Oi, malta! Tudo bem?

Bom, desta a Saki já se safou. Mas ainda vai haver mais confusão...

Depois do que se passara, Sakura foi ao jardim da escola ter com Shaoran. Queria agradecer-lhe pelo que fez, por tê-la ajudado e por ter confiado nela. Quanto mais o conhecia, mais gostava dele.

- Shaoran, eu queria...agradecer-te pelo que fizeste por mim, confiaste mim...Obrigada. Não sei como te agradecer da melhor maneira.

- Não precisas. - Disse ele. - O que importa é que te safaste.

- Mesmo assim, obrigada. Já agora, aquilo de me teres oferecido o relógio é verdade? Foste tu para me ofereceres.

- Na verdade, não. Mas alguém o pôs lá só para te incriminar.

- Achas?

- Não te preocupes. Havemos de descobrir quem foi.

Sakura ficou encabulada. Tinha tantas coisas para lhe dizer.

" As aulas acabarm por hoje, não está aqui ninguém. Tu e o Shao estão sozinhos. Porque não aproveitas? " - Disse Sakura para com os seus botões.

Dito e feito, Sakura atirou-se a ele aos beijos, dizendo que gostava muito, muito dele.. O que era estranho, mesmo para Sakura. Sempre fora timida, acanhada...Mas agora que estava com Shaoran, só lhe apetecia beijá-lo, abraçá-lo, dizer-lhe que o amava...Até Shaoran parecia atarantado. Mal conseguia falar. Apenas conseguia corresponder-lhe aos beijos. Também a amava.

- Ah, é verdade. Já me esquecia de to devolver. - Entregou-lhe o relógio.

- Fica com ele. Ofereci-to. Lembras-te? - Disse Shaoran piscando-lhe o olho.

Yoko estava furiosa. Entrou em casa com a sua amiguinha Mimi. O seu plano tinha falhado. Sakura e o " seu " Shaoran estavam cada vez mais unidos. Não, não podia acabar assim. Não podia ficar assim.

- Isto não vai ficar assim, Mimi! A Kinomoto não vai ficar com o Shaoran. Não vai, não!

- Foste tu que fizeste aquilo, não foi? Ai, Yoko, se souberem que foste tu...

- Não saberão. O Shaoran mentiu. Que nervos! As provas estavam todas contra ela e mesmo assim, acreditou nela! É mesmo parvo! - Resmungou.

- Eles gostam mesmo um do outro. Pelos vistos não podes fazer nada.

- Gostar dela? Ele alguma vez havia de gostar de miudas como aquela, sem classe nenhuma...Ela deu-lhe a volta, foi isso. Ah, mas ela vai ver...Vai ver...

Enquanto isso, em casa de Sakura, Shaoran e Sakura estavam a jantar quando tocaram à porta. E quem era? A ultima pessoa que Shaoran desejava ver.

- Olá queridinho.

- Que fazes aqui? - Perguntou Shaoran com má cara.

- Então, isso são maneiras de falares com a tua madrasta?

- Talvez, quando essa madrasta faz a vida negra a mim e às minhas irmãs.

- Toma cuidadinho com a lingua, rapaz! - Disse Niang mostrando a sua verdadeira faceta. - Se não fosse pelo teu pai, a esta hora estavas num colégio interno!

- Até porque é isso que querias, não é? Aliás, foi a primeira coisa que pediste ao meu pai logo que se juntaram, não foi?

- É incrivel como um rapaz da tua classe descer tão baixo. Agora até andas com a ladra oportunista dessa menina, a Kinomoto.

- Não ofendas a Sakura! - Shaoran fazia um enorme esforço para se controlar. - Que eu nao te oiça dizer uma palavra acerca dela! Ela não é nenhuma ladra oportunista!

- Já cá não está quem falou. Enfim, se queres acreditar nessa menina e viver de olhos fechados, tu é que sabes Só queria saber se voltas para casa. O teu pai está preocupado contigo. Já chateia.

- Não!

- Sendo assim, adeuzinho. - Disse fechando a porta.

- Quem era?

- Era a minha madrasta. A chagar-me o juizo e ainda te ofendeu.

- Shaoran... - Disse Sakura com sinceridade. - Acredito que ela faça muito mal a ti e às tuas irmãs. Mas não achas que que devias fazer as pazes com o teu pai? Ele deve estar mesmo preocupado.

- Eu sei. Ele está mesmo preocupado. Sakura, ao contrário do que tu pensas, eu amo muito o meu pai. Gosto muito dele. E ele também gosta de mim. Só que...com a Niang lá em casa...Ela mudou-o! Já não o mesmo!

- Sano... - Chamou Yoko enquanto trabalhava no bar. - ...Podias fazer-me um favor...

- Tudo o que quiseres, princesa!

- Pois, pois, dá graxa ao cágado! Mas fazes um favorzinho...? É muito importante.

- E qual é esse favor... - Sano e Kaoro estavam cada vez mais perto um do outro. - ...assim tão importante?

- Queria pedir-te...para pegares na vassoura e varreres! - Disse Kaoro afastando-o e pondo-lhe a vassoura nas mãos.

- Mandona!

- Perguiçoso!

Foi cada um para o seu lado, mas aproveitaram para trocarem olhares que logo se afastaram.