Obrigada pelos reviews, lol. Bom...continuando.
Enquanto eles se beijavam, apareceu a ultima pessoa que eles desejavam que aparecesse.
- Xiao Lang!
- Yoko, que estás aqui a fazer? - Perguntou Shaoran.
- Agora já percebi porque é que tu ages sempre assim comigo. Andas embeicado por essa pacoviazinha.
- Olha lá... - Sakura resolveu rispostar. - ...Pacoviazinha é...
- Yoko, é melhor estares calada.
- Não, Xiao Lang, quem tem de estar calado és tu! E se o Masaru e os outros souberem? Ou talvez o teu pai...
- Eles não vão saber de nada porque ninguém lhes vai contar nada, pois não? - Retorquiu Shaoran em tom de desafio.
- Sabe-se lá... - Yoko esboçou um sorisso malicioso. - E quanto a ti, pacoviazinha, aproveita enquanto o amor do Shaoran é cego porque aquilo depois passa-lhe. - E virou costas.
- Aquela, aquela... - Sakura tinha vontade de a esganar.
- Não lhe ligues. - Disse ele abraçando-a.
- O quê? Não.
- Juro que é verdade.
Se Yoko o dizia, é porque era verdade. Niang rejubilava por dentro. Ah, se Chen soubesse iria dar uma descasca ao filho.
- O Xiao Lang está cada vez pior, minha querida. O pai dele não vai gostar absulutamente nada de saber que ele anda com más companhias.
- Aquela miuda deu-lhe a volta de certeza. - Disse Yoko.
- Tenho de falar com o Chen. Alguém tem que pôr juizo na cabeça do Xiao Lang. Olha, aí vem ele. Olá, Xiao Lang. Como estás, filho?
- Mal, e não sou seu filho! - Respondeu-lhe Shaoran fechando-lhe a porta do quarto na cara.
- É o que eu digo. Ah, Chen, ainda bem que vieste. Preciso de ter uma conversa contigo acerca do Xiao Lang.
- O que se passa?
- A Yoko acabou agora de me contar que o Xiao Lang anda com um rapariga que não é de fiar.
- O quê?
- É verdade. A Yoko apanhou-a aos beijos hoje.
- Parece impossivel. - Chen ficou furioso. - Quem é essa rapariga?
- Sakura Kinomoto. - Meteu-se Yoko. - Não é de boas familias, tipo, não tem posses nem nada. É apenas uma qualquer. Ela anda a fazer-se ao Xiao Lang!
- Mas ele não anda contigo?
- Anda, mas aquela miuda deu-lhe a volta.
- Isto não pode continuar. Vou falar com ele e é já. - Chen dirigiu-se ao quarto de Xiao Lang.
- Xiao Lang, precisamos de falar.
- Sobre o quê?
- Sobre uma tal Sakura.
- Ah, quem te disse? A Yoko ou a Niang?
- Xiao Lang! Não fales nesses modos! Já vi que a companhia não te está a fazer bem...
- Aposto que vais me dizer para me afastar da Sakura, não é? Pois bem, fica sabendo que não vou. - Disse Shaoran
- Pai, aquela Niang... - Começou Shiefa, outra das irmãs de Shaoran abrindo a porta do quarto.
- Agora não.
- É sempre a mesma coisa...
- Não respondas e sai, Shiefa! Agora, pensa bem no que fazes, Xiao Lang!
Shiefa sentou-se na cama do irmã.
- Isto não pode continuar, mano... - Lamentou-se Shiefa.
- E não vai continuar! E sabes porquê? PORQUE EU VOU ME EMBORA!
- Shao, por favor...Não vais fazer uma coisa dessas! - Suplicou Shiefa.
- Vais ver se não vou. - Shaoran estava absulutamente decidido. - Shiefa, eu não aguento mais! Estou farto! A Niang só me quer chatear e agora o pai quer afastar-me da Sakura.
- Eu percebo. Já estamos todos passados com isto. Sabes porque é que a Futtie estava naquele estado no outro dia? A Niang, "sem querer", partiu um vaso, e culpou-a. E o pai acreditou! Achas normal?
- Não me admira.
- Já, agora...Para onde vais? Onde vais ficar?
- Não sei. Podia ir para casa do Eriol, mas ele está em Inglaterra.
Eriol era o seu melhor amigo. O unico que compreendia.
- Mas agora, vou para casa da Sakura. Preciso de a ver, de falar com ela. Depois logo vejo.
E assim fez as malas
- Xiao Lang, onde é que vais? Xiao Lang! - Mas Shaoran já não ouvia o pai. E saiu.
Sakura estava sentada no sofá, pensando em Shaoran.
- Então, Sakura, estás à espera de quê para pôr a mesa? - Touya tinha de interromper os seus pensamentos.
- Já vou! E tu, ajuda também, ora essa!
Tocaram à campaínha. Para sua grande surpresa, era Shaoran.
- Shaoran, que fazes aqui?
- Vim ver-te.
- Pensei que estavas em casa.
- E estava. Mas já não estou nem quero estar. Aliás, não sei se volto.
- O que se passou?
- Discuti com o meu pai. Não quer que eu ande contigo.
- Mas Shaoran...E se falasses com ele? Não há hipotese de se entenderem?
- Não é só isso. É que a Niang...
- Quem é essa?
- A minha madrasta. Tipo a das histórias, se é que me estás a entender. Está sempre a pôr o meu pai contra nós, a fazer-nos a vida negra...Desde que a minha mãe morreu que tudo mudou para pior.
- Eu sei o que isso é.
- Ah, olá, Shaoran, benvido.
- Olá, senhor Kinomoto.
- Perdoem-me mas estive a ouvir. Se saiste de casa é porque a situação está insupottavel, não?
O senhor Kinomoto parecia ser boa pessoa. Fazia-lhe lembrar o pai que tivera antes de tudo mudar. Sakura tinha sorte.
- Por que é que não ficas cá?
Ao ouvir aquela frase, Touya, que estava a jantar, engasgou-se.
- Pai, não estás falar a sério!
- E porque não?
Touya olhou para o pai como se disesse " Ainda perguntas? ". Sakura ficou caladinha que nem um rato. Estava tão feliz com a perspectiva de Shaoran ficar lá em casa. Mas se abrisse a boca para dizer que concordava ou que era boa ideia, isso é o suficiente para ouvir bocas foleiras do irmão ou mesmo para a trancar no quarto.
- E onde é que ele vai durmir? - Virou-se para a irmã. - Que tal no teu quarto, maninha?
- Touya!
- Eu não queria dar-vos trabalho, mas já que insistem, eu fico no sofá... - Disse Shaoran, corado.
Nessa noite, Sakura aproveitou que todos estavam a durmir, para ver como estava Shaoran.
Lá estava ele, o seu principe no sofá, a durmir que nem um anjinho.
- Ai, ele fica tão fofo quando está a durmir.. - Comentou Sakura para si propria. Deu-lhe um beijo na face e foi de novo para a cama.
