N/A: Tá, eu sei demorei demais para colocar mais um capítulo demais. Eu terminei de ler meu livro, e pensei que assim teria uma folga para continuar escrevendo, mas não foi bem isso que aconteceu. Eu tenho pelo menos 4 trabalhos para terminar, sendo que um é para segunda-feira depois do feriado. Tá, vocês devem estar pensando: " Falta muito tempo!", é verdade falta um montão de tempo, mas acontece que meu grupo não consegue achar livros sobre o assunto na biblioteca o que está tornando o trabalho ainda mais trabalhoso. Mas como eu trouxe o computador do meu pai para Assis, estou adiantando bem os capítulos, então se eu conseguir terminar meu trabalho, apresentá-lo na segunda e tiver uma nota boa, preparem-se, pois eu colocarei mais um capítulo em comemoração! ;)

N/A2:  Como sempre agradecimentos para: Galadriel, Anne Potter, Lady Darkness, Jasmin Tuk, KK Watson, dely_li, a minha querida amiga e beta Daphne, ao Luiz Felipe, Carolina e ao Fernando.

N/A3: Por favor deixem Rewies!!!!!!!!

Título: Luz e Sombra

Autora: Ligia Maria Araki

Disclaimer: Não são meus. São da J.K. Rowling e seja quem tenha os direitos sobre os personagens! Eu não pretendo ganhar dinheiro algum. Só estou pegando emprestado.

e-mail: r.araki@uol.com.br

Capitulo 7- A festa.

    A festa era em um galpão velho em Brighton. Claro que quando Harry chegou ao local, não achou que parecia velho. Aliás, chamava bastante atenção para a festa de uma quadrilha.

      Parecia que haviam transformado um lugar abandonado em uma super e badalada boate. Havia luzes coloridas por todo o lado e havia, também, alguns jatos d'água que, combinados com as luzes, davam um efeito bonito.

     Harry odiou mortalmente seu padrinho, quando entrou no local. A  música alta começava a lhe dar dor de cabeça, e com aquela confusão de cores e fumaça ele não estava enxergando nada. Deveria estar mais disfarçado, mas ele não tinha paciência para ficar se transfigurando, além de não gostar. Então apenas aumentou o tamanho dos cabelos, fazendo um rabo de cavalo com eles, livrou-se da cicatriz e mudou a cor dos olhos. A verdade é que quem o visse não diria que ele era o "famoso Harry Potter", por isso a sua aparência estava perfeita.

     Parou na frente do bar e pensou  em pedir Vodka . Mas como ele estava trabalhando, não podia beber nada muito forte. Por isso optou por um suco de tomate. Quando bebeu o primeiro gole do suco fez uma careta. Aquilo era horrível.Foi quando ouviu uma voz conhecida.

-Olá! Chegou cedo... achei que não gostasse de festas.

-E continuo não gostando. Como percebeu que era eu? Estou muito óbvio?

-Não, na verdade não dá para reconhece-lo. Eu adivinhei que deveria ser você pois é o único que não parece estar se divertindo.-A mulher diz pegando um drink que o garçom lhe entregava.

-Eu não vim aqui para me divertir.-Harry estava sério.-Estou aqui a trabalho, assim como você.

-E daí?- A mulher tinha uma expressão superior, mostrando que não havia se importado com o que ele disse.-Eu estou aqui a trabalho, então  por que não me divertir um pouco?

-Onde está o Malfoy?-Harry pergunta mudando de assunto.

-Por aí. -A mulher responde indiferente com a voz um pouco lenta.

-Por aí? Quanto você já bebeu?-Ele pergunta inquisidor, olhando a mulher à sua frente.

-Não estou bêbada. É preciso muito mais do que esse drink para me embebedar. E por falar nisso, o que é isso aí na sua mão?

-Suco de tomate.

-Suco de tomate?-A mulher diz depois dando uma gargalhada.-Com tanta bebida, vai pediu justamente isso?

     Harry não diz nada, apenas continua olhando sério a mulher a sua frente, mostrando que aquele assunto não deveria continuar. E ela percebeu, porque logo disse:

-Quer saber onde está o Malfoy? Ok, olhe naquele mezanino ali.

    Harry olhou atentamente para o lugar e viu um grupo de homens com muitas mulheres em volta.

-O que tem?-Ele pergunta ainda olhando para o local.

-Está vendo o homem de cabelos pretos? O que está com eles soltos. Então esse é o chefe da quadrilha. Os 2 loiros são os homens de "confiança" dele. O resto é segurança ou amigos.

-E qual deles é o Malfoy?

     A mulher sorri e responde.

-O único que não está acompanhado de nenhuma mulher

     Ele pôde ver um homem com traços latinos, cabelos pretos até os ombros, sentado e conversando com o chefe da quadrilha. Achou engraçado o fato do Malfoy não estar acompanhado de nenhuma mulher. Logo ele que foi o maior mulherengo em Hogwarts. Gina realmente tinha o conquistado, e ai dele se saísse um dedinho da linha. Tinha 5 Weasleys e mais ele para matá-lo.

-Muito bem. Agora me responda. O que estamos fazendo aqui?-Harry pergunta irritado.

-Não sei se te contaram, mas vamos espiar Comensais.-A mulher responde debochada.

-Como vamos espiar, se nem ao menos sabemos como chegaremos lá em cima?

-Ah! Isso é o trabalho do Malfoy, fazer nós chegarmos ali em cima.

     Eles ficaram um tempo em silêncio, então a mulher pediu licença e se retirou, deixando Harry sozinho. E assim ele ficou por muito tempo, já se irritando com aquele som alto, que estava começando a lhe dar dor de cabeça. Depois de muito esperar Malfoy aparece acompanhado da mulher que outrora estava conversando com Harry.

-Potter. Está se divertindo? Pela sua cara, parece que não.-Draco diz com sua voz superior de sempre.

      Harry não disse nada apenas lançou para o homem a sua frente um olhar irado.

-Não,-A mulher diz sorrindo para Draco.-o Harry está aqui a trabalho.

-Potter, Potter... Precisa aproveitar a festa, se divertir, dançar um pouco... Aproveite enquanto ainda é um pouco jovem para isso, senão vai se tornar um velho chato e gagá.Ah! desculpe, você já é chato e gágá.-Malfoy fala dando seu sorriso irônico.

-Malfoy, sem comentários idiotas. Quero terminar logo isso e ir embora daqui o mais rápido possível.-Harry o olha sério.

-Ah! Potter, então vai ter que esperar mais um pouquinho, porque eu vou levar essa linda dama para dançar, pois ao contrário de você queremos aproveitar a festa e nos divertir!- Draco diz pegando na mão da mulher e levando-a para a pista de dança, deixando um Harry furioso para trás.

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     Quando Rony chegou em Brighton, não tinha idéia de como faria para entrar naquela festa, pois como ele pode ver apenas pessoas com convites entravam, e ele não tinha nenhum.

      Então, ele estuporou um convidado, roubando seu convite. Se transfigurou em um negro e assim entrou na festa. Foi tão idiota e tão fácil à maneira como ele conseguiu o que queria, que o fez pensar que ser bruxo realmente tinha muitas vantagens.

     Agora, Rony estava de garçom e andava com uma bandeja na mão, cheia de bebidas. Assim que alcançou o salão principal olhou atentamente tudo em a sua volta. Havia pessoas de tudo quanto era jeito no lugar. A música era alta, havia uma decoração cheia de panos, luzes coloridas e tinha dançarinos por todos os cantos. As portas que davam acesso a lugares onde não se podia ver, eram protegidas por 2 homens armados e eles não pareciam querer esconder as armas, muito pelo contrário. Elas eram grandes e ficavam bem a vista. Como se intimidando os convidados.

     Foi quando Rony desviou o olhar para o mezanino que ficava no alto. O lugar tinha muitos seguranças, talvez mais do que em todo o recinto. Rony percebeu que ele teria que chegar naquele lugar.

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      Harry agora estava no mezanino para onde Draco os tinha levado,e viu que havia pessoas ainda mais estranhas naquela parte do galpão,quando ouviu a voz do Malfoy dizendo:

-Smith, este é Andrew Granville.-Draco diz apontando para Harry.-E esta, -Agora Draco apontava para a mulher ao lado de Harry, dando seu sorriso debochado.- é Jenny Cagle. Jenny é noiva de Andrew.

      Harry olhou feio para Malfoy e depois olhou para a mulher ao seu lado. Esta fez uma careta ao ouvir o que Malfoy disse.

-Noiva?-Smith fala olhando para a mão dela.-Não vejo aliança.

-Ah! Eles são esses casais modernos sabe. Não fazem questão de aliança...-Draco responde antes que qualquer um dos dois pudesse falar alguma coisa.

-Então Andrew, o que faz para sobreviver?-Smith pergunta apertando a mão de Harry.

-Sou advogado.-Harry diz apertando de volta a mão de Smith que era o chefe da quadrilha.

-Advogado, hum? Interessante saber, talvez pudesse vir trabalhar comigo.-Smith diz sorrindo para Harry.

-Podemos conversar sobre isso depois.-Ele responde devolvendo o sorriso.

-E você, Jenny? Trabalha?-Agora o chefe da quadrilha se dirigia a suposta noiva de Harry.

-Trabalho, claro. Sou decoradora.- A mulher sorri. Não era a intenção, mas acabou saindo um sorriso sedutor.

-Interessante, talvez pudesse redecorar meu quarto...-Smith diz, lançando a ela um olhar significante.

-Quem sabe. -Ela passa a mão em volta do braço de Harry. E este olha abismado para ela. O que ela pensava que estava fazendo?- Claro que só irei se Andrew deixar, não é amor?-Agora a mulher dá um beijo na bochecha de Harry, e olha debochada para Draco, segurando a risada.

      Harry olhou feio para ela...e depois para Draco. Aquele teatro realmente estava sendo patético. Contudo, o chefe da quadrilha achou que o olhar foi por causa do que ele havia dito e logo falou:

-Ah! Mas é claro que Andrew não irá permitir... Se eu tivesse uma noiva tão bonita como você, com certeza não deixaria.

-Andrew não é ciumento, não é querido?-Agora a mulher entrelaçava as mãos nas de Harry, que tentava discretamente tirar sua mão de lá. Draco se segurava para conter a risada Harry estava realmente bravo com tudo aquilo.

-Claro que não, querida.- Ele tinha as expressões sérias, e a última palavra foi pronunciada mais lentamente.-Confio no meu taco.- Termina lançando um sorriso para Smith.

-Então... O que estão achando da festa?-Smith diz mudando de assunto.

-Ah! Ela está maravilhosa...-A mulher responde sorrindo.-Andrew mesmo me disse que estava a-d-o-r-a-n-d-o a sua festa...-A mulher termina sorrindo para Harry.

-Que bom... fico muito feliz que estejam se divertindo, agora se vocês me dão licença.-Smith diz se afastando e levando Draco junto consigo.

     Assim que o homem se retirou, Harry soltou sua mão da dela e esta começou a gargalhar.

-Não vi graça alguma nesse teatro idiota seu e do Malfoy!-Harry fala sério.

-Ora "Andrew", não seja tão chato. Foi divertido.-E mudando a expressão para magoada diz:-A não ser que você não me ache digna de ser sua noiva...

-Não mude de assunto. Já deu para perceber que você é uma ótima atriz.-Ele diz bravo.

     Nessa hora Harry percebeu 3 pessoas chegando ao mezanino. Aliás, ele e todos os presentes perceberam isso. Era claro que os homens que acabaram de chegar estavam deslocados fora de lugar.

      Do outro lado do salão, Draco virou-se e assim que viu seu pai, lançou um olhar para Harry, que devolveu  e, muito lentamente, foi caminhando até eles.

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      Rony já circulara muito entre o galpão, tentando achar alguma forma de subir até o mezanino. Neste momento ele estava parado debruçado sobre  um balcão da cozinha pensando numa solução para o seu problema, quando ouviu uma voz feminina ao seu lado.

-Hey! Você! O que está fazendo?

-Nada.-Rony responde displicente, ainda pensativo.

-Ótimo, eu quero que leve isso aqui até o mezanino.-A mulher diz empurrando em sua direção um prato  cheio de camarões.

     Não, realmente tinha que admitir,era um cara de muita sorte. Ele saiu tão apressado, que a mulher que tinha falado com ele dentro da cozinha, teve que alcançá-lo no meio do salão.

-Oh! Aonde você pensa que vai?-A mulher diz gritando por causa do som alto.

-Como assim aonde eu vou? Não me mandou servir isso lá no mezanino?

-Sim, mandei. Mas como espera entrar no mezanino sem a pulseira?-A mulher fala, balançando a pulseira, como se Rony fosse uma idiota.

-Ah! Eu não sabia que precisava de uma dessas para subir até lá...

       Muito bem, agora Rony já circulava entre o mezaninoe havia muitas pessoas pessoas lá. Ao longe ele pode ver Lúcio, Boreman e Karkaroff sentados em um sofá. Ficou surpreso em ver Lúcio em um terno. Aliás, achou que jamais veria Lúcio Malfoy vestindo uma roupa trouxa, e isso pareceu bem idiota da parte dele. Era o único que estava vestido daquela maneira. Chamava muita atenção.

     Dirigiu-se lentamente até onde os Comensais se encontravam, e deixou a bandeja em cima da mesa que havia no centro. Já estava se retirando, procurando pensar em algo para ficar fazendo lá em cima, quando ouviu o chefe da quadrilha falando:

-Hey! O que pensa que está fazendo?

-Mandaram eu trazer isso aqui em cima, e é isto que eu estou fazendo.-Rony responde como se a pergunta que Smith fizera fosse completamente inútil. E isso não agradou a ele, pois este levantou do sofá, irritado e já com uma arma na mão.

-Quer me matar, é isso? Eu sou alérgico a camarões.

      Mas Rony não se intimidou com a arma e muito menos com o olhar que estava recebendo. Quando era Comensal aprendeu a deixar de ser ingênuo e medroso.

-Não quero matar ninguém, apenas estou cumprindo ordens.-Rony responde na mesma altura.

-Você é muito insolente, negro abusado.-Smith diz já apontando a arma para a cara de Rony.

     Ficou uma situação tensa. Todos presentes não se mexiam. E Smith e Rony ainda se encaravam.

     Harry, que também estava sentado junto com os Comensais na pequena "sala", graças a Draco, saiu em defesa do garçom.

-Sr. Simth, talvez ele realmente apenas esteja seguindo ordens.-Harry diz cauteloso, prevendo uma desgraça.

     Então o chefe da quadrilha olha para Harry, e depois volta a olhar para o negro a sua frente. Depois de algum tempo, ele abaixa a arma e fala:

-Leve isto daqui. E traga qualquer outra coisa que não venha do mar.

     Rony ainda sustentando o olhar, pega o prato e sai.

     Era estranho, para não dizer irônico, o fato de Harry ter defendido Rony. Com certeza se ele soubesse quem aquele garçom negro era na verdade, jamais teria o defendido. Talvez o antigo Harry sim, mas o novo, não, o novo tinha tanta raiva, tanta ira pelo seu ex-melhor amigo, que com certeza teria apenas deixado as coisas acontecerem.

     Depois que o clima de tensão desapareceu, a conversa voltou ao ritmo que estava antes.

-Bem, como estávamos falando, qual seria o verdadeiro interesse no meu material, senhor Malfoy?

-Interesse? O que isso importa para você? Eu vou pagar não vou? Acho que isto já basta.-Lúcio realmente estava tratando o homem a sua frente como se ele não tivesse importância alguma, embora ele parecesse perigoso.

-Ora, sr. Malfoy, gosto de saber no que meu material é usado.

     Lúcio não disse nada. Apenas fitou Boreman.

-Podemos dizer apenas que ele será muito bem usado.-Boreman diz.

-E será usado exatamente em quê?-Smith agora estava impaciente. Não era ele que precisava do material e sim os homens à sua frente. E eles o tratavam como se não tivesse importância alguma?- Terrorismo, por exemplo?

     Lúcio olhou para Boreman estranhando a palavra. Como aquele homem ousava em usar uma expressão trouxa para o que eles realmente estavam planejando? Terrorismo? Na opinião de Lúcio Malfoy o que eles fariam com o material seria muito mais que um simples "terrorismo". Era para uma causa muito mais importante.

-Podemos dizer que sim.-Karkaroff responde, olhando para Lúcio como quem diz que ele deveria ficar quieto.

     Lúcio só fez uma expressão impaciente. Começava a pensar que seu plano em usar armas químicas trouxas foi realmente idiota. Claro, seria muito menos chamativo, a usar algum tipo de poção. Demoraria muito para alguém desconfiar. Acontece quê ele jamais iria imaginar que haveria três pessoas do Ministério da Magia presentes ali. E ele nunca suspeitaria que uma dessas pessoas era seu filho.

-Não sei por que vocês insistem em matar pessoas por causas perdidas? Deveriam mexer com algo diferente. Algo que realmente dê dinheiro, por exemplo:drogas. É um negócio lucrativo.-Smith diz fitando Lúcio. Ele realmente não tinha gostado do loiro.

      Boreman nem precisou olhar para Lúcio. Sabia que o homem estava agora muito mais do que nervoso e impaciente, e respondeu antes que ele falasse algo que comprometesse o que eles realmente estavam fazendo ali.

-Não sr. Smith. Estamos aqui apenas por causa das armas químicas.

-Muito bem, já que vocês insistem... Devon?-Smith diz dirigindo-se a Draco.- O que temos aí de mais avançado?

-Bem, -Draco diz olhando diretamente para o pai, com as expressões do rosto frias e sérias.- temos uma arma que com certeza irá interessar muito aos senhores. É um gás que quando solto, mata a pessoa em menos de 2 minutos.

-Muito bem, e do exatamente a pessoa morre quando respira esse tal gás?- Lúcio, ao ver as expressões do homem a sua frente, tinha a impressão que o conhecia. Mas logo descartou a idéia. Ele não se relacionava com trouxas.

-Esta é mais uma vantagem desse gás. Não se é possível identificar a causa da morte.-Draco olhava diretamente nos olhos do seu pai. O que fez Lúcio ficar intrigado. De onde conhecia aquele homem?

     Enquanto isso, Rony voltava trazendo outro tipo de prato e conseguira ouvir a ultima parte da conversa. Isso explicava muito sobre o que eles estariam fazendo num lugar como aquele. E ele também tinha quase certeza que o primeiro local a ser atacado seria Hogwarts. Agora só precisava esperar a hora certa para recuperar sua filha. Deixou o prato em cima da mesa e se retirou. Não muito longe. Perto o suficiente para ouvir a conversa.

-E quanto custa este milagroso gás?-Boreman pergunta.

-Caro. Muito caro. Talvez eu possa dar alguma outra sugestão...-Draco sabia o quanto seu pai fica irritado quando alguém menciona que ele não tem dinheiro suficiente para comprar alguma coisa.

-Você não sabe quanto dinheiro nós temos para falar assim.-Lúcio diz, bravo com a ousadia do homem.

     Harry não achou nada prudente Draco ficar provocando Lúcio. Ele não estava ali para resolver rixas do passado, então lançou um olha sério para Malfoy, como quem diz que era para parar com as provocações.

-Custa alguns muitos milhões.-Draco responde finalmente.

     Lúcio olhou para Boreman, agora realmente irritado. O que eram milhões? Quanto isso dava em dinheiro bruxo? Depois olhou para Karkaroff como se ele fosse um inútil. Com tantos contatos para achar ele iria foi justamente encontrar o pior.

-E como podemos pagar esses muitos milhões?-Boreman pergunta.

-Bem, a primeira parte agora e a segunda quando receber o material.-Draco responde.

-Logicamente que vai ser difícil entregar uma quantia dessa em dinheiro...-Boreman fala.

-Poderemos arranjar uma saída para esse problema.-Smith diz nervoso. Agora aqueles homens estavam querendo um desconto? Era só o que faltava.

-Se me permite uma sugestão,- Harry resolve falar.-por ser uma quantia muito grande, realmente seria suspeito movimentá-la em dinheiro. Por que o senhor não abre uma conta em algum paraíso fiscal senhor Smith?

-É uma ótima idéia Andrew. Iria dá-la agora.-Draco fala olhando para Harry com desdém.

-Sim, é um excelente idéia , Andrew. Acho que você realmente precisa vir trabalhar conosco.-Smith fala satisfeito.

-Muito bem, então quando...-Mas Boreman não terminou de falar. Neste momento milhares de policiais adentraram a festa com armas e berravam palavras que ninguém conseguia ouvir. Uma gritaria misturada com a música que ainda tocava, foi ouvida. Prontamente os seguranças começaram a atirar, e os policiais também.

      Harry olhou para Draco, e este já tinha uma arma em punho. A mulher a seu lado que antes havia se passado como sua noiva, colocou a mão na parte interna do vestido em busca de sua varinha. Na hora Harry a parou.

-Está louca? Não pode usar sua varinha aqui!-Harry berrava por causa da confusão.

-E por que não? Com essa confusão toda ninguém vai perceber.-A mulher responde pegando a varinha e falando um feitiço, o qual Harry não ouviu.

      A luz atingiu um homem vestido de branco na sua frente. Quando eles olharam para ver quem foi à pessoa atingida, para a surpresa de Harry viu um homem ruivo a sua frente. Mas especificadamente Rony.

      Eles ficaram se olhando por muito tempo. Rony estava sério, e Harry... ele o olhava com raiva. O contato visual só foi quebrado quando ele ouviu um grito ao seu lado. A mulher que havia lançado o feitiço havia sido atingida por um tiro.

-Susan? Está tudo bem?-Harry ampara a mulher que estava caindo.

-Está, foi um tiro de raspão.-A Susan fazia cara de dor.

-Eu quero que você vá embora. Agora. Eu vou ficar para ajudar o Malfoy.-Harry berrava para que a mulher pudesse o ouvir, colocando-a de pé.

-Tudo bem.-E ela desaparece.

     Harry pega uma arma no chão. Ele nunca vira utilidade no curso de tiro que havia feito, até agora. Olha em volta procurando Rony mas já era tarde demais, ele havia desaparecido. Então ele procura por Lúcio, Boreman e Karkaroff, mas eles também haviam desaparecido. Finalmente procura por Malfoy. Viu-o atirando para baixo, mas ele não parecia realmente estar mirando em alguma coisa. Foi quando viu um policial chegar por trás dele. Harry saiu em direção dele, e quando pegou a arma e mirou, era tarde demais. Ele fora pego e Harry não podia atirar no policial. Olhou em volta mais uma vez certificando-se que Rony realmente não estava mais ali, e desaparatou para o Ministério.

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      Harry caminhava pelos corredores do Ministério a procura de seu padrinho. O encontrou na sala de reuniões cheia de gente. Quando viu o afilhado Sirius levantou:

-Harry? Está tudo bem?-Sirius pergunta sério, mas sua voz tinha uma entonação preocupada.

-Sim, está tudo bem, e Susan?

-Foi levada para o hospital. Não foi nada grave, apenas um tiro superficial. Ficará boa amanhã. E o Malfoy?

-Ele foi pego pela polícia trouxa. Não podia atirar, e também ficava difícil usar minha varinha. Será que posso falar com você em particular?

-Claro!-Sirius pediu licença e se retirou para sua sala, com seu afilhado.

      Quando chegaram, Harry contou tudo que aconteceu na festa. O diálogo dos Comensais e tudo, até que chegou na parte do Rony.

-Ele está na Inglaterra Sirius, eu o vi.-Harry mirava o padrinho com raiva. Não dele. Raiva de Rony. Raiva pelo que ele havia feito no passado. Raiva de não poder ter pegado-o na festa.

-Bem... Nós colocaremos alguém atrás dele.

-Não, eu quero ir atrás dele.

-Não, você não vai.-Sirius fala autoritário.-Você está trabalhando em outra coisa. Deixa que eu cuide disso.

-De jeito nenhum. Eu vou atrás dele.-Harry fala determinado.- O que eu estou fazendo não é realmente importante. Eu quero pegá-lo. Quero pegar aquele traidor.-Harry termina com uma voz cheia de ira.

-Harry, eu já disse que você não vai.-Sirius agora fala um pouco mais firme.-Quando eu tiver alguma notícia pode deixar que eu aviso, mas agora, você irá terminar o que começou.

     Harry não disse mais nada, apenas olhou seu padrinho. Quando ele usava aquele tom autoritário com ele, significava que não adiantava argumentar. Ele teria agora, apenas que esperar. E não se importava, com tanto que pegasse Rony, não se importava. Apenas queria se vingar do que o ruivo fez no passado.

N/A3: No próximo capítulo teremos um pouquinho mais de Harry e Mione.