KND- Kids Next Door
Essa fic não tem nada a ver com KND, eu só achei que o título ficaria legal. E eu me reservo ao direito de omitir os dados que eu não tiver criatividade pra escrever. A propósito, isso aqui tá a maior lambança de personagens, por isso nem repare no OOCO que estiver escrito entre parênteses nas falas das crianças, é a "tradução" das palavras que elas disseram.
oOoOoOo
- O-o-o-o-o-o quuuuueeeeeeee?
- Acalme-se, Wu Fei! – Doutor J tenta amenizar a situação.
- COMO EU VOU ME ACALMAR DEPOIS DE VOCÊS TEREM TRANSAFORMADO OS MEUS AMIGOS EM CRIANÇAS?
- Nós já explicamos que foi um acidente...
- Acidente o escambau, G! Como é que é que eles foram concordar com essa invenção maluca de vocês? Eu não consigo entender!
- Eu já disse, eles ficaram presos, sem querer, na nossa cabine da juventude.
- Vocês só fazem cagada! E agora, o que será deles?
- Bem, o efeito dura por um mês exato. – J contou – Eles precisam de um lugar pra ficarem durante esse tempo e precisam de alguém para cuidar deles...
- Epa, epa! Eu não vou cuidar de criança nenhuma! – Wu Fei tirou o corpo fora.
- Você é amigo deles, Wu Fei, os conhece bem, por isso, não há ninguém melhor do que você para cuidar deles. – G tentou convencê-lo.
- Nem pensar! Vocês fizeram a burrada, agora concertem sozinhos!
- Tenho certeza que a Sally gostará de ficar com eles. – J apelou.
- Não adianta, eu não gosto de crianças.
- Wu Fei, se fosse você no lugar deles, não ia querer que seus amigos cuidassem de você? Tenho certeza que eles fariam isso por você. E, então, prefere deixar seus amigos, que confiam plenamente em você, aos cuidados de um estranho e "deixá-los na mão" nessa hora difícil? Vai dar uma de João sem braço?
Com esse argumento de G, Wu Fei se convenceu:
- Está bem, está bem. Eu fico com eles.
- Que bom, Wu Fei. – J sentiu-se aliviado – Agora eles estão sob os cuidados de nossos funcionários... Nós podemos levá-los mais tarde, depois de termos providenciado tudo de que as crianças precisam.
- Ok. Mas, me diga, quantos anos eles têm?
- Heero e Trowa estão com sete anos, Duo tem seis e, Quatre, 3.
- Ué, mas por que eles estão com idades diferentes?
- A bola de tênis de um de nossos funcionários bateu no painel de controle principal e alterou alguns dados, fazendo com que cada divisão da cabine ficasse com um número diferente. n-n'
- Bola de tênis? ¬¬' Nem vou perguntar como isso foi acontecer. A propósito, explicaçãozinha chinfrin, hein?
- E você queria o quê? Uma teoria do Einstein? ò.ó – J ironizou.
- Tá bem, já entendi.
- Tem mais uma coisa que deve saber. – G informou.
- E o que é? – "Pronto, lá vem outra", Wu Fofo pensou.
- Eles voltaram a ser crianças, mas crianças normais.
- Como assim? Quer dizer que o Heero não vai ter mais o mesmo temperamento de soldado perfeito?
- Exato. Eles continuam mantendo suas características naturais: Trowa continua sendo reservado, Duo, sapeca, e assim por diante. Mas tudo que adquiriram devido à guerra ou fatos marcantes, foi, literalmente, apagado. Eles também não têm consciência de que já foram "grandes" um dia, nem se lembram de suas antigas infâncias ou de fatos à dias anteriores a hoje. Por isso nós dissemos pra eles que tinham comido uns doces que os fizeram perder suas memórias. Foi a melhor desculpa em que pensamos.
- Certo, entendi. – o chinês afirmou – Então eu já vou, preciso contar a novidade pra todos e preparar algumas coisas.
- Claro. E você continuará na casa dos Winner? – J perguntou.
- Lógico, como todos nós moramos lá, eles vão se sentir melhor na casa do Quatre, além do mais, é uma casa bem espaçosa e tem todo conforto que eles precisam.
- Está bem. Daqui há pouco nós mandaremos brinquedos, roupas e afins. Quando tudo estiver arrumado, você nos avisa e nós levamos os meninos.
- Ok, G. Até mais.
- Tchau, e cuide bem deles!
Wu Fei saiu dali, ainda meio atordoado com aquilo tudo. Mas, bem lá no fundo, estava empolgado com essa situação.
oOoOoOo
Depois de contar a situação aos conhecidos, como Relena, Catherine, Hilde e Zechs (que passou a ser amigo dos pilotos depois do fim da guerra) e de "preparar" a casa, já que não podiam deixar produtos de limpeza, veneno pra insetos em lugares que as crianças pudessem achá-los e outras coisas perigosas, além de arrumá-la com tudo o que os doutores mandaram, Wu Fei ligou pra eles, avisando que podiam "mandar" as crianças.
Após a guerra, os cinco e mais Sally (que era namorada de Wu Fei) foram morar numa casa de Quatre. Mas como eles não queriam abusar do amigo, resolveram que cada um daria seu jeito de conseguir dinheiro (trabalhando, de preferência) para ajudar com os gastos e não deixar tudo "nas costas" do loirinho. Com isso, a amizade entre eles se aprofundou, até Sally era considerada como uma irmã pelos outros.
A jovem estava muito ansiosa, pois adorava crianças, mesmo que aquelas fossem seus amigos. A ruiva andava de um lado para o outro:
- Calma, amor, não precisa ficar nervosa.
- Ah, Wu Fei, eu quero ver como eles ficaram! Devem estar tão fofos!
- Isso nós já vamos descobrir... Ah, quase que me esqueço! – Wu Fei bate a mão na cabeça.
- Esqueceu do que, querido?
- Relena está vindo pra cá, pra ver como eles ficaram, e Zechs vem junto, pra tirar sarro deles quando eles voltarem ao normal. Hehe!
- Como vocês são maus! Os quartos de visitas estão arrumados?
- Sim, eu pedi para a dona Cassandra (a governanta) mandar arrumá-los. Hilde vem na semana que vem e com a Dorothy eu não consegui entrar em contato, já que ela está viajando pela Terra (N/A: e eu sou louca de colocar essa mocréia perto do meu Quatre?). Catherine está com sarampo e ainda não pode vir; Noin e Treize estão em lua-de-mel, então eu nem os interrompi.
- Com as garotas eu não vejo problema, mas você e Zechs têm que se comportar com os meninos.
- Sim, senhora! – Wu Fei bateu continência e riu, roubando um beijo de Sally.
Nesse momento a campainha tocou e uma empregada veio avisar que vira pela câmera que era um dos doutores com as crianças e, desse modo, abriu o portão para eles. Dado o recado, ela se retirou e os dois foram à porta, esperar por eles. Mal chegaram lá e já escutaram batidas na porta, Wu Fei foi abri-la. O casal estranhou ao ver somente o Doutor G:
- Ué, cadê eles? – Wu Fofo perguntou.
- Estão ali atrás. Como vai, Sally?
- Bem, obrigada.
- Lembrem-se: Vocês são os pais deles.
- O que? – Wu Fei quase que bateu as botas ali mesmo.
- Não iria demorar até eles começarem a perguntar por que não tinham pais como as outras crianças, por que vocês tomam conta delas, etc. Então, é melhor dizer logo de uma vez que vocês são seus pais, isso facilita as coisas.
- Eu vou matar vocês quando tudo isso acabar. ò.ó – o chinês ameaçou – Não sei da onde que você tirou que nós nos parecemos com os pais deles!
- Bem, eu tenho certeza que uma criança de 7 anos não sabe ainda sobre gens e essas coisas. – G confirmou sua idéia.
- O Doutor G tem razão, Wu Fei. – Sally concordou.
- Estão preparados? – à confirmação dos dois, G chamou – Venham, crianças!
Um menininho magrela entrou correndo, parando ao lado do doutor G e o segurando na sua calça:
- Vô G, esse aí de oinho puxado que é o papai? – Duo fez cara de quem não gostou.
- Sou eu, sim, moleque! – Wu Fei fechou a cara.
- Não fale assim, Wu Fei. – Sally bronqueou, sorrindo em seguida – Olá, querido!
- Nossa, como a mamãe é bunita! – elogiou, correndo para os braços da ruivinha.
- Oh, que gracinha! – Sally sorriu, enquanto Wu Fei se mordeu de ciúmes.
Nesse momento, outro pequeno entrou, de braços cruzados e com um biquinho:
- O que foi, Heero-kun? – G perguntou.
- O Duo me empurrou quando eu tava entrando. – fez bico, manhoso - Cê vai ver só! – ameaçou, encarando o outro.
- Desculpa. – Duo pediu, fazendo cara de anjinho, tentando se safar dessa. (hehe!)
- Heero, esses são os seus pais, Wu Fei e Sally. – G os apresentou.
- Olá, Heero-chan, tudo bem? – Sally, que agora tem Duo agarrado à sua perna, passa a mão no cabelo do japonezinho
- Oi, He... quer dizer, filho.
Heero, diferentemente do Soldado Perfeito que todos conhecem, sorri:
- Oi! Mamãe e papai! – alargou o sorriso, abraçando-se aos dois e rindo delicadamente.
O maiorzinho deles entra na casa, puxando o mais novo pela mão, que vem escondido atrás de Trowa e, quando entram, este vai pra trás do G.
- Trowa, Quatre, esses aqui são o papai e a mamãe que nós falamos. – apresentou novamente o doutor.
- Oi... Eu num lembro do cêis. – Trowa fala ingenuamente.
- É porque você comeu aqueles docinhos! – como o menino continua calado, Wu Fei tenta de novo – O que foi, Trowa? Está com medo?
- Eu não tenho medo de nada! Nem de monstro e fantasma! – diz com convicção, fazendo cara séria.
- Tenho certeza. Venha aqui, por favor. – Wu Fei pede e Trowa obedece.
- Então ocêis são a mamãe e o papai...? – olha meio desconfiada e curioso.
- Sim, meu bem, somos nós. Venha cá, deixe-me abraçá-lo. – ela chama docilmente.
Heero está encostado em Wu Fei, Duo continua agarrado em Sally e, agora, Trowa é acariciado pela "mamãe" e, adorando aquilo, sorriu com gosto, juntando-se a eles.
- Ainda está faltando um. – Wu Fei observa.
Doutor G se vira e pega o loirinho, que estava escondidinho atrás de si, no colo, esticando os braços, de forma a deixar o menino estendido no ar, para Sally pegá-lo. Quatre põe um dedinho na boca e olha para a mamãe. (N/A: que lindinhu! n-n)
- Oh! – Sally não consegue conter a admiração pelo pequeno, que mais parece um anjinho, e o pega no colo – Olá, meu bem!
Quatre se agarra no pescoço de Sally e dá um beijo na sua bochecha:
- Oiiii, momyyyy!
- Que gracinha! – até Wu Fei concorda que o baixinho é a maior fofura.
- Agora eu tenho que ir. Se comportem crianças! – G se despede.
- Tchau, vô! – os quatro falam em coro.
- Cuidem bem deles.
- Pode deixar, G, tchau! – Wu Fei também se despediu.
G foi embora.
- Papai, eu tô morto de fome! – Duo reclama.
- Nós vamos mostrar os seus quartos e, depois, vocês tomam banho e vêm jantar, Ok?
- Hun-hun.
Eles subiram a escada e foram até os quartos. Depois de uma pequena mudança, à tarde, o resultado final foi: o quarto de Sally e Wu Fei ficaria entre os quartos de Duo e Quatre, que eram os mais novos e os que mais precisariam deles, o quarto à frente do de Duo seria o de Heero, o de frente para o quarto do casal, seria o de Trowa. Entraram, primeiro, no quarto de Duo.
- Nossa, que quarto da hora! – o pequeno vibrou com seu quarto.
(N/A: Não me perguntem como eles arrumaram e pintaram tudo em 1 dia. ¬¬")
A cama era de metal vermelho, com a roupa de cama azul e cheia de desenhos, a cabeceira encostava-se na parede oposta à porta e, à cima, havia uma janela com grades; ao lado da cama havia uma cômoda igualmente vermelha com papéis e giz de cera e em cima dela havia um abajur em forma de foguete; do lado esquerdo da cama, havia uma prateleira azul, encostada na parede, cheia de brinquedos modernos e coloridos, naves alienígenas, games e foguetes; já na outra parede havia um guarda-roupa azul, também; as paredes eram pintadas de um azul bem alegre e descontraído; um tapete azul com um foguete amarelo e vermelho estava no centro do quarto e, pendurados nas paredes, vário quadros pequenos com desenhos do espaço, de foguetes e alienígenas engraçadinhos.
"Tudo preto não ia ser bom para uma criança", pensou Wu Fei, lembrando-se do gosto mórbido de Duo.
Tiveram que apelar pra Duo largar os brinquedos e ir conhecer os outros quartos. O próximo foi o de Heero.
- Uau! – Heero ficou de boquinha aberta.
Sua cama era em forma de carro de corrida, cor de ouro, e a roupa de cama era xadrez, branca e preta, ficando encostada na parede esquerda do quarto; ao lado dela havia uma cômoda marfim, também com papel e lápis de cor e um abajur em forma de troféu; na parede oposta à porta havia uma janela (com grades, óbvio); na parede da porta, em frente à cama, ficava uma estante também marfim, com carrinhos de corrida vermelhos, pratas e dourados, miniaturas de carros esportivos antigos e pequenos pilotos; na parede direita ficava o guarda-roupa marfim; as paredes amarelas claras eram enfeitadas com quadros de carro e fotos de pilotos de corrida e, no chão, ficava um tapete xadrez, branco e preto, imitando uma bandeira.
- Adorei esse quarto! – Heero comemorou.
- Que bom. – Sally sorriu – Vamos conhecer o quarto do Trowa.
A cabeceira da cama de Trowa ficava encostada na parede direita do quarto, era branca e a sua roupa era branca com detalhes em preto e laranja; encostada a ela, ficava uma cômoda laranja, com folhas de papel e guache, e, em cima, o abajur era um mini-circo; a janela ficava na parede oposta à porta e abaixo dela havia um banco de madeira branco com desenhos do tema "circo" , com o assento estofado, de cor laranja; na parede de frente para a cama, ficava o guarda-roupa branco; na parede da porta, ficava, perto da cama, uma estante laranja cheia de bonecos, como tigre, leão, trapezista, palhaço, domador, atirador de facas, etc, além de brinquedos motorizados, como uma bailarina montada em um cavalo que se movia andando em círculo, um mágico que tira e coloca um coelho na sua cartola e uma miniatura de circo que brilha e toca uma musiquinha quando coloca-se a mão em cima dele; nas paredes cor de gelo estão pendurados quadros de coisas típicas de circo e, no chão, há um tapete felpudo em forma de tigre branco.
- O circo! – Trowa comemorou – Eu adoro meu quarto, mamãe.
- Que bom, filhinho. – Sally sorriu, passando a mão no cabelo de Trowa.
Foram para o quarto de Quatre, que estava no colo de Sally.
Sua cama tem uma mini grade de proteção, de uns vinte centímetros, para que ele não caísse enquanto dormia, a cabeceira está encostada na parede oposta a porta, a cama é lilás e a sua roupa é azul-bebê, com desenhos de ovelhinhas e, ao seu lado, há uma mesinha de abajur lilás, na qual fica o tal objeto em forma de ursinho panda; nessa parede onde a cabeceira encosta, há uma janela com grades e uma prateleira verde clara pregada à parede, numa altura onde o pequeno possa alcançar os bichinhos de pelúcia que estão nela; na parede esquerda há um baú lilás que tem livrinhos para pintar, lápis de cor, giz de cera e livros de histórinhas, além de outra prateleira verde clara com bichinhos; na parede da porta existem mais duas prateleiras de mesma cor das outras, a porta ficando entre elas; na parede direita fica o guarda-roupa lilás; os quadros nas paredes têm desenhos de bichinhos fofinhos, como coelhinhos, pintinhos e gatinhos; o papel de parede do quarto é azul-bebê na parte de cima, com desenhos de ovelhinhas num campo, e de rodapé verde claro; o tapete grande tem o desenho de uma casinha num campo florido e fica no centro do quarto; em todas as prateleiras haviam bichinhos de pelúcia, como porquinho, baleia, cachorrinho, foca, urinho, etc.
- Nossa! Tanto (quanto) bissinhu! – Quatre sorriu, balançando-se no colo de Sally.
- É mesmo. Mas agora está na hora do banho. – Sally avisou.
Continua...
oOoOoOo
N/A: Crianças, os g-boys, são tão fofinhos! Espero que os quartos tenham combinado com eles e vai ser bem legal vê-los tão avessos às suas personalidade; a propósito, as falas dos chibis erradas são de propósito, viu? E dessa vez eu vou judiar mesmo do Quat!XP Essa fic é quase igual a fic da Akira, só que com as minhas palavras e idéias. Se bem que fui eu mesma que dei a idéia pra ela de escrever algo assim... Hehe! Ahem, os próximos capítulos terão muitas travessuras. E mais uma coisinha: nas minhas fics a Sally é sempre boazinha e fofa, mesmo que isso não bata tanto assim com a sua personalidade e, ainda mais nessa fic, era importante ela ser assim pra não deixar o Wu-fofo matar as crianças, né O.O Huhu, sem contar que era pro Quatre falar "mamy" mais ia ficar muito gay, enton virou "momy"... Ha, o que eu tô falando, eu adoro yaoi do Quatre. o"
Comentem, por favor
Matta ne!
19/8/04
Notinha feita em janeiro de 2006: Oláááá n-n Bom, como essa fic tava há muito empacada no meu computador, resolvi postá-la de uma vez... Só que ela está só até o terceiro ou quarto cap. feito e eu também já tenho mts fics para atualizar, então... Bem, talvez eu demore um pouco a atualizá-la, isso depende se vocês vão ou não vão acompanhá-la e deixarem suas opiniões...n-n" (não que isso influencie em muito, mas...n-n") E agora não sei se a faço ou não yaoi. Aí seria uma Shotakon... O que vocês acham? São vocês que decidem/o/ Até mais! Xauzinhu e bjos :
