N/A: Olá pessoal! Bem eu disse que colocaria um capítulo novo na Segunda, depois que apresentasse meu seminário, em comemoração a nota boa, que eu tinha quase certeza que ia receber, pelo trabalho que esse seminário me deu. Mas vocês não vão adivinhar o que aconteceu.... MEU PROFESSOR CANCELOU MEU SEMINÁRIO!!!!!!! Isso mesmo, ele fez o favor de cancelar meu seminário quando ele estava quase todo pronto. O pior foi que ele fez isso faltando uma semana para a apresentação! E sabe o que é mais revoltante? Eu passei incontáveis horas na biblioteca da faculdade, tinha dias que eu chegava lá as 7h30min. da manhã, só saía às 8h da noite! Eu mal dormi na última semana... E ele me cancela o seminário...:(

N/A2: Eu, na correria, esqueci de falar sobre a tal "mulher" do capítulo 7, alguém sabe quem ela é? Alguém tem alguma sugestão? Se quiserem arriscar me mandem um e-mail dizendo quem vocês acham!

N/A3: Eu descobri esses dias onde é que as pessoas recomendavam as fics, no Aliança 3 vassouras, e das vezes que eu dei uma olhada anotei alguns nomes para agradecer: Li Black, a Anne Potter (Giovanna, você foi muito legal pôr "ouvir" meus "probleminhas", eu não tenho palavras para agradecer o quanto você foi legal!); a Mila minha amigona de Assis que leu minha fic depois de uma noite tomando vinho e me aturar ignorando sua presença porque eu estava muito entretida escrevendo essa história, hehehe); a Paula Granger; a Carol Granger Potter; a Saori ( que sumiu mas está de volta); Karen Black; Anne Queiroz(Eu fico feliz que tenha salvo seu dia! Muito obrigada pelos elogios.); dely_li (Deyse, muito obrigada por ter mandado aqueles textos do Império Carolíngio. Meu professor cancelou meu seminário mas ele vai ser muito útil para a página que a gente está fazendo! Ao contrário de nós, seu trabalho não foi inútil!); Zorro Potter; a KK Watson; Fernando e a Madam Spooky. Se eu esqueci de você, me desculpe, essa última semana foi corrida...

N/A4:O próximo capítulo sem previsão para ir ao ar. Eu adiantei bem os capítulos nessa semana que o computador do meu pai estava em Assis, mas eu estou dependendo da minha beta para corrigi-los. Pelo amor de deus não pensem em culpar a Daphne e nem mandem e-mails para ela pois ela também faz faculdade e tem um montão de coisas para fazer. Quando der tempo ela corrige e manda de volta para mim e eu prometo que juro que assim que eles voltarem eu coloco no ar. =)

Título: Luz e Sombra

Autora: Ligia Maria Araki

Disclaimer: Não são meus. São da J.K. Rowling e seja quem tenha os direitos sobre os personagens! Eu não pretendo ganhar dinheiro algum. Só estou pegando emprestado.

e-mail: r.araki@uol.com.br

Capitulo 8- O Dia Seguinte.

Harry chegou cedo no escritório no dia seguinte. Na verdade, ele passou na sua casa pela manhã apenas para trocar de roupa. Ficou rodando de carro a noite toda pelas ruas de Londres. Chegou até a pegar uma rodovia. Queria correr para descontar sua raiva. Agora estava sentado no escritório de Hermione, olhando para um ponto fixo na parede. Ele nem percebeu quando esta entrou na sala.

Hermione ficou surpresa quando viu Harry. Ele realmente havia chegado cedo naquele dia. E eles tinham que combinar muitas coisas. A primeira audiência seria no final daquela semana, ainda havia quase toda a defesa para preparar e eles não tinham ido até a cadeia conversar com Halkin. E foi isso que ela fez, começou a falar tudo o que eles ainda não tinham feito, o que precisavam fazer, mas Harry não parecia estar ouvindo uma palavra.

-Potter? -Hermione chamou.

Nada.

-Potter, você ouviu o que eu disse?

Mais uma vez nada.

Hermione sem perceber, começou a ficar preocupada. Chegou próxima a ele e colocou a mão em seu ombro.

-Harry, - disse sem perceber que estava chamando-o pelo primeiro nome.- não está me ouvindo?

Harry se assustou e olhou para ela confuso. Ela parecia estar... preocupada?

-Não, Hermione. O que você disse mesmo?

-Eu disse que temos um monte de coisas para fazer. A primeira audiência é no final da semana.

-Tudo bem.- Ele responde automaticamente, não prestando realmente atenção no que ela disse.

Então ela fez uma pergunta, que num primeiro momento lhe pareceu confusa.

-O que você fez nos olhos?-Mione pergunta olhando nos olhos dele. Isso o fez arrepiar. A intensidade do olhar dela... havia se esquecido que quando ela fazia isso, parecia ler sua alma.

-Como assim?-Ele diz desviando o olhar.

-Bem, até ontem eles eram verdes... hoje eles estão castanhos- ela fala levantando uma das sobrancelhas em sinal de estranheza.

Com a última frase dela, ele endureceu. Tinha esquecido de destransfigurar os olhos. E se ele conhecia bem Hermione, ela iria começar a fazer perguntas.

-Hum... eles estão castanhos?- Ele diz fazendo cara de idiota.

-Estão. Não se olhou no espelho hoje?- Ela ainda estava achando aquilo tudo muito estranho.

-Olhei... mas nem reparei nesse detalhe.

-Por que você se transfigurou?-Hermione pergunta com aquele tom inquisidor que ele tanto conhecia. Ela era esperta o bastante para deduzir o que havia acontecido.

De alguma maneira, aquela pergunta irritou Harry. Nem tanto pelo fato dela ter sido feita, mas porque ela o fez lembrar dos acontecimentos da noite anterior. O fez lembrar que Rony estava de volta.

-Isso não é da sua conta!-Harry diz com uma voz cheia de raiva, olhando-a como se ela não fosse nada.

Toda "trégua" que estava prestes a acontecer, por mais que nenhum dos dois percebesse, foi por água abaixo com aquela frase de Harry.

-Muito bem... se for assim, me encontre na sala de reuniões em 10 minutos.-Hermione diz friamente saindo da sala e batendo a porta atrás de si.

Harry apenas suspirou cansado, apoiou os cotovelos em cima da mesa e deixou sua cabeça cair em suas mãos. Um turbilhão de pensamentos lhe ocorreu. Estava cansado da vida que levava... ela não parecia ter sentido algum. Muito relutante ele levantou-se e foi se encontrar com Hermione.

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Rony deveria ter saído do hotel em que estava hospedado para continuar investigando, mas os acontecimentos da noite anterior estavam o deixando intrigado.

Ele jamais imaginara que o encontraria na festa. Não foi difícil reconhecê-lo. Não são muitas pessoas que o olhavam com aquele ódio. Já tinha visto aquele olhar antes, quando Harry descobriu que ele era um Comensal. E nunca mais esqueceria a raiva, a ira que encontrou nos olhos do amigo.

Ron ainda estava deitado na cama, de costas para cama e as mãos apoiando sua cabeça. Passou a noite inteira assim, pensando. Ele não conseguia achar uma forma de recuperar sua filha, Aimeé... E ela deveria estar sofrendo, já que estava nas mãos de Lúcio. E toda vez que pensava nisso era tomado de um pavor, um desespero, uma raiva, que a única coisa que vinha a sua cabeça era fazer Lúcio morrer de uma forma lenta e dolorosa. Chegou até pensar em finalmente se juntar anos Comensais, mas desta vez queria fazer a coisa certa. Queria consertar os erros do passado, queria ter a sua consciência limpa novamente; nem que ele precisasse morrer por isso. E pensar na morte realmente não lhe parecia doloroso. Sabia que não poderia voltar para casa, pois sua esposa não o aceitaria de volta, e se conhecia Marie bem, nem Aimeé ela o deixaria visitar. Perderia sua família, perderia o sentido da sua vida.

Finalmente ele se levantou, tinha muito que fazer ainda.

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Harry e Hermione estavam no carro dele, a caminho da penitenciária. O silêncio era mortal e ela lia a pasta que ele levara para Sirius ver.

-Você leu esta pasta?-Mione pergunta de repente.

-Não.-Ele responde firmemente, como num modo convincente de mentir.

-Como não? Levou ela para casa esses dias.-Agora ela olhava diretamente para ele.

-Não, não levei.

Ela não acreditou nele.

-Foi por isso que você está trabalhando entre os trouxas?

Ele não respondeu.

-Quem é Wendell?- Ela insiste.

Mais uma vez silêncio.

-Potter, eu estou esperando uma resposta.-Agora ela estava irritada.

-Eu não sei.-Ele responde simplesmente, depois de algum tempo.

-Claro que você sabe.-Agora ela estava muito brava.-Aqui diz que ele foi morto por uma espécie de graveto. Um homem loiro que se transformou em ruivo. Não ignore as evidências Potter.

Mas ele não emitiu som algum e continuou olhando para a estrada a sua frente. Isso fez com que Mione explodisse. Se antes ela estava nervosa, agora ela estava muito mais. Odiava ser feita de idiota.

-Muito bem, Potter. Eu estava quieta no meu canto trabalhando, enfim, levando minha vida. Então um belo dia você aparece no meu escritório e começa a trabalhar comigo. O pior, nem satisfações você me deu, agora, será que pelo menos as perguntas que eu faço você pode responder?- Ela praticamente berrava agora.

Porém Harry continuou mudo. Aliás, ele nem se abalou com o ataque de fúria dela, e continuou fingindo que ela não estava lá. Ela por sua vez percebeu que havia se descontrolado. Respirou fundo e nada mais foi dito.

A conversa com Halkin não ajudou em nada, e Harry fez perguntas que nada tinham a ver com o caso. Foi pensando nisso que Hermione se lembrou da conversa que teve com Draco:

-Como chama mesmo o departamento que você trabalha?

-Departamento de Prevenção a Catástrofes.

-E o que se faz nele?-Mione pergunta curiosa.

-Espionagem.-Draco responde simplesmente.

Eles já estavam no estacionamento, na frente do carro, quando Mione pergunta de repente:

-O que eu fiz de errado?

Harry foi pego de surpresa e olhou para ela confuso.

-Como?

-O que eu fiz de errado?-Ela repete a pergunta.

-Errado? Como assim?- "Do que diabos ela estava falando?" ele pensou.

-Você está me espionando?-Mione resolve mudar a pergunta.

-Hermione do que, afinal, você está falando?- Harry estava irritado com as perguntas sem nexo que ela estava fazendo.

-Você está aqui me espionando? Eu fiz alguma coisa de errado para você estar trabalhando comigo?-Ela resolve falar devagar e pausadamente para ver se assim ele entendia.

Harry encostou-se no capô do carro e não conseguiu deixar de sorrir. Então era isso que ela pensava? Que estava fazendo alguma coisa de errado? Impossível!

-Não, Hermione, você não fez nada de errado.-Ele diz ainda sorrindo.

-Então, o que você está fazendo entre os trouxas?-Ela não conseguiu evitar fazer essa pergunta.

Ele sabia que Hermione indagaria sobre isso. E sabia, também, que ela estava se segurando para não fazê-la antes. Mas ele não queria que ela soubesse o verdadeiro motivo. Por mais que Harry evitasse, ela iria se envolver e definitivamente não queria o envolvimento de ninguém, principalmente dela.

-Espionando.-Ele finalmente responde olhando para ela.

-Quem?

-Não é você, pode ficar tranqüila.-Ele responde num tom que deixava claro que o assunto acabava ali.

-Com tantas pessoas, por que você veio trabalhar justamente comigo? Por que não deixou as coisas do jeito que estavam?- A voz dela era quase um sussurro, como se na verdade estivesse fazendo a pergunta para si mesma. Se ele soubesse como isso a afetava... como isso a fazia sofrer...

-Eu não escolhi isso. Na verdade eu... na verdade eu não queria estar trabalhando aqui. Eu também queria deixar as coisas como estavam.

Era a primeira vez que Harry não era frio, estúpido ou cínico com Hermione. Apenas estava sendo sincero, estava dizendo a verdade. Ele olhou para ela, e por um momento pareceu que eles nunca haviam se separado. Parecia que haviam voltado aos velhos tempos.

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Lúcio caminhava apressadamente pelos corredores da sua imensa casa, até que chegou em seu escritório.

-Então?-Lúcio fala com sua voz superior.

-Perdemos os contatos, eles foram presos pela polícia trouxa.

-Foram pegos? Eu não acredito, e agora?-Lucio pergunta sentando em sua poltrona, na frente de Boreman.

-Karkaroff está atrás de outros contatos, e...-Mas o homem não terminou de falar, pois Lúcio o interrompeu antes disso.

-Boreman. Seja inteligente uma vez na vida. O idiota do Karkaroff já achou os contatos. Eles foram presos. Você insiste em deixar ele cuidar disso?

-Muito bem, muito bem, eu cuido disso então.

Lúcio fez uma cara a qual diz que não acha que ele seja mais esperto e, ou inteligente.

-O que pretende fazer agora?-Boreman resolve perguntar.

-Bem, já que o Weasley não se mexeu para vir atrás da filha, eu resolvi que irei me vingar do meu bastardo do meu filho.

-Como assim?

-Não vou fazer isso agora, logicamente. Vai chamar muita atenção, mas quando eu estiver quase chegando ao poder, vou seqüestrar meu neto e minha queridíssima nora.-Malfoy fala com um sorriso de desdém.

-E para que você faria uma coisa dessas?-Boreman pergunta sem estar realmente interessado.

-Vingança! Ninguém faz o que o estúpido do meu filho fez. Não com Lúcio Malfoy.

-Bem, o filho é seu, o neto é seu, e a nora é sua, você faz o que bem entender.-Boreman diz entediado.- Eu quero saber de Aimeé. Onde ela está? Quero vê-la.

-Não vai vê-la.-Lúcio diz seco.

-E posso saber por que não?

-Porque, não fui eu que tive essa idéia estúpida de seqüestrá-la. E VOCÊ a colocou sob os meus cuidados, portanto, agora, vai fazer o que eu quiser.

-Eu quero vê-la, Malfoy. E agora.-Boreman falou num tom letal que deixaria qualquer um morrendo de medo. Qualquer um, menos Lúcio.

-Pois eu já disse que não vai.-Lúcio respondeu no mesmo tom.

-Eu quero saber o que anda fazendo com ela.-Boreman falou, e seus olhos irradiavam fúria.

-Contente-se em saber que ela está viva.-Malfoy disse levantando-se, mostrando que a conversa terminava ali.

-E é bom que ela esteja viva quando isso tudo acabar, Malfoy.-Boreman fala lançando ao homem a sua frente um olhar ameaçador.

-Isso se eu quiser.-Lúcio responde devolvendo o mesmo olhar.

Boreman não diz mais nada. Apenas levanta-se, coloca o sobretudo e sai da sala.

Lúcio senta-se novamente e sussurra:

-Idiota. Só pela sua ousadia hoje, eu irei me divertir muito com a pequena Aimeé.

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Hermione e Harry estavam na sala dela preparando a defesa de Halkin. Mas na verdade parecia que cada um estava trabalhando em um caso diferente, pois eles não conversavam. De repente o telefone toca e Mione atende. Não demorou muito e ela estendeu o telefone para ele.

-E para você.- Ela diz voltando a trabalhar.

Harry se levanta e vai até a mesa e atende o chamado.

-Potter.

-Harry? Sou eu, Sirius. Você tem um telefone celular, por que nunca o atende?

-Não o trouxe. Eu às vezes me esqueço dele...

-Esquece? Pois não deveria.Temos um problema, Malfoy continua preso.

-Como assim continua preso?-Ele diz estranhando. Achou que Malfoy deveria estar solto há muito tempo.

-Bem, ele acabou de ligar dizendo que precisa que alguém vá lá soltá-lo. Você é advogado trouxa Harry, poderia ir até lá ?

-Soltá-lo? Não. Por que faria uma coisa dessas?-Harry realmente não tinha vontade nenhuma de soltar Draco.

-Harry, por favor, não comece. Apenas vá até lá e solte-o.

-Tudo bem,- Harry diz dando um suspiro.-já estou indo.-E desliga o telefone.

Então vira-se para Hermione e diz:

-Eu sei que você vai ter outro ataque nervoso,-Harry diz com uma expressão superior.-mas eu terei que sair mais cedo hoje de novo.

-E por quê?- Hermione diz com uma cara fechada. Ela não se incomodou com o fato dele ter que sair mais cedo, e sim pelo que ele disse.

-Porque Malfoy está preso e eu preciso ir soltá-lo.- Harry diz com uma expressão que diz claramente que por ele, Draco continuaria preso por muito tempo.

-Preso?! Como assim?- Draco Malfoy preso? Agora sim ela estava surpresa.

-Ontem ele foi preso pela polícia trouxa, em uma festa. Agora eu tenho que ir até lá.

-Mas como ele foi preso?

-Geralmente os policiais chegam e colocam algemas na pessoa que vai ser presa. Depois eles falam os direitos da pessoa, e um desses direitos é ter um advogado.- Harry fala como se ela fosse uma criança que não entendia muito bem das coisas.

-Eu sei como funciona, Potter.- Ela fala com escárnio.- Eu queria... ah! Deixa para lá. Faça o que você quiser. Nem sei porque diz que trabalha aqui, já que sempre chega atrasado e sempre vai embora mais cedo.- Hermione diz voltando sua atenção para o livro.

-Ótimo, terminamos isso amanhã, então.-Harry diz seguindo até sua mesa para arrumar suas coisas.

-Não, Potter, pode deixar que eu termino isso, e hoje, pois amanhã com certeza você vai chegar atrasado ou vai ter que sair mais cedo...- Hermione diz ironicamente, olhando para ele.

Harry não disse nada, apenas lançou a ela um olhar frio e se retirou.

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Harry estava parado na frente de uma cela, esperando Malfoy sair. Ele pode ver a sua frente muitas celas se abrindo, dando passagem para Draco passar. Ele ainda estava transfigurado de Latino.

-Por que demorou tanto?- Draco diz com sua voz cheia de raiva por ter dormido na prisão.

-Teve problemas durante a noite, Malfoy?- Harry diz ironicamente.- Algum preso te perturbou?

-Não seja ridículo, Potter.

-Se estava com tantos problemas assim, por que simplesmente não aparatou para sua casa? A sua grande, aconchegante e confortável casa... preferiu passar a noite com um bando de homens do que com Gina? Está mudando de opção sexual, Malfoy?- Agora Harry estava sendo sarcástico.

Draco não falou nada, apenas lançou a Harry um olhar raivoso. Eles já estavam fora da delegacia quando Draco fala:

-Pode me emprestar sua varinha?

-Para quê? Onde está a sua?

-Eles não me devolveram. Devem ter achado que era alguma coisa sem importância e jogaram fora, e eu não pretendo ficar com essa aparência por muito tempo.

Harry tirou a varinha do bolso interno de seu blaiser e entrega a Draco, que rapidamente muda de fisionomia, voltando a ser o Malfoy de sempre.

-Alguém avisou a Gina o que aconteceu?-Draco pergunta preocupado.

-Não sei, talvez Sirius deve ter mandado uma coruja.

-E o que ela disse?-Ele pergunta ansioso.

-Não sei. Está preocupado, Malfoy?

-Não Potter, mas eu gostaria de saber o que ela está pensando.

-Não se preocupe, ela não deve estar pensando nada. Aliás, ela não pensou muito quando se casou com você. - Eles já estavam dentro do carro.

-Por quê? Está com ciúmes, Potter?-Pergunta com desdém.

Ele limitou-se a olhar para Draco como se ele não tivesse muito valor, e continuaram a viagem sem dizer mais nada.

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Sirius estava esperando o afilhado chegar, e estava preocupado com a notícia que daria a ele. Estava pensando seriamente em não dizer nada, quando um moreno de olhos verdes adentrou a sala.

-Chamou, Sirius?

-Sim Harry... eu tenho uma notícia, mas antes tem que me prometer que não vai fazer nenhuma besteira.

-Eu nunca fiz nada comprometedor antes, Sirius, então diga logo.-Harry se irritava toda vez que o padrinho lhe tratava como um adolescente irresponsável.

-Muito bem, - Sirius diz depois de um suspiro.- achamos o Rony.

Continua. =