A/N: Queria dizer que, por um problema no meu computador ou sei lá o quê, não consigo responder às reviews. Me desculpem!

Esse capítulo contém cenas lemon. Se você não gosta, por favor, não leia!

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Cap 11 – Essa noite preciso de você!

Satisfeitos, os cavaleiros puderam enfim relaxar. Passaram uma tarde agradável, tomando banhos de mar, em que todos exibiram seus físicos invejáveis, causando ataques de ciúmes generalizados, bem como tomando banho de sol, graças ao magnífico protetor solar sueco de Afrodite. "Passem isso, amores, e poderão tomar sol sossegados! Palavra de sueco e viado!", dissera Peixes passando o protetor de mão em mão – longe de Saori, é claro – arrancando risadas de todos os amigos.

Mas algumas pessoas destoavam da animação geral, com caras amarradas e expressões preocupadas. Ikki passara a tarde inteira num canto, meio amuado, tentando digerir os acontecimentos daquela manhã. "Tá, e agora, o que eu faço? Hyoga ama Shun e Shun ama Hyoga. E Ikki só atrapalha... ao mesmo tempo, se eu ceder agora, não serei mais Ikki de Fênix! Devo renunciar à minha fama, ao meu temperamento, às minhas convicções, pela felicidade de meu irmão? Eu jamais me perdoaria! Mas ao mesmo tempo, se Esmeralda fosse viva e Shun por algum motivo não aprovasse nosso namoro, eu seria muito mais infeliz do que já sou! Zeus, o que eu faço? Que bela enrascada! E que Pato atrevido!", pensava Ikki. Hyoga, por sua vez, passara a tarde em outro canto, desenhando na areia com um graveto de madeira. Porventura escrevera "Hyoga ama Shun", mas apagou logo em seguida. "Só espero que Ikki aceite... que deixe essa pose de menino mau de lado... o importante é que ele não me atacou, é um bom começo... e o amor dele por Shun pareceu grande demais... é, Hyoga, vamos esperar para ver...", pensava o russo. Shun, alheio a tudo isso, caminhava de um canto para outro, abobalhado, dividido entre ora conversar com Hyoga ora com Ikki, tentando entender, em vão, o que estava se passando.

Para todos os outros, entretanto, foi uma tarde leve e cheia de brincadeiras. Divertiram-se muito – até Camus, mais relaxado e entrosado do que nunca, participara de tudo. Inclusive deu a idéia de colocarem moedas na barriga de Máscara da Morte que dormia embaixo do sol. Mas a brincadeira não deu certo graças ao poderosíssimo protetor solar de Afrodite, fazendo com que Shura e Aiolia culpassem Camus. "O francês nunca participa de nada, quando participa dá nisso!", dissera Shura decepcionado, e todos riram despreocupadamente.

À noite, Marin e Aldebaran prepararam o que restava dos peixes e dos siris, e os cavaleiros puderam novamente deliciar-se com um banquete tropical. Após a janta, todos se revezaram e, com a água restante, tomaram um banho super improvisado. Em seguida, todos limpos dentro do possível, Shura tomou emprestado o violão de Aldebaran, e um luau teve início. Cantaram algumas músicas alegres, e Capricórnio era capaz de tirar melodias incrivelmente bem executadas do violão velho do brasileiro.

– Mestre Camus, por que você não canta pra gente? – pediu Hyoga. O russo estava sentado ao lado de Shun, e este por sua vez estava ao lado de Ikki. O pobre do Andrômeda ainda continuava meio pasmo, sem saber muito bem o que fazer para animar tanto Ikki quanto Hyoga.

– É, Hyoga, boa idéia! Cante, Camus! – aprovou Aldebaran.

– Caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanta, Cami! – pediu Afrodite batando palmas. Máscara da Morte assobiou alto, e logo um coro de "canta! canta!" começou, acompanhado de palmas e assobios. Camus, visivelmente encabulado, as faces vermelhas feito um pimentão, balançava a cabeça negativamente.

– Canta, vai, Camus! Por mim! – pediu Milo, encostando a cabeça no ombro do francês. Camus suspirou profundamente.

– Ok, eu canto! Mas eu escolho a música! – afirmou Aquário. "Zeus, mas será que eu nunca nessa vida vou conseguir me negar a realizar qualquer pedido do Milo?", pensou.

"A coisa está cada vez mais explícita, Mu!", murmurou Shaka telepaticamente para o amante. "Concordo, estou com medo de Saori desconfiar de todo mundo!", completou Áries. "Será que ela não sabe? Não é possível alguém ser tão cego assim!", tornou Virgem. "Não sei, amor. Só sei que isso está tudo muito esquisito!", ponderou o lemuriano. "Mas agora, vamos prestar atenção em Camus...", continuou Mu e os dois "silenciaram".

Camus se levantou e foi até Shura. Os dois cochicharam durante algum tempo e Camus voltou a seu lugar: ao lado de Milo, claro! Shura começou a dedilhar o violão, e os primeiros acordes anunciaram uma melodia suave mas ao mesmo tempo carregada de emoção. – Vou cantar uma música de que gosto muito. Tenho certeza absoluta – disse o francês, encarando seus amigos um por um – que todos aqui irão gostar e se emocionar com ela! – continuou. "Ai Milo, não vai dar bandeira!", pensou Escorpião para si mesmo já sentindo um nó na garganta antes mesmo de Camus começar a cantar.

Look into my eyes and you'll see, I'm the only one... You've captured my love, stolen my heart, changed my life... every time you make a move, you destroy my mind, and the way you touch, I lose control and shiver deep inside... You take my breath away! – começou Camus com a voz límpida e cristalina que havia surpreendido a todos na festa do Santuário.

Já com as primeiras estrofes, pôde-se notar um certo movimento no acampamento. Marin encostou-se no ombro de Aiolia e segurou a mão do namorado, os dois completamente entregues a um maravilhoso contemplar mútuo. Mu e Shaka, esquecidos de suas preocupações, também se deram as mãos, acariciando-se. Shina olhava para Shura com olhos brilhantes e apaixonados, olhar este que lhe era retribuído por olhos castanhos que lhe encaravam como se a moça fosse o mais valioso diamante do mundo. Saori, sem perceber, reclinou a cabeça no ombro de Seiya e este, meio que involuntariamente, não pôde deixar de acariciar o rosto da menina. Hyoga passou o braço pelo ombro de Shun que, completamente entregue ao namorado, esqueceu-se da proximidade do irmão, afundando-se no abraço do outro. Ikki, ao lado, percebeu o que se passava, mas optou por fingir-se de morto: seus pensamentos voaram para longe, para Esmeralda, e dos olhos de Ikki de Fênix quase escapou uma lágrima. Shiryu estranhamente se pegou pensando em Shunrei, e balançou a cabeça como que para tentar entender o porquê. Máscara da Morte, que já estava deitado no colo de Afrodite, tomou a mão do outro nas suas e deu um beijo suave, ao que o sueco retribuiu com cafunés em seus cabelos. Aldebaran e Saga olharam-se com carinho, e logo depois sacudiram a cabeça e foram se sentar longe um do outro.

You can reduce me to tears with a single sigh... Every breath that you take, any sound that you make, is a whisper on my ear... I could give up all my life for just one kiss, I would surely die if you dismiss me from your love... You take my breath away! – continuou Camus.

Milo, ao lado do amante que cantava divinamente, estremeceu quando percebeu a mão de Camus pousar sobre a sua. Repassou mentalmente os últimos acontecimentos de sua vida, começando com a (agora bendita) bebedeira, dia em que ele e Camus começaram a se perceber apaixonados um pelo outro. Revisitou o dia em que o francês estivera em sua casa com o jantar e ele o expulsara num gesto infantil e sem sentido. Não pôde deixar de sorrir ao se lembrar da reunião na Casa de Áries, quando se abraçaram e finalmente percebera que seus sentimentos talvez fossem correspondidos. E quase riu alto ao recordar de sua visita à Casa de Aquário, a brincadeira com o francês, momento no qual trocaram o primeiro beijo e em que ele exigira do outro uma declaração de amor. Suspirou apaixonadamente ao rememorar a noite em que Camus se declarara para ele, cantando aquela música maravilhosa, dando-lhe flores. E suou ao recordar-se de todas as tórridas noites vividas com o amante. "Eu preciso ficar com ele essa noite, de qualquer jeito!", pensou Milo.

I'll be right behind you, right until the ends of the Earth, to tell you that I love you! You take my breath away! (1) – terminou Camus com uma voz tremida que dava toda a emoção que a canção demandava. Apertou forte a mão do amante enquanto Shura dedilhava os acordes finais da música. Suspirou fundo. "Como eu mudei de tempos pra cá... Milo virou minha vida de cabeça para baixo... e pra melhor, claro! Eu amo o Escorpião, Zeus, como pode ser? Mas eu amo, amo muito, amo demais, preciso, quero, venero!", pensou para si mesmo. Então disfarçadamente soltou a mão do amante e passou o braço pela cintura do outro, pousando seu nariz e boca no pescoço de Milo. Sentiu o perfume do grego e afundou-se em seus cabelos, mordendo de leve o pescoço do outro, inebriando-se de seu cheiro. "Preciso ter o Milo esta noite! Preciso!", pensou já começando a suar, o desejo forte demais para conter.

Capricórnio terminou a música mas todos permaneceram quietos, como que hipnotizados. Perdidos em pensamentos, os cavaleiros de Atena se esqueceram de suas preocupações, do acampamento bizarro, das esquisitices da deusa, do ladrão misterioso, da falta de comida para o dia seguinte. Concentrados, pensavam somente no que importava, naquele ou naquela que lhes era mais caro. Não havia dúvidas de que Cupido tinha feito um belo trabalho ali!

– Hã, gente, eu acho que devemos ir dormir, não? – pontuou Saga algum tempo depois. "Eu, hein, esse clima tá me fazendo até olhar pro Aldebaran com carinho, credo!", pensou o geminiano.

Camus abriu e fechou os olhos algumas vezes, e mexeu-se sobressaltado ao se perceber afundado no pescoço de Milo. – Saga tem razão! Vamos dormir! – disse. – E Shun, não se esqueça de envolver o acampamento com sua corrente. Se o ladrão atacar hoje, nós o pegaremos! – continuou o aquariano. Shun, mais que depressa, obedeceu à ordem de Camus. Pouco tempo depois estavam todos em suas barracas.

Ao entrar em sua barraca, Milo jogou-se nos braços de Camus dando-lhe um beijo apaixonado. – Te amo, te amo, te amo, te amo, te amo... – foi dizendo e a cada "te amo" dava um beijinho no francês, que sorria feliz. – Camus, a gente precisa ficar junto hoje de qualquer jeito, pelamordezeus! – quase gritou Escorpião. Camus riu e pousou o dedo indicador na boca do amante, indicando que ele deveria fazer silêncio. – Vamos esperar! Quando o Deba e o Saga começarem a roncar, a gente sai daqui, atravessa o morro e pode finalmente ficar junto sossegado! – disse Camus mordiscando o lóbulo da orelha de Milo, arrancando suspiros do outro. – Tá, mas então fica longe senão não respondo por mim! – constatou Milo obrigando Camus a ficar longe de si.

Algum tempo depois, o barulho característico veio da barraca que Touro e Gêmeos dividiam. Rindo feito dois adolescentes que faziam coisa errada, Camus e Milo deram-se as mãos e fugiram do acampamento, pé ante pé. Não sem receio atravessaram o bloqueio da Corrente de Andrômeda, suspirando aliviados quando finalmente viram-se fora do perímetro traçado por Shun. Correndo e parando de quando em quando para se beijarem na ânsia do desejo contido, atingiram finalmente a pequena enseada em que estiveram pela manhã.

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Em sua barraca, Ikki, de olhos arregalados, admirava o teto. Não conseguia dormir. Sempre que fechava os olhos, um filme passava em sua cabeça. A tenra infância e o pouco tempo naquela época que foi possível passar com Shun. A troca para salvar seu irmão. A Ilha da Rainha da Morte. O maldito Cavaleiro do Diabo. Esmeralda! E, depois de tudo, o ódio. O ódio. O reencontro com o irmão. E a descoberta de que ainda o amava, e muito. Shun, seu único irmão, sua única família, somente o que lhe restava nessa vida. Shun.

Olhou para o lado, o irmão dormia tranqüilo. Ikki sentia seu peito encolher ao velar pelo sono do irmão e recordar-se da conversa com Hyoga. Fênix não entendia, não aprovava. Mas, ao mesmo tempo, não estava até Máscara da Morte apaixonado por um homem? Seria tão errado assim? Fazia tanto gosto que seu irmão namorasse com June... ou com qualquer outra menina. Mas Shun escolhera Hyoga. O que fazer quanto a isso? Deixar seu irmão infeliz? Ou entender de uma vez por todas que não, o amor não escolhe sexo? Sentou-se em seu saco de dormir num movimento brusco: havia finalmente tomado sua decisão.

– Shun, acorda irmão! – disse Ikki sacudindo o menino que dormia a seu lado.

Andrômeda se mexeu, virou para o lado e voltou a dormir. Ikki sorriu. "Zeus, mas ainda é uma criança, apesar de tudo!", pensou. – Oh Shun, acooooorda que eu tô chamando! – falou mais alto mas ainda assim sem gritar. Mas alto o suficiente para Shun pular sobressaltado.

– Que foi, Ikki? Algum problema? O ladrão atacou? Mas eu não senti nada, a corrente nem se mexeu... – disse Shun em pé no meio da barraca, já em posição de alerta.

– Não, Shun, senta aí! – tornou Ikki rindo. – É que eu preciso conversar com você!

– Conversar, você? Nossa, a coisa é séria mesmo! – disse Shun já se sentando de frente para o irmão.

– Bom, Shun, hoje pela manhã eu fui procurar comida com o Hyoga, como você sabe... – começou Ikki. Shun balançou a cabeça afirmativamente. – Pois bem... Cisne me contou sobre... bem, ele me contou sobre o namoro de vocês! – continuou o rapaz.

As faces de Shun ficaram vermelhas e seus olhos se encheram de lágrimas. – Então é por isso que vocês dois estavam tão estranhos hoje... e bem, Ikki, eu... eu não queria que você soubesse, não mesmo, eu... eu... – o menino, embaraçado, não sabia o que dizer.

– E como eu não saberia se em sonho você chama por ele, irmão? Hein? – disse Ikki soltando um suspiro. Shun encarava o irmão sem dizer uma única palavra, os olhos estatelados. – Você não diz nada? – perguntou Ikki.

– Ikki, eu... me desculpa por te envergonhar, irmão! – completou Shun e abaixou os olhos.

– Você o ama, Shun? – indagou Ikki.

– Sim, irmão, amo muito. Demais. Como amo minha própria vida... – começou Shun. – Mas também te amo demais, Ikki. Mais que minha própria vida. E não conseguiria viver comigo mesmo te envergonhando desse jeito. Vou sofrer muito, irmão, mesmo. Mas amanhã pela manhã terminarei tudo com ele, se for de seu desejo! – afirmou Shun.

Ikki encarou o irmão no fundo dos olhos. – Eu não pediria isso, Shun. Não para você. Te amo muito, irmão, para te ver sofrer por algo imposto por mim! Fique você sabendo que o seu namoradinho me pediu sua mão em namoro, vê se pode! – disse Fênix de olhos marejados.

– Não creio! Ikki, ele teve coragem? – perguntou Shun visivelmente admirado.

– Teve, sim! Loucura, não? Mas Hyoga encarou Ikki de Fênix de peito aberto! E a coragem dele, Shun, veio do amor que ele sente por você. Hyoga me disse que não agüentava te ver sofrer por não poder contar para mim sobre vocês dois... e ele me pediu aprovação, Shun. Minha aprovação para o romance de vocês! – respondeu o mais velho.

Shun admirou-se ainda mais com a coragem que seu namorado tivera. "Zeus, ele me ama mesmo, e muito, para encarar assim meu irmão! Se o Ikki tivesse perdido a cabeça, Zeus sabe o que teria acontecido...", pensou o menino. Então encarou Ikki, sorrindo. – E tudo isso, toda essa conversa, quer dizer que você aprova? – perguntou Shun quase chorando.

Ikki suspirou profundamente. – Aprovar, irmão, não aprovo. Mas entendo! E eu te amo demais, pivete, pra te fazer sofrer. Que se dane! Se você quer namorar o Hyoga, que namore! Que vocês sejam felizes juntos! – disse Ikki e sorriu.

– Ikki, eu não acredito! É bom demais pra ser verdade! Eu te amo, meu irmão! Demais! – gritou Shun e pulou nos braços do irmão. Os dois trocaram um longo e silencioso abraço. Dos olhos de ambos escorriam lágrimas de emoção. Ikki se sentia extremamente aliviado, como se o peso do mundo de repente tivesse sido tirado de suas costas. E Shun sentia que seu peito ia explodir de tanta felicidade.

– Agora, moleque, se você contar pra alguém que me fez chorar, eu te mato! – disse Ikki enxugando as lágrimas de seus olhos e dos olhos de seu irmão.

– Prometo que não digo nada! Prometo! – respondeu Shun ainda sem acreditar no que estava ouvindo.

– Ah, agora acho que eu consigo dormir! Dorme você também, Shun! Boa noite! – disse Ikki. – E oh, vê se amanhã conversa com seu Patinho e agradece, viu, porque não é todo dia que alguém me enfrenta com tanta determinação! – completou. Shun sorriu e se virou para o lado; ia tentar dormir, mas seu pensamento foi povoado por Hyoga e por uma vontade louca de se entregar finalmente ao namorado. Ikki aos poucos também foi adormecendo, pensando em como todo mundo no Santuário estava mudando, principalmente ele mesmo. E para melhor. "Esmeralda, você ficaria orgulhosa de mim!", pensou antes de finalmente entregar-se ao sono.

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Milo e Camus chegaram finalmente à enseada deserta. Olharam-se no fundo dos olhos, encararam-se desejosos. E Camus, sem mais conter sua vontade, atacou a boca do amante vorazmente. Beijou Milo como se fosse o último beijo. Sua língua invadiu a boca do outro cheio de lascívia. E Milo respondeu à altura. Os corpos, pressionados um ao outro, reagiram imediatamente. Era como se houvesse uma corrente elétrica e os corpos fossem condutores naturais de eletricidade. As mãos percorriam as costas um do outro, passeando livremente, numa exploração de lugares já conhecidos mas nunca cansativos de se visitar.

Quebraram o beijo em busca de ar. Milo encarou o amante com um olhar cheio de desejo e foi caminhando, afastando-se dele. Tirou primeiro a camiseta, deixando à mostra o dorso moreno e bem trabalhado. Os músculos de suas costas movimentavam-se conforme o grego ia andando, dando um ar extremamente sensual à cena. Camus seguia o amante com olhos cobiçosos, livrando-se ele também de sua camiseta.

Milo continuou, tirando agora a bermuda e a sunga, ficando finalmente nu. E de costas, virou o pescoço, lançando um olhar faceiro para Camus. Milo piscou e continuou de costas, agora olhando para a frente. Camus por um momento parou para admirar o corpo do homem à sua frente: a pela morena de sol contrastando com os cabelos azul safira que, presos num alto rabo de cavalo, revelavam uma nuca que pedia para ser beijada. As costas bem trabalhadas por anos de treinamento e os braços fortes e poderosos, cuja melhor função sem dúvida era abraçar-lhe forte e amorosamente. As pernas grossas e bem desenhadas, revelando uma coxa forte cujos músculos, tensos, revelavam o desejo do outro. A bunda, empinada, que pedia para ser apertada e beijada. Enfim, o conjunto perfeito.

Doido de desejo e paixão, Camus correu e abraçou o amante por trás. Milo soltou um suspiro ao sentir a ereção do outro lhe roçar onde era mais desejada. Mas Camus ainda queria prolongar, e muito, aquela noite. Soltou o cabelo do grego e afastou as mechas para o lado, deixando à mostra um ombro deliciosamente sensual. Começou a mordiscar e beijar aquele ombro, subindo aos poucos para o pescoço do outro, indo terminar sua exploração naquela nuca linda, dando uma gostosa lambida. Milo jogava a cabeça para trás, não se cabendo em si de tanto desejo, seu braço envolvendo a cabeça do francês. Tentou virar para beijar o amante, mas este não deixou: ainda queria torturar e muito o outro!

As mãos do francês, ávidas, passeavam pelo corpo do amante, dando especial atenção aos mamilos que, durinhos, já apontavam o estado de excitação do grego. Camus, com as mãos, foi descendo pela lateral do corpo do amante, beijando e lambendo cada centímetro das costas do outro. Milo arfava, louco de tanto tesão, tentando desesperadamente virar-se e beijar o francês, acelerando logo todo aquele processo. Mas Camus era bem convincente, e Milo não ousou desobedecer suas mudas ordens.

Camus foi descendo, ajoelhando-se atrás do amante. As pernas de Milo retesaram-se quando o francês abocanhou com gosto uma de suas nádegas, apertando a outra com mão. Quase se desesperou quando Camus continuou sua exploração, descendo por suas coxas, beijando a parte de dentro delas, mordendo e apertando. O grego, já em desespero, tentava alcançar Camus com as mãos, mas não conseguia. Milo somente arfava, suando, gemendo. Camus, por fim, deu-se por cansado daquela exploração. Levantou-se e andou até ficar de frente para Milo, entregando-se ao beijo pelo qual o outro tanto ansiava. As ereções finalmente se encontraram, e ambas pulsavam de desejo e necessidade. Milo fez menção de descer a fim de tomar o membro do francês em sua boca, mas Camus não deixou. Com dedos fortes, segurou o outro pela nuca, obrigando-o a aprofundar ainda mais o beijo. Enquanto isso, sua outra mão desceu e encontrou a ereção pulsante do outro, massageando-a, fazendo Milo dobrar os joelhos, quase caindo, perdendo as forças.

– Agüente, chèr, você ainda não viu nada! – disse Camus no ouvido do outro, mordiscando-lhe a orelha, e Milo quase morreu de tanta vontade. Mas conteve-se. Mal pôde acreditar quando Camus começou novamente a tortura, dessa vez pela frente. Lambeu-lhe o mamilo direito em movimentos circulares, enquanto a mão forte acariciava o outro. Milo acariciava os cabelos de Camus, numa ânsia que achava que não iria agüentar. Gemia e arfava, quase não se controlando mais. Camus foi descendo e ajoelhou-se de frente a Milo, detendo-se na barriga bem trabalhada do amante, beijando, arrastando os lábios pela pele já banhada de suor. Lambeu o umbigo demoradamente, arrancando um grito do outro. O francês olhou para cima e lançando um olhar extra malicioso para Milo, e sorriu lascivamente. Milo, esperando pelo que estava por vir, fechou os olhos. E quase gritou em desespero quando o francês, ao contrário do que pensava, não lhe tomou o sexo, mas sim sua coxa, lambendo vagarosamente.

– Camus, por Zeus, tortura é crime contra a humanidade, sabia? – conseguiu dizer Milo já não se agüentando mais. Camus riu e lambeu-lhe a virilha, demoradamente, com gosto. E depois, displicentemente, passou a ponta da língua pela ereção do outro, em movimentos circulares. Milo estremecia a cada toque, a cada carícia. Camus esfregou o rosto no membro do outro, arrancando mil gemidos de sua boca. Milo agarrava os cabelos do outro com força e desejo, e Camus resolveu por fim dar cabo àquilo. De uma vez só, engoliu a ereção de Milo, seus braços dando a volta pelo quadril do outro, suas mãos apertando-lhe a bunda, forçando o outro de encontro a si. Continuou aquilo vorazmente até que Milo não mais agüentou e seu corpo foi sendo tomado por uma série de espasmos que por fim explodiram na boca de seu amante.

Camus, então, engolindo lascivamente o líquido do outro, levantou-se e beijou o amante, fazendo com que Milo provasse um pouco de seu próprio gosto. Mas agora era Camus quem pulsava de desejo contido. O francês sorriu e não precisou dizer mais nada, pois Milo já abocanhava sua ereção. Lambeu com gosto, chupou; suas mãos percorrendo as pernas do outro, que jogava a cabeça para trás e acariciava os cabelos do grego, murmurando "Milo!". Então Camus obrigou o outro a parar: queria possuir o amante, estar dentro daquele corpo que agora era só seu.

Milo entendeu o recado e levantou-se, beijando o amante vorazmente. Então, sem cerimônia, ficou de quatro no chão. Camus quase gozou ao ver aquela bunda empinada só para ele. Ajoelhou-se por trás do amante e, passando os dedos pela linha da coluna do outro, entrou com cuidado. Milo soltou um grito que era um misto de dor e prazer ao se sentir sendo preenchido pelo amante, e suas mãos agarraram a areia, fazendo dois pequenos montes. Camus esperou um pouco parado, quase morrendo de tesão, até que seu amante se acostumasse consigo. E então os dois começaram, Camus arremetendo e Milo rebolando, num ritmo que os dois aprenderam a sincronizar ao longo de outras tantas noites. Milo, já excitado novamente, gemeu com gosto ao sentir uma das mãos de seu amante massagear-lhe a ereção, enquanto o outro braço agarrava-lhe pela cintura, empurrando-o para trás, afundando-o ainda mais no amante. O barulho dos corpos se chocando um contra o outro, das respirações ofegantes e descompassadas, somente aumentava ainda mais o desejo dos dois. Milo foi o primeiro a gozar, embebendo a mão do amante. Não muito tempo depois Camus, com uma grande estocada, gozou dentro do amante.

Respirando ofegantes, os dois se separaram e se deixaram deitar na areia, um do lado do outro. Milo apoiou a cabeça no peito de Camus, e este começou a fazer-lhe carinho no rosto. Ficaram ali, encarando as estrelas, e sorriram apaixonados ao notarem o brilho peculiar de duas constelações conhecidíssimas no céu. (2) Ficaram ali algum tempo e depois se levantaram.

– Nossa, Camus, estamos totalmente sujos de areia... ainda bem que não estávamos sujos assim na hora H, já pensou que dor, credo! – disse Milo se batendo, tirando a areia do corpo.

Camus gargalhou. – Ai, Milo, só você mesmo! Vem, vamos tomar um banho de mar, querido!

E os dois mergulharam e ficaram algum tempo ali, abraçadinhos, trocando juras de amor eterno. Voltaram à praia e foram se vestir a fim de retornar ao acampamento.

– Oh Camus, cadê nossas roupas? – perguntou Milo revirando a areia.

– Ué, não estão aqui? – indagou Camus, meio preocupado.

– Deveriam estar mas não estão! – respondeu o grego. Abraçou-se ao francês. – Camus, eu acho que fomos atacados pelo ladrão! – continuou.

– Mas por Zeus, não é possível! Milo, esse ladrão deve ser um pervertido pra ficar assistindo a gente aqui e ainda por cima levar nossas roupas! – gritou Aquário fora de si só de pensar que alguém tinha invadido dessa forma a privacidade dos dois.

– Camus, eu tô com medo. De verdade! – balbuciou Milo agarrado ao amante.

– Calma, amor! Calma! O importante agora é voltarmos para o acampamento e tentarmos passar desapercebidos pra que ninguém veja a gente nesse estado, digamos, comprometedor! – completou Camus. Assim, abraçadinhos e preocupados, os dois amantes puseram-se a caminhar de volta ao acampamento. E Camus, embora não admitisse nem para si mesmo, também estava morrendo de medo.

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– Shura, acorda, Shura! – sussurrou Aiolia.

– Que foi, Olia! Que saco, agora que o ronco finalmente parou e eu consegui dormir vem você chatão me acordar! – disse Shura bem enfezado.

– Oh, Shura, é que eu to com um mal pressentimento... não sei, tem alguma coisa muito esquisita... – falou Aiolia se sentando.

– Lógico que está tudo esquisito, Olia! Nós estamos no Brasil, acampando numa praia deserta por sugestão da Saori, a menina mais mimada que já colocou os pés nessa Terra. Isso por si só já é a coisa mais esquisita que eu já vivi nessa vida, e olha que coisa esquisita foi o que não faltou pra gente! Como se não bastasse, tem um ladrão maluco que fica roubando mantimento por aí, deixando todo mundo louco... E pra completar, a chata da Atena ainda por cima fez questão de proibir namoro no Santuário justamente quando todo mundo resolve se entender, até – quem diria? – o Camus e o Milo. E você ainda vem me acordar pra dizer que acha que tem alguma coisa esquisita? Ora, francamente, Olia! – exclamou Shura. – Não me surpreenderia nem se daqui a pouco a histérica da Saori desse um berro acordando todo mundo e --

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Socoooooooooooooooooooooooooooooooooooorroooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

– Por Zeus, o que foi isso? – perguntou Aiolia assustado.

– Não sei, só sei que eu não abro a boca pra falar mais nada, porque isso com certeza foi a Saori! Vem, hermano, vamos ver o que ta pegando com a birrenta... será que o ladrão atacou de novo? – disse Shura.

O espanhol e o grego mais que depressa se levantaram e saíram de sua barraca. Mal acreditaram no que viram. No centro, totalmente envolvidos pela Corrente de Andrômeda, jaziam Camus e Milo, nus. As faces de Camus não estavam mais vermelhas, mas sim roxas, e parecia que o francês iria explodir a qualquer momento. Milo trazia a cara amarrada e os punhos cerrados, e sua unha já estava completamente vermelha, quase da cor de seu rosto. Atena, desesperada, andava de um canto para outro, somente de camisola, seguida por Seiya, e gritava: "Eu não acredito, Milo e Camus são os ladrões!" Shun, com cara de choro, segurava a corrente e visivelmente se sentia culpado e sem saber o que fazer.

Shura e Aiolia se olharam, e depois olharam para os amigos, que já tinham saído de suas barracas, todos prontos para o combate devido ao grito enlouquecido de Saori. Os bravos cavaleiros de Atena se encararam, e depois encararam a Milo e a Camus, e depois à deusa, e depois a Shun. E então riram. Gargalharam. Choraram de tanto rir, contorceram-se.

– Riam, riam mesmo da desgraça alheia, seus traíras! – berrou Milo arrancando ainda mais gargalhadas dos amigos.

– Shun, se você não soltar a gente agora você não vê a luz do sol de novo, moleque! – gritou Camus, os olhos semicerrados, a veia do pescoço pulsando. Shun, mais que depressa, obedeceu à ordem de Camus.

– Não Shun, seu idiota! Você acaba de soltar os ladrões! – gritou Saori batendo com seu cetro na cabeça do menino, que soltou um "ai!" e recolheu de vez a Corrente para esfregar a cabeça.

– Ai, Saori, você acha mesmo que o Camus e o Milo são os ladrões? – perguntou Shaka mal acreditando no que estava vendo.

– Ué, mas eles entraram sorrateiramente no acampamento, acordando a corrente, é óbvio que são eles! – exclamou Atena batendo o pé e fazendo bico, arrancando ainda mais risadas do grupo.

– Sua... sua maluca! – berrou Milo e se levantou, esquecendo-se que estava nu. – Sua doida! Você acha mesmo que eu e o Camus estamos roubando comida, sua birrenta! – gritava e gesticulava, andando de um lado para o outro. Camus o seguia, batendo a palma da mão na testa, e falando "Milo, Milo fica quieto, Milo volta aqui!". Mas Milo estava fora de si.

– Deusa de quinta! Doida! Maluca! E se diz a Deusa da Sabedoria, bah! Onde já se viu uma coisa dessas? Achar que eu e o Camus estamos roubando comida, ora francamente! – esperneava. – E ainda por cima faz umas leis malucas... proíbe o nam-- – não conseguiu terminar de falar. Encarou Saori e percebeu que a menina estava em transe, vermelha, olhando justamente para onde balançava, e muito, enquanto ele andava de um lado para o outro. – Ai, minha nossa! – exclamou Milo e tomou Camus pelas mãos, correndo para sua barraca. Os que assistiram à cena ainda se lembram dela como o que de mais engraçado viram em todas suas vidas.

Algum tempo depois, enquanto todos se contorciam de tanto rir e Saori chorava magoada, Camus e Milo, devidamente vestidos, saíram de sua barraca dispostos a se explicar. E a entender o que tinha acontecido afinal. Sentaram-se todos em volta da fogueira que fora novamente avivada.

– Pois bem, alguém quer por favor parar de rir e explicar o que aconteceu? – Camus perguntou, e sua voz demonstrava uma irritação que fez com que os amigos entendessem que era hora de falar sério.

– Eu explico, Mestre Camus! – começou Shun meio que tomando coragem. – Senti dois cosmos se aproximando, e ambos cheios de medo. Aí eu imaginei que fosse o ladrão... ou os ladrões, no caso... saí de fininho e a ponto de ouvir a Saori gritando. Não tive dúvidas e ataquei. Me desculpem! – continuou o menino, a voz trêmula de medo e culpa.

– Sossegue, Shun, você não teve culpa. Saori, nós não somos o ladrão, pode ficar tranqüila! – continuou Camus e sua voz já demonstrava aquela impassibilidade que agora, ao invés de causar provocação, era tranqüilizadora. E Milo continuava puto demais para falar qualquer coisa.

– Mas o que você queria que eu imaginasse, Mestre Camus, ao ver duas figuras nuas se esgueirando no meio da noite? – perguntou Saori. Todos soltaram uma risada presa ao imaginar Saori pegando Milo e Camus no flagra.

– Peço desculpas, Saori, mas a verdade é que Milo e eu fomos atacados pelo ladrão! Nós atravessamos o morro para aquela enseada porque, bem, queríamos nadar sossegados sem acordar vocês... sabe como é, o calor é tanto, eu não agüento... e Milo, para ser gentil, resolveu me fazer companhia... – começou a explicar Camus.

– Quanta gentileza, hein, Venenoso? – berrou Máscara da Morte e todos riram.

– Posso prosseguir? – Camus perguntou fuzilando Câncer com o olhar. O outro, ainda rindo, fez que sim com a cabeça. – Pois bem, nadamos tranqüilamente durante algum tempo e --

– Foi um mergulho prazeroso, Camus? – perguntou Saga.

– Cheeeeeega! Quem falar mais alguma gracinha vai tomar um Antares bem no meio das fuças! – berrou Milo com cara de poucos amigos.

– Ih, Saga, pelo visto o mergulho não foi tão bom quanto a gente imagina... – Touro exclamou também fazendo troça.

Milo foi ficando verde, azul, roxo, rosa, de tanta raiva. Camus, embora parado, também parecia que ia perder o controle logo, logo. E os amigos perceberam que tiraram do sério dois dos mais perigosos cavaleiros dentre os 88.

– Hum, pessoal... vamos deixar Camus prosseguir sem interrupções, sim? – disse Mu e todos agradeceram mentalmente pela calma, paciência e jeitinho do lemuriano.

– Antes dele continuar, Mu, se me permite dizer... – interrompeu Milo – a água estava deliciosa e o banho foi super relaxante. Tenho certeza que muita gente aqui gostaria muito de ter ido tomar banho também! – completou já bem mais calmo.

– Ai, mas que insistência com esse banho! Que um banho tem de mais? Vai, continua, Mestre Aquário! – disse Saori visivelmente indignada.

"Nossa, será que ela é tão tontinha assim mesmo?", pensou Afrodite para si mesmo, mas não disse uma palavra. E, a julgar pela expressão de surpresa geral que tomou conta de seus amigos quando a garota falou, todos pensaram a mesma coisa.

– Enfim... – Camus respirou fundo – quando saímos da água para pegar nossas roupas, quem disse que elas estavam lá? Fomos roubados! – terminou Camus.

– Nossa, isso está ficando realmente preocupante! – disse Ikki. – Quem afinal é esse ladrão? E o que ele pretende roubando essas coisas?

– Acho que nos desestabilizar, Ikki, só pode ser! – argumentou Shura.

– Parece terror psicológico! – exclamou Marin. E ninguém percebeu, mas Saori deu um pulinho quando Águia disse aquilo.

Nesse meio tempo, Shina, que tinha ido até sua barraca buscar os cocos que sobraram, voltou branca feito cera. – Gente, vocês não vão acreditar! Os cocos sumiram!

Todos se encararam num misto de surpresa e medo.

– Mas será possível? – perguntou Aldebaran e jogou os braços num gesto de desalento, verbalizando a indignação de todos.

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(1) Essa música se chama Take my breath away, e é do Queen. Traduzo aqui as partes que eu usei na fic.

"Olhe nos meus olhos e você verá que eu sou o único

Você capturou meu amor, roubou meu coração, mudou minha vida

Cada movimento que você faz

Me faz perder a cabeça

E o jeito que você toca

Eu perco o controle e tremo lá dentro...

Você tira meu fôlego!

Você pode me levar às lágrimas

Com um único suspiro

Cada suspiro que você dá

Cada som que você faz

É um sussurro em meus ouvidos

Eu desistiria de minha vida

Por somente um beijo

Eu certamente morreria

Se você deixasse de me amar

Você tira meu fôlego!

Eu estarei sempre com você

Até os confins da Terra

Pra te dizer que te amo

Você tira meu fôlego!

(2) Nem sei se as Constelações de Escorpião e Aquário são visíveis no hemisfério sul, mas achei que a imagem ficaria bem poética.

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A/N: Bom, como sempre, muuuuuuuuuuuuuito obrigada pelas reviews! E me desculpem por não responde-las propriamente, mas como eu disse, estou com problemas no site.

Não preciso nem dizer, não é? Comentem, pls!

Ah, e espero que tenham gostado do lemon!