Nota: Os personagens maravilhosos de Kuramada, infelizmente não me pertencem apenas a protagonista da história é uma criação única e exclusivamente minha, criada sob medida para o meu aquariano preferido;


Legenda:

-Frases assim; (diálogos normais)

-"Frases assim"; (pensamentos entre aspas)

-'Frases assim'; (diálogos de segunda pessoa)

--Flash back—(negrito)

--Lembranças— (itálico)


Capitulo 13

Sempre como antes...

I - A segunda versão.

Ainda confuso quanto a alguns fatos, Shion foi procurar Athena, para quem sabe entender melhor o que estava acontecendo. Encontrando a deusa na biblioteca que compunha os imensos cômodos do décimo terceiro templo.

-Athena poderia falar-lhe alguns minutos? – ele perguntou educadamente, entrando na biblioteca que a deusa usava para resolver os problemas administrativos do santuário.

-Fique a vontade; Saori falou com um ar cansado recostando-se na poltrona.

-Eu gostaria de saber o verdadeiro motivo de Aishi estar no Santuário? – o mestre do santuário perguntou sério.

-Como assim? – ela perguntou fazendo-se de desentendida, afinal, prometera a Aishi não envolver os cavaleiros naquela antiga rixa que ambas tinham com Eris.

-Sempre quando um Deus novo aparece é sinal de que uma guerra esta por vir, porque com Aishi seria diferente?

-Entendo, você acha que o fato de Aishi estar aqui significa que outra guerra esta por vir;

-...; Ele apenas assentiu um sim com a cabeça.

-Você se lembra da previsão que Saga fez? – ela perguntou olhando para algum ponto não muito interessante na parede.

-Sim! Ele disse algo sobre justiça e vingança, mas que causavam algumas controvérsias na previsão, por acaso é Aishi que quer tanto a vingança quando a justiça? – ele perguntou com um ar temeroso.

-Não! – Saori falou prontamente. – Sabe, Shion muitas coisas acontecem nos bastidores de uma guerra, mas vou lhe contar o porque exatamente de Aishi estar aqui; ela falou ajeitando-se melhor na cadeira.

-Continue, por favor!

-Quando o universo se originou duas forças opostas foram criadas e com o desenvolvimento do mundo isso se mostrou presente de muitas formas. A maior prova disso são as personalidades do Amor e da Guerra; ela explicou.

-Afrodite e Ares; Shion murmurou mais viu Saori assentir.

-Qualquer conto da mitologia fala sobre o caso amoroso que Afrodite e Ares tiveram e como fugiram ao serem flagrados por Heféstos e Apolo. Afrodite foi refugiar-se em Chipre, onde descobriu estar grávida de gêmeos e Ares fugiu para a Sicília.

-Os gêmeos eram Eros e Harmonia; Shion falou.

-Sim, o amor movido pela emoção e o amor movido pela razão, onde somente juntos eles criariam o equilíbrio.

-Então não pode ser Harmonia a querer vingança já que ela é ponderada. Quem é que quer vingança, Athena?

-Existe alguém que detesta todos os deuses, não só a mim e esse ódio só vem sendo alimentado desde o começo dos tempos, criando as forças opostas, tanto dos deuses como dos mortais;

-A Discórdia?

-Sim, Eris. Ela sempre odiou os deuses que usavam a própria personalidade de um modo arrogante, por assim dizer, como padrão de perfeição.

-Como Afrodite, que era considerado o padrão de perfeição física, ou Hera que servia de padrão como a mais fiel e até mesmo a Srta. Como o padrão de justiça e sabedoria; Shion comentou alguns exemplos.

-Exato! Outrora Eris já se manifestou nessa Terra usando como hospedeiro o corpo de uma menina oriental, a Eiri, mas foi derrotada pela flecha da justiça da armadura de Sagitário, agora ela deve ter descoberto um método de voltar e é ai que Aishi entra; ela respondeu a aparente duvida do Grande Mestre.

-Como ela pode voltar, afinal ela foi derrotada outrora?

-Dizem que para trazer um Deus de volta a vida, é necessária a vida de outro que tenha um igual poder; Athena respondeu.

-Então digamos que Eris quer Aishi para poder voltar; ele sugeriu hesitante.

-Na verdade, não exatamente Aishi. Ela quer o poder que Aishi carrega em si, o caos que habita o cosmo dela a partir do momento em que ela os trouxe de volta e deu sua imortalidade em troca da vida de vocês.

-Como assim o caos? – Shion perguntou confuso.

-A essência de um cavaleiro não é o cosmo? – ela perguntou recebendo um aceno afirmativo. – A essência de um deus também é o cosmo, mas usado com um potencial maior, o chamemos de Caos. É uma fusão do cosmo com os elementos do universo em pequenas explosões, os chamados Big Bangs ou pequenos milagres.

-A origem do universo!-ele exclamou, espantado.

-Exato! Como Aishi tem esse poder, Eris só precisa disso para retornar a vida; a deusa falou fazendo uma pausa. – Um outro exemplo, Eros não representa o amor correspondido! – ela falou.

-...; O grande mestre apenas assentiu.

-Anteros representa o amor incorrespondido;

-Um equilíbrio entre Caos e Ordem;

-Exato! E Harmonia é a balança que os equilibra. Enquanto Harmonia mantém a ordem, Eris cria o caos;

-Ainda não entendo, porque justamente Aishi, afinal, Eros por ser irmão gêmeo dela, pode servir também?

-Não é só isso. Mas por simples dois motivos tem de ser Aishi; a deusa falou fazendo uma pausa. - Outrora Aishi fora a maior responsável por impedir as guerras que Eris provocava, mesmo agindo nos bastidores, Eris sempre soube que Aishi provocava a falência de seus planos, lembra-se da guerra de Tróia, onde Eu e Apolo nos enfrentamos pela ultima vez, começou graças ao pomo dourado com a frase Para a mais bela. A batalha na ilha de Ítaca, onde muitos mortais morreriam se não houvesse intervenção divina, se Harmonia não houvesse falado com o Onipotente, para impedir aquilo até mesmo eu perderia o controle naquela batalha; Athena falou dando um suspiro cansado.

-Já ouvi falar sobre a batalha na Ilha de Ítaca; o Grande Mestre comentou. – Muitos nobres morreram ao tentar desposar a força a rainha, na ausência de Ulisses que voltava da guerra de Tróia, mas que por algum problema tardou dez anos a chegar; ele continuou. – Lembro de ter ouvido que o encerramento dessa história era que Zeus intervinha para acabar com a carnificina, pois nem a Srta conseguiria impedir que tantos morressem; ele concluiu.

-Sim! Digamos que esse era mais um dos planos da Eris; a deusa respondeu. –O fato de ela ter escolhido Aishi, é que Aishi não tem proteção divina. Quando os trouxe de volta ela cortou a ligação com os deuses, por isso se Eris atacar não terá problemas em enfrentar os outros, mas se ela tentasse, por exemplo, usar Eros, ela teria problemas enfrentando todos os deuses do conselho; Athena explicou.

-E tudo isso para manter o equilíbrio e proteger os cavaleiros; Shion comentou incrédulo, dando um suspiro. – Ela renegou a ajuda divina, pelo visto a decisão dela não deve ter sido bem vista por Zeus? – Shion perguntou.

-E não foi; Athena falou com ar cansado; - Zeus impôs que se ela quisesse salvá-los teria que trocar sua imortalidade para isso. Ele pensou que ela desistiria, mas foi o contrario;

-Então o mínimo que os cavaleiros podem fazer como agradecimento é protege-la; Shion sugeriu.

-Não! – A deusa quase gritou, era a primeira vez que o Grande Mestre via a deusa com um olhar desesperado.

-O que? – ele perguntou estranhando a atitude dela.

-Creio que Aishi não vá permitir isso; ela respondeu tentando se acalmar.

-Como assim? Porque então ela viria ao santuário?

-Aishi só estava se recuperando, o único motivo dela permanecer aqui era que eu não revelasse a ninguém sobre a rixa dela com Eris, pois sem duvida os cavaleiros iriam se meter. Ela não quer que eles se machuquem por uma briga que não lhes pertence; Athena respondeu. – E foi muito difícil convence-la a ficar, ainda mais depois que ela disse que alguns cavaleiros já a conheciam; ela completou.

-Mas Srta, como podemos ficar de fora disso, se não fosse ela nenhum de nós estaria aqui; ele argumentou. – O mínimo que poderíamos fazer é protegê-la.

-Aishi sabe se cuidar Shion e é bem provável que ela queira ir embora depois do que aconteceu hoje; Athena falou com ar triste.

-Ela não pode! Pelo menos aqui é o local mais seguro, Eris não ousaria invadir o santuário;

-O problema é que Aishi não quer ser protegida pelos cavaleiros, mesmo que muitos fatores a impeçam de ir...; A deusa falou fazendo uma pausa. – Aishi sempre teve em mente que os deuses só serviam para atrapalhar a vida dos mortais, por isso depois que falou com Zeus para que impedisse o ataque de Apolo ela sumiu do mapa durante dois anos praticamente, sem ninguém saber seu paradeiro. Foi quando Eris começou a persegui-la e ela foi obrigada pelas circunstancias a se refugiar no santuário embora tenha feito um enorme esforço para se ocultar;

-O que? Então ela já estava no santuário muito antes de se tornar à pupila de Kamus? – ele perguntou espantado.

-Sim, você lembra que os cavaleiros comentaram que uma amazona nova vencera Shina sem fazer esforço algum, usando golpes semelhantes ao: Parede de Cristal do Mú e Explosão Galáctica do Saga;

-Sim, mas achei que fosse imaginação dos aprendizes, sabe como é, em tempos de paz essas crianças ficam loucas para ter alguma emoção; ele falou meio sem graça.

-Pois não era, Aishi pode moldar suas forças e reproduzir os golpes dos cavaleiros como quiser e até aperfeiçoar algumas técnicas como a Lamina Crescente, uma versão aperfeiçoada da técnica de Shura;

-Então, o que podemos fazer para manter Eris afastada dela?

-Só o tempo pode nos dizer isso, por enquanto nada podemos fazer; Athena sentenciou. – Ainda preciso saber quanto tempo mais ela ficara aqui...;

II - Primeira Ordem.

-Deimos! – Eris o chamou.

-Sim sra; o rapaz de olhos frios falou com ar submisso.

-Quero que traga Harmonia de uma vez pra mim, não admitirei falhas.

-Como quiser; ele disse fazendo menção de se afastar.

-Espere! – ela o chamou; - Quero que você use suas habilidades para criar ilusões e se fazer passar por aquele cavaleiro de ouro, assim ela saberá que não pode voltar-se contra mim e facilitara um pouco as coisas; ela completou com um sorriso vitorioso.

-Pode deixar; ele falou indo embora, com um sorriso cruel formando-se nos lábios bem desenhados.

III - Mau presságio.

Nesse mesmo momento... No Olímpo...

Zéfiro passeava tristemente pelo céu grego, levando seus sentimentos junto com a insegurança que assolava a morada celeste. Preocupando tanto os corações mortais como os imortais.

-O que lhe incomoda tanto meu marido? – Hera falou, como uma amabilidade não característica de seu caráter na antiguidade, embora suas palavras denotassem preocupação.

-Este vento me incomoda; o Onipotente falou com ar angustiado, enquanto inutilmente tentava com um sopro retirar uma mecha dourada que lhe cairá nos olhos.

-Sabes muito bem que é só mandar que Zéfiro pare; ela respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

-Não é isso; ele respondeu contrariado. – Sinto que algo esta para acontecer e não é nada bom; ele completou.

-Acha que alguém esta desobedecendo as suas ordens quanto a respeitar o santuário de Athena? – ela perguntou intrigada.

-Não! Eu saberia se eles se atrevessem. O que me preocupa é o desaparecimento de Fobos; ele respondeu com ar pensativo.

-O que tem o filho de Ares? – ela perguntou preocupada.

-O cosmo dele desapareceu próximo ao Santuário de Athena;

-Acha que Harmonia tenh-...;

-Não, ela não faria isso; ele a cortou prontamente. – Ela estaria correndo o risco de revelar sua posição a Eris e sua energia não esta passando de um por cento no Maximo. Ela esta se controlando; ele respondeu.

-Então quem poderia ter feito algo a ele? – ela perguntou intrigada.

-Só pode ter sido a Eris. Ela é a única a se atrever a ir contra minhas ordens; ele respondeu frustrado.

-Entendo! Quer que eu vá buscar Harmonia, assim ela ficara mais protegida entre os nossos; ela se ofereceu prontamente.

-Não! Ela não quer voltar; ele suspirou cansado. – Ela já nos deixou bem claro isso e o santuário é o lugar mais seguro para que ela fique;

-Então não deveria se preocupar tanto; ela falou, contendo uma risada ao ver o marido entrando em tantas contradições.

-Mas não é isso que me preocupa; ele ressaltou com os olhos estreitos, fazendo-a se conter. – O que temo é que mais uma guerra esteja por vir e que isso fuja do meu controle.

-Comunique Athena, se alguém pode controlar isso é ela. Sem falar que Harmonia esta lá caso Eris queria atacar, ela saberá o que fazer;

-Athena já sabe sobre isso;

-E então o que pretende fazer? – ela falou cansada da falta de atitude do marido.

-Vamos esperar, se nada acontecer tudo bem. Caso o contrario, prepare os outros e vamos interferir; ele falou em tom de ordem.

IV - Feridas de um Coração Puro.

Aishi sairá do Templo logo após a conversa com Saga. No caminho encontra com Milo que a fitava curiosamente, antes de responder a jovem sobre o possível paradeiro do aquariano.

O que ela mais temia acontecera, pelo menos com aquele cavaleiro. Que parecia estar com um pé atrás, tratando-a igual Athena e não como a amazona que era.

Triste, deixou-se guiar até o tão familiar templo na encosta, onde se deparou pela primeira vez com o cavaleiro a lhe espiar.

Perdida em pensamentos não notou a aproximação de um cavaleiro de energia hostil até que o mesmo chamou-lhe a atenção tocando de leve seu ombro. Ao virar-se, qual não foi sua surpresa ao encontrar o aquariano lhe encarando com olhar severo.

-Kamus! – ela voltou-se sorrindo, mas esse lhe abandonou rapidamente os lábios, ao notar o brilho avermelhado nos olhos verdes do cavaleiro. Aquilo lhe confundia, como não o sentira se aproximar, embora o estivesse vendo na sua frente, algo interferia com seus sentidos.

-O que esta fazendo aqui? – ele perguntou ríspido.

-Queria falar com você, Milo disse que estaria aqui; ela respondeu com cautela tendo um estranho pressentimento.

-Porque não esperou no santuário? – ele perguntou com a voz denotando irritação que fez a jovem recuar alguns passos;

-Pensei que...;

-Pensou nada; ele a cortou, a temperatura do ambiente a baixar bruscamente. – O que você quer? Mente pra todos nós, acha que somos brinquedinhos de uma garotinha mimada e metida à deusa, depois se acha no direto de pensar algo? – ele falou com desdém.

Não! Aquele não era o Kamus e ela sabia disso, mas não podia evitar sentir-se acuada por aquela energia.

-Kamus; ela sussurrou sem conseguir evitar algumas lagrimas rolassem de seus olhos.

-Vocês, Deuses que acham poder controlar a todos como bem entendem, não deveriam nem existir; ele falou se aproximando perigosamente da jovem que não tinha forças pra recuar. – Mas não se preocupe, minha Sra teve piedade de ti e a quer viva; ele falou puxando-a pelo braço, enquanto ao mesmo tento as unhas dele alongavam-se como garras, Aishi lutava para se soltar provocando alguns cortes no braço.

Instintivamente ela puxou o braço com força, pouco se importando com a dor que aquilo causara. Chutando-lhe no ponto um tanto quanto sensível no baixo ventre, fazendo-o ir ao chão, enquanto ela se esquivava.

-AGORA EU TE MATO; ele berrou entre dentes. Aquele ataque fora realmente surpreso. O típico golpe baixo com todas as letras.

Passando o momento surpresa ele não desistiu e em vez de atacá-la de frente, entrou numa posição de espera como se fosse atacar, mas completamente distinta da usada pelo aquariano, deixando revelar por um milésimo de segundo sua verdadeira forma.

Aquele era Deimos a manifestação do Medo o quarto filho gêmeo de Ares, agora entendia o porque se sentira acuada pelo cosmo dele e porque isso a havia confundido. Deimos tinha a habilidade de copiar não só a aparecia das pessoas, mas também de moldar seu cosmo para que a camuflagem fosse perfeita, tornando-o irreconhecível.

Deimos mais uma vez alongou as garras, não pensou muito antes de partir pra cima dela.

Uma explosão... E ela sentiu uma brisa passando por seus olhos agora fechados. Não pode ver o suposto Kamus desaparecer rapidamente, para evitar o golpe, muito menos sentiu as garras dele lhe atingir.

Ao abri os olhos notou que Deimos não estava mais lá e o causador da explosão era nada mais nada menos do que Saga. Ele se aproximou da jovem com olhar preocupado. Trajando a armadura de Gêmeos, provavelmente estaria fazendo uma ronda de rotina pelo santuário; ela concluiu em pensamento.

-Você esta bem? – ele perguntou tentando ajudá-la a se levantar, embora tenha recebido como resposta um sorriso tranqüilizante ele notou logo que algo estava errado.

Gotas e mais gotas de sangue escorriam do braço direito. Uma dor latejante atingia-lhe justamente onde Deimos lhe segurara, cravando lhe as garras. Sentiu a vista embaçar e o corpo ficar rapidamente dormente e pender para o chão, mas a queda nunca veio, sendo amparada pelos braços do cavaleiro antes. Que logo notou que entre os cortes havia gelo.

Os olhos do geminiano cintilavam uma chama avermelhada de fúria. Como Kamus fora capaz de feri-la? Não sabia ao certo, apenas vira o cavaleiro fugir de seu ataque, mas ele pagaria por isso quando fosse a hora; ele pensou, mas deixou isso rapidamente de lado, pois sua prioridade agora seria levá-la para o santuário onde poderia cuidar melhor dela. Enrolando-a delicadamente na capa da armadura, percebeu-a se acomodar, antes de suspende-la do chão e começar a correr.

V - Subindo os 12 Templos...

Saga rompia as barreiras da luz, correndo o mais rápido que podia para chegar até os templos. Tendo que cruzar toda a extensão do Coroa do Sol até chagar ao bosque que o ligava até o Coliseu e os Treze Templos.

Alguns segundos depois...

Ao chegar a primeira casa, fora interceptado por um ariano evidentemente preocupado, ainda mais ao notar quem estava junto com ele.

-O que aconteceu Saga? –Mú perguntou olhando a jovem desacordada nos braços do cavaleiro.

-Não tenho tempo pra explicar agora. Tenho que chegar lá em cima logo e você não vai me impedir; ele falou com os olhos brilhando perigosamente.

-Pode passar, mas vou com você; ele respondeu calmamente.

Dito isso ele pôs-se a subir os templos com Saga. Eles corriam alucinados pelas escadas, atraindo a atenção dos demais guardiões para a estranha cena. A aprendiz de Aquário nos braços do cavaleiro de Gêmeos. Num misto de curiosidade e preocupação começaram a seguir Saga e Mú.

VI - Confusões no Décimo Primeiro Templo.

Por sorte ou destino como queriam chamar. O guardião da décima primeira casa se encontrava na mesma com ar pensativo, mas acordou disso ao notar o estranho movimento vindo dos tempos de baixo. Era como ver um monte de pontinhos iluminados subindo as escadarias, mas já era possível ver que eram os cavaleiros de ouro.

-O que esta acontecendo aqui? – ele perguntou preocupado, mas notou quem estava protetoramente encolhida nos braços do geminiano e mudou seu olhar de preocupado a irritado e extremamente ciumento. – O que você fez com...; Ele mal teve como completar a frase, já que Saga havia dado-lhe um soco no estomago jogando-o distante da passagem para o templo seguinte, passando por ele simplesmente o ignorando sob o olhar espantado dos outros nove cavaleiros, pois desde muito sabiam do respeito mutuo entre Aquário e Gêmeos, isso era completamente novo, ainda mais depois da chegada da amazona, que o conceito de ambos sobre dever tornara-se bem distinto.

Continua...


Nos bastidores de Troca Equivalente...

Dama 9 (olhando para os lados antes de entrar no quarto): Por favor pessoal não queiram me matar por isso. Juro que não foi minha intenção acabar na melhor parte... De novo rsrsrsrs.

Mascara da Morte (fulo da vida entrando no quarto): E não venha me culpar, você que tem atitudes suicidas e fica jogando esse lado maligno nas minhas costas.

Kamus (entrando no quarto da ficwriter e fazendo nevar): Não seja cínica, você fez de propósito.

Dama 9 (com um sorrisinho cínico): Eu! Você sabe que eu te amo, como poderia fazer tamanha crueldade.

Saga (indignado): Traidora, não foi isso que você me disse ontem;

Dama9 (engasgando): Cof! Cof! Her! Abafa o caso.

Kamus (irônico): Imagina se me amasse, só eu apanho nessa fic, primeiro foi do Shaka, depois da Aishi e agora é o Saga, meu seguro não cobre agressão intencional;

Shina (chegando sabe-se lá de onde): Hei! Pode parar, se formos colocar no papel eu apanhei mais do que você.

Kamus: Não se meta.

Shura (entrando no quarto preparando-se para usar a Excalibur): Não fale assim com ela.

Todos (gota): o.O

Aishi (usando telecinese e aparecendo na frente de Kamus para impedir Shura): Her! Ficwriter não tem mais nada que avisar não, ainda mais sobre o novo recado no profile.

Dama 9 (contando a quantidade de pessoas no quarto): Tipo! Vocês não acham esse quarto pequeno de mais para a quantidade de pessoas aqui?

Todo: Não!

Dama 9 (conformada): Tá bom! Se vocês acham isso, mas como a Aishi falou é isso ai pessoal. Troca Equivalente terá continuação. Novos romances, uma nova trama.

Saga (preocupado): Vai ter algum deus doido querendo acabar com o mundo?

Dama 9: Não!

Milo (aparecendo de algum lugar indefinido, com um sorriso bobo): Você vai criar alguma irmã para a srta Aishi que vai ser a minha aprendiz?

Dama 9 (gota): Não!

Kamus: Eu e a...;

Dama 9 (cortando o Kamus com o olhar assassino): Já chega, posso falar?

Todos (gotinha escorrendo da testa): Pode!

Dama 9 (mais calma): Bom, para isso vou precisar da ajuda dos meus caros leitores. Tenho duas opções. Aishi e Kamus já assinaram contrato para participarem de "Tempestade de Verão", mas temos um pequeno impasse. Essa fic será sobre dois casais, mas há um pequeno problema, existem três opções. Então gostaria que ao comentarem vocês me dêem uma sugestão de quem protagonizara a primeira fic que vem antes dessa. Um casal já está decidido. Fica a cargo de vocês escolherem o outro. A duvida é Marin e Aiolia ou Saga e Litus?

Milo (indignado): E eu?

Dama 9(fuzilando ele com o olhar): Você fica solteiro até segunda ordem;

Saga (convencido): Quem manda ser um pervertido, mas agora o caso é outro. Garotas queridas que me adoram. Não deixem de votar em mim e na maninha do Leo viu.

Aiolia (entrando no quarto brigando por passagem com Mú): Hei! O que tá rolando aqui?

Milo (rindo): A Dama 9 vai te desencalhar, isso é claro se os leitores votarem;

Aiolia (fulo da vida): Hei! Desde quando minha vida pessoal se tornou assunto de pauta?

Marin (aparecendo com a Yuuri): Aiolia querido, desde que você não toma uma atitude decente.

Dama 9 (vendo a discussão que se iniciava): Her! Deixem para lavar a roupa suja no santuário. O Importante agora é saber. Por Favor pessoal, votem e me dêem uma mãozinha para continuar essa história e obrigada mais uma vez pelos comentários. Até a próxima. Ja ne...

Todos: ja ne...