N/A: Antes de mais nada, eu acho que devo explicar o que exatamente é esse capítulo. Uma vez, a muitooooooooooooooooooooo, mas mtoooooooooooooooooooo, mas muitoooooooooo tempor atrás, a minha Mommy Anne (big Anne, ou Anne) e a Gala (A Dona Galadriel), com ajuda da Dona Den Chan escreveram isso para mim. Assim sendo, TODO O MÉRITO DEVE SER DELAS, POIS EU NÃO MEXI EM UMA SÓ LINHA! É uma espécie de Interlúdio. O Capítulo se passa na época da Guerra, espero que vocês gostem ;) Estou publicando isso agora, porque eu acho que todo mundo deveria ler, dá uma idéia exata de como Harry era Maldoso durante a Guerra, e além do que, ele ficou maravilhoso -

Ah! É um capítulo com cenas fortes esse, NC-17! Portanto, ciranças não leiam! Embora eu saiba que todo mundo vai ignorar esse aviso e ler mesmo assim :P

Título: Luz e Sombra

Autora: Dona Galadriel, Dona Mommy Anne, e Dona Dan Chen

Disclaimer: Não são meus, e blá blá blá... Pertencem a Jk, Waner, e blá blá blá... Não vou ganhar dinheiro com eles... Blá blá blá --

Capítulo 20: Uma Noite a Mais

Hogwarts, a bela e imponente escola inglesa. Era como um sonho ela estar pisando novamente no chão de pedra do imenso castelo que por muito tempo havia sido sua segunda casa enquanto lá fora nevava com uma certa violência, cobrindo o gramado com uma colcha branca e fofa. Ela podia sentir o vento frio que passava pela porta principal ainda por ser fechada, mas não tinha importância. O momento era muito especial, e tirando o gorro felpudo da cabeça, se dedicou a avaliar cuidadosamente a tão conhecida entrada da escola de bruxaria. Quantas vezes já não havia se deparado com aquelas mesmas paredes repletas de quadros? Tudo aquilo a fazia sentir regojizada, como se lá fora o mundo não desabasse em uma guerra sangrenta.

Saindo do rompante de recordações, ela finalmente pode bloquear a brisa gélida que atravessava as portas principais e se concentrar em sacudir os inúmeros flocos grudados no seu grosso casaco de lã. Sempre a mesma atividade desgastante de impedir que eles umidecessem a roupa mais do que já estava. Muitas vezes ela praguejava exasperada enquanto realizava o ritual religiosamente, mas não naquele dia, não com toda aquela felicidade inundando-a a ponto de deixá-la inquieta. De algum modo sentia se segura ali, mesmo sabendo que talvez nem mesmo Hogwarts-se a guerra não acabasse-seria um local seguro. Satisfeita por ter conseguido chegar num tempo hábil para entregar a informação ao diretor, ela se endireitou e observou novamente o ambiente, dessa vez tomando o cuidado de prestar atenção as pequenas mudanças ocorridas, como um quadro novo ali e aqui. Agora que toda a excitação inicial de estar ali havia se abrandado, Hermione finalmente pôde se permitir caminhar, percorrendo os conhecidos caminhos que a levavam em direção à sala de Dumbledore aonde deveria ir primeiramente. O desejo de perambular a esmo era intenso, mas ela soube controlá-lo, ainda teria muito tempo para redescobrir os caminhos do castelo.

Foi com uma certa surpresa que se deparou com alguns corredores cheios de pessoas. Estava tão envolvida em suas lembranças que nem tinha parado para refletir sobre a questão de Hogwarts não ser atualmente uma escola, e sim um refúgio. Mesmo estando distante, nos campos de batalha, presenciando sofrimentos aquela visão a chocou fazendo uma súbita melancolia apagar a pequenina chama de esperança que insistia em queimar em seu coração. Era aterrador ver diversos bruxos parecendo tão desamparados, que mesmo apressando repentinamente os passos para não ser obrigada a presenciar tudo aquilo, ela notou que alguns dos que se estendiam desolados nos cantos - em pé, sentados ou deitados - a olhavam interessados, acompanhando-a com os olhos e demonstrando claramente uma curiosidade temperada de outro sentimento inexplicável.

Depois de algum tempo, que foi o responsável por plantar em sua mente uma nova imagem de Hogwarts, ela alcançou a gárgula que levava até o escritório de Dumbledore. Por incrível que pareça, não haviam refugiados naquele local e, com um certo sentimento de culpa, Hermione agradeceu por isso. Era difícil demais ver todas aquelas carinhas a olhando como se fosse uma salvadora, e o silêncio e a calma desse local era um bálsamo para a alma dela, que tornava a se ferir com as visões. Se concentrando na missão oficial de levar as informações ao diretor ela finalmente percebeu que não tinha meios de atingir seus objetivos sem saber a senha para abrir a passagem. O desânimo a fez gemer silenciosamente, mas antes que pensamentos alarmantes a dominassem, como que por um milagre, a gárgula começou a se movimentar sozinha. Um sorriso tímido ocupou os seu lábios, aquele inesperado acontecimento fez com que ela se relembrasse dos arrepios que a aura misteriosa de Dumbledore lhe causava. Mas isso acontecia porque na época ela era apenas uma criança. Agora, com seus vinte três anos, ela tinha plena consciência de que não havia nada mágico naquilo tudo, Alvo provavelmente havia sido informado da sua chegada pelos fiéis quadros que o mantinham informado sobre tudo o que ocorria no castelo.

Dando um passo a frente e subindo a escada em espiral, ela alcançou, sem nenhuma dificuldade, a porta de carvalho que a separava do incrível e acolhedor escritório do bom velhinho que tanto amava. Não via a hora de revê-lo com suas longas e alvas barbas e olhos perspicazes e inteligentes, atentos a tudo que acontece. Era impossível estar de volta a Hogwarts e não Ter a oportunidade de vê-lo. Dumbledore era parte da escola, e ela se preparava para bater na sua porta. Com duas suaves batidas na madeira esperou ansiosamente que sua entrada fosse permitida., Foi com uma certa surpresa que viu a porta ser aberta pelo diretor, que mal continha o imenso sorriso.

Sim, ele estava mais velho. O cansaço era visível nas marcas de seu rosto, mas a expressão de satisfação mesclada de orgulho ocupava todo o seu semblante. Ela não se contentou em dizer oi e o abraçou ternamente, sentindo o gesto ser retribuído. Ambos em silêncio, saborearam o momento único. Depois de tanto tempo sem se verem, era inacreditável estarem um diante do outro, transformados e ao mesmo tempo imutáveis.

- Hermione Granger, a mais notável aluna que Hogwarts já teve. Vamos entre! - disse Dumbledore convidando-a para entrar com um movimento hospitaleiro.

Hermione sorriu ao adentrar o escritório que permanecia inalterado, como se ela ainda tivesse dezessete anos e estivesse ali para retratar uma infração como monitora.

- Por Merlim! Este escritório continua o mesmo, como isso é possível? - ela comentou enquanto o acompanhava até a escrivaninha no centro da sala.

- Você sabe como são as pessoas de idade, não é? - respondeu o diretor em um tom íntimo. - É quase impossível abrirmos mão de velhas quinquilharias. Como você pode bem ver, continuo a ser o velho rato de sempre. Minerva fica exasperada quando entra aqui, diz que qualquer dia desses vai ser impossível passar da porta.

- Não acho que seja adequado jogar algo fora, tudo parece ser tão valioso.

- Foi o que eu disse para ela. Mas quem disse que a pequena Minnie me dá atenção? Me trata como se eu fosse um menino.

Dumbledore se sentou na cadeira por traz da mesa e ofereceu o acento à frente para que Hermione pudesse se acomodar. Ela ainda estava um pouco envolvida no ato de observar o local, mas logo aceitou o convite, satisfeita por poder descansar as pernas.

- Mas me diga, como você está? - ele perguntou delicadamente, com olhos brilhando por de traz dos óculos de meia lua como se fossem dois faróis.

- Não posso dizer que eu esteja nos meus melhores dias. - ela respondeu cansada. - Essa guerra esgota qualquer tipo de ânimo, é quase impossível ter um momento particularmente normal.

- Entendo. É uma pena que tudo isso esteja acontecendo, mas logo, logo teremos um desfecho e tudo voltará ao que era. Só precisamos ter esperança.

Hermione quase chorou ao ver a expressão de confiança na face do diretor, mas se conteve. Não era o momento para sentimentalismos, estava ali em uma missão.

- Diretor... - ela começou mas ele a interrompeu com um meneio de cabeça.

- Alvo, por favor. Nós somos iguais, nenhum mais importante que o outro.

- Muito bem, Alvo! - ela continuou mais a vontade. - Como você já deve ter conhecimento da atual situação, eu estou aqui como mensageira do grupo de aurores que ocupa a Áustria. Com os riscos das corujas serem interceptadas, o capitão me encarregou de entregar o relatório e me pediu para repassar a sincera opinião dele e dos demais do grupo. - com a expressão um pouco mais sombria ela tornou a falar - Estamos tentando ser cuidadosos, principlamente por causa do fato de termos quase certeza de existir um agente duplo.

- É uma lástima esse clima de desconfiança, não consigo imaginar um traidor entre nós...mas então o meu velho amigo tem uma novidade para mim! Espero que sejam boas notícias.

- E são! - respondeu Hermione enfiando a mão por debaixo do casaco para tirar um maço de pergaminho ligeiramente amassado. Com as mãos ainda protegidas por luvas, ela entregou o documento para Dumbledore que o pegou mas não o leu imediatamente, aguardando que Hermione continuasse a falar. - Ele escreveu todos os dados nesta carta, quanto a decisão do grupo, é unânime, todos os aurores estão a favor de que Harry Potter permaneça seguro em Hogwarts. As atividades de Voldemort estão mais intensas e não podemos arriscar que ele seja ferido em batalha. Eu, particularmente, me sinto aliviada por Harmor ter mudado de idéia com relação a isso.

- Isso é verdade -disse ele com um longo suspiro. - Mas duvido muito que Harry consiga ficar preso no castelo, seu temperamento grifinório é indomável.

- Ele terá que abrir mão deste temperamento. É muito arriscado que ele fique perambulando por toda a Inglaterra e Europa como se fosse um deus.

Dumbledore riu com a comparação e Hermione pode, dessa maneira, se livrar da convicção que sempre a arrebatava quando o assunto era Harry Potter. Era quase impossível para ela não falar dele de maneira impulsiva, com alguns comentários mesquinhos. Desde toda a confusão envolvendo os dois e Rony, a relação entre eles era complicada.

- Tentarei mantê-lo quieto, acho que ele ainda não tem a ousadia de ignorar minhas sugestões.

- Eu espero! - Hermione retrucou com a face em chamas. Subitamente se sentia envergonhada pela atitude impulsiva diante do diretor, por que ela não podia ser normal? Por que sempre tinha que agir daquela maneira quando Harry Potter era o centro da discussão? Era inadmissível que perdesse de tal forma o auto-controle.

- Seria algum incomodo se eu lesse a carta agora? - perguntou Dumbledore desfazendo o lacre da correspondência, separando prontamente os mapas e depositando-os em um canto da escrivaninha.

- Não, claro que não! - e imediatamente o diretor mergulhou a atenção nas frases escritas com demasiado zelo no pergaminho amarelado.

Hermione observou-o por algum tempo, enquanto ele se inclinava na direção da carta, com o nariz adunco sustentando os frágeis óculos. Era incrível como aquele simples gesto de concentração a fazia sentir saudades do tempo em que era mais jovem. Estar em Hogwarts era assim, em cada lugar, a cada momento, parecia que o passado simplesmente saltava sobre ela, obrigando-a a reviver tudo que já passara.

Enquanto ele lia calmamente as palavras marcadas no pergaminho, ela aproveitava para se envolver na atmosfera do lugar, e para sua maior satisfação, Fawkes apareceu depois de um certo tempo, pousando ao seu lado. Ambas pareciam esperar que Dumbledore voltasse a sua atenção para as duas. Foi dessa maneira descontraída, acariciando levemente a cabeça da ave que fechava os olhos satisfeita com o carinho, que Hermione se assustou quando a porta do escritório foi aberta com violência.

Dumbledore se limitou apenas a erguer os olhos do pergaminho, nada mais que isso, parecendo que nada no mundo poderia abalá-lo, mas a reação de Hermione foi diferente. Se levantando da cadeira, como se tivesse acabado de levar um choque, ela se pôs de pé, firme e ereta, pronta para cumprimentar de maneira cortês quem quer que tivesse agido de maneira tão grosseira. Mas só foi se virar e fixar os olhos na figura parada alguns metros de distância, que a sua expressão acolhedora se transformou em traços frios e rígidos.

Ali, estático, ao lado da porta, estava Harry, imponente e com um semblante inatingível. Ela tinha que admitir que estava completamente despreparada para um reencontro destes, mas fez o possível para parecer igualmente inabalável. Dumbledore pareceu nem notar a troca fervorosa de olhares entre os dois, e como ninguém se dispôs a dizer nada, Hermione não se conteve:

- Potter! - disse com um suave veneno transparecendo na sua pronúncia nada passiva.

Se ela esperava que ele fosse agir de maneira descontrolada estava enganada. Mesmo aquela única palavra chocante pareceu não ter nenhum efeito sobre ele, que simplesmente ergueu uma das sobrancelhas parecendo contrafeito e indignado.

- Granger!

Nada mais poderia ter saído do encontro dos dois e ela estava ciente disso. A súbita aparição do provável ex-amigo havia simplesmente acabado com o clima confortável de recordação, e agora ela tinha um grande motivo para se retirar do escritório o mais rápido possível.

- Dumbledore! - ela chamou o diretor sem deixar de olhar para Harry, como se temesse que ele fizesse algum movimento escuso para feri-la.

- Sim? - respondeu o velho tendo sua atenção desviada da carta e percebendo imediatamente o que acontecia.

- Se você não se importar eu pretendo me retirar agora. Existem algumas coisas que eu preciso fazer.

- É uma pena que não possamos conversar mais um pouco! - ele disse olhando de maneira repreensiva para Harry que se mantinha parado no mesmo lugar como uma estátua. - Mas eu compreendo muito bem os seus motivos.

Hermione voltou o rosto em direção ao diretor desviando atenção de Harry. Com um sorriso sincero, ela se despediu:

- Teremos outras oportunidades de conversarmos sobre coisas mais agradáveis. No momento eu quero apenas descansar para retomar viagem.

Ela já se preparava para realmente sair quando ouviu uma resposta do velho com um leve tom de protesto.

- Você pretende passar a noite no castelo, não? - ele perguntou de maneira incisiva, o que a deixou constrangida a ponto de quase fazê-la dar, imediatamente, a resposta que ele queria ouvir.

- Eu não posso me prender muito aqui. Seria mais do que conveniente se eu partisse antes do anoitecer.

- Não! Nem pensar! - Dumbledore retrucou energeticamente. - Faço questão que você permaneça aqui esta noite. Além de ser mais seguro, seria também uma honra tê-la como companhia durante o jantar.

- Eu agradeço, mas não me sentiria bem ficando! - Hermione se sentia presa em uma armadilha e teria ficado mais possessa ainda se estivesse olhando para traz e visse a expressão satisfeita e matreira de Harry. - Existem tantas pessoas instaladas nos corredores, que seria mais do que pecado ocupar mais espaço.

- Por favor, nem pense nisso. Todos aqui estão alojados adequadamente, e tenho certeza de que eu facilmente conseguiria um quarto para você. - respondeu o diretor com uma grande amabilidade acompanhada de uma piscadela.

Hermione bem que se sentiu tentada a recusar com mais confiança, mas era como se estivesse cometendo um grave erro contrariando de maneira tão aberta a vontade de Dumbledore. Se vendo então finalmente presa nas teias do bom velhinho, ela se viu finalmente obrigada a aceitar o convite.

- Já que você insiste tanto - falou com a voz um pouco rouca. - Eu fico por esta noite.

- Excelente! - exclamou Alvo.

O máximo que ela conseguiu expressar foi a sombra de um sorriso forçado. Teria que ficar em Hogwarts por quase um dia, com a perspectiva de cruzar com Harry pelos corredores a qualquer momento. Sim, ela ficaria, mas faria questão de se trancar no quarto e só aparecer no jantar para agradar Alvo Dumbledore.

Aproveitando a deixa, ela se despediu rapidamente. Quanto mais longe estivesse de Harry Potter, melhor. Se virando e cruzando rapidamente o olhar com o do homem alto parado perto da porta, ela sentiu o sangue ferver nas veias ao identificar uma expressão de divertimento no rosto do suposto inimigo. Era um insulto que ele se divertisse com a situação, ela não poderia aceitar isso.

Se contendo para não gritar com ele, Hermione começou a caminhar na direção da saída, a mente repleta de imagens onde o centro era um Harry sendo torturado e assassinado cruelmente. Não se contendo e sendo o mais discreta possível para que Dumbledore não ouvisse o que ela diria, Hermione foi em frente, olhando fixamente para porta que estava aberta. Passando ao lado dele e tomando a precaução de não encará-lo, ela murmurou:

- Idiota! - nada mais do que isso, que representava apenas a mínima parcela da tremenda raiva que sentia.

Harry apenas se conteve, deixando seu rosto ser dominado por traços puramente irônicos. Adorava irritá-la, deixá-la propensa a ataques emocionais.

E desta forma eles se reencontraram novamente depois de muito tempo, e se ambos estivessem menos concentrados na guerrinha particular, perceberiam o sorriso traquinas que acompanhou o olhar atento de um Dumbledore que assistia cada passo.

Se Hermione pensou que seria fácil comparecer ao jantar, estava enganada. O evento que em sua mente não se passava de uma breve pausa para a ceia, se revelou como uma pequena festa que acontecia todas as noites no castelo. Comida, bebida e conversas animadas era o que não faltava. O Salão Principal emanava uma aura descontraída, com sons de gostosas gargalhadas e ruídos de talheres. As mesas haviam sido arrumadas com maestria para acomodar a todos, não existia mais uma mesa principal nem as quatro mesas das casas de Hogwarts, todas agora eram idênticas uma às outras, e estavam rodeadas por inúmeras cadeiras muito próximas umas das outras.

Quando ela viu aquilo tudo pela primeira vez, o choque a fez ficar parada na entrada, os olhos percorrendo por todos os lados. Tudo ali a deixava espantada, mas nada chegava aos pés da palpável felicidade que todos pareciam resplandecer. Até aquele instante ela havia considerado impossível existir momentos tão agradáveis como esse durante a guerra, no entanto, agora que tinha a oportunidade de participar de um, sentia-se agradecida.

Em poucos instantes, depois de caminhar entre as mesas procurando um lugar vazio para se sentar, ela avistou Dumbledore em um canto, mordiscando uma coxa de frango e conversando com alguém. Aproximando-se lentamente, um pouco temerosa, se sentiu aliviada ao ver que ele a tinha avistado e que acenava para ela se aproximar. Em poucas instantes estava sentada confortavelmente ao lado do diretor, com um belo prato de comida a sua frente.

- E então, o que acha de todo esse movimento? - perguntou o diretor se virando para falar com ela.

- Maravilhoso! - foi o que Hermione conseguiu dizer enquanto cortava um pedaço de torta. - Nunca pensei que com toda a carnificina que está acometendo toda a Europa, eu encontraria um lugar com tamanha alegria.

- Eu sei! - exclamou Dumbledore satisfeito com o comentário da ex-aluna. - É disso que eu tenho mais orgulho, conseguir manter o espírito das pessoas elevado, mesmo em momentos difíceis.

Hermione mastigando com vontade a comida que colocara na boca, apenas se virou para Alvo afim de trocar um sorriso cúmplice, mas o que era para ser um gesto de companheirismo, se tornou uma nítida sensação de desgosto que a dominou por inteiro. Em menos de segundos, a face dela, que antes era suave e amigável, passou para um desapontamento gélido.

Dumbledore percebendo a súbita mudança, acompanhou o olhar dela em busca da fonte, e logo viu Harry caminhando despreocupado em meio a multidão de pessoas sentadas, vindo em direção à mesa que eles ocupavam em companhia de muitas outras pessoas.

Depois de ter tido a noite completamente arruinada com aquela inocente visão, Hermione começou a colocar em prática o seu plano de ignorar Harry Potter.

A situação não é tão ruim, refletiu, ele nem vai se sentar perto de mim.

Mas isso não foi mais do que uma tentativa vã de se enganar, porque depois de tomar um pequeno gole de suco de abóbora para relaxar a tensão, ela percebeu que o tão desprezado ex-amigo se sentava na mesma mesa que ela e, pior ainda, na sua frente. Com uma força de vontade sobre-humana ela conseguiu evitar fazer um escândalo para expulsá-lo dali. Por que tinha que ter tanta má sorte? Em um Salão tão grande ele tinha que se sentar logo ali?

- Boa noite, Alvo! - Harry murmurou para o senhor de cabelos brancos sentado ao lado dela.

- Olá, Harry! - ela apenas escutou a resposta, estava com a cabeça, quase dentro do prato para evitar encarar Harry.

- Não esperava vê-la durante o jantar! - a voz do moreno soou mais uma vez parecendo aveludada.

Hermione chegou a jurar que aquela simples frase não era dirigida para ela por causa do tom suave, mas sem conter um movimento de cabeça, e ao fitar Harry sentado a sua frente com os olhos verdes faiscando e uma expressão inteligível, soube que ele estava se referindo a sua pessoa.

- Mas infelizmente nos esbarramos! - respondeu amarga se esquecendo subitamente do mundo ao seu redor. Sua eterna missão seria desprezar Harry, por mais que isso fosse impossível.

- Eu não seria tão implacável! - murmurou Harry com um sorriso maroto, e para o horror de Hermione ela sentiu a perna dele roçar levemente na sua.

Se encolhendo subitamente no lugar e se sentindo ameaçada, ela o atacou sem escrúpulos:

- Por que não, Potter? Você é uma companhia intragável. - e ao dizer isso crispou os lábios com força.

Harry a encarou por um longo tempo, e Hermione se sentiu tão incomodada com esta longa avaliação, que parecia estar sendo despida na frente dele. Os olhos do bruxo viajaram rapidamente dos seus lábios que formavam um traço fino por causa da raiva, para seus olhos com as pupilas dilatadas por causa da pouca luminosidade. Depois de um longo tempo observando, ele abaixou a cabeça para capturar uma garfada de purê com a boca, desviando a atenção dela, e tratando-a como um mero inseto.

Qualquer coisa que ele tivesse dito a teria deixado furiosa, mas aquilo teve o efeito de deixá-la possessa. Sentindo o orgulho ferido por ter sido ignorada de maneira tão explícita, se levantou da cadeira sem qualquer aviso. Dumbledore assustado com o movimento se virou para o lado e olhou para cima em busca de seus olhos, não compreendia o motivo daquela atitude.

- Aonde vai, Hermione? - perguntou educadamente.

- Ir dormir, fazer algo de útil. - respondeu ríspida afastando a cadeira com uma das mãos.

O diretor franziu a testa, e Harry inabalado levantou a cabeça para olhá-la de maneira depreciativa.

- Mas você nem terminou de jantar! - retrucou o velho em outra tentativa.

- Não importa - ela respondeu sem olhar para nenhum dos dois, e se virando para ir em direção a saída.

Estava sendo infantil, ela sabia. Entretanto, estava claro que não conseguiria suportar mais nenhum momento na presença de Harry. Não tinha certeza de quanto tempo duraria aquela guerra entre os dois, mas sabia que enquanto ela existisse, faria questão de não se deixar vencer por um idiota insensível.

Harry, por sua vez, se divertiu com o que acabara de acontecer, e agora sorria para si mesmo satisfeito com seu feito. Nada melhor do que irritar Hermione para ganhar o dia. Missão cumprida.

- Harry - ele acordou de seu devaneio quando ouviu a voz do diretor chamando-o com uma certa seriedade. - Preciso que você me ouça.

" O inverno austríaco foi um dos mais rigorosos em décadas segundo os habitantes locais. Mas isso não nos impediu de levantar um dos mais bem preparados acampamentos na margem direita do Danúbio. Me orgulhei ao ver que tudo fora organizado conforme minhas solicitações, assim como desabei ao ver tudo destruído. O nosso espião fez um ótimo trabalho nos avisando do ataque a Viena, mesmo tendo pago com a própria vida por essa preciosa informação, mas o deles infelizmente foi mais eficiente... pois a única explicação do ataque à cidade ter se antecipado era essa, temos um agente duplo entre os membros da ordem ou então entre os aurores inomináveis, pois informações altamente confidenciais pararam nas mãos dos comensais... o ataque pegou toda a cidade de surpresa, quando os..."

A pena de pavão dada pelo seu pai no dia da formatura arranhava freneticamente o pergaminho a horas. Ela estava sentada confortavelmente na pequena escrivaninha no quarto que Dumbledore arranjara para que passasse a noite, e a lareira acesa já algum tempo pelos elfos queimava animada, aquecendo o local enquanto uma tempestade de neve fora do castelo desabava sobre as sólidas paredes de pedra. Nesse exato momento se dedicava a relembrar minuciosamente todas as informações do ataque ao acampamento para registrar no papel.

Descrever dias de guerra em um diário não era um passatempo agradável, e sim uma atitude necessária que muitas vezes a deixava mais machucada e desesperançosa. Contar sobre ataques, mortes e retratar tudo como se fosse uma mera ficção a deixava desamparada e sabia que mesmo exausta pela viagem e encontros desagradáveis com Harry, não podia deixar isso para um outro dia, tinha que aproveitar a clareza das informações em sua mente para não correr o risco de deixar passar alguma coisa quando acordasse.

Concentrada numa frase que retratava suas preocupações, ouviu alguém batendo na porta com uma certa insistência. Aborrecida com a possível intromissão e sem se dar o trabalho de se levantar ou desviar a atenção do que fazia, se limitou a pedir que a pessoa entrasse. Esperava que fosse Dumbledore ou Minerva procurando alguma informação que talvez tivesse deixado passar, não estava disposta a conversar com nenhum conhecido que provavelmente a faria relembrar da felicidade que existira antes da guerra estourar.

Mais uma vez ela ouviu alguém batendo e, ficando subitamente impaciente por ter o raciocínio interrompido, falou para que a pessoa entrasse novamente, dessa vez com maior amplitude na voz. Ao ver a maçaneta girar comprovando que dessa vez o indivíduo do outro lado da porta a havia escutado, desviou a atenção do diário e estendeu a mão para a xícara de chá ao lado, alguma coisa lhe dizia que precisaria daquele gole reconfortante. Só foi encostar a peça de porcelana nos lábios quando, com alguma surpresa de sua parte, Harry se posicionou a sua frente.

- Você, Potter? - ela disse metodicamente, tomando um gole de chá e voltando a escrever no diário. Se reagiria mal a inesperada visita não transparecia, era como se Harry fosse apenas parte da mobília do quarto. Anos de desprezo duramente a ensinaram a tratá-lo da mesma maneira fria com que era tratada. No passado ela nunca teria conseguido dirigir a palavra a ele sem ao menos ruborizar ou tremer as mãos, com a terrível sensação de uma corrente elétrica atravessando o seu corpo, mas agora aquele desprezo se tornara natural, parte dela.

- Que espécie de recomendação foi essa do seu capitão dizendo que terei de aguardar mais um tempo aqui, antes de ir batalhar nos campos? - Harry questionou com os dentes cerrados e com as mãos apoiadas no tampo da mesa, mantinha o olhar fixo nela, como numa tentativa de intimidação. Hermione mal notou a maneira raivosa dele, tentava se concentrar novamente na sua atividade, ignorando a presença do moreno, a face parecendo ter sido entalhada no gelo. - O que ele pensa que eu sou? Uma criança para ficar aguardando ordens?

Hermione manteve a atenção no pergaminho. Desde do início ela previra que ele ficaria irritado com aquela decisão, Harry nunca admitira que lhe impusessem algo, mas não chegara a imaginar que teria a coragem de tirar satisfações com ela.

- Eu sou só uma patente a menos que ele no comando das tropas aliadas, ele não tem esse direito.

- Você e essa sua mania de grandeza, nunca vai aprender a respeitar os outros como iguais! - ela não conteve o próprio murmúrio. A maneira com que Harry se via, em cima de um altar, o salvador, tudo isso a irritava profundamente.

- Mania de grandeza? - ele questionou com escárnio - Eu apenas sei do que sou capaz e, ao contrário do seu capitão, se eu estivesse na Áustria garanto que não teria ocorrido aquele massacre... - essa declaração a fez sentir um nó na garganta, mas ela não cedeu um milímetro. Estava decidida a não deixar que ele a irritasse.

- Se você estivesse lá, teria feito menos, disso tenho certeza. - Hermione respondeu mantendo a cabeça baixa enquanto tornava a beber um gole de chá. - Ninguém teria feito melhor pelo grupo de aurores, você não passa de um homem mimado por uma sociedade bruxa. Deveria se contentar em poder obter a fama de ter matado Voldemort - pela primeira vez ela levantou os olhos para encará-lo. - Mas não, você é Harry Potter, só salvar o mundo e ser o herói do dia não basta.

- De todos eles eu sou o melhor, e você sabe disso. Minha vida sempre esteve voltada para esta guerra, eu nasci para batalhar nela, e não é nenhum capitãozinho que irá me obrigar a ficar aqui, mofando enquanto milhares de pessoas morrem. Eu acho até estranho que Harmor tenha mudado tão rápido de idéia com relação a mim. Pelo que eu saiba, na última reunião ele foi o mais incisivo dizendo que eu deveria participar da guerra como os outros. Você deve ter sido bem persuassiava para convencê-lo do contrário, não é mesmo? - ele se inclinou para frente com a expressão maliciosa.

- O que você está sugerindo, Potter? - perguntou Hermione muito mais interessada no que ele dizia do que minutos atrás. Havia se esquecido completamnete agora do que escrevia, e pousando a pena na mesa, se limitou a fitá-lo, esperando uma resposta.

- Sejamos francos, Mione - continuou Harry sem desmanchar a expressão satisfeita por ter conquistado a atenção dela. Estava tão seguro de si que nem se limitou a chamá-la pelo sobrenome, queria irritá-la, e o apelido de infância ajudaria muito nisso. - Deve ter sido quase impossível para o pobre Harmor ir contra os seus desejos, principalmente com você se dispondo a satisfazer algumas necessidade sexuais dele.

A expressão calma de Hermione se desmanchou. Toda a compostura que se esforçava para manter em poucos instantes desmoronou. Quem Harry Potter era para dizer algo tão desprezível? Deturpar de maneira tão horrenda o respeito que ela sentia por Jonh Harmor?

- Já chega, Potter, fora daqui! - gritou Hermione se levantando e indo em direção à porta.

Harry a observou atentamente enquanto ela girava a maçaneta e com o dedo em riste vociferava para ele sair. Finalmente havia conseguido o que queria, e não deixaria a discussão de maneira tão rápida. Dessa vez não tinha como Hermione fugir como havia feito na sala de Dumbledore e na mesa de jantar, iriam resolver suas diferenças.

- O que você está esperando para ir embora? - ela tornou a falar agora um pouco mais controlada.

- Eu não sou um cachorrinho, Hermione. Irei embora quando eu quiser. Eu não sou Jonh Harmor, não vou fazer suas vontades.

- É claro que você não é igual a ele, você não é nem a metade do homem que ele é. - ela respondeu bufando de raiva.

- Você é tão previsível - Harry disse suavemente. Sorrindo de maneira irônica se sentou na cadeira que minutos atrás Hermione ocupava e com algum interesse começou a folhear o diário dela. - Quando é que você vai crescer e parar de me invejar?

- Te invejar? O dia que eu quiser ser igual a você, Potter, eu preferirei morrer a permanecer viva.

- Quantas pessoas morreram na Áustria? - ele perguntou mudando subitamente de assunto e parando em uma página do diário que tinha as letras um pouco tremidas e que se encontrava manchada. Com toda certeza Hermione estivera chorando enquanto escrevia aquilo.

Ele começou a ler, a curiosidade estimulada pelos vestígios de sofrimento.

" ... Todos foram pegos de surpresa com o ataque, estávamos nos refazendo da viagem, descançando e conversando animados, esperançosos, quando ouvimos os gritos e a destruição começou. Agora que tenho a oportunidade de buscar em minha mente alguma falha que tenhamos cometido para sermos descobertos, tenho quase certeza que existe um traidor na Ordem da Fênix... "

Mas antes que ele terminasse o primeiro parágrafo, Hermione percebeu o que ele lia e tomou bruscamente o diário de suas mãos.

- Quem é o espião? - ele perguntou de maneira controlada. Começava a ficar irritado novamente, ninguém havia dito para ele que havia um espião na ordem. Ele fazia parte dela, tinha o direito de conhecer informações como aquela. - Vamos, Hermione, diga quem está nos traindo?

- Isso é informação confidencial, Potter, agora vá embora! - ela se limitou a responder enquanto guardava o caderno em uma das gavetas da escrivaninha.

- Eu faço parte da Ordem da Fênix, tenho o direito de saber o nome do desgraçado que anda vendendo informações nossas para o Voldemort. - Harry agarrou o braço dela com certa brutalidade, obrigando-a a olhar para ele.

- Como pode ver, você não é tão importante quanto pensa. - ela retrucou retribuindo o olhar feroz que ele emanava.

Harry mal escutou a resposta dela, se levantando, os olhos faiscantes de ódio, foi em direção a porta. Se ela não iria falar, então Dumbledore o faria. Era inadmissível que o tratassem como um ninguém, era ele quem corria o risco de morrer para matar Voldemort, era nas mãos dele que estava o futuro do mundo bruxo.

- Dumbledore não vai dizer quem é, nem adianta tentar. - Hermione disse adivinhando suas intenções. Ela até poderia esclarecer que ninguém conhecia a identidade do agente duplo, mas era muito bom vê-lo tão irritado por ter sido ignorado. Se sentando na beira da cama, ela se limitou apenas a observá-lo, enquanto um sentimento de prazer a dominava.

Ele ficou estático alguns instantes. De costas para ela, pensava no que fazer. Precisava daquela informação, era um direito dele.

- Então você mesmo dirá. - retrucou de repente, fechando a porta em vez de sair e indo na direção dela.

- Você é tão infantil. - comentou Hermione sem conter uma risada e ignorando a expressão determinada dele.

Mas antes que ela pudesse aproveitar mais da situação para rir da cara dele, ele se moveu mais rapidamente que ela pudesse reagir. Harry golpeou-a, empurrando-a em direção da cama, e de repente a cama e o teto trocaram de lugar. Harry imobilizando-a com próprio corpo e segurando seus braços com as duas mãos perguntou ríspido:

- Quem é o espião?

- O que você pensa que está fazendo? Saia de cima de mim! - ela respondeu nervosa com o contato físico e tentando se livrar dele. Mas era inútil, Harry era muito mais forte e estava determinado a ter o que queria. - Eu não vou dizer quem é.

- E eu não vou te soltar enquanto não souber o que quero.

- Seu maníaco! - Hermione murmurou com raiva.

- Diga, Granger, fala o nome do desgraçado. Ou vou precisar usar a técnica que você usou com o seu querido capitão? -murmurou com o rosto já colado na nuca dela, o corpo em cima dela amparado pelos joelhos. Hermione se debateu com mais força, o que fora totalmente inútil pois assim só deu motivo para que ele a prendesse com mais força, dessa vez com as mãos segurando seus pulsos. Ele queria vê-la tremendo, imponente, ele queria uma reação... mesmo tento consciência que ela não podia lutar.

- Está gostando querida? Você sabe muito bem que eu sou melhor que aquele capitãozinho de merda. - Harry disse passando a língua em seu pescoço e mordendo. Pela primeira vez ela sentiu nojo dele e fez menção de gritar quando sentiu a mão dele abafando sua voz.

Harry virou-a prendendo-a entre as pernas. Ela virou o rosto para a lareira quando ele desabotoou a própria camisa com facilidade praticada. Os olhos dela, em horror, gritavam por socorro. Ele sorriu e começou a explorar o colo dela com a mão livre. Ela fechou os olhos quando ele a tocou novamente com os lábios, descendo furtivamente até o colo. A mão habilidosa descasando os botões da blusa, a fazia se tão frágil e vulnerável que desistiu de se debater quando ele tirou definitivamente a sua blusa revelando a peça intima em cor champanhe que usava. Ele tocou um dos seus seios por cima do sutiã, a raiva inicial dando lugar a uma forte sensação de domínio, nesse momento não importava a razão dele estar fazendo aquilo, só importava que ele a possuisse...independente dos meios. Com uma das mãos ainda tapando lhe a boca, começou a sussurrar baixinho no ouvido dela.

- Eu sei que você vai gostar, você sempre gostou... meu amor. Levou a mão livre por entre as pernas dela e nesse instante percebeu uma lágrima solitária descendo pela face virada para o lado.

Recuou. O próprio horror do que estava fazendo estampado em sua face.

Arrependimento, fúria, dor, vergonha e uma forte sensação de pavor, tudo de uma vez. Na mente dele, ele ouviu os ecos das coisas que eles tinham dito, as coisas terríveis que ela tinha dito, as coisas igualmente terríveis que ele tinha dito em retorno, novamente e novamente. Ele ficou horrorizado consigo mesmo, como poderia tê-la acusado daquela forma?

Vendo-o paralisado e com feições ilegíveis, Hermione não se conteve em só berrar pra ele sair, começou a bater no tórax dele forçando-o a se mover. A fúria dela era visível não só nos seus olhos que brilhavam, mas também nas mãos e corpo que tremiam. Harry se afastava a medida que ela o atacava, ainda incrédulo com as palavras saídas da sua boca impensadamente e num momento de cólera. Como pode dizer aquilo à pessoa que sempre o quis bem, que sempre o quis proteger? E o que é pior, atacá-la daquela forma.

- Como você pode falar ou mesmo pensar uma coisa dessas harry? - ela esbravejava - Só por que eu errei com você? Já te pedi desculpas... já te implorei perdão, o que quer que eu faça... que eu me ajoelhe e implore para que você esqueça um passo errado que eu dei na vida? Justo eu que fiz tudo, TUDO HARRY por você... e o pior ... o pior ... é saber que eu deveria te odiar pelo que você tem feito a mim... só que não consigo... tenho lutado inutilmente para matar esse amor que eu sinto por você, mas a cada batalha ele fica mais forte ... e todos os dias eu me odeio por isso - sua voz ia morrendo lentamente ao passo que as lágrimas abriam um caminho quente e úmido pelo seu rosto, mas mesmo assim ela continuava a esmurrá-lo - porque...porque eu não consigo? - ela soava desesperada e chorou um choro solto até ele agarrá-la pelo pulso fazendo-a parar, puxando-a para si. Sentindo o tremor de seu corpo ele a tomou em seus braços, acariciando seus cabelos.

- Eu a amo...Hermione. Te amo tanto que chega a doer... - ela então o abraçou fortemente, agarrando-se a ele como alguém que se agarra a um vício. Naquele momento ela soluçaria até morrer.

As tensões de uma guerra, testemunhar pessoas morrendo, lutar... Lutar, e perceber que seus adversários ganhavam terreno. E agora isso, essas palavras... ela não agüentou a provação e desabou.

Depois de um prolongado minuto abraçados, Harry afastou o rosto dela, tirando os cabelos grudados na face,acariciou seu rosto levemente e com a ponta dos dedos segurou a pelo queixo. Lágrimas ainda abriam caminho pelo seu rosto.

- Me perdoa ... - as palavras soavam rocas enquanto ele secava uma lágrima que caia. E ao olhar naqueles olhos verdes Hermione notou que eles brilhavam com lágrimas não derramadas.

"Eu desejaria saber se deveria beijá-lo" - ela pensou, mas antes que o fim do pensamento atravessasse a mente dela, eles já estavam se beijando. Ela não soube qual dos dois inclinou a cabeça primeiro, mas ela estava se apoiando nele e a mão dele estava na parte de trás da cabeça dela, uma posição meio estranha pra quem estava sentado na cama. E ela não sabia se os lábios dele tinham o gosto de menta, erva doce, chocolate quente ou uma combinação dos os três. Um beijo longo e terno que durou um tempo incontado... nesse momento ela soube que anos de esforço para esquecer o toque, o cheiro, e o sabor dele foram em vão. Em segundos tudo voltara a sua mente como se o tempo que os afastara fossem meros minutos. Hermione sentia as breves vibrações que percorriam o corpo de Harry, mas aquilo não era nada em comparação com as que sacudiam o dela. O seu autocontrole era frágil, sua compostura, tênue demais. Precisava ir devagar, ciente de que aquilo não bastava. Queria tocá-lo inteiro sentir aquele corpo em cima do seu, abrindo se em apaixonada doação.

Os lábios dele tocavam levemente os dela, as mãos dele que antes estavam tímidas e duvidosas deslizavam pelas costas nua dela...ao passo que ela o trazia mais para perto de si, tentando gravar cada centímetro dele. As mãos dela indo de encontro à nuca, os dedos deslizando pelos seus cabelos ... ele sentiu um arrepio na pele a esse toque. O beijo antes sereno se tornava cada vez mais urgente. As mãos, os lábios e a língua de Harry pareciam estar em toda parte, percorrendo cada curva e reentrância de seu corpo, excitando-a por completo.

- Eu te amo Harry, com todas as minhas forças eu te amo. -sussurrou no ouvido dele, seguindo com uma mordida no lóbulo da orelha. Ele começava a sentir como se correntes elétricas atravessassem seu corpo e a vontade de sentir o corpo dela mais próximo ao seu aumentava a medida que as mãos dela começaram a descer até a cintura dele, brincando com o cós da calça. Com lentidão proposital Harry descia o zíper da saia de Hermione enquanto ela explorava seu pescoço. A respiração dela o deixava ofegante., Procurou pela boca dela, e a beijou novamente, um beijo sensual cheio de prazer que a excitou de uma maneira que só ele sabia fazer. Ela ficou passiva aos lábios dele e soltou um gemido involuntário quando ele mordiscou o lábio inferior dela. Sorriu uma vez antes dele encher de beijos sua boca, pescoço e colo, chupando e mordendo sua pele.

Ele sentiu a velocidade do pulso dela aumentar quando passou as mãos seus cabelos. Hermione entralaçou os braços em seu pescoço e respirando pesadamente ela inclinou a cabeça para lhe conceder melhor acesso . As mãos dele foram envolvendo os seios por cima da renda do sutiã sentindo os mamilos rígidos, fazendo-o sentir o pulsar em sua região pélvica.

Ele beijou a boca dela, lento e demoradamente. Então parou e suspirou, olhando nos olhos dela com tal intensidade que ela não poderia ter desviado o olhar mesmo se quisesse

- Eu estou tão apaixonado por você, Hermione - disse num sussurro rouco - Eu não posso expressar de outra maneira o que eu sinto, eu não sei fazer belas declarações, eu nunca posso pensar num modo melhor de dizer isso. - ele soou com uma nota de desespero na voz.

- Você esta dizendo isso perfeitamente...

Harry a encarava nos olhos, palavras não eram necessárias naquele momento. Ele a deitou na cama, os lençóis de cetim davam uma sensação de conforto. Olhando-a nos olhos ele tocou lhe a face, os dedos percorrendo lhe as maçãs do rosto, o pescoço e finalmente despindo-a a do sutiã. Hermione estremeceu quando o ar fresco do quarto tocou seus seios. Os seios firmes ...mamilos rígidos... a respiração ofegante dela... eram um convite às mãos, e ele não rejeitou.

Tocou-os levemente e, sentindo o arrepiar da pele dela, continuou, as pontas dos dedos circulando lentamente pelos mamilos. Ela estava extasiada de tesão. Era inútil tentar conter o prazer que sentia ao toque dele, à boca indo de encontro a dela. O beijou com uma intensidade que até ela desconhecia, era um sensação de fome saciada. Ele ali, todo pra ela tocando-a amando-a... Gemeu quando ele, descendo furtivamente com lábios úmidos, acariciou lhe os seios, uma ponta de língua atrevida circulando sobre eles... descendo ..babando...melando lhe o toráx... a barriga. Harry contemplou maravilhado o corpo nu de sua amada.

- Eu a quero. - Ela o ouviu sussurrar. Ela observou, mas os olhos dela foram evitados. - Eu estava envergonhado de quanto eu a quero, mas eu não estou agora.

-Eu também te quero. - Hermione suspirou , agora ele olhou para ela. - E nós não deveríamos estar envergonhados se nos sentimos assim. Deveríamos estar envergonhados se não nos amássemos.

E mais uma vez ele a beijou enquanto suas mãos acariciavam seu rosto, as mãos dela desciam até a cintura dele, despindo-o da calça-peça esta que em segundos jazia junto com as várias outras no chão.

Harry correspondia ao beijo intensamente, mais uma vez ele deslizou por ela com a boca, beijando-a, sentindo cada centímetro. Eles se abraçaram num abraço de homem e mulher que se desejam e se amam. Ela sentiu os espasmos de excitação percorrem seu corpo quando ele tocou novamente seus seios, a respiração dele na pele dela a extasiava. Ele continuou fazendo uma trilha com a boca até chegar no umbigo, parando ali por segundos, a língua seguindo seus contornos, ele pode perceber o arrepiar da pele de Hermione e isso o excitava cada vez mais. Com as mãos acariciou os quadris dela, as mãos percorrendo as pernas dela e se enfiando furtivamente por entre as cochas. Hermione gemeu involuntariamente ao toque dele. Ele a acariciava com os dedos enquanto a sua língua circundava os mamilos dela. Aquilo era o limite ela pensou, mas quando ele a tocou entre as pernas com a boca, ela não resistiu e gemeu mais alto ainda. Harry tocando-a daquela maneira era como estar no paraíso.

Incapaz de permanecer imóvel, Hermione contorcia se contra ele, convidando-o a chegar mais perto, estimulando-o com as mãos, os quadris e o corpo. Harry moveu-se entre as cochas e parou para contemplá-la, notando a cascata dos cabelos sedosos, os lábios inchados pelos beijos e o rubor da paixão na face. Lutando para manter o autocontrole introduziu uma mão entre as pernas dela, preparando-a para recebê-lo. Enquanto a penetrava sentiuaa enrijecer e tentar fugir, mas com firmeza manteve os quadris na posição certa e deu uma estocada rápida e decidida, sufocando o grito dela com um beijo. Continuou enterrando nela e forçou os próprios quadris a não se mexerem conforme queriam tão desesperadamente que fizesse. Ao invés disso se concentrou no corpo dela beijando a lenta e profundamente, pouco a pouco sentiu-a começando a relaxar e a responder de maneira hesitante às suas mãos manipulativas. Recomeçou a mover-se dentro dela, controlando os movimentos em investidas delicadas e ondulantes. Sua paciência logo foi recompensada pois os quadris de Hermione não permaneceram imóveis. Ela o acompanhou no mesmo ritmo. Suas mãos deslizavam pelo corpo dele enroscando se no cabelo e se espalmando nas nádegas, instigantes e exigentes em suas insinuações. Mais uma vez gemidos de prazer brotavam de seus lábios. O ritmo aumentou com pressão crescente que clamava por liberação, as impetuosas arremetidas tornaram se mais profundas e mais agressivas. Harry mal notou a imobilidade que por um segundo a fez colar se nele, mas estava ciente do aperto ondulante que parecia sugá-lo para dentro dela. E então tudo pareceu perder a importância quando se sentiu arrebatar em um espiral de tremores.

Mais tarde, jazendo felizes e saciados um no braço no outro, Hermione contemplou o rosto de Harry, admirando as feições fortes. Preguiçosamente desenhou o contorno da cicatriz na testa com as pontas dos dedos. Harry segurou a mão dela e levou à boca beijando a palma.

- Você também deixou uma marca em mim, Hermione.

- É mesmo? - murmurou ela com um interrogativo arquear de sobrancelha.

- Quanta inocência em uma mulher que me excita com um simples toque - ironizou ele, fazendo a perceber a crescente rigidez em contato com a sua perna. Então Harry já a estava beijando, afastando da mente de Hermione tudo o que não fosse a incrível sensação do seu corpo amando o dele. Minutos mais tarde a brisa se fazia de lençol para os dois corpos entrelaçados e suados, mas mesmo assim saciados pela paixão que os dominava.

Ele se sentou na extremidade da cama e por um momento olhou para ela. Ele gostou de velar o sono dela, mas por poucos minutos. Então foi até as suas roupas, vestiu se e quando já estava quase saindo voltou ao perceber que ela estava descoberta. Aproximou-se e cobriu-a até os ombros.

- Harry - ela sussurrou num sorriso sonolento, mas não acordou, espreguiçou e virou se na cama.

Harry fechou os olhos lentamente e os manteve fechados enquanto a mão passeava pelos cabelos dela...pela face dela. A suavidade de sua pele sempre pegando-o de surpresa, não importava quantas vezes ele a tenha tocado.

Hermione acordou com o um raio de sol batendo em seu rosto. Com os olhos ainda fechados moveu umas das mãos pelos lençóis, a qual se fechou no vazio. A principio ela se recusara a acreditar no que o seu cérebro estava lhe dizendo. Tentou pensar em um motivo para estar só naquela cama, mas em segundos o pânico já começara a dominar todo o seu corpo. Quando percebeu um vulto na sua frente, um lampejar de alívio dominou a sensação que teimava em ficar. Abriu os olhos e foi difícil esconder a decepção ao ver um grande volume de cabelos vermelhos a sua frente. O sorriso de Gina se desfez tão logo Hermione fechou os olhos novamente.

- Aconteceu alguma coisa? - a ruiva indagou, meio sem jeito.

- Como você entrou - Hermione quis saber, ignorando a pergunta da amiga.

- Bem... a porta não estava trancada, por isso perguntei se aconteceu alguma coisa, como eu só fiquei sabendo durante a madrugada que você estava no castelo quis vir logo vê-la. - Gina respondeu sem conseguir disfarçar a crescente curiosidade que se intensificou ao notar a nudez da amiga.

Hermione ficou embaraçada ao perceber que estava nua, puxou o cobertor cobrindo-se, os olhos vasculhando o recinto a procura de algum vestígio de Harry.

De repente a sombra e a dor voltaram. Ainda sentia o corpo quente pelo contato com o dele, o cheiro de Harry ainda grudado na pele e o gosto dos lábios dele no seu, mas a mente evitara pensar no que ele fizera, era crueldade demais pensar nisso, era sofrimento demais lembrar de tudo o que reviveram em uma noite pra terminar daquela forma. Hermione sentou-se encostando na cabeceira da cama a cabeça entre os joelhos abraçados pelos braços. Sufocou um soluço por saber que ainda o amava.

- Hermione - ela ouviu, voz a trazendo-a de volta para a realidade. - o que está acontecendo?

- Nada Gina - ela levantou se de uma vez, arrancando forças só Deus sabe de onde para poder se reerguer. Abriu a mala, trocou se num piscar de olhos e juntou a papelada em cima da escrivaninha, tudo num amargo e tenso silêncio. Gina a observava calada e sentindo-se impotente, o rosto virando a medida que acompanhava os movimentos de Hermione.

Em poucos minutos estava tudo pronto, Gina não se pronunciara até então.

- Hermione, o que houve, pra você estar assim? O que aconteceu? Por favor fale, assim você me deixa cada vez mais preocupada.

- O que aconteceu é que eu fui uma idiota pela milésima vez! - Gina se assustou com o tom agressivo que Mione usou para responder, ainda esquadrinhando o quarto a procura de algum objeto que possa ter esquecido. - Foi um erro... um grande erro ter ficado aqui essa noite. Só isso. - ela deu a conversa por encerrada. E saiu do quarto.

Continua -

N/A2: Então pessoas, espero que não tenham desisto de mim, porque eu não desisti de vocês :P hauahauhauaha Que coisa mais banda de rock não/ Então, seguinte, eu agradeço a compreensão de todos... Realmente a facul tá foda, esse ano vai ser ainda pior, pois, além de dar conta de 10 matérias e mais 3 Dp's, eu tenho que dar conta do estágio onde eu dou aulas¬¬ Ou seja, ou eu termino meu curso de história esse ano, ou eu termino, porque meus pais vão me matar se eu tiver que ficar lá mais um ano...

N/A3: Para vocês saberem, adivinha... FALTA MEIA CENA PRA EU TERMINAR O CAPÍTULO SEGUINTE! Sim falta meia cena pra eu terminar o capítulo 21, ou seja, depois que eu comprar um cd, e gravar um cd novo (porque eu não escrevo sem músicas), o capítulo passar pela Billie, e ela corrigir as mais de VINTE E CINCO FOLHAS. Isso mesmo, saiu imenso, estou até pensando em dividí-lo em duas partes, mas vocês que sabem, o que vocês preferem? Gente, saiu bem legal o capítulo, teve até participação especial de um personagem que escreveu a propria parte. hauahauahauha.

N/A4: Agora vamos aos agradecimentos, e meu Deus, qtos foram, 3 páginas O.O

Batata: Sim, eu te dei i capítulo de presente de Natal E o próximo de presente de aniversário, embora eu ache que você ainda não tenha lido ele todo rsrsrs. Mas eu só faço isso pq vc é minha afilhada, e vc sabe, família tem prioridades. Ai que maldade minha... na verdade eu só faço isso, porque eu preciso saber o que as pessoas pensam... XD

MiaGranger28: Bem, Mia, o capítulo tinha mesmo que sair Deprê, heheheeh era essa minha intensão... Mas fico feliz que vc tenha gostado ;)

Wendy: Olha Wendy, eu juro que faço o que posso para atualizar mais rápido. Eu estudei, e fiz de tudo pra não pegar DP esse semestre, pq tá foda a facul. Qto a Um Espelho sem memória, ele é o meu próximo alvo - Que bom que você gostou ;)

Mary Black : hauahauhaau você não gosta do Mark? ah! tadinho, eu fiquei com dó dele... ele é tão fofo - Adoroooo ele XD

KatieRadcliffe: Sim, foi um capítulo triste! snif Mas era pra ser assim XD

Letih Granger: Moça, não suspira muito não rsrsrsrs. Um grupo de ajuda seria legal, será que eu posso entrar no mesmo grupo que você pra ver se consigo atualizar mais rápido/ Sim, eu sei é horrivel, eu mesma morro de raiva qdo espero anos por uma atualização... XD

Mione Granger Potter: Nossa, eu passei um ano sem atualizar? O.O Sim, eu deveria ser apedrejada, eu sei... Mas não vai acontecer de novo, espero eu... XD

Fernando Miaise: Nossa homens lendo minha fic? Moço que honra, não são muitos, acho que eu só conheço uns cinco que lêem... Eu tb espero que a situação H² na minha fic mude XD

Jéssy: Sim, meu Mark desperta pessoas a apoiarem Mark e Mione. Embora eu tenha gente que diga que ele deveria ser gay, e coisas assim... rsrsrsrs. Eu particularmente, torço pra ele ficar comigo XD hauahauhauahaua

Miri: Adorei seu nick moça. Miri é diferente e bonito XD Olha, eu tenho 22 anos, e já me acho velha... qdo vc chegar na minha idade, vc vai ver que o tempo passa voando... hehehehehehe

caaarol: Boa Carol, eu também acho que o Mark e a Mione são só amigos, e ele deveria ficar comigo! XD Ai, como eu sou tonta... Mas fiquei feliz que vc comentou ;)

Amanda: Sim, o Rony é um traidor, é sempre um traidor XD Sim, eu sei que é maldade minha, mas é que como eu smepre digo, eu não suporto o Rony! Mas nossa, que bom que eu ganhei uma leitora nova, ou não né, pq do jto que eu demoro pra atualizar... XD

LuSp: Lu, você é de SP? heheehehe sim, eu sei, foi uma piada tosca, mas historiadores fazem piadas toscas... XD Tb achei o capitulo binitim. heheehehe adoreeeeeiiiiii isso. Que bom que vc gostou desse capítulo, qdo eu pensei em Luz e Sombra, a primeira coisa que eu pensei foi nesse capitulo, claro que ele era mais simples na minha cabeça naquela epoca... Que bom que vc gostou do capitulo, fiquei feliz mesmo, e com a sua compreensão tb -

Srta. Granger Potter : Ai que bom que você achou fofo e não triste XD Bem esse é o proximo capitulo, se bem que não é bem o próximo / estranho né? XD

Isa Potter : FILHOTA! o/ Gente, essa menina é foda, vcs precisam ver o que ela faz no photoshop... roll Sim, dessa vez vc não foi beta, pq bem... eu nunca achava vc / acho que foi problemas de comunicação e horários :P

Sayan Kotor: Ai até fiquei sem graça com a sua review com vergonha muito obrigada. Obrigada por todos os elogios -

Fernanda: FERFA! É vc? D Ai pessoa, precisamos conversar mais... adororava nossas marugadas no msn ;)

le: prontinhu moça, com um ano de atraso, mas aqui está :P

Mione Granger Potter: Ai sim, ainda bem, pq eu não quero fazer o Mark Gay... embora eu queira um filho gay / huahauhauhaaa

Ca-cacazinha: Ai, moça, vc chorou? heheehehe Nossa, realmente entrou na história ;)

Júlia: Pronto, nesse capitulos as coisas ficaram bem quentes, você gostou? hauhauahauhaa Sim, o outro capitulo, bem eu tb não ia pensar duas vezes em desculpar o Harry, ainda mais se ele estivesse sério e com uma mão no bolso! hauahauahau

Larissa: Nossa, eu sou velhja de guerra? O.O Meu Deus, acho que meus 22 anos já estão pesando... hauahauaauha Valeu Lari ;)

Maiara: Ai, sabe, eu sempre achei lindo seu nome. Se eu tiver duas filhas, uma vai se chamar Sofia e a outra Maiara . Sim, eu demorei mto né? é eu sei... roll

Bruna: hauahauhaua sim, o Harry dormiu com um povo não? só faltou homem. hauahauahau Mas sei lá, acho que o Harry errou mais q a Mione... Vc não acha mesmo, isso? XD

Yasmine Lupin: hauahuhauah Ok moça, pode deixar eu juro que não vou deixar o Harry estragar tudo. hauahauhauaha XD

Drica: Dona Drica é outra que podia volotar a conversar mais :P E sorrir tb, vc precisa sorrir XD Sim, capitulo 20 está aqui, ams não é bem uma coisa escreita por mim... XD

Gaby: Vc fica umas 7 o que moça? Horas ou minutos ou segundos? hehehehe sim, eu sei, piada sem graça... Mas que bom que vc está gostando ;)

SiSi BlAcK: Dona Sisi... com Nick complicado XD e Cheio de efeitos :P Sim, muito Obrigada moça, espero que tenha gostado desse tb XD

RaFa Lilla: Nossa, H² é o melhor shipper do mundo inteiro! subindo no tijolo hauahauhaua Foi Mal moça, é q eu sou H2 de corpo e alma XD Mas eu fico mto feliz qdo alguém que não gosta, lê minha fic, pq mostra que as pessoas são flexíveis. Eu tb leio HG, mas só se for da Daphne Peçanha... pq a mulhe ré ultra hiper mega foda XD Espero que vc continue lendo ;)

Franci Flom: Ai eu também acho o Mark um amor... ele é meu amor XD Sim, UM espelho e L&S é mta fic pra uma pessoa sem tempo, vc não acha? XD Vou melhorar isso, eu espero...

Aya Nefertari: Dona Aya! E seus profiles do orkut, como vão? ADOREIIIII eles XDMione não pode ficar sozinha, as pesoas me matariam! E vc sabe q a sua Dinda é H2 o sufiente pra dar H² hauahuahua -

Ana Jully Potter: ai, que bom q vc gostou desse capitulo, pq ele me deu trabalho viu... mas depois de umas alterações da Dona Drica, achei q ele ficou bom até -

Kelen Potter: Kelen é um nome diferente e bonito - Sim, eu sei que é um saco entrar e ver que alguém não atualizou, acredite, EU SEI! Quem sabe esse ano eu não consiga melhorar isso, embora eu ache muito dificil /

Granger: Então, ainda não estamos no Day After, mas estamos quase lá... na verdade, estamos a meia cena dele XD Espero que tenha gostado desse tb XD

Sir Roderick: Nossa, mas um homem, meu Deus, estou começando a me achar importante XD Não se preocupe, eu não vou parar... ;)

dodo-HP: Hum... o que é uma pessoa que é chamada de Vossa Magnificencia? Um Juiz? o Papa? O que é? XD Pode deixar que eu não vou parar não ;)

Ainsley Haynes: Bem, esse dia chegou... Quer dizer, eu parei com essa mania, pq eu sei que não adianta, se eu continuar assim eu num termino nunca/ E vc moça? como vão as suas fics? Vi que vc continuou aquela q vc escrevia com a Gala... ta ficando mto boa ;)

Juh-chan: Ai é o meu casal favorito tb E Sim, o Rony merece tudo iso, ele é maldoso XD

aRwen potteR: pronto, muitos meses de atraso, mas aqui está ;)

Annette Fowl: Moça moça moççççççaaaaaaaaa O.O Alguma notícia do resto da tradução do Livro? Ai to louca pra ler o resto... Olha, eu não esqueci, so demorou um tanto, pq a Beta tb tem vida própria ;)

Tinn: Não precisa implorar não, embora, não adiante, pq eu realmente preciso me formar na facul /

Paulinho: Mais um homem? Meu Deus... que honra XD Sim... eles sempre brigam né? pq será? XD Eu não larguei a fic não, hauahauau calma moço ;)

Melimë: Nick diferente, é NIck ou nome? e ele vem da onde? (sim eu sou curiosa) Bem, não sei, só sei q JK qse, QSE fez uma lavagem cerebral em mim... QSE! XD

Sha: Não vou parar, não vou, não vou, não vou! eu Juro! XD

Pink Potter: Não, o Harry não vai estragar tudo, mas tudo pode mudarXD sim eu sou maldosa... Qto ao Rony, embora fosse minha vontade, não, ele não vai estragar, embora eu ache q eu vou matá-lo XD ai sim eu sou maldosa XD

Pati.Angst: Seu nick vem de fics angustiantes? XD pq eu tb gosto, se for. E eu estou animada, o problema é tempo /

Cecília: Nossa, como vc perdeu ela? Não se preocupe, eu não vou parar ;)

N/A5: Até breve pessoal, até meia cena e até 25 páginas de correção ;) Obrigada a todos que não desistiram de mim, eu não desisti de vcs tb ;)