Apenas, pecadores...

Cap.17.-Começando a esclarecer...

O no, I see,

A spider web is tangled up with me,

And I lost my head,

The thought of all the stupid things I've said,

O no, what's this?

A spider web, and I'm caught in the middle,

So I turned to run,

The thought of all the stupid things I've done

Oh, não, eu estou vendo,

Uma teia de aranha está emaranhada comigo

E eu perdi a cabeça

E a lembrança de todas as coisas estúpidas que eu disse

Oh, não o que é isso?

Uma teia de aranha, e eu estou preso nela, Então comecei a correr

E a lembrança de todas as coisas estúpidas que eu fiz

(Trouble-Coldplay)

Todos estavam arrasados.Era uma revelação horrenda, não?Uma mãe tão cruel... Uma mãe desmiolada que espancava o filho e que o culpava da morte do marido.Era algo que ninguém ali conseguia engolir.Nem Jii-chan que já conhecia a história escapou, lembrar daquilo fazia muito mal.

-Depois, de ter ficado um mês no hospital.Fiquei duas semanas em coma e mais duas fazendo exames de rotina.-comentou Naraku.-Eu fui para um orfanato, e o pai de Nayumi entrou em um processo de adoção.Já que, eu não tinha parente.Minha mãe era filha única e seus pais haviam morrido há anos.E meu pai nunca teve pai, já que o dele o abandonou antes, mesmo dele completar dois anos de idade.Sua mãe já era velha na época e não tinha como me sustentar, pois, vivia da ajuda dos outros.

Todos novamente pararam e prestaram atenção em cada palavra de Akuma.

-Fiquei no orfanato por quase um ano.Acreditem... Foi quase isso mesmo.

-Nossa!Quanto tempo.-Sango falou sem crer.

-É foi quase isso mesmo...-lembrou-se Jii-chan.

-Então, finalmente tudo acabou e eu fui morar com Nayumi.-Naraku olhou para Inuyasha.E deu um sorriso maroto.Inuyasha segurou-se, ele podia ser seu pai mais sabia muito bem provocar.

-Nayumi... Espero que você o trate bem.-disse o pai da menina.Enquanto, passava a mão pelo cabelo da filha.

Nayumi deu um sorriso imenso e agarrou no braço de Akuma, que corou violentamente.-Claro que vou tratar ele bem!

-E você a trata bem, também.-falou a mãe de Nayumi sorrindo.

Agora eram uma família, Nayumi, o pai, a mãe e ele... O demônio.

-Eles me tratavam bem.Eu era receoso, evitava falar, tinha medo deles me baterem.De ficarem agressivos e loucos como minha mãe.Mas, Nayumi me fazia parar de acreditar naquilo por segundos.Ela me fazia sentir bem... Bem demais.

Ele sem querer jogou a bola sobre o vaso predileto da mãe de Nayumi.Segurou o choro ao vê-la tão irritada.

-Foi você?-ela perguntou brava.

Ele correu até o canto da sala e se encolheu.

Ela se aproximou.

-Não me bata, não me bata, eu não fiz de propósito, não me bata, por favor!-ele começou a gritar desesperado, tremendo.

Ela se agachou e o abraçou.Aquela cena a incomodou tanto.-Tudo bem, eu compro outro.-ela beijou lhe a fronte, o abraçando mais forte.

-Oba!Eu também quero abraçar.-era Nayumi, que venho correndo e os abraçou.

-Era bom... Ser uma família de novo.-ele olhou pra Jii-chan.-Tudo era uma maravilha.Fomos crescendo, eu, ela, Sorata e Yuriko juntos.E junto conosco certos sentimentos.

-De repente, todas aquelas crianças já tinham dezenove anos.-Jii-chan falou sorrindo.-É tão ruim ver suas crianças se tornarem adultos.

-Continuando...-Naraku falou impaciente.-Foi nesse ano que eu percebi que todo aquele sentimento imenso por Nayumi não era um sentimento fraternal.Não... Era mais.Não era só amizade... Não era uma coisa tão simples.-ele riu de um jeito nervoso.-Eu a amava.

Era estranho escutar que Akuma amou alguém, era estranho demais.Todos acabaram por se espantar.Inevitavelmente.

-Eu a amava demais.-ele murmurou.-Então, resolvi me confessar.Eu liguei pra ela e pedi para me encontrar no parque, no dia seguinte.

-Naraku...-ela o chamou ao chegar.Ele se virou para encará-la.-Você me chamou, não?Quer conversar?-ela perguntou em um tom calmo e doce.

-Ah, sim...-ele apontou para um banco próximo.-Vamos nos sentar.

Ela foi até o banco junto a ele, e se sentaram. –ela deu um sorriso entusiasmado.

-Você parece feliz.O que houve?-ele se encheu de esperanças, ela estaria feliz por estar com ele ali?

-Sim, estou.-ela mostrou a mão direita, o dedo anular.-Estou noiva!

Um choque... Ele sentiu uma tontura.-DE QUEM?-perguntou aos berros.

-Sorata, quem mais seria?-ela disse inocentemente.-O que ia me dizer?

-Ah, nada.Eu só queria saber como você estava.-mentiu.

-Estou ótima!Nunca ia imaginar que Sorata gostava mesmo de mim.Naraku, eu estou tão feliz.Obrigada por ser meu amigo.-ela falou entusiasmada.

-É... Eu também.-ele murmurou quase sem voz.Levantou.-Nayumi, eu lembrei que tenho algumas coisas pra fazer.Nos vemos depois.-acenou e sem esperar respostas saiu correndo.

-A pessoa que mais amava, gostava do meu melhor amigo.E pior, estavam noivos.Depois, descobri que iam se casar em cinco meses.

-Foi um casamento tão lindo... –Ji-chan falou pensativo.-Mas, Akuma não foi.

-Como ia?Era o casamento da mulher que eu amava!Mas, não era comigo...-ele falou exaltado.-Eu fiquei as traças, sofrendo... Como um tolo.Morava sozinho e trabalhava para o meu sustento, além, de estudar a noite.E nos finais de semanas eu ficava em casa lamentando.Foi assim, por um bom tempo... Quando um dia eu voltava do trabalho e encontrei Yuriko.Desde de alguns dias do casamento de Sorata e Nayumi, eu não havia a visto.

-Naraku?-ela indagou ao me vê-lo.Fazia vários meses, aliás, mais de um ou já eram dois anos que não o via?Só sabia que Nayumi já havia tido um filho.

-Yuriko...-ele afirmou sem muito interesse.Sua voz saiu embargada.E além, sua aparência não era uma das melhores, a barba estava mal-feita, os cabelos estavam bem longos, havia um pouco de olheiras envolta dos olhos, seu rosto estava mais ossudo, por estar bem mais magro.

Ele estava acabado.Ela sabia que ele morava só, que estudava e trabalhava, além, de sustentar a mãe no hospício.Era um cara esforçado de qualquer maneira.

-Como você está?-ela sorriu ao perguntar.

Ele deu um sorriso forçado.-Indo, indo... E você?

-Bem, indo também.-ela respondeu triste, parecia ter lembrado de algo que não a fez bem.Balançou a cabeça negativamente.-Que tal tomarmos um café?-ela se recompôs.

-Tenho aula da faculdade.

-Ah, que pena...-ela lamentou.

-Mas, não faz mal.Estamos em épocas de testes, e hoje vai ser apenas, revisão.Vou faltar.Uma vez só não faz mal.-ele disse dando um sorriso.Não era um sorriso forçado, talvez.Mas, era um sorriso que de alguma maneira mostrava ironia, mostrava algo maldoso.

-Mesmo?-ela perguntou preocupada.

-Claro.

-Eu e sua mãe, Kagome...-ele olhou para tal.Que retrucou um olhar severo, mas, ao mesmo tempo confuso.Essa história era louca demais.-... Fomos tomar um café.-ele passou a mão entre os cabelos.

-E você, Yuriko, o que anda fazendo?-perguntou Naraku.

-Ah, eu estou trabalhando também.E quando posso ajudo meu pai.-ela sorriu e tomou um pouco do café.

Ele a encarou por alguns minutos, sem dizer nada.

-O que houve?

-Você foi ao casamento?-ele indagou sem especificar qual casamento, ela saberia qual.

-Por que está me perguntando isso?

-Porque eu não fui.-ele deu um sorriso cínico.

Ela abaixou a cabeça.-Que pena.

-Você também não foi?

Yuriko olhou para o lado.-Não.

Mais uma vez o silêncio...

-Que me matou por dentro.-ele não tirava os olhos de Kagome, que apesar, de encará-lo se sentia horrível.

-Por quê?-ele tentou perguntar.

-Por motivos pessoais.-ela respondeu sorrindo.-Você os tem visto?

-Nunca mais os vi.

-Nem eu...Que final mais triste...-ela comentou.

-Final?-ele perguntou levantando as sobrancelhas.-Talvez.-disse desanimado.

Mais e mais silêncio.Tomavam seus cafés e evitaram se olhar por um período.

-Eu não sabia o que dizer.Mas, confesso eu estava com algo em mente.-Naraku disse sorrindo ao lembrar-se.

Aquele sorriso que saiu dos lábios de Naraku não agradou ninguém.E Jii-chan muito menos.

Yuriko o encarou.-Sabe... Eu gostava dele.

-Dele?-perguntou Akuma se fazendo de desentendido.

-Ah, nada...-ela parecia corada.-Acho que já vou.-disse sorrindo e se levantando.

Naraku segurou em seu pulso.-Ah, fique.Você fez eu perder minha aula, lembra?

-Eu sinto muito.

-Não tudo bem.Agora, sente-se.

Ela o obedeceu, meio receosa.-Sério mesmo... Não precisava faltar.A gente podia combinar outro dia... Ou algo assim.

-Relaxa!-exclamou.

Yuriko abaixou a cabeça observando sua xícara já vazia.

-Você queria dizer Sorata?

Ela levantou a cabeça o encarando sem cessar.O medo podia se notar em seus olhos.-Sorata?-indagou confusa.

-Você disse que gostava de alguém. É ele?

Ela afirmou com a cabeça.

Naraku sorriu.-Então, foi, por isso que você não foi no casamento, certo?

Ela afirmou novamente.

-Certo.-ele tocou na face dela.Naquele momento ele estava cheio de idéias.

-Yuriko... Yuriko...-ele riu.

Kagome se enfureceu.-Não me importa o que sofreu com sua mãe... Mas, não zombe da minha!-gritou.Ela estava chocada sim com toda aquela história.E principalmente, com as marcas que a mãe de Akuma havia deixado nele.Mas, ele não podia zombar de sua mãe.Agora já falecida.Ele não podia!

Como Kagome sentia saudades de sua família ela queria que sua mãe viesse lhe abraçar agora.

-Naraku... Eu me sinto tão idiota!Eu senti tanta raiva... Quando Nayumi me disse que ia se casar.Eu fingi alegria.Mas, eu queria que ela sumisse na verdade.-Yuriko confessou.

Naraku se levantou.Yuriko olhou confusa, talvez, fosse errado dizer isso.Ele sentou-se numa cadeira mais próxima a de Yuriko.E voltou a acariciar a face dela.

-Sim, continue.-falou interrompendo o silêncio novamente.

-Eu me sinto horrenda.Ela era minha melhor amiga... Eu não devia me sentir assim.Eu acho que sou um monstro.-algumas lágrimas rolaram pelo seu rosto.-Como praguejei aquele casamento.-ela colocou as mãos sobre o rosto.-Eu sou uma idiota!-exclamou soluçando.

Akuma tirou as mãos dela do rosto.-Olhe para mim.

Ela fechou os olhos com força.

-Olhe.-pediu outra vez.

Yuriko calmamente abriu os olhos e o encarou, as lágrimas não cessavam.-Você deve achar que eu sou imbecil.Que eu sou falsa, ciumenta, invejosa.

-Que nada!

Ela estava atordoada.

-Você não é invejosa, não é ciumenta, não é falsa.Você é humana.Certo?Humanos sentem essas coisas.Você não estava errada em sentir isso...-ele começou.-Eles não deveriam mesmo estar junto.

-O quê?

-Eles não foram feitos um para o outro, simplesmente.

-Como você sabe?

-Digamos que eu tenho intuição.-ele falou brincando.

E ela riu.-Sei...

Ele acariciou os cabelos dela.-Não fique triste... Não é o que dizem...?O que não é pra ser, nunca será.

Eles se abraçaram.

-Obrigada Naraku.Você me ajudou muito.Há tempos queria contar isso a alguém.

-Mamãe...-sussurrou Kagome.-Ela parecia amar mesmo meu pai.Sempre...Com aquele olhar meio distante, quando lembrava dele.Às vezes, um olhar triste.-suspirou.-Ela sofreu...

-E minha mãe também.Ela e Sorata eram felizes juntos.-retrucou Inuyasha.

-Continue...-disse Miroku interessado.

-Certo.-Naraku riu.

Ficaram abraçados por um bom tempo.Talvez, ambos precisassem de um abraço naquela hora.

Muitas pessoas passavam e olhava... Alguns tortos, e outros achavam graça.Um casal tão lindo, não?

Claro, que não eram um casal.

Nem passava perto...

Na verdade, eram duas pessoas com feridas semelhantes.Isso sim.

Enfim, separaram-se e se olharam como se realmente, fossem dois apaixonados.Entretanto, quem observasse com cuidado, veria que não era nada disso.Eles estavam compartilhando a dor.Uma dor parecida.Aquela dor que incomodava a alma deles.Que infelizmente machucava o coração deles.

-Obrigada.-ela murmurou.

Ele aproximou seus lábios da bochecha dela, dando um beijo que chegou a fazer estalo.Ela corou.

-Vamos nos encontrar mais vezes.-disse se levantando.

Ela o olhou intensamente.

Ele passou a mão pelos cabelos dela.-Certo?

Ela balançou a cabeça positivamente.

Ele chegou até a porta do café, mas, parou.E voltou.Ela estranhou, ficou confusa.

-Bem...-ele voltou a se sentar.Algumas pessoas fingiam, mas, de qualquer maneira boa parte ali se interessou pelo suposto casal.

-O que foi?-ela perguntou confusa.

E sem responder, ele a beijou.Não na bochecha, entretanto, nos lábios.Ela ficou tão confusa que não sabia se retribuía ou não.

Quando enfim, se afastaram, algumas pessoas olhavam interessadas e outras pareciam ofendidas.

-Naraku...-murmurou Yuriko.

Ele sorriu marotamente.-Nos vemos mais tarde.-piscou.Em sua mente pipocavam idéias.

-Você a usou!-berrou Kagome.-Idiota!Você usou minha mãe.

-Ah, pelo amor de Deus.-ele riu.-Eu nunca a usei.

-Cínico.-agora era Ji-chan.

-Cale-se, velho.-ordenou Akuma.

-Não fale assim com ele.-disse Sango.

-Como vocês falam...-murmurou Akuma de um jeito maroto.

-Então, isso significa que você e a senhora Higurashi tiveram um relacionamento?-perguntou Miroku, que ainda não sabia desse fato.

-Hmm...-pensou Akuma.-Não, não.Depende do lado.-ele suspirou.-Continuando... Eu e ela sempre nos encontramos depois, daquela vez.Mas, isso não significa que nos beijamos ou namoramos.Era mais uma conversa.Isso, nós conversávamos abertamente sobre nossos sentimentos.-ele pareceu lembrar de algo e sorriu.

-Eu nem consigo acreditar que você e ela tiveram algo.-falou Sango.-Você não parece alguém que a tia Yuriko se interessaria.

Akuma apenas riu.

Tantas informações...Aquilo esmagava Kagome.Aliás, todos, todos estavam sendo esmagados.Esperando ansiosos pelo fim.

-Mas, um certo dia...-continuou Akuma.-Yuriko entrou em crise.Acabara de ver Nayumi e Sorata juntos e entrou em crise.Ela veio correndo falar comigo.

-Eu não agüento.-ela gritou.Akuma apenas, a observou.A mulher a sua frente chorava igual uma criança, totalmente, desesperada.

Ele a abraçou.

-Quando os vi, eu sorri.Um sorriso tão falso.Tão horrível.Nos braços dela estava ele.O bebê.-ela murmurou chorando.Fungou.-Eu sou um monstro.

-Eu já disse.Você não é um monstro. É normal sentir ciúmes, é normal sentir ódio.-ele disse acariciando os cabelos dela.

Ela o encarou.-Mesmo?

Estavam no apartamento dele, na sala.

-Sim.-falou beijando a testa dela.

-Eu não entendo.Por que eu sinto essas coisas ruins?

-Porque é humana.

-Obrigada.

-Porém, várias vezes isso aconteceu.Quanto mais ela os via, pior eram suas crises.-Akuma falou sério.-Pior...

-Minha filha sofreu tanto.-comentou Ji-chan.

-NÃO AGÜENTO!-ela berrou.Estava sentada no chão, agarrando com força na camisa de Akuma, que estava em pé na frente dela, encarando a sem demonstrar algum sentimento.-Quando os vejo, eu perco a noção.Eu pareço tão falsa.Eu sou uma idiota!-ela estava desesperada.

Ele se ajoelhou para ficar na altura dela, que soltou a roupa dele.Akuma segurou o rosto dela com suas mãos.Ela não parava de chorar.

E depois, do último beijo... Aquele no café.Eles se beijaram novamente.

Como se fosse algo que aliviava a dor.Um remédio.Um calmante para suas almas desesperadas.

Depois, de um longo período se afastaram ofegantes.

-Eu sei o que devemos fazer...-ele murmurou.

E ela o abraçou.Ele... Akuma... Seu braço direito.O único que ela conseguia confiar.Apenas, ele.O único que compreendia a suas dores.

Que a entendia completamente...

-O que?-perguntou sem o encarar, com a cabeça encostada no peito dele.

Ele acariciou os cabelos dela, e depositou um terno beijo nos mesmos.-Simples.

Ela levantou um pouco o rosto para vê-lo. amantes.Mas, não eram... Eram cúmplices, sim, isso sim.Mas, não tinham o sentimento do amor.Talvez, um ardor.

Ele a pegou no colo em um impulso.E a deitou no sofá.

-Fale.-pediu de um jeito interessada.

Ele beijou-lhe os lábios pela terceira vez na vida.

Não que fossem beijos desejados antes.Eram apenas, beijos de momentos.

Naraku afastou algumas mechas do rosto dela.Yuriko não chorava mais.

-Estava pensando em um plano.

-Plano?

-Sim.-ele afirmou calmamente.

-Qual?-ela indagou interessada.

-Para afastarmos Nayumi e Sorata.

Por um momento Yuriko se espantou.Mas, logo pensou em como se sentia.Em como os invejava.E como seria bom separá-los, mesmo que fosse errado.

Não era para eles ficarem juntos!

Ela repetiu isso na mente umas três vezes antes de dizer para Akuma prosseguir.

-Você toparia?-perguntou Akuma beijando o rosto dela.-Eles não merecem ficarem juntos.Não era para eles estarem juntos, não é mesmo?

Ela lembrou de como amava Sorata.De como o desejou.Lembrou e quando disse que o amava e ele a rejeitou, como se não se ela não significasse nada.De como as palavras dele foram duras:

Não te quero.Não alimente esperanças que não valem a pena.

Ela sorriu e pela primeira vez, puxou Akuma para um beijo.

Quem os visse... Pensaria como aquele casal era apaixonado.Entretanto, não.Eles eram uns coitados.Isso ela sabia.Não eram amados por quem amavam.Não respeitavam aqueles que amavam.

-O que terei que fazer?-perguntou Yuriko, séria, depois, do beijo.

Akuma sorriu cheio de malícia.-Simples... Engravide.

-O que?-ela não entendeu.Sentou-se no sofá com o susto.O que engravidar tinha a ver?

-Embebede-o e engravide.

Ela estava chocada.

Akuma segurou o rosto dela:

-Ele não te ama, ele não te quer.Mas, será certo isso?Ele te rejeitar?Ele não pode te rejeitar, pode?Sorata e Nayumi não foram feitos um para o outro.Nayumi não é nada!Você é melhor que ela, não é?Mostre isso.-ele aumentou o sorriso.-Embebede-o e engravide.E mostre que você também é forte.Mostre o quanto o ama.Que você é quem deve ser a mulher de Sorata e não Nayumi.Já que, quem foi feito pra ele... É você!

É você!Essa frase gravou-se na mente de Yuriko.Somente ela era feita para Sorata, mais ninguém.

-Faça com que ele se encontre comigo.-ela demonstrava um olhar alucinado.Tinha perdido a razão.-E eu farei tudo o que você disse... Eu e ele teremos um filho.

Akuma a beijou novamente.De um modo mais atrevido do que os anteriores.

-É assim que se fala.Faça o que deve fazer.

-MONSTRO!-berrou Kagome e Inuyasha juntos.

-Você a induziu a fazer algo tão grave.-murmurou Rin.

-Ela fez por querer.-Naraku se defendeu.

-Mentiroso!Você a usou!-era Ji-chan.

-Como pode fazer isso?-indagou Sango, que estava quase chorando.

Naraku a encarou por alguns segundos.-Não dizem que por amor vale tudo?

Kagome e Inuyasha se entreolharam.Por amor vale tudo?

Continua...

Eu acabei o capítulo dezessete!Um milagre?Oh, eu nem sei... Só pode ser um milagre.Fiquei muito tempo nele.-Sabe, pra variar.

Tive uma semana de provas difíceis.Apesar, de estar de férias nem sei se estou ou não de recuperação.O que é um saco!

Talvez, esteja em matemática... O que não me anima em nada.Fiquei de férias só na terça, dia 13 de dezembro.Muitos amigos meus já estava há mais de uma semana e uns já fazia duas semanas que estavam de férias.

Eu reparei que no título anterior, coloquei como Cap 17, foi um erro confesso.Esse que é o dezessete.

E espero que gostem.Eu o aumentei, um bocado.Espero que tenham gostado.

Estou pensando em fazer uma one-fic de comemoração de Natal.Mas, confesso não sei nem por onde começar.

Se alguém tiver alguma dica, estou aberta a opiniões.

Se eu enrolar de novo e não postar o Cap 18 antes do Natal e Ano Novo.-Espero e torço para que os ventos me ajudem a escrevê-lo com mais velocidade e eu possa dar um presentinho de Natal.-Já que pelos meus cálculos Cap que vem é a verdade de tudo.Espero pelo menos.Bem, continuando... Caso eu não postá-lo – o que não vai acontecer, eu acho, não tenho um pingo de certeza, desculpe a sinceridade – eu vou já desejando Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.Muita paz e felicidades.
Esse Cap eu quero dar para todos vocês!Vocês que tem a paciência de lê-lo e comentar ou que não comentam.Mas, lêem.

Vocês que me xingam pela enrolação.

Que me xingam por fazer os personagens sofrerem.Sim, vocês!

Que eu adoro muito.

Obs. -Infelizmente, a fic está com os Cap contados.Praticamente no final.Já sinto saudades.
Obs1.—Me atrevi a escrever um poema lá embaixo, depois, dos comentários, quem quiser ler, aproveite.

Puxa vida, agora sem enrolar vamos aos comentários: (se eu esquecer de alguém é só avisar que eu respondo no próximo).

Nat D.-Espero que tenha gostado desse Cap que eu aumentei um pouco mais do que os anteriores.Achei que pelo menos isso eu poderia fazer por enrolar tanto pra postar. É isso.Beijos.

Algum ser.-Fico feliz pelo comentário.Espero que tenha gostado desse Cap.Bem, como dito antes, a fic está com seus Cap contados.Espero te ver mais comentar.Beijos.

-Lo- Fm.-Eu fico feliz que desde do primeiro Cap você acompanhe e desde então, sinta a emoção que eu tento transmitir os Capítulos, cobre mesmo!Isso aí!Você não é chata!É legal!Por me cobrar os capítulos e eu poder escrever mais e mais.Isso me dá sempre que puder.Espero que tenha gostado do Cap que foi muitos flashes, mas, interessante, acho.Beijos.

Kayra Hiyana.-Olá!Espero que esteja se esclarecendo mais e mais.O que eu espero muito que esteja acontecendo.Caso não, eu explico o que tiver dúvida.O fim está próximo.Hmm... Uma coisa comente quando estiver conectada ao site, pra aparecer o link do seu profile.Eu quero ler sua fic.Agora nas férias, eu terei mais tempo.A escola estava – e ano que vem será pior - sugando minha alma.Espero que tenha gostado desse Cap muito mesmo, beijos.

Ju-Sng.-É... Ao mesmo tempo em que sinto pena do Naraku, eu sinto raiva.Ele é alguém que sofreu.Porém, não deixa de ser manipulador.Espero que esteja gostando.Beijos.

Darla-D.-Espero que tenha gostado desse Cap também.Eu o aumentei um bocado.A verdade já está começando a ser contada.Sem muita enrolação, cada coisa ao seu tempo.Akuma quer contar a verdade.Cansaço. É, eu também acho justificável.As mulheres que ele se envolve são insanas... Ou poderia ele... As deixar loucas?Quem sabe?É isso.Beijos.

Samy Higurashi.-Ixi, relax, não esquenta com isso.Se você demora a comentar eu a postar nem se fala.Na verdade, eu demoro é pra escrever.Antes, quando a escola estava menos pesada e eu estudava a tarde, eu escrevia quase um capítulo por dia.Mas, esse ano as coisas complicaram e foi ficando difícil escrever todos os dias.Bem, espero que tenha gostado.Já que as verdades estão sendo postas a limpo.Beijos.

Patrícia.-Espero que comente mais uma vez.Sei que demorei pra escrever.Mas, essa fic eu demoro menos do que minha fic de Harry Potter.Espero que goste e comente.Beijos.

Pamella.-Sabe que eu te adoro, não?Estou super feliz que tenha lido.Já deixe claro isso.Saiba que sempre serei sua amiga e que você pode sempre contar comigo.Sempre mesmo.Por mais distante que vamos ficar, conte comigo.Eu estarei sempre disposta a te ajudar.Sobre mais fics de Inuyasha e Kagome, eu já disse... Tenho uma em projeto.Preciso de mais tempo e acabar essa.Antes, de começar a postar outra fic.Te adoro muito.E obrigada pelos sempre.Beijos.

Sissi-sensei.-Olá!Sabe como é bom ter um comentário seu?É ótimo receber um comentário da minha sensei.Eu sempre aprendo muitas coisas com você.Eu te adoro!Bem, fico feliz que goste da minha fic.E só de saber que pegou pra ler eu adorei.Espero que possa comentar sempre.E obrigada por me aturar.Espero que tenha gostado desse Cap. Beijos.

Acho que é isso... Antes que eu me esqueça:

Feliz Natal!

Próspero Ano Novo!

Estou me atrevendo a escrever um pequeno poema, espero que gostem:

São marcas na alma, que o tempo não pode apagar.

Ferimentos que demoram a sarar.

As dores estão lá...

Conto o tempo esperando que ele vá passar.

Finjo não ver quando cometo erros.

Finjo não estar piorando...

Tudo aquilo que você se esforça pra melhorar.

E quando eu penso que posso tentar.

As luzes da verdade me cegam.

Eu não sou nada demais.

Passaram os dias em que você dizia me querer.

Ficaram na mente apenas, lembranças...

Que fazem o coração sangrar.

Por que eu não posso te ter?

Tudo passou...

Eu não posso voltar, você não pode me amar.

Então, apague as luzes...

Me deixe sonhar.

Mais um poema estranho, como sempre.Espero que quem leia – se alguém tiver coragem disso – tenha gostado.

Beijos

Até

Dani