N/A: Gente... Eu peço milhões de desculpas por ter demorado um mês para atualizar... Mas é que eu realmente tenho muita coisa para fazer na faculdade e fica difícil arranjar um tempo para lembrar da minha fic... Se soubessem o quanto de coisa tem que ler, com certeza vocês teriam muita pena de mim! ;)

N/A2: Bem, agradecimentos eu não poderei lembrar de todos, pois ainda para ajudar meu computador pifou novamente. Isso mesmo, TODOS os e-mails, quer dizer, eu nem ao menos consigo ligá-lo, então, eu vou agradecer as pessoas que eu lembro de cabeça, e se eu esqueci de você, ME PERDOE!!!!

Muito Obrigada a Paula Granger, a Anne Potter, a Dely_li, pelas cobranças diárias, a Karol, a Anna Potter, a Saori, e a Rosana. Claro que eu também não posso esquecer da minha queridíssima Beta, a Daphne por corrigir os capítulos quando com dia marcado, e não reclamar por isso. =)

N/A3: Próximo capítulo só no próximo feriado, e isso vai ser lá pelo dia 19 de Junho. Sorry pessoal, mas é quando eu terei uma folga. Se tiver...

N/A4: POR FAVOR DEIXEM REWIES!!!!!!!

Título: Luz e Sombra

Autora: Ligia Maria Araki

Disclaimer: Não são meus. São da J.K. Rowling e seja quem tenha os direitos sobre os personagens! Eu não pretendo ganhar dinheiro algum. Só estou pegando emprestado.

e-mail: r.araki@uol.com.br

Capítulo 5- Descobertas.

     Estava uma manhã muito bonita naquele dia. Hermione viu o sol de inverno entrar pela janela de seu quarto e não tinha vontade nenhuma de sair de baixo das cobertas, por muitos motivos. Em muitos anos trabalhando como advogada ela nunca havia se sentido assim, com vontade de sumir.

     Com muito custo, ela levantou-se e foi para o banheiro. Queria tomar um demorado banho de banheira, mas viu que não tinha tempo para isso. Apenas entrou de baixo do chuveiro e deixou a água quente cair sobre seu corpo. Encostou a testa na parede gélida do box e ficou assim por muitos minutos, sem se mexer. Pensar que teria que voltar ao escritório e passar horas junto com Harry lhe tirava todo o ânimo. Era engraçado, afinal, ele foi seu melhor amigo, seu namorado, seu amante. E ela praticamente não suportava ficar num mesmo espaço com ele. Talvez suportasse se fosse o antigo Harry, aquele que estudou com ela. Não esse o qual ele se tornou depois da Guerra.

     Saiu do banho e dirigiu-se para o armário. Ficou parada na frente do mesmo, pensando no que vestiria. "Não seja ridícula!"  Hermione pensou. "Nunca teve esse problema para escolher roupas, por que vai ter agora?" Acabou por decidir que vestiria preto da cabeça aos pés. Saia, meias pretas de lã por causa do frio, botas que iam até o joelho, uma blusa preta quente, e claro, sobretudo. Não estava de luto, mas sua roupa refletia o que na verdade estava sentindo.

     Quando chegou ao escritório, ficou aliviada em saber que Harry ainda não estava lá. Pelo menos teria sua sala de volta por alguns instantes.

-Nossa! Quem morreu?-Mark diz entrando em sua sala. Ele estranhou ver Hermione toda de preto. Ela nunca se vestia completamente de preto. Sempre tinha alguma peça de cor diferente.

-Ninguém, por quê?

-Está de luto?-Mark diz apontando para a roupa dela.

-Está feio?-Ela pergunta olhando para a roupa.

-Não, muito pelo contrário. Está linda como sempre.-Ele responde sorrindo.

-Muito obrigada.-Hermione diz sem graça.

-Então? Onde está seu parceiro favorito?-Mark pergunta mudando de assunto.

-Não tenho idéia. Acho até bom que ele não esteja aqui. Pelo menos tenho minha sala de volta por alguns minutos.

-Está me mandando embora?-Mark faz cara de ofendido.

-Não! Mark, eu nunca mandaria você embora.-Hermione responde sorrindo.

-AH, Bom! Bem, eu vim aqui pedir um livro emprestado. Preciso do Direito Integrado Está com ele aí?

-Sim... Em algum lugar que eu não consigo me lembrar...-Hermione diz procurando na mesa.

-Você? A "senhora organização" não sabendo onde colocou um livro? Deve ter alguma coisa muito errada...-Mark diz debochado.

-Largue de ser chato, Mark. Esse tipo de coisa acontece de vez em quando.

-Então quando achar poderia levar para mim? Vou deixar a senhorita curtir mais um pouquinho esse momentos a "sós" com sua sala. Ah! Mais uma coisa, vai almoçar comigo hoje de novo né?-Ele diz caminhando para a saída.

-Sim. Não sei nem por que pergunta. Sempre almoço com você.-Hermione responde ainda procurando o livro.

-Ok. Estou esperando o livro. E faça o favor de não demorar porque tenho muito trabalho para fazer.-Mark fala provocando Hermione.

-Se continuar com gracinhas, vai ficar sem livro!

-Ok, ok, já estou saindo.-E sai da sala.

      Alguns minutos depois Mione achou o livro, e quando estava saindo para leva-lo para Mark, da de cara com Harry parado na porta, e leva um susto. Parece que eles tinham combinado em se vestir igual. Diferente do dia anterior, Harry hoje estava de preto. Com a diferença da gravata que era vinho. Hermione estava achando que gostava dele de ternos, realmente ficava mais bonito.

-Está atrasado novamente.-Hermione diz seca.-Não sei se disseram, mas aqui o expediente começa às 9 horas.

-Sim, me disseram. O que você vai fazer? Vai tirar 20 pontos meus pelo atraso?-Harry diz ironicamente, se referindo à época que ela era monitora em Hogwarts.-Ou talvez vá direto dizer ao Phillip sobre meu atraso de,-Harry olha no relógio-40 minutos. Afinal, parece que você não mudou nada. Ainda é puxa saco, como antes, não é "Minha querida Hermione".-Harry termina maldosamente.

-Não. Eu não vou tirar 20 pontos seus, ou vou falar alguma coisa para o Phillip.-Hermione tenta manter sua pose impassível, mostrando que não se importou com o que ele disse.-Acontece, que diferente de você, as pessoas gostam de mim. Não porque eu puxo saco, mas porque elas simplesmente gostam. Deve ser muito doloroso, não é Potter? Ninguém para te chamar de "querido". Ah! Sim, tem a Molly, mas acho que ela não conta. Até um animal ela chama de querido.-Mione também termina maldosamente e sai da sala.

      Harry estava surpreso. Ele imaginou todas as reações possíveis dela, menos essa, de devolver na mesma moeda. Sentiu exatamente como era quando soltava essas frases maldosas. Nunca, ninguém tinha devolvido com essa intensidade. O que Hermione dissera foi muito pior do que ele havia dito. Doeu, pelo simples fato de que era uma verdade, há muito tempo ninguém lhe chamava de "querido Harry".

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     Rony estava andando pelas ruas de Londres a pelo menos 2 horas. Logicamente estava disfarçado. A cada dia ele era uma pessoa diferente. Quando chegou estava de idoso, já foi um garotão de 20 anos, loiro, moreno, grisalho, menos ruivo, o seu natural. Ele nunca foi muito bom em transfiguração, mas depois que se tornou um Comensal e começou a ser um "agente duplo", foi obrigado a aprender. E graças a isso ninguém o reconhecia agora.

      Ele sabia que ter matado Wendell havia sido um erro muito grande. Acontece que Rony perdeu a cabeça, quando soube que John Wendelll esteve em Luxemburgo, e estava no grupo que seqüestrou sua filha. Sabia também que se perdesse a cabeça daquele jeito novamente teria problemas bem maiores. Não podia sair por aí matando as pessoas que estavam no grupo que capturou sua filha. Não importava se os Comensais estariam mortos. O que importava era sua filha viva. Tinha que leva-la viva para Luxemburgo e tentar reconquistar a confiança de Marie.

      Marie... Sua esposa. Depois daquela conversa que eles tiveram, ela saiu de casa. Disse que iria para a casa de uma amiga e que nunca mais queria vê-lo novamente. Marie não acreditava que Rony iria trazer Aimeé de volta, aliás, ela acreditava que sua filha estava morta. Ele tentou de todas as formas conversar com ela, mas não adiantou. Para Marie era como se Ron também estivesse morto. Jamais esqueceria o olhar que sua esposa lhe lançou. Isso havia o machucado profundamente. Amava sua família, e gostaria de tê-la de volta.

      Quando chegou na Inglaterra, instalou-se no subúrbio. Na parte perigosa da cidade, num hotel de péssima qualidade. Mas ele não estava ali a passeio. Estava ali para salvar sua filha, então pouco importava onde ele estava instalado.

     Há muitos dias ele estava querendo ir ao Beco Diagonal. Queria ver se encontrava alguém da sua família. Queria apenas vê-los. Na verdade ele queria voltar para a Toca, dizer que sentia muito por ter escolhido o lado errado e que se arrependia profundamente, mas não tinha coragem para isso. Foi aí que ele teve que aceitar a verdade. Era um fraco. Sempre foi.

     Chegou na frente do Caldeirão Furado e ficou muitos minutos apenas parado ali na frente. Ninguém o reconheceria, claro, hoje ele mais uma vez estava de idoso. É que quando ele chegou no hotel estava desse jeito, então toda vez que ele saía ou entrava no hotel tinha que estar de velho, e como naquele dia não estava com vontade alguma de ficar se transfigurando, então acabou ficando daquele jeito mesmo.

     Depois de muito tempo ali parado, Rony decidiu que entraria no local. O Beco Diagonal estava um pouco diferente. Ele apenas caminhou pelas ruas, sem destino algum, só observando, quando chegou na frente de uma loja que lhe chamou atenção.  Era uma loja relativamente grande, onde na placa via-se dois homens ruivos idênticos, sorrindo marotamente, e no letreiro lia-se em vermelho: GEMIALIDADES WEASLEY. Assim que Rony percebeu, já estava dentro da loja, olhando ao seu redor. O estabelecimento não era tão grande pela última vez que se lembrava. Era apenas uma pequena lojinha, e não deixou de ficar feliz por seus irmãos. Isso significava que os negócios estavam prosperando.

      Ron caminhou pelas inúmeras prateleiras. A loja era dividida por seções. Artigos escolares, artigos de cozinha, doces... Quando chegou na seção de doces, não pode deixar de sorrir quando pegou um pacote de "Balas de Hélio". Eram balas, de hortelã, que deixavam as pessoas com vozes fininhas como se tivessem respirado gás Hélio. Lembrava-se que tinha sido Hermione que dera o nome, dizendo que havia um gás que fazia as pessoas ficarem com aquele tipo de voz, depois que  Harry "acidentalmente" comeu uma dessas. Acontece que o doce ainda estava em fase de testes, e o efeito que era para passar em alguns minutos, demorou quase um dia inteiro. Com certeza eles já tinham resolvido esse pequeno detalhe. Então uma voz lhe chamou atenção.

-Fred!-Era Jorge chamando o irmão.-Precisamos de mais tinteiros invisíveis na loja de Hogsmeade. Já foi verificar se temos no estoque?

-Já! Não temos o suficiente, mas despachei o que encontrei para lá, ontem à noite.

      Ele ficou apenas fitando o caixa, onde seu irmão Fred estava envolto a um monte de pergaminhos fazendo contas. Seus irmãos gêmeos nunca foram bons em fazer contas. Como será que estavam conseguindo levar a loja?

-Por Merlin! Por que as contas não batem?-E gritando diz.-JORGE? Onde se meteu o Gui, que não está aqui para fazer essas malditas contas?

     "Gui não trabalhava mais no banco? Desde quando ele largou o emprego no Gringotes?" Rony pensou. Ele sempre amou trabalhar lá, e agora ele trabalhava para o gêmeos? Foi quando ouviu uma voz muito conhecida atrás de si.

-Em que posso ajudar o senhor?-Era Gina. Ela falava muito prestativa, e sorria.

     Rony não disse nada. Apenas ficou a fitar a mulher a sua frente com surpresa. Ela estava muito mais bonita, e os cabelos ondulados até os ombros. Ele se conteve ao máximo para não chorar e abraçar sua irmã mais nova. De todos seus irmãos, Gina sempre fora a que ele mais se apegou. Talvez por ela ser quase da mesma idade que ele, e quando eram pequenos, sempre brincavam juntos, afinal, os outros irmãos já eram maiores e não tinham paciência.

-Está tudo bem com o senhor?-Gina pergunta preocupada, percebendo que algo de errado havia com o homem a sua frente.

-Está.-Rony diz sorrindo.-Está tudo bem, me desculpe.

-Não tem problema.-Gina disse mais uma vez sorrindo.-Em que posso ajudá-lo?

-Ajudar?-Rony pergunta ainda surpreso por ver sua irmã.

-Sim.-Ela estava achando o homem à sua frente completamente estranho.-O senhor vai levar as Balas de Hélio?-Diz apontando para as balas na mão de Rony.

-Balas?-E olhando para sua mão diz.-Ah! Sim, vou levar as balas.

-Não sei se o senhor percebeu, mas essa loja é de Logros e brincadeiras. E essas balas não são balas comuns...-Gina resolve explicar. Afinal o senhor de idade à sua frente parecia ser bem esquisito.

-Ah! Eu sei, estou levando para os meus netos.

-Sério? Não é muito comum os avôs virem a loja comprar nossos produtos para seus netos. Geralmente eles aparecem aqui para reclamar. O único avô que vem aqui é meu pai.-Gina diz novamente sorrindo.

-Pai?-Rony agora sim estava muito surpreso. Desde quando seu pai já era avô? Bem, ele tinha a Aimeé, mas com certeza seu pai não tinha conhecimento dela.- Seu pai já é avô?-Rony pergunta abismado.

-Sim. O senhor conhece meu pai?-Gina pergunta curiosa.

-Ahm... Não, quer dizer, eu sei quem é seu pai. Arthur Weasley, não é?-Rony tenta consertar.

-Sim. Bem, era de se esperar né? Nós somos muitos filhos... era de se esperar que meu pai já tivesse netos.

-E quantos netos seu pai já tem?-Ron pergunta curioso.

-Cinco.

-Cinco?-Rony sim agora estava surpreso.

-Sim.-Gina sorria.-Dois do Gui, um do Carlinhos, um do Percy e um meu.

-Você se casou?-Ron não conseguiu evitar  fazer a pergunta.

-Me casei. Tem certeza que o senhor não nos conhece?-Gina pergunta estranhando mais uma vez.

-Não. Apenas sei quem são os Weasleys. -Rony viu que precisava sair dali antes que se complicasse mais.-Onde eu posso pagar?

-Ali no caixa.-Gina diz apontando o lugar.

     Quando Rony saiu da loja ele estava completamente abismado. Gui largou o emprego no banco, Gina se casou e seu pai tinha cinco netos! Na verdade ele tinha seis com a Aimeé. E como estariam Carlinhos, sua mãe e Percy. Jamais pensou que um dia sentiria falta de Percy, mas realmente sentia falta daquela implicância do irmão. Ele estava feliz em ver que as coisas para sua família estavam indo bem. Que eles pareciam felizes.

     Ron estava vagando pelas ruas, pensando distraidamente, quando topou com alguma coisa. Na verdade topou com alguém.

-Não olha por onde anda, não? Velho insolente!-Era Lúcio Malfoy. Ele falou com seu ar superior de sempre, e continuou seu caminho.

      Rony não teve nem tempo de responder pois quando deu por si, Lúcio já estava longe. Então ele resolveu segui-lo.

     Lúcio não foi muito longe. Na verdade ele foi até a Florean Fortescue."O que será que ele estava fazendo numa sorveteria?", Rony pensou. Bem, uma sorveteria é o último lugar no mundo que alguém iria suspeitar de alguma coisa. Sem muita escolha sentou numa mesa próxima. Logo veio uma atendente e perguntou se ele desejava alguma coisa, mas ele na verdade só queria saber o que Lúcio Malfoy conversava com um outro senhor numa sorveteria, porém ele não poderia ficar apenas sentado lá, então acabou pedindo um sorvete qualquer apenas para se livrar da moça. Lúcio e o homem sentados na mesa pediram Milk Shake, os quais não foram tocados. Ron prestou bem atenção no rosto do homem que estava com Lúcio e sabia que o conhecia de algum lugar... Só não sabia da onde.

-Espero que realmente seja importante o que tem para me dizer.-Lúcio começa com sua voz superior de sempre.

-Não acha que eu iria marcar um encontro com você, num lugar desses se realmente não fosse importante?- Parece que o homem tinha coragem de enfrentar Lúcio

-Então por que ainda não começou a falar?

-Muito bem. Consegui os contatos. Eles irão dar uma festa hoje à noite.

-E daí?-Lúcio pergunta com desdém.

-E daí, que nós teremos que ir até essa festa.

-Uma festa? Você acha que eu irei a uma festa trouxa? O que tem na cabeça Boreman?-Lúcio fala visivelmente irritado.

     "Boreman?", Rony pensou, "Grey Boreman? Foi por isso que nos acharam..."

     Grey Boreman era uma dos colegas de trabalho de sua esposa. Lembrava-se muito bem do dia em que foi apresentado para ele. Era o dia de uma grande festa que a Rádio Television Luxembourg havia feito para comemorar seus 20 anos. Marie o apresentou como um jornalista que apresentava no jornal da madrugada. Boreman era francês e não era de se estranhar que ele trabalhasse em Luxemburgo, uma das línguas oficiais do país era o francês. Além disso, durante a guerra Voldemort havia feito contatos em muitos países da Europa, inclusive na França.

-Você irá à festa Malfoy. Foi você quem achou melhor termos contatos trouxas, lembra-se?-Boreman ironizou.

-Eu disse que os contatos tinham que ser trouxas, mas não disse nada em participar das suas festinhas idiotas.

-Vai ou não querer o que eles têm a nos oferecer? Porque se for querer, terá que ir a essa festa. E talvez muitas outras "festinhas trouxas idiotas".

-Está bem. Eu irei à festa -Lúcio diz encarado seriamente o homem a sua frente.-Quem mais irá?

-Eu, você e Karkaroff.

-O paspalhão do Karkaroff vai também? Não, realmente Boreman, o que você tem na cabeça?-Lúcio perguntou incrédulo.

-Claro, foi ele quem achou os contatos.

-Onde será essa festa?-Lúcio pergunta sem curiosidade alguma.

-Brighton. Sei que é um pouco fora de mão, mas eu achei até bom não ser em Londres. Aí sim não chamaremos atenção alguma.

-E como chegaremos até lá?

-Helicóptero.-O homem a sua frente responde não se importando nem um pouco com a reação de Lúcio.

-Helicóptero? Aquela coisa trouxa que voa? Você só pode estar ficando maluco.

-Não, estou falando sério. É uma festa trouxa Malfoy! Espera o quê? Que a gente chegue de vassouras?-Boreman fala ironicamente.-E por falar nisso, você irá pagar o transporte.

-E por que eu?-Se o homem sentado à sua frente não fosse um Comensal, provavelmente Lúcio já o teria matado.

-Ora Malfoy. Largue de ser reclamão. Você é que tem o dinheiro. Eu sou um pobre jornalista... Karkaroff é diretor de uma escola... Enquanto você dorme em dinheiro. Então por que não pagar nosso transporte?

-Ok. Espero realmente que esse contato seja bom, Boreman.-Lúcio diz num tom ameaçador.

-E se não for?-Boreman devolve no mesmo tom.

     Lúcio Malfoy lançou um olhar fulminate para o homem sentado a sua frente,não acreditando que ele tinha coragem de afrontá-lo.

-E a garota?-Boreman pergunta mudando de assunto.

-Está em um lugar seguro.-Lúcio diz olhando para os lados para ver se alguém estava os espionando.

-O que anda fazendo com ela Malfoy?-Boreman pergunta num tom inquisidor.

-Nada ainda. Ainda. Mas se aquele idiota do Weasley não começar a se mexer, eu começarei a me divertir um pouco.-Lúcio termina dando um sorriso maldoso.

-Não vai fazer nada com a menina, Malfoy. Não foi esse o acordo.

-Farei o que achar necessário. Ninguém me dá ordens Boreman.-Lúcio tinha novamente o tom ameaçador.- Além do mais, o que acha que sua querida "Marie" vai dizer quando descobrir que você ajudou no seqüestro de sua "filhinha"?

     Grey Boreman não disse nada. Apenas olhou o homem a sua frente, muito sério, por algum tempo.

-Estarei em sua casa hoje à noite.-Boreman resolve diz e deixa a mesa sem falar mais nada.

     Depois de alguns minutos, Lúcio Malfoy faz a mesma coisa e segue seu caminho. Rony apenas observou o homem loiro seguir seu caminho. Então ele estava com sua filha. E Boreman realmente tinha uma queda por sua esposa, sempre desconfiou disso... Então Lúcio estava com a sua filha e Boreman realmente tinha uma queda por sua esposa.Rony sempre desconfiou disso,por isso precisava estar naquela festa hoje à noite.Não sabia como faria isso,mas tinha que estar lá.

Continua =

 

N/A5: No próximo capítulo, uma pessoa muito especial (pelo menos para mim e para a Daphne, hehehehe) irá ao escritório de Hermione.. Quem será?