N/A: OLÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!! :D:D:D:D:D

Gente, que saudades de vocês... Vocês também estavam com saudades??? (Nossa, olha eu me achando agora. Hehehehe). Bom, aqui está, eu voltei das férias! O/ Sim, agora quem sabe a coisa anda. Eu vou parar de falar, pq eu acho q todos querem ler logo o capítulo, só quero explicar q o título não tem nada a ver com esse capítulo, eu coloquei:"A Volta" pq é a Minha volta. Hehehhee.

Título: Luz e Sombra

Autora: Ligia Maria Araki

Disclaimer: Não são meus, e blá blá blá.... Aquela palhaçada de sempre...

e-mail: ligiaarakiyahoo.com.br

Capítulo 17- A Volta -

Lúcio Malfoy estava sentado no escritório de sua mansão, lendo o Profeta Diário, quando um Elfo Doméstico entrou apressado, dizendo que ele tinha visitas. Lúcio não deu muita importância para o Elfo e mandou o visitante entrar. Tinha certeza que era Boreman. Afinal, ele não ousaria se atrasar aum encontro com Lúcio Malfoy. Já estava até preparado para ouví-lo dizer que não tinha conseguido um contato ainda, mas que estava procurando e blá blá blá...

-Estava demorando para você aparecer Boreman, imagino que fui claro quando mencionei o horário -Lúcio diz sem tirar o jornal do rosto. Falava com uma voz entediada. - Já vi que terei, eu mesmo, que... - Mas não terminou de falar. Uma expressão de surpresa passou rapidamente por seu rosto, logo subistituida por sua habitual expressão indiferente.

Parado, na entrada do escritório estava Rony. Um Rony bem diferente, usando uma calça social preta, sapatos pretos, uma camisa cinza escuro de gola alta e uma capa. Ele não parecia nada feliz, e tinha um olhar assustadoramente ameaçador.

- Ora, ora, ora, Ronald Weasley... Achei que estivesse preso.

- E estava... Onde está minha filha?

- Sua filha? Ela está num local seguro.

- Eu quero vê-la. -Rony falou com uma voz tão ameaçadora que daria medo em qualquer pessoa.

- Ah! Sim, você quer vê-la.-Lúcio diz com a voz sarcástica.- E achou que chegando aqui e falando com essa vozinha ameaçadora, eu iria me ajoelhar aos seus pés, pedir perdão e levá-lo a sua filha? Vejo que continua sendo o mesmo estúpido de sempre Weasley... Mas isso é de família, você não pode fazer muita coisa.

- Onde-está-a-minha-filha?- Rony agora sussurrava com os dentes cerrados aproximando se mais ainda da mesa do loiro.

- Sabe, não fui eu que recrutei você para ser um Comensal. Se me lembro bem, foi VOCÊ que pediu para ser um. - Lúcio agora estava de pé e enquanto falava, circundava o ruivo.- Acontece que assumir essa responsabilidade não é como jogar quadribol, que quando não se quer mais, simplesmente para. Ser Comensal é para a vida toda.

- Voldemort está morto. Não devo mais nada a ninguém.

- Você se lembra do juramento que fez ao Lord quando ganhou essa marca no seu braço? - Lúcio apontou seu próprio punho indicando a marca de Voldemort, a voz metodicamente moderada. Rony não disse nada, apenas mirava o loiro com raiva. - Bom, deixe-me refrescar sua memória.- Lúcio fala com sua habitual voz fria.- Você jurou lealdade ao Lord das Trevas, seus ideais e aos seus outros súditos. E, acredite, o que você disse não foram apenas palavras. Elas foram seladas magicamente. Ou seja, você tem o dever de me ajudar. Como parece que andou esquecendo isso, eu peguei algo seu sabe, para ajudá-lo a recordar... É muito difícil adimitir, mas era o melhor nas negociações com trouxas.- Agora ele caminhava até Rony, circulando-o.- Então achei que sua, contribuição, seria muito útil. Estou com um contato quase certo, e eu quero você no encontro. Vai só observar, não confio em você o suficiente para deixá-lo comandar hoje.

- Eu quero ver minha filha agora, Malfoy.- Os olhos azuis de Rony ganharam um tom mais escuro. Ele queria muito matar o loiro à sua frente, mas não mataria mais ninguém.

- Você terá sua filha de volta assim que nos ajudar no nosso plano. - Lúcio diz com uma voz cortante.- Até lá, você não a verá. Acho que será bom para lembrá-lo de sua dívida conosco.

Terminando de dizer isso, apontou à porta de seu escritório e acrescentou ameaçador:

- Entrarei em contato. Não suma de novo Weasley, ou alguém pagará com isso, e pode ter certeza que não será você...

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Harry assumiu como chefe do DPAC logo no dia seguinte. e Teve que fazer um esforço enorme para não mandar uma coruja para o padrinho, ou ir até a casa do mesmo, xingando-o Ser chefe de departamento era chato e estressante.

No começo ele até tentou conciliar o trabalho na firma de advocacia e a chefia do DPAC, mas depois de dois dias, viu que era praticamente impossível. As pessoas começaram a mandar corujas a todo instante, não se importando se ele estava num lugar trouxa, ou no meio da sua corrida matinal. Elas simplesmente apareciam, e não eram poucas. Os assuntos eram os mais variados. As vezes quando Harry pegava o pergaminho na mão, duvidava que estava lendo aquela pergunta idiota. A pior delas eram as corujas de Sandra, a secretária de Sirius. No começo Harry morria de rir, porque ela sim, literalmente, qualquer probleminha, não hesitava em pegar pena e pergaminho e mandar uma coruja para ele. Por mais que tivesse repetido milhões de vezes que ela não deveria fazer aquilo,ela não entendia. Mais parecia que entrava por um ouvido e saia pelo outro. Sandra pareceu extremamente perdida com a troca de chefe, e Harry podia jurar que tinha visto um olhar de desespero nela em certos momentos.

Falar com Phillip sobre o afastamento, o que Harry achou que seria muito difícil, foi muito fácil. Phill apenas sorriu, como sempre, e disse que sem problemas, ele poderia se afastar o tempo que achasse necessário. Tão tranqüilamente, tão calmo, que Harry suspeitou de uma possível relação entre Sirius e Phillip. Afinal, que Sócio majoritário de uma firma de Advocacia, daria a um desconhecido um caso aparentemente importante assim do nada?

Harry até pensou em passar na sala que dividia com Hermione e lhe dar alguma satisfação, porém, se lembrou que ela dedicava suas manhãs para ajudar Mark em um caso, que ele estava tendo certa dificuldade. Dificuldade...-Harry pensou- Não sei nem como ele conseguiu ficar sócio de uma empresa de Direito tão importante se nem ao menos sabe reunir provas suficientes. O moreno havia estudado direito, e não praticava tanto, mas estava tão obvio o que deveria ser feito para ganhar aquele caso, que o único pensamento que conseguiu ter sobre Mark era de como o "amiguinho de Hermione" era burro. A verdade é que Harry odiara Mark desde a primeira vez que o viu. Aquele jeito dele arrogante, tão cheio de si, o irritara profundamente, e o lembrara Draco quando o conheceu pelaprimeira vez. Patético! pensou Harry.

Mesmo sabendo disso Harry foi até a sala de Mark. Quando chegou perto de seu escritório viu a porta entreaberta, escutando vozes e risadas vindas de dentro do escritório. Mark e Mione estavam sentados no sofá da sala, cheios de documentos, e pastas. Não estavam, porém, entretidos com eles, e sim com a conversa queparecia muito mais interessante.

- E você lembra, -Disse Mione entre risos.-De quando ela cortou o cabelo e ficou parecendo um Poodle? Eu me recordo de ter morrido de rir, quando Giles mandou entregar um Poodle de verdade na aula de Direito Civil. A cara que ela fez...

- Sabe o que eu acho?-Mark diz rindo também.- Agora vendo a cabeleira da famosa promotora Katherine Fisher lisinha, eu gostaria de saber que milagre ela fez naquele cabelo.-Mark estava com os olhos cheios de lágrimas de tanto rir.-Você viu como está liso? Será que se a gente jogar água, ele volta a encrespar?

Mione não consegiu dizer nada, a num ser dar uma longa gargalhada que preencheu o ambiente. Mas aquele clima de descontração não durou muito tempo, pois Harry simplesmente abriu a porta, entrando, e começou a falar sem dar bom dia nem nada.

- Eu estou me afastando por um tempo do escritório.- A voz dele era mais fria do que o habitual, e os olhos verdes brilhantes estavam muito escuros.

- Eu já falei com o Phillip e ele permitiu, portanto não adianta surtar, eu vou mesmo me afastar, e vou deixar o caso nas suas mãos como você tanto queria. Vê se não estraga ainda mais ele. - Dizendo isso, ele virou e começou a sair da sala. Mark e Mione estavam paralisados de surpresa pela entrada repentina do moreno.

- A propósito, - Harry falou quando estava na porta.-Você também tinha cabelos de "poodle" quando era adolescente, dobre a língua antes de falar dos outros. - E saiu da sala sem dar a Hermione chance de retrucar.

- Eu não acredito que aquele filho da mãe estava escutando atrás da porta! - Mione fala vermelha de irritação e vergonha.

- Bom... realmente ele não tinha sido convidado para a conversa.-Mark dizcom a mão na nuca e um pouco sem graça.

- Pelo menos, eu ficarei sozinha esses dias e poderei ter minha sala, e privacidade de volta. - Quando Mione olhou novamente para Mark, ele tinha uma expressão debochada, e disse:

- Mione, você anda malhando? Eu acho que seu amiguinho não viu suas pernas do ângulo que eu estou vendo, porque se tivesse visto com certeza teria sido bem mais gentil.

Hermione que estava bem menos vermelha, voltou a corar ainda mais que antes. Arrumou a saia, e disse:

- Você deveria estar trabalhando ao invés de ficar olhando para as minhas pernas.

Mark não disse nada, apenas soltou uma gargalhada.

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Harry estava na sala que era do padrinho, e em cima da mesa jazia uma montanha de papéis que deveria assinar. Mas ele não conseguia terminar de ler um parágrafo do documento sem ser interrompido por alguém com alguma dúvida e por Sandra que se não tinha dúvidas, tinha mais documentos para que assinasse.

Estava prestes a mandar a próxima pessoa que entrasse pro inferno, quando levantou os olhos e viu que quem havia acabado de entrar era Rony.

- Estou aqui para avisar que daqui a dois dias Malfoy marcou um encontro. Parece que ele achou outro contato. Vá preparando seu pessoal porque amanhã trarei o local e a hora.- Ron disse tudo isso, sem ao menos olhar para Harry. Seu tom de voz era baixo, e as expressões faciais sérias.

- Você sumiu.-Harry diz tão sério quanto Rony. Sua voz levemente irritada.-Por onde andou todos esses dias? Tomando chá com Lúcio Malfoy?- Ele disse a última pergunta ironicamente.

- Eu não devo satisfações a você.-Agora Rony olhava para Harry, mas não em seus olhos.-Eu devo satisfações ao Sirius. Tenho cumprido com a minha palavra e dado um relatório a ele todos os dias.-Agora ele falava monotonamente.

- Eu estou no comando, então acho que deve satisfações a mim.- Agora Harry falava sério e olhava Ron por cima dos óculos ameaçadoramente.

- Não. Você está no comando temporáriamente. Sirius foi bem claro quando disse que deveria falar com ele todos os dias, e não com você.

- Eu ainda não posso acreditar que Sirius confie em você. Pode estar engandando a todos, Weasley, menos a mim.-Harry agora tinha uma certa expressão de nojo enquanto falava com o ruivo.- Não sei comoele o deixa solto por aí, sem nenhuma garantia de que você não vá mudar de lado.

- Não se preocupe, ele se garantiu com feitiços e poções. Mesmo que eu queira, não posso fazer o que bem entender.-Rony já estava se enchendo daquela conversa, então virou-se e dirigiu-se para a porta.-Sirius pediu para avisar que quer você na casa dele hoje.-E sem mais nenhuma palavra, deixou Harry sozinho no escritório.

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Draco estava parado num beco, a dois quarteirões da boate em que deveria ser o encontro desta noite. Ele estava brincando distraidamente com um isqueiro que havia ganho de presente de Christian. O loiro sorriu com a lembrança. Christian não sabia o que o pai fazia da vida, mas sabia que era muito perigoso, então deu o isqueiro para "dar sorte". Realmente o garoto era esperto. Tinha a mania de querer comprar tudo que via, e a maioria das coisas eram "presentes para o papai". Algumas, nem tinham utilidade, como o isqueiro, já que ele não fumava, e a chave inglesa, que Draco nem sabia para que servia, mas eram presentes do seu filho, e ele guardava todos.

O loiro já estava ficando muito bravo pela demora do pessoal, quando viu um homem se aproximando. Era Harry, e ele nem estava transfigurado ainda.

- Potter, vai entrar assim lá? Nossa, acho que Lúcio vai achar que está ficando louco, com você entrando desse jeito...- Draco diz maliciosamente, enquanto girava o isqueiro em sua mão.

- Você também não está disfarçado Malfoy.

- Ok, ok, ok. Vamos indo?-Draco pergunta impaciente.

- Não, não ainda.-Harry responde sério, olhando para os dois lado da rua.

- O que é agora? Quem nós estamos esperando? Susan já está lá dentro.

-Sirius vai participar essa noite, estou esperando ele chegar.

-Sirius vai participar? Mas eu achei que ele ia deixar as coisas na sua mão. Aliás, eu nem sei o que eu estou fazendo aqui...-O loiro diz levemente irritado.

-Bom, eu achei que você fosse querer participar disso, já que seu pai está metido nisso tudo. Mas se não faz questão, pode ir embora.- Harry diz friamente.

-Ai, ai, ai ... Sabe Potter, você se fazendo de indiferente, com essa voz fria, fica tão patético... Você não sabe fazer isso, não do jeito que deveria ser.

Harry não estava com paciência para as gracinhas de Draco, então apenas lançou um olhar bravo ao loiro que deu uma risada debochada e voltou a brincar com seu isqueiro. Alguns minutos depois viram um homem negro atravessar a rua em direção a eles. Ele vestia calças Jeans pretas, botas douradas, camiseta branca e uma jaqueta de couro por cima.

Draco levantou a sobrancelha e segurou a varinha por dentro das vestes. Quando o homem chegou perto, disse:

-Eu as vezes me admiro que vocês dois tenham conseguido virar A-1. - A voz do homem também era diferente e ele tinha um olhar reprovador.

-Sirius?-Draco arrisca.

-Não! Papai Noel. Lógico que sou eu! Agora, eu gostaria de saber o que vocês andaram fazendo que não se transfiguraram ainda.- Agora Sirius estava irritado.

Harry não disse uma palavra, apenas baixou a cabeça, arrumando os óculos. O padrinho estava tendo ataques de fúria por tão pouca coisa ultimamente, e ele nem ousava contrariá-lo. Mas parece que Draco não tinha o mesmo pensamento.

-Ah! Black. Para com isso. Você acha que Lúcio vai chegar àquele lugar caminhando? Por favor...-Draco diz revirando os olhos.

-Sr. Malfoy, o senhor pode me dizer o que aprendeu na academia do DPAC?-A voz de Sirius era penetrante.

-Eu aprendi muitas coisas. Se você fosse mais específico... -A Voz do loiro era indiferente, e ele ainda brincava com o isqueiro, mostrando que não dera muita atenção ao que o "negro" estava dizendo.

-Eu ainda não sei onde estava com a cabeça quando aceitei você como uma A-1... Achei que soubesse que deveria sair de casa JÁ desfarçado. O Mesmo vale pra você Harry.-Agora o padrinho olhava para ele, seu olhar faiscando.

Draco, guarda o isqueiro, pega a varinha, e se transfigura também em um negro, seus cabelos, porém, tinham rastafari. A roupa, bem, uma calça de linho, sandálias nos pés, e um piercing embaído dos lábios.

-Satisfeito? Uma homenagem a você "chefinho".- Draco diz com ironia.

-Realmente, quando eu voltar a chefia do DPAC, eu vou rever como foi que conseguiu chegar a ser um A-1. Você se transfigurou no meio da rua, sem nem ao menos checar se tinham algum trouxa olhando?-Agora Sirius estava incrédulo.

-Black, qual é o seu problema?- Draco diz, de saco cheio de tudo aquilo.- Sua mulher anda fazendo greve de sexo? Para de pegar no meu pé.

Quando Sirius olhou para Harry, ele também já estava transfigurado. Com uma calça Jeans rasgada, com uma corrente presa a mesma, tenis largos, sujos e velhos e uma regata branca. Nos braços muitas tatuagens. As orelhas estavam cheias de brincos, e ele tinha, também, um piercing em forma de arco no nariz . O Homem mais velho olhou para ele boquiaberto e não conseguiu evitar de dar um sorriso malicioso para o afilhado.

-Harry? Resolveu mudar o estilo?-Toda a braveza de Sirius havia evaporado, quando viu o afilhado vestido daquela maneira.

-Você queria o que? Terno e gravata? Olha para vocês, um idiota metido a roqueiro, e outro idiota metido a alternativo. Eu tinha que estar a altura.-Harry estava ficando entediado com tudo aquilo.- Agora se vocês não se importarem, nós estamos atrasados. Se pudéssemos ir andando...-Harry diz, dando as costas para os dois que o olhavam atônitos.

-Claro, "chefe".-Sirius disse ironicamente.-Mas espera um minuto-Continua segurando o braço do afilhado.-Antes de vocês irem, eu gostaria que usassem isso.-E procurando nos bolsos da jaqueta tira um saquinho.

Draco e Harry olharam atentamente e viram Sirius retirar alguma coisa de dentro dele. Nenhum dos dois conseguiu dicernir o que era.

-O que é isso?-Harry pergunta curioso.

-Fones de ouvido.-Sirius responde simplesmente.

-Ok, e para que eles servem?-Draco pergunta olhando estranhamente para a mão de Sirius.

-Sinceramente Malfoy, agora até eu estou achando que você não merecia ser um A-1! Não teve aula de estudo dos trouxas não?- A voz de Harry entoava bastante indignada.

-Não peguei essa matéria em Hogwarts... muito inútil. - Draco diz como se aquilo fosse praticamente uma ofensa.

-Você teve isso na academia também, Malfoy.-Agora Sirius havia retomado o mau humor.

-Ok, eu não sei o que é essa coisa de fones de ouvido! Me matem, ou me falem logo para que serve essa droga.-Agora era Malfoy que havia se irritado. Ele não entendia o porque de todos o estarem atacando.

-Eles servem para ouvir!-Harry responde como se Draco fosse muito burro por não saber isso.

-Isso. Eu coloquei um microfone, que foi enfeitiçado para ficar invisivel em Rony, assim, nós poderíamos ouvir a conversa. Ela também está sendo gravada...-Sirius ia continuar falando, mas Malfoy o interrompeu.

-Vamos usar métodos trouxas?-Draco fala supreso.

-Como eu ia dizendo,- Sirius olha feio para o loiro.- Ela está sendo gravada para que assim, possamos ter provas.

Depois de dizer isso, ele deu um par de fones para cada um, e seguiram em direção a boate.

Enquanto as "três figuras" caminhavam pelas ruas de Londres, Sirius resolveu retomar o assunto sobre a missão.

-E Susan?

-Eu a mandei ver o que conseguia a dois dias atrás. Ela me disse que estava tudo certo, e que havia conseguido um emprego no lugar.-Harry de repente parou de caminhar e olhou intrigado para o padrinho.- Mas ela não quis me dizer o que ia fazer na boate. Disse que era surpresa.

Sirius soltou uma longa gargalhada antes de dizer:

-Então pode ficar sussegado que ela realmente conseguiu um ótimo emprego no lugar.-E olhando maliciosamente para o afilhado, completa.-Achei que conhecesse Susan.

Harry apenas devolveu o sorriso para o padrinho.

Quando chegaram na frente do local, pararam para olhar a fachada. Na frente tinha um letreiro luminoso escrito: Baco's. As letras B e O estavam apagadas, e o S falhando.

- Deus do céu...-Draco olhou para o lugar fazendo careta.-Ai dentro só deve ter baranga.

- Você não veio aqui para ver "barangas"-Harry diz de cara fechada.

- Já que eu estou aqui...-Draco diz maliciosamente, entrando no local e seguido por Sirius e Harry.

Assim que chegaram perto do bar, cada um pediu uma cerveja e se sentaram numa mesa próxima. Foi quando uma loira, claramente oxigenada, vestindo um avental transparente, onde se podia ver seus seios, e um shortinho minúsculo se aproximou da mesa.

-Sejam muito bem vindos.-A Loira disse com a voz falsamente sensual.-Não me lembro de tê-los por aqui antes... São novos?

-Sim... -Sirius abre um grande sorriso sedutor.-Hoje é uma ocasião muito especial.- troca um olhar de cumplicidade com Draco.

-Pois é, nós nunca viemos aqui, mas hoje, bem, nós achamos que hoje mereciamos.-Draco diz maliciosamente.

-Nossa, e será que eu poderia saber que "grande ocasião especial" é essa?-A loira diz, se debruçando na mesa deixando os seios a mostra.

-Mas é claro! Hoje é a despedida de solteiro, do meu grande amigo aqui.-Sirius diz abraçando Harry com um braço e chacoalhando-o.

Harry olhou para o padrinho abismado. De onde ele tinha tirado aquela idéia ridícula?

-Sim!- Draco também diz abraçando Harry.- Nosso amigo aqui achou a "mulher da vida dele", amanhã é o dia em que ele diz sim, para a vida de casado, e as "algemas" do casamento. Então, hoje, ele tem todo o direito de fazer tudo, você não acha?-Draco termina piscando para a loira.

-Mas é claro!-A loira abre um enorme sorriso.-Você sabe, para despedidas de solteiro, nós temos um presente para o noivo.-Ela diz dando a volta na mesa e ficando ao lado de Harry.- Além de bebidas de graça.- Nisso, a loira sentou no colo de Harry, fazendo-o arregalar ainda mais os olhos, como se isso fosse possível.-Ganha também uma dança especial! Mas não minha, eu não danço, pode deixar que você saberá!- Nisso, ela dá um beijo inocente na bochecha de Harry, e se levanta.

-Hey! Só ele ganha beijo?- Draco diz fazendo uma cara de coitadinho.

Então a loira se aproximou dele, vagarosamente, e beijou levemente os lábios de Draco, num selinho quase imperceptível. Antes de sair, porém, lambe os próprios lábios como se quisesse sentir o gosto dele por mais tempo, e se afasta com um olhar safado.

-Espero que você não vá beijar Gina com essa boca.-Harry diz irado.-Você é um homem casado Malfoy!

-Eu já disse uma vez Potter,-Draco diz, sem olhar para para Harry, e ainda olhando a loira que se afastava.- eu estou casado, não morto.

-Você AINDA não está morto.- Harry olha para ele, soltando faíscas. Virando-se para Sirius fala ainda mais irado.-E não gostei da brincadeira idiota.

-Relaxa, hoje é sua despedida de solteiro.-Sirius fala com uma voz marteira, piscando para o afilhado.

Harry apenas revirou os olhos, achando tudo aquilo muito ridículo.

Haviam ficado algum tempo ali, observando o local e vendo as várias mulheres que iam dançar no palco e fazer peripécias num poste, quando Sirius solta a frase.

-Malfoy, você tinha razão, aqui só tem baranga.-Sirius diz.

-Onde está Lúcio e o resto?-Harry resolveu mudar de assunto para não se irritar.

-Qual é o seu problema Potter? Não gosta de mulher? Por que é completamente compreensível sabe, e explicaria muita coisa sobre você.-Draco fala cinicamente.

-Esses são seus tipos de mulher Malfoy, não o meu.- Harry diz com um olhar mortal.

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Hermione estava deitada no sofá de sua casa, lendo uma revista jurídica e bebendo chá, de robe sobre a camisola, já quase indo dormir, quando sua campainha toca. Ela se levanta e quando abre a porta, não se surpreende ao ver que era Mark.

- Eu estava sozinho em casa, pensando, aí eu cansei de pensar por lá, e resolvi vim pensar por aqui...- Mark tentou ser engraçado, mas a tristeza que emanava dele ainda era grande, que até a frase pareceu triste.

Mione deu um soriso fraco, mas compreensível e disse:

- Ok, você pode pensar aqui também. - Ela dá espaço para ele entrar. Quer me dar seu sobretudo?

-Não.-Mark diz apertando o sobretudo sobre si.-Estou ótimo assim.-Termina com um sorriso sem graça.

Hermione achou a atitude um tanto quanto estranha, mas como Mark estava estranho, desde que Linda fora embora, resolveu sublimar.

Se sentaram no sofá, e ficaram em silêncio algum tempo, até que Mark fala:

-Hoje enquanto eu estava em casa "pensando" eu pensei muitas coisas...-Começou olhando para ponto fixo em sua frente. Seu tom de voz como se estivese filosofando.

Mione não entendia, mas adoraria saber como Mark conseguia ser engraçadinho mesmo quando estava triste.

-E a que conclusão você chegou depois de pensar bastante?-Hermione pergunta curiosa e carinhosamente, dando um sorriso pelo que o amigo acabara de dizer.

-Bom, conclusão mesmo eu não cheguei a nenhuma... Mas eu me lembrei que ainda não tive meu "porre de solidão."-Mark ainda parecia estar filosofando.

-Não vai me dizer que você está pensando em encher a cara!-Hermione pergunta meio incrédula.

-E então, eu me lembrei que nós fazíamos muito isso na faculdade.- Mark fala ignorando a o que Mione havia dito.-Você lembra? Nós eramos meio patéticos, -Agora ele sorria com a lembrança, mas ainda não olhava para ela.- nós nos vestíamos com roupas de "advogado", e depois de beber bastante a gente fingia estar num tribunal, defendendo casos imaginários...-Agora ele olhava para ela e sorria.- Lembra que a gente colocava um ursinho de pelúcia como Juiz?

Hermione começou a rir.

-Lembro, o Juiz Teddy.-Hermione diz ainda rindo.

-Pois é, lembra do ET de pelúcia que você me deu? Lembra de quando eu fui o advogado de defesa e você a promotora que o acusava de abdução?- Agora Mark abaixa a cabeça sorrindo, meio envergonhado, lembrando-se de como havia sido idiota naquele julgamento em especial.

-Claro que sim.-Mione diz ainda rindo.

-Você queria ser promotora.-Mark diz mudando de assunto.- Por que desistiu de repente?

-Isso também faz parte das suas "filosofias"?-Mione pergunta levantando uma sombrancelha indagadora.

-Não, isso me ocorreu agora. Por quê?-Mark pergunta realmente curioso.

-Bom, não sei ao certo.-Mark a olhou de uma forma estranha e ela já sabia o que ele estava pensando.-Não foi por causa da Fisher. Pelo amor de Deus Mark, achei que me conhecesse.-Agora Mione estava com um ar indignado.

-Eu não falei nada...-Ele disse em tom defensivo, levantando as mão espalmadas.

-Mas pensou!-Mione diz fazendo cara feia.- A verdade é que eu acho que o estágio me desiludiu um pouco entende? Eu achei que era aquilo que eu queria, e tive certeza durante a maior parte da faculdade, mas quando eu vivenciei, a promotoria não me pareceu mais excitante. Enfim, eu não me realizei com aquilo entende?-Hermione termina meio pensativa.

-Acho que sim...-Mark também falou pensativo.-Por que estamos tão filosóficos?

-Não sei.-Mione diz fazendo uma careta.-Achei que filosofia fosse a matéria que você menos gostasse.

-E é. Mas então, vamos beber?-Mark diz tentando sair do clima filosófico.

-Você ficou, além de filosófico, louco? Amanhã nós temos que trabalhar!-Mione fala mais uma vez indignada.

-Hum...-Mark fala fazendo novamente uma cara pensativa.-Quando a gente bebia, nós sempre tinhamos aula no dia seguinte, e mesmo assim, você não parecia se importar...

-Mas era porque nós estávamos na faculdade e era meio que nosso dever encher a cara.-Mione fala como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

-Ok, é sua obrigação encher a cara comigo agora.-Mark fala como se isso também fosse a coisa mais obvia do mundo.

-Não é não senhor, por que eu deveria encher a cara?

-Porque eu estou pedindo, e porque eu já enchi a cara com você, quando você quis ter seu "porre de solidão".- Mark fala como se fosse uma criança birrenta.

Hermione pareceu ponderar a idéia por um estante. Seu senso de responsabilidade gritava que ela era completamente louca de beber, sendo que amanhã teria que trabalhar. Mas seu lado de melhor amiga de Mark falava que era obrigação dela fazer aquilo por ele. Mesmo porque, quando ela precisou ele sempre esteve lá, inclusive para os "porres de solidão". Então a solução para seu problema apareceu como uma luz em sua mente.

-Não posso beber com você.- Ela diz dando um sorriso como se tivesse descoberto uma coisa muitíssimo importante.

-E por que não pode?-Mark diz fazendo uma cara entediada.

-Bem, pelo que eu me lembro, nossos "porres de solidão" são feitos só com vinhos tintos. E - Mark ia interrompê-la, mas ela não deixou continuando a falar.- eu não tenho nem vinho branco em casa, por isso, nada de bebedeiras hoje.-Ela termina com grande sorriso.

-Ai meu deus!-Mark diz revirando os olhos.- As vezes eu me esqueço desse seu senso de responsabilidade extremamente irritante. Eu tenho a solução para o nosso "probleminha".- E dizendo isso, fica de pé e puxa uma garrafa de vinho que estava escondida dentro do sobretudo, dando um sorriso vencedor.

-Ah! Claro. E desde quando uma garrafa de vinho vai deixar a gente bêbado?- Hermione fala fazendo uma cara entediada.

Então Mark dá mais um sorriso vencedor e olha em cima da mesinha de centro da sala. Vê a varinha de Hermione, pega-a, a aponta para o sobretudo fazendo um gesto parecidíssimo com os de Hermione quando fazia mágica, coisa havia visto incontáveis vezes, e de dentro do sobretudo puxa outra garrafa de vinho tinto erguendo-a na altura do rosto como se fosse um troféu.

Mione soltou uma longa gargalhada depois da perfórmance.

-Você pensa em tudo não? Mas eu não comi nada, estou de estômago vazio... -Hermione fala fazendo uma voz manhosa.

-Eu também não comi nada, e também estou de estômago vazio, mas é melhor não é? Assim sobe mais rápido e a gente não vai precisar sair no meio da noite atrás de outra garrafa de vinho.-Mark diz enquanto procurava taças.

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Era a terceira cerveja que Harry pedira e ele não aguentava mais ficar ali sentado vendo aquele bando de mulher dançar em volta daquele poste. Já estava achando que Rony havia mentido e que eles estavam lá de idiotas, quando viu 3 homens entrando no local.

Lúcio desta vez não se prezou a tentar parecer um trouxa. Na verdade, em nada as roupas dele eram de trouxas, estava vestido como um Bruxo. Vestes negras e capa preta que contrastavam com seu cabelo platinado. Já Boreman estava meio trouxa, meio bruxo por causa da capa negra... e Rony, bem, o ruivo estava vestido casualmente como um trouxa, sem capa preta.

O grupo passou pela mesa deles, sem dar a mínima atenção às pessoas sentadas nela. A não ser por Rony, que lançou um olhar significante para o negro sentado na mesa cuja as pessoas eram um tanto estranhas, já sabendo que aquele era Sirius.

Lúcio dirigiu-se para o bar, sendo seguido por Boreman e Rony. Após uma breve conversa com o barman, este indicou uma mesa ao canto. Malfoy nem fez questão de se mexer para ir até ela, apenas fez um sinal para que Boreman fizesse isso. Depois de alguns minutos, Boreman voltou, e eles foram se sentar numa mesa distante da que Boreman tinha ido. Se sentaram, ironicamente, duas mesas depois de Harry, Draco e Sirius. Rapidamente, os três bruxos se puseram em alerta, ignorando agora qualquer movimento dentro da boate, a não ser os movimentos executados naquela mesa especifica.

Poucos minutos depois, um homem saiu de uma porta próxima ao bar, seguido por dois homens que poderiam ser claramente confundidos com atores pornos. Altos, musculosos, vestidos com camisetas brancas, relativamente apertada nos antebraços devido aos músculos bem definidos, calças jeans, tão justas que delineavam todo o corpo dos rapazes. Para parecer um dos integrantes do Vilage People, só faltava o chapéu de operário.

O Homem que ia na frente dos dois aparentes "seguranças", era, claramente, de origem Latina. Também vestia calças jeans, e uma camisa social de seda, com os 4 primeiros botões abertos, mostrando um colar de ouro relativamente grande e grosso. Tinha anéis largos de ouro na maioria dos dedos. Quando andava mostrava claramente o porquê de dois seguranças que pareciam ter saido do Village People.

-Carlos me disse que os senhores gostariam de falar comigo.

-Sim, senhor...-Boreman começa incerto.

-Fernando. Fernando Lombardi. Mas eu prefiro que me chame de DiPolly.-Dizendo isso Fernando sorriu e mostrou um dente de ouro.

Ao que o latino se apresentou, Lúcio Malfoy olhou de DiPolly para Boreman, se xingando mortalmente por ter deixado as coisas na mão dele. Primeiro ele arranja um traficante que não queria vender a arma. Agora ele encontra um homem que parecia tudo, menos homem. Ou o problema era Boreman ou eses trouxas idiotas. Nem pensou muito para colocar a culpa nos trouxas. Era exatamente por esse motivo que todos deveriam morrer.

-Muito bem Sr. Lombardi, nós viemos aqui, pois queremos saber sobre as armas que o senhor tem.-Lúcio falou com uma voz indiferente.

-Hum..- Fernando ponderou um instante.- Bem direto você, não? Vocês são terroristas?- DiPolly agora assumiu um ar sério e cauteloso.

-Não. Nós não somos.-Boreman resolveu responder antes que Lúcio fizesse alguma besteira.- Apenas queremos saber que tipo de armar química, ou biologica, o senhor poderia nos vender.

-Eu achei mesmo que não fossem... Não se parecem com terroristas, embora tenham uma classe invejável.-Fernando piscou para Rony, e o ruivo se sentiu ligeramente desconfortável.

-Vai nos mostrar as armas ou não?-Lúcio já estava muito irritado.

-Ai ai ai... Mas que pressa...- Fernando diz bravo.- Acontece que assim como os senhores querem, eu preciso de garantias. Eu quero saber em que essa arma seria usada. E enquanto eu não souber o motivo, nada de ver as armas.- Nisso, DiPolly coloca um cigarro na boca, e um dos seguranças vestidos de Village rapidamente pega um isqueiro.

Enquanto isso, na outra mesa, Harry, Sirius e Draco, continuavam fingindo estar se "apreciando" as dançarinas no palco, enquanto sua atenção estava voltada aos sons que saiam dos fones de ouvido.

Draco teve um certo problema ao se adotar a usar os fones. As vezes ele falava alto demais, achando que Sirius e Harry não ouviriam o que ele estava falando, ou coçava a orelha parecendo um cachorro pulguento e reclamando que aquela coisa era desconfortável. Mesmo assim não poderia dizer que aquela idéia de Sirius não havia sido perfeita. Com todo aquela barulho da boate, seria praticamente impossível escutar a conversa. Com os fones ele estava escutando tão claramente que parecia que estava sentado na mesa, participando da conversa.

-Ela será muito bem usada.-Boreman diz entediado.

-Mas que saco.- Fernando diz fazendo um movimento um tanto desmunhecado com a mão.- Todos que vem até aqui para isso dizem a mesma coisa! Eu vou facilitar para você. Que tipo de gente será morto por essas armas?

Lúcio Malfoy teve uma vontade enorme de dizer que era o povo dele que seria morto, mas lógico que teve que segurar sua boca. Se não quisesse tanto a bendita arma que esse ser espalhafatoso estava vendendo, já o teria matado. Afinal, era isso que aquela raça merecia, morte; eram inúteis mesmo.

-Um povo que não tem utilidade alguma.-Lúcio diz contendo a fúria.

-Espero que vocês tenham uma idéia do quanto vocês procuram custa. E só para avisar é muito, mas muito dinheiro mesmo. Espero que tenham trazido a minha garantia.

-Garantia? Que garantia?- Lúcio pergunta estranhando.

-Ai ai ai... Seu amiguinho de cabelos vermelhos não disse? Vocês acham mesmo que eu deixaria vocês verem a arma sem antes alguma garantia? Eu estou falando do dinheiro.

Então Lúcio olhou furioso para Rony. O Ruivo não tinha dito nada sobre garantia nenhuma...

-Pelo visto esqueceram a garantia....- Fernando diz um tanto entediado...- Mas eu já me acostumei com isso... Infelizmente, sem garantias, nada de ver o produto.

-Sr. Lombardi...

-Já disse para me chamar de DiPolly.- Fernando diz perdendo a paciência.

-Ok, Sr. DiPolly...- Antes que Boreman pudesse falar, um fucionários do Bacco´s, chega ao pé do ouvido do chefe e sussurra alguma coisa, e então, ele simplesmente se levanta sem nem ao menos pedir licensa e sai da mesa.

-Realmente eu estou vendo o quanto esse contato é bom Borenan... A Educação e a classe desse indivíduo, são de dar inveja a muito Lord por aí.

-Malfoy, se atenha menos aos maus costumes do Sr. Lombardi, e apenas torça para que ele não se enfeze com você e aceite fazer o négocio, pois já ouvi dizer que ele é um tanto quanto variável. Se algo o irritar nada de negócio feito. Aliás, nós também não sairemos daqui de uma forma agradável.

-Boreman, você está falando esse monte de bobeira como uma forma de se desculpar? Porque até agora, TODOS os contatos que você arrumou foram imprestáveis. Você achou que o fiasco que os outros encontros foram, não havia sido suficiente e resolveu achar um contato gay agora, é isso?

-Malfoy.-Boreman diz irritado- Você pediu um contato, mas não disse que ele não poderia ser gay, ou branco, ou católico. Você simplesmente pediu um contato.

-Um contato descente, mas vejo que subestimei sua inteligência...

-Se você acha que o contato que Boreman achou é tão imprestável, por que não procura um você mesmo?-Rony diz cansado daquela discussão inútil.

-Porque eu não me relaciono com trouxas, eu tenho classe. Deixo para vocês se relacionarem com eles. Por falar nisso Weasley, você é o próximo. Caso essa reunião não dê em nada, porque pelo jeito não vai dar mesmo, espero que procure um contato descente.

O Ruivo suspirou profundamente revirando os olhos. Era só o que faltava... Ter qye ir atrás de algum traficante ou contrabandista procurando uma arma para destruição em massa.

Depois de longos e demorados minutos, Fernando volta a mesa e diz:

-Desculpe-me. Mas é que uma das minhas dançarinas surtou no camarin.. Sabe como é, TPM... Frescura na minha opinião, mas de vez em quando a gente precisa mostrar quem manda no lugar.-Lúcio e Boreman apenas se entreolharam e Fernando continou.- Eu ainda acho que streap-tease é um negócio lucrativo, embora não ache nenhuma dessas barangas bonitas, preciso delas. E elas até gostam de ser mal tratadas... vão a loucura quando as chamo de cachorronas.

-Então, Sr. DiPolly, hoje não faremos nenhum progresso?

-Bom, eu disse para trazer a garantia, mas os senhores não me ouviram... Então pelo jeito não faremos negócio algum.

Rony pôde ouvir Lúcio respirando profundamente.

-Quem sabe a gente não faz negócio quando vocês trouxerem a garantia?-Fernando diz piscando para Rony.

-Tudo bem sr. Dipolly.-Boreman resolve responder antes que Lúcio falasse alguma coisa.-Entraremos em contato.-E dizendo isso se levanta da mesa, seguido por Rony e Malfoy.

-Ok, estarei esperando.-Fernando diz dando um aperto de mão em Boreman e em Malfoy. Quando chegou a vez de Rony, puxou-o ao seu encontro, dando um beijo na sua bochecha, e sussurrando em seu ouvido diz:- Por que não aparece aqui mais vezes? Eu iria adorar.

Rony apenas dá um sorriso sem graça e rapidmente se junta a Boreman e Malfoy.

Na próxima mesa, Draco, Sirius e Harry, apenas observam os três se retirarem. Quando estavam prontos para saírem também, a loira que havia aparecido quando eles entraram, veio até a mesa deles e se pendurou nos ombros de Draco sussurando algo que fez o loiro abrir um enorme sorriso e olhar para Sirius que, entendo, não se moveu.

De repente as luzes do local se apagaram, exceto uma luz vermelha no palco que iluminou ambiente. Então uma morena vestida de noiva adentrou o local, se dirigindo ao poste no meio do palco. Chegando ao poste, começou uma dança sensual. Rapidamente Sirius e Draco trocaram olhares cúmplices, e voltaram a se sentar como se aquela dança fosse a coisa mais interessante do mundo. Harry apenas ficou lá parado, de cara amarrada e querendo saber por que teriam que esperar aquela apresentação acabar, sendo que já haviam visto inúmeras apresentações antes daquela.

De repente, a Morena que estava no palco focalizou Harry e parecia estar dançando para ele, como se fosse o único cliente da casa. Começou tirando o véu e a luvas lentamente.Virou de costas para Harry, rebolando um tanto quanto exageradamente e tirou a pequena saia, revelando um biquíni minúsculo. Desceu do palco, começando a dançar apenas para Potter.

De repente a Morena senta-se na frente de Harry, e sussurra no ouvido dele:

-Olá...

Então todos os sentidos de Harry ficaram em alerta. Ele conhecia aquela voz... ele conhecia aquele sussuro. Havia ouvido muitas vezes, exatamente daquela forma.

-Susan?- Harry perrgunta como se fosse apenas para confirmar seus pensamentos.

-Sim... eu disse que havia conseguido o disfarce perfeito, não disse?- Ela diz sussurando no ouvido dele de novo, e dando um sorriso safado.

Harry retorna o mesmo sorriso que havia recebido. Ele tinha que admitir, havia subestimado a capacidade de Susan quando esta disse ter conseguido o disfarce perfeito. Isso era muito mais do que ele tinha imaginado.

-Feliz despedida de solteiro.- E terminado isso, ela se debruça sobre Harry, e lhe beija. Um beijo muito mais sensual e voraz do que ele havia imaginado.

Ele aprofundou o beijo, deixando sua língua adentrar a boca dela. Susan começou a rebolar sobre o corpo dele enquando Harry repousava ambas as mãos em sua cintura, apertando-a, mantendo-a junto ao seu corpo.

Quando a coisa começou a esquentar, Susan simplesmente quebrou o beijo e se levantou do colo dele. Ainda de forma sensual, ela se debruçou novamente em cima de Harry, e sussurrou:

-Espero que não esteja ocupado essa noite, porque eu vou dormir no seu apartamento.

E como se ela tivesse planejando toda a situação, a música que tocava acabou, e ela virou-se em direção ao camarin.

hr

A Música dos anos 70 tocava alto no aparelho de som. Os vizinhos já tinham reclamado 3 vezes, mas as duas pessoas dentro do apartamento pareciam não se importar. Cada vez que algum vizinho ligava, Hermione era muito solicita e se desculpava milhões de vezes apenas para chegar à sala e aumentar ainda mais o som. Nunca fazia nada de errado. Era uma moradora exemplar, por que hoje não iria extravasar?

-Eu acho que já chega, não mocinha?-Mark diz tirando a milésima taça da mão de Hermione.

-Não...-Hermione tenta pegar a taça de volta, mas Mark levanta os braços segurando no alto, não a deixando alcançar.- Me devolve!- Agora Mione havia subido em cima do sofá, já que era bem mais baixa que Mark.- Daqui! Dá Logo Mark.

-Não senhora. Não acha que já bebeu demais?

-Não, não acho...-Hermione diz com uma voz molenga, sentando-se no sofá.

-Pois eu acho. Me lembro muito bem, você sempre se empolgava com o vinho e depois era eu que tinha que cuidar da sua ressaca, esperar a a senhora dormir e ter que estar no seu quarto pela manhã com o café...- Mark diz sentando-se ao lado dela.

-Ah! Eu nem dava tanto trabalho vai...

-Não, não dava...-Mark diz irônico, bebendo o conteúdo da taça dela.

-Hey! Você bebeu o que estava na minha taça!

-É... bebi.-Ele diz olhando para a taça.

-Era MINHA taça.-Ela diz arrancando-a da mão de Mark.-E agora acabou o vinho, e você bebeu tudo.- Mione termina com uma voz manhosa.

-Mione, você já deveria saber que homens bebem mais que mulheres...

Hermione olhou para ele com uma sombracelha levantada, esperando o discurso.

-Não é machismo, é cientificamente provado.-Mark fala na defensiva.

-Sei... cientificamente provado, tá bom.

-Claro que é. Veja, nós bebemos quase a mesma quantidade, enquanto você está completamente bêbada, eu não estou nem um pouco alto.

Mione parou, olhou bem para a cara dele, e disse com um ar superior:

-Você está completamente bêbado.

-Eu não estou não. Não estou falando mole.

-Não está falando mole, mas seus olhos estão vermelhos, e sempre que você bebe eles ficam vermelhos.

-Não ficam. Que coisa ridícula. Isso não significa que eu esteja bêbado, eu posso ter chorado.

-Bom, você chorou?

-Não...

-Então você está bêbado.

-E quem você acha que é para afirmar que eu estou bêbado hein?-Mark levanta do sofá, e fica de pé.-Veja bem meritíssima,-Mark diz com uma voz fina, imitando Hermione.- O meu cliente não pode ser prejudicado, afinal não existem provas que mostrem que ele é culpado.

-Ai, isso não vai me irritar, pode tentar o que você quiser.-Hermione diz com uma voz superior.

-Não?-Mark dá um sorriso traquina.-Será que eu realmente não vou conseguir?-E terminando ele olha para a mesa onde estava a varinha dela.

Ele rapidamente pega a varinha dela antes que ela consiga se mover, e começa a imitá-la, tocando vários móveis.

-Mova-se.- Ele fala tocando numa cadeira.

-Não é assim que se fala.- Ela diz um pouco brava.

-Eu sei que não é, mas eu não vou ficar pronunciando essas palavras esquisitas.-Mexa-se. -Agora ele apontava para o aparelho de DVD que estava na estante.

Hermione apenas se endireitou no sofá ainda olhando para ele, com umacara entediada, mostrando que não estava se importando com o showzinho dele.

-Encha.- Agora ele apontava para a sua taça que estava em cima da mesinha de centro.

-O copo nunca vai se encher assim...

-E daí? Só porque eu não estou pronunciando certo? Ok, vou tentar outra coisa.-Aufklärung!-Ele diz apontando para o vaso.

Depois que ele disse a última palavra, Hermione caiu na gargalhada.

-Mark, isso não é latim, isso é alemão, e ainda assim, não está adiantando nada.

-E daí? A Palavra é estranha do mesmo jeito. E eu, na verdade, estou querendo dar esclarecimento, conhecimento para o vaso.-Ele diz falando as palavras pausadamente, como se assim ela fosse entender sua intenção.

-Ok, já chega de brincadiera, você vai quebrar minha varinha.-Ela diz levantando-se do sofá e indo atrás dele.

-Você vai quebrar minha varinha...-Ele diz imitando a voz dela.

-Pára Mark, devolve!-Agora ela estava perto, dele, perseguindo-o.

-Não devolvo quero ver você pegar.

Até que eles começaram aquela perseguição boba, um correndo atrás do outro. Talvez fosse por estar bêbado, mas Mark acaba tropençando e caindo de costas para o sofá.

Hermione que estava logo atrás dele, pulou em cima de Mark, se aproveitando da queda, e conseguiu recuperar rapidamente a varinha. Então ela aponta a varinha para a cabeça dele, murmura uma palavra que ele não consegue nem ouvir, nem identificar, e uma nuvenzinha se forma em cima da cabeça dele, fazendo chover.

-Para com isso, que coisa.-diz tentando inutilmente afastar a nuvem e a água que ela jogava.

Hermione não dizia nada apenas gargalhava,e quando ela achou que o tinha torturado o bastante, fez a nuvem desaparecer.

-Isso não foi engraçado.-Ele tentou inutilmente ficar bravo.

-Para mim foi bem engraçado.-Ela diz ainda rindo.

E então ela parou de rir. Mark estava olhando-a de uma forma estranha. Ele nunca havia olhado assim para ela. Parecia ser... desejo.

Mark afastou uma mecha de cabelo que havia caído em seu rosto, aparentemente pelas risadas que ela estava dando, e continuou olhando-a daquela forma. Então, ele venceu a distância entre eles e a beijou. Não foi um beijo gentil ou delicado, foi um beijo profundo, havia desejo naquele beijo. E ao contrário do que Hermione pensou que fosse fazer, ela não protestou nem se afastou.

Continua-

N/A2: Já que a Dona Billie não entendeu, e mais alguém não saiba Village People era um grupo dos anos 80 (acho) que eram todos gays... Tinha um Índio, um pedreiro, um bombeiro.... Caso ainda não tenham lembrando, eles catam aquela música:" Macho Macho men..." sabe, eles eram todos musculosos, e tals...

N/A3: Nhai.... eu sei, eu sei, peço milhões de desculpas pelas férias enoooorrrrmmmmeeessss.... Ligia super sem graça Mas eu não fiquei totalmente parada... Não... Eu começei uma fic nova, e como diz o rafael, meu amigo marketeiro, "O Markiting é a alma do negócio", então se alguém estiver interessado em ler, é só clicar no meu nomezinho e entrar no meu Profile, que vai estar lá. A fic chama "Um Espelho sem Memória"-

N/A4:Agradecimentos, como não poderia faltar. Lady Voldemort (Moça... eu atualizei um capítulo novo, e você? Hauahuahua olha que eu estou esperando mttttooo anciosamente pelo capítulo 5 da sua fic -), Isa Potter ( ISA!!!!! :D:D:D você por aqui! Achei que tivesse me esquecido, que nem a Saori que some e volta, e some de novo...), Jasmin Tuk Moça! Eu sei, eu sei, eu sempre fico de mandar um e-mail pra v, e sempre esqueço... Sorry , mas eu recebi todos os beijos que vc mandou via Fran... :D), Den Chan (A Dona Den é uma das minhas betas, mas anda tão sumida..... --), Sabrina Potter [Drica] ( A Drica virou beta agora tb gte -ela está me ajudando com a fic nova :D), Dark Angel ( Que bom que gostou do capítulo 16, Drak. Minha intensão era essa mesmo, fazer o povo ficar com dó do Harry, e quem sabe, odiar menos ele. Hehehe), Larissa [Hermionte Potter] (Lari, eu deixei vc ler o capítulo antes, só pq vc será eternamente minha sogrinha do coração -), D. True [Deyse] ( Moça!!!!! Achei que você tb estivesse se esquecido de mim...), Marina (Eu tb sou fã incondicional de H/H. Não entendo pq o povo fala tanto, não é um casal "sem no", vc num acha? Não se preocupe, eu vou fazer uma continuação pra L&S -), Márcia F.J. ( prontinho Márcia, minhas férias acabaram. Hehehe espero não Ter q tirar outras... rs), Ainsley Haynes ( Nossa, que bom que você gostou da minha fic moça - Mto Obrigada pela Review), Lilian Potter (ai.. Pq será que ninguém gosta da Kathy? Hehehehe pergunta idiota hehehehe Eu adoro ela, poxa, vejam ela realmente deixa a Mione irritada... -), Patty Sayuri Suyama (É, meu Harry é odiado, amado... só não sei dizer qual deles é mais. :D), doninha (Sabe, eu tb tinha medo de publicar L&S... Então agora todos que falam pra mim que tem medo, eu aconselho a publicar, pq é mto legal mesmo receber reviews comentando do seu trabalho. Eu adoro :D Publica sua fic sim moça -), Fernanda Mac- Ginity ( ai moça eu tb amo meu Harry malvado... ele é tão legal, pena que daqui uns 2 capítulos, ele não vai ser malvado... ), Flávia ( eu tb adoro H/H e D/g. Eu ainda, um dia, vou escrever uma fic D/G... pena q a eu tinha pensado, já foi ecrita...), Camila (não, sabe Camila, as pessoas foram bem boazinhas e entenderam minhas "férias" heheehe. É verdade, sabe eu não gosto de escrever qdo estou com bloqueio... eu me sinto pessimamente mal... pq não sai nada e eu acabo ficando com raiva. No capítulo 14, se eu não me engano, aconteceu isso... foi pésimo...), Fernando (Sabe eu JAMAIS vou esquecer aquele e-mail que você me mandou. Hauhauahaua eu adorei ele de paixão -), Raquel, Saori ( moça... esses seus sumiços e aparecimentos estão começando a me deixar com medo... hehehe), Shâmara Guimarães ( VC TB CONHECE A Fran? Cara a fran tá em tudo q é lugar.... até em Sorocaba ela já esteve -hehehe), Bartira Lima, Louis Black (Vc acha que meu Sirius tá chato???? OO Nussa, ce sabe que eu nem tinha reparado nisso???), Jéssy (OLHA EU VOU FAZER O POSSIVEL PRA LEMBRAR DE TE AVISAR Jéssy, mas é dificil, as vezes eu posto o cap correndo... Mas vou fazer um esforço -), Juliana Oliveira ( moça, vc recebeu meu e-mail? Pq eu respondi vc, com aquele atraso habitual de sempre, mas respondi. --.... Adoro suas reviews e as "análises" que vc faz... é com elas q eu tenho uma idéia do se eu fui bem sucedida em escrever, e se eu escrevi certo, e se a idéia ficou clara -), Tonks ( que ficou esperando pacientemente eu corigir o capítulo, e fazer as N/a's. -)

N/a5: Bem, eu já começei o capítulo 18 e o 19, mas eu escrevi ele num papel, ainda não estão digitados... Mas a boa notícia é que a facul entrou em greve, então espero não demorar muito para digitar o que eu já escrevi, e publicar. -

N/A6: Vamos logicamente as indicações de fics....

Indico, uma D/G, alias uma não, duas, maravilhosas. Cruel Intensions, que a Pichi tá escrevendo com a Ju, e Lost &Delirious, da Diana Prallon.

Nove meses para amar, da Tonks , e Memories Da Sabrina Potter [Drica].