culta, teria sempre muitos candidatos a sua disposição.

Tal idéia o fez apertar as rédeas entre as mãos. Não suportaria que Sakura o deixasse por outro homem. Talvez por um mais jovem e atraente, ponderou, com o peito apertado. Alguém com um senso de humor que lhe agradasse... Alguém comum senso de humor que lhe agradasse... Alguém canalha o suficiente para satisfazer-se com o que ela oferecia numa cama e nada mais.

Mas o que colocara aquela ridícula idéia de casamento em sua cabeça afinal?, repreendia-se. Mesmo que fosse muito rico e Sakura estivesse ansiosa por desposa-lo, nunca daria certo. Quando ele achasse que o momento certo para se casar chegaria, teria de escolher uma esposa que lhe pudesse dar filhos, e Sakura não podia gerar uma criança.

E, sem herdeiros, sua querida propriedade, passaria para algum primo distante após sua morte. Shoran podia admitir tal idéia. Seu dever para com a família, para com seu nome, não permitia que deixasse sua linhagem acabar com ele. E Shoran sempre fora um homem muito ligado ao dever.

Mais uma vez sentiu um sobressalto ao voltar a realidade de sua cavalgada ao lado da carruagem de Sakura. Estivera cochilando outra vez ou apenas muito distraído?, indagou a si mesmo. Respirou bem fundo e sacudiu a cabeça, na intenção de despertar por completo. Por um momento chegou a pensar em fazer um sinal ao cocheiro para que este parasse o veiculo e ele pudesse entrar aceitando a oferta de Sakura para poder dormir um pouco. Mas logo afastou a idéia.

Fosse como fosse, iriam logo encontrar Hideki e Fuutie. Se não alcançassem a carruagem deles na própria estrada, com certeza os encontrariam na hospedaria de Wakani que o hospedeiro mencionara em Sami. E, assim, Shoran poderia dormir tranquilo, com a consciência do dever comprido.

Ele avistou alguma coisa na estrada, pouco mais adiante. Talvez outra carruagem, analisou, ansioso. Imediatamente alerta, apesar do cansaço e do sono, Shoran esforçou-se para ver melhor do que se tratava. A estrada fazia uma curva para noroeste, e ele teve de cobrir os olhos para poder protege-los do sol. Era de fato uma carruagem!, animou-se.

Olhou para Sakura e, mais uma vez, encontrou os olhos dela fixos nele.

-Acho que os avistei- anunciou, em voz alta, para que ela pudesse ouvi-lo sobre o ruído das rodas e dos cascos dos cavalos.

Sakura também pareceu animar-se.

-Onde?

-Na estrada, mais para a frente!- Ele apontava para o que via.- So pode ser a carruagem deles! Vou seguir até o mais perto para verificar!

Shoran instigou o cavalo com os joelhos, fazendo-o avançar de repente. Em sua mente, ele ansiava o que iria dizer a irmã. Teria de mostrar-lhe a tolice que estava cometendo, o grande erro de fugir assim, a ansiedade e o desespero em que o deixara. E, se Sakura pensava que suas expressões cativantes de arrependimento o ririam convencer dessa vez, estava redondamente enganada.

Pelo visto, o cavalo que Hiiraguizawa lhe emprestara gostava de uma boa corrida, pois nem era necessário força-lo para que acelerasse a marcha. Mais alguns segundos e Shoran conseguiria ver quem estava com as rédeas da carruagem. E sua irmã não seria a única a experimentar a sua irritação. Shoran já tinha algumas perguntas prontas para o jovem Kinomoto. O rapaz era um cientista, afinal; não avaliara as conseqüências de fugir assim com uma donzela? Não antevira que terrível engano aquele casamento seria tendo um começo tão desastroso e errado? Ainda mais porque ambos tinham um temperamentos tão opostos.

Com certeza, as horas já deviam ter sido suficientes para mostrar-lhes quanto não tinham sido feitos um para o outro. Na verdade, eles ate se sentiriam aliviados por serem interceptados assim, em meio a sua fuga para Kioto.

Conforme emparelhava seu cavalo com a carruagem, Shoran procurava ver sua irmã dentro dela. Mas ali havia apenas uma mulher bem mais velha e de cenho franzido, que o olhava também, profundamente aborrecida. Ele chegou a fazer-lhe um sinal para que se afastasse e disse algumas palavras que, por sua expressão, Shoran adivinhava não serem elogiosas.

Decepcionado, ele já diminuía a marcha e preparava-se para voltar e contar a Sakura que se enganara. Deixou de olhar para dentro da carruagem no exato momento em que avistou uma ponte de pedras logo adiante, na estrada. Felizmente, seu cavalo também a viu. E antes que Shoran pudesse reagir de alguma forma, o animal desviou para a direita e entrou no rio, diminuindo abruptamente a velocidade, o que, no entanto, não aconteceu com Shoran. Ele foi arremessado para frente, voando acima do pescoço do animal. Seus braços se estenderam numa tentativa de aparar a queda, mas encontraram apenas ar. E, ao atingir a água, Shoran perdeu a consciência de imediato, mergulhando, por fim, no sono contra o qual lutara tanto para que não o derrotasse.

Oi gente!!!!!!!!!!

Aqui está o 7o. capitulo!!!!!!!!!!!!!! Espero q tenham gostado Fiquei triste...... só 2 reviews .......... Vamo lá gente!!!! Mais animação p/ as reviews, vcs não sabem como isso me ajuda!!! Esse e o próximo capitulo vão ser pequenos ta? So pra avisar, hehehe....

Beijos

Warina -

Apagar isso quando acabar o cap.

Gretna: Kioto

St.Just: Eriol Hiiraguizawa

Droitwitch: Junki

Bromsgrove: Yobi

Lorde Hardwick: lorde Hashimoto

Gloucester: Wakani

Trentwell: Yokohama

Berkeley: Sami

General Wellington: general Matsuo

Hereford: Mauko

Ned: Tsuki

Sr. Hixon: Himura