N/A: EU sei que demorei, que tinha prometido muito antes, acontece que quando eu parar com a mania de querer organizar TODOS os eventos do departamento de História, quem sabe eutenha mais tempo¬¬ E tem mais, eu estou indo bem na facul esse ano (assim espero) pq eu ando estudando mais... NO último evento q eu organizei na faculdade, para dar conta de aulas e organizaçãodo evento eu dormia 5 HORAS POR NOITE! Isso me rendeu 3 gripes em menos de um mês... então, sejam bonzinhos comigo ;) AGRADECIMENTOS ESPECIAIS A DEABA QUE GRAÇAS A CHER ESCREVEU A PRÓPRIA PARTE! ;) também, se ela não tivesse escrito, não teria a mínima graça, já que o personagem foi inspirado nela
Título: Luz e Sombra
Autora: Ligia Maria Araki
Disclaimer: Não são meus, e blá blá blá... Pertencem a Jk, Waner, e blá blá blá... Não vou ganhar dinheiro com eles... Blá blá blá -- E se eles fossem meus, o Rony teria morrido a séééécccuullooossss... ¬¬
Capítulo 20: Graças ao Programa q eu fiz coma Isa o/
I don't see right, I don't see wrongEu não vejo certo, eu não vejo o errado
In anything I've done, In where I've gone.
Em tudo que eu já fiz, em todos os lugares que eu já fuiAnd I'm only human and yes I've made mistakes
Eu sou apenas humana, e sim eu cometo errosI wish that I could foresee what I'm doing wrong, get some breaks.
Eu gostaria de mudar o que eu faço de erradoHuman-CHER (Desculpe a saliência, mas eu NECESSITO mostrar o quanto eu amo CHER! P)
O menino loiro estava deitado sobre as pedras encolhido. Claramente estava com frio, mas não havia nada que pudesse esquentá-lo naquela masmorra úmida.
Estava dormindo mas se podia-se ver o ar condensado sair saindo de sua respiração.
De repente a porta se abriu, deixando a luminosidade entrar. Um homem entrou por ela, acendendo e acendeu as velas que estavam na parede na qual o menino estava deitado. Elas não iluminavam o ambiente todo, apenas o garoto.
Não demorou muito, para o pequeno acordar, olhando, atordoado pelo sono, ao seu redor. Assim que reconheceu o homem parado à sua frente, sentou-se encostado na parede assustado. Seu corpo começou a tremer assustado. E estava com muito medo. Na verdade, estava apavorado.
O homem começou a caminhar pelo cômodo, mas nunca chegando próximo à luz. A única forma de perceber o movimento do homem era pelo ouvir o barulho doe seu sapato pelo ao pisar no chão de pedra.
Os olhos do pequeno seguiam o barulho, fitando a escuridão. Intimamente sabia o que iria acontecer. Sabia, pois acontecia de tempos em tempos havia acontecido o mesmo freqüentemente durante os últimos 2 dias.
Começou a chorar baixinho. As lágrimas escorrendo livremente pelas faces. A cada passo que escutava, mais apavorado ficava.
A questão não era a dor que sentiria,tortura a qual sabia que iria sofrer. O, o que o deixava-o daquela forma era a tortura psicológica. Se o homem apenas chegasse e o torturasse, isso não iria abalá-lo abalaria tanto. Mas ter que esperar pela dor, ter o "elemento surpresa" para a sua tortura. Isso tudo era muito pior que a dor em si.
Começou a respirar rapidamente, tentando conter os soluços. Por que aquele homem estava fazendo aquilo? Aquele homem era parente, ele era seu avô, mas não parecia fazer a mínima diferença... Agora sim entendia porque o pai dizia para não chamar aquele homem de vovô. Sim, compreendia o porque da raiva do pai, quando falava daquele homem, entendia o porque seu pai mudava, e parecia outra pessoa diante dele.
Todas as vezes que o avô entrava naquela masmorra, o menino desejava com todo seu ser que apenas terminasse logo, que o deixasse sofrer em paz. Talvez isso fosse desejar o impossível.
Geralmente as seções de tortura não duravam muito. Mas alguma coisa lhe dizia que agora o homem resolvera testar até que ponto ele agüentaria. A última vez em que ele estivera ali, pareceu lhe parecera que a dor não pararia nunca. Era dor, pausa, dor, pausa, dor e pausa. A dor era o de menos, a "tortura" mesmo eram as pausas. Elas davam a esperança de que aquilo ia terminara tortura estivesse acabando. Deveria ter ficado muito tempo naquele joguinho, até que perdeu a consciência, e acordando sozinho novamente mais tarde.
Raramente escutava a voz do avô. Raramente entendia o que queria dizer, mas hoje era uma exceção.
-O traidor do seu pai não lhe ensinou que homens não choram? Principalmente diante do medo?- Ele falou com desdém.
Mas o garoto não conseguiu responder, apenas chorava. O homem pareceu feliz com isso, e disse rindo:
-Não... eu não esperava que aquele idiota te ensinasse algo que preste. Mas eu ensinarei, e você vai sair daqui sabendo essa lição direitinho.-Depois de uma pausa longa, ouviu a palavra que havia aprendido a temer nos últimos dois dias.-CRUCIO!
Draco acordou com um berro. O berro de seu filho.
Sentou-se na cama de supetão, suando frio. Os fios de cabelo colados em sua testa, respirando rapidamente.
Instantaneamente olhou para o corpo deitado ao seu lado. Gina nem se mexera. Não havia percebido que o marido tivera um pesadelo. E Draco suspirou aliviado. Tudo que ele menos queria no momento era ter que encarar os olhos castanhos da esposa.
Levantou-se e saiu do quarto, indo em direção ao seu escritório. Definitivamente, andava passando tempo demais trancado naquele cômodo.
A verdade era que Draco estava evitando a esposa. Acordava e tratava de sair de casa o mais rápido possível. Tentava ficar, também, o maior tempo possível fora de casa, para quando voltar, se trancar no seu escritório, e sair de lá só tarde da noite quando todos estavam estivessem dormindo.
Não havia mais café da manhã com a família, nem jantar. Não havia brincadeiras com Chris, nem as conversas com Gina na sala, em frente a lareira. Tudo porque Draco não queria que ninguém da família o olhasse como se ele fosse um perdedor.
Não que ele fosse realmente um perdedor, mas ele estava com medo. Aliás, muito medo. E era justamente isso que não queria que ninguém percebesse.
Desde que havia terminado Hogwarts, e passado pela guerra, saído vivo, e tinha se casado com Gina, Draco se orgulhava em poder dizer que construiu a vida que tem hoje, sozinho. Não, não havia sido foi bem sozinho, sem a esposa não teria conseguido nem metade do que tinha, mas sim, de certa forma sozinho.
Não havia um centavo sequer da fortuna Malfoy na vida dele hoje. Não havia a influência do pai, ou do nome. Principalmente a do nome. Não que o nome ajudasse em alguma coisa , vivendo na vida que havia escolhido viver.
E ele havia conseguido muita coisa. Tinha uma bela casa, um ótimo emprego, uma mulher maravilhosa e um filho, o que mais poderia querer? Era feliz!
Mas Então, quando ele achava que estava feliz o suficiente, o crápula do seu pai, tinha que voltar para estragar tudo. Como sempre, afinal, aprecia parecia que a única coisa que Lúcio Malfoy conseguia fazer na vida do filho era estragá-la.
E, estranhamente, Draco só tinha medo de uma única pessoa. Seu pai. Por muitos motivos...
Primeiro porque havia crescido sob as "asas" de Lúcio Malfoy e sabia exatamente o que aquele homem era capaz de fazer. Depois, seu pai havia sido o braço direito de Voldemort, era o melhor comensal que ele tinha. E por último, Draco duvidava muito que seu pai tivesse sentimentos. Nunca o havia o visto se importar com alguém... pior, nunca o havia o visto se importar com os sentimentos de alguém.
E o louro se importava com muitas pessoas. Principalmente sua família. Para Lúcio, os laços familiares não significariam nada. Seu neto, muito provavelmente não significaria nada, e era exatamente isso que o deixava com medo.
Fazia muito tempo que Draco não sentia aquilo. Na verdade, nem se importava com o pai, uma vez que pareceu que ele vivieria a sua vida, e o pai a dele. Mas quando ele Lúcio conseguiu o cargo de primeiro conselheiro é que ele começou a sentir isso novamente. Antes o pai apenas era apenas alguém com um nome e dinheiro. Agora o pai era um homem com nome, dinheiro e poder. E a combinação dessas três coisas poderia ser catastrófica.
Draco olhou o fogo da lareira, queimando, e deixando a sala avermelhada. Odiava se sentir hipotente impotente e com medo. Esse era o grande motivo pelo qual estava fugindo da Família. Não queria que eles pensassem que ele era um fraco. Já havia sido afastado do emprego.
Sabia que eles estavam sofrendo por isso. Christinan não entendia, e no começo sempre entrava no escritório do pai, fazendo milhões de perguntas, querendo saber porque ele as vezes não jantava com a família, ou porque ele não o levava mais na escola. As vezes até trazia presentes, e esses eram os únicos momentos em que ficava um pouco mais animado.
Gina também tentava conversar com ele. Contando coisas do seu cotidiano, sobre Christian... As vezes ela perguntava o que ele tinha. Mas o louro apenas respondia com monossílabos. Quando as perguntas sobre o que ele tinha se tornaram insistentes, ele se viu obrigado a ser um pouco... indelicado. Para não dizer estúpido, e desde então, a esposa havia dado espaço a ele.
Não que ele também não sentisse falta deles. Nossa e como ele sentia, e muita. As vezes, quando ficava sentado em seu escritório pensando em alguma solução para acabar com aquele sentimento ridículo, sentia vontade de levantar e ir falar com Gina, ou brincar com Christian. Ou as vezes até mesmo apenas sentar-se e observá-los.
E foi pensando nisso que ele tomou uma decisão. Seja lá qual fosse o plano de Lúcio, não iria ficaria sentado esperando a tragédia chegar. Isso sim faria dele um fraco. Ele iria se prevenir, antes da catástrofe acontecer.
Gina acordou, um tanto assustada. Ela sentia que tinha alguma coisa errada. Olhou para o lado e não viu o marido deitado na cama. É... definitivamente, algo estava errado.
Levantou-se, e colocou o robe e foi em direção à porta de seu quarto. Quase pulou para trás de susto ao constatar que haviam pessoas no corredor de sua casa, apontando varinhas para portas janelas e objetos, dizendo feitiços. O que diabos estava acontecendo?
Começou a andar pela casa atrás do marido. Passando pela sala de estar, viu um homem mexer em sua preciosa coleção de pratos de porcelana. Isso fez o sangue dela subir, odiava que mexessem naqueles pratos.
- Se você quiser continuar respirando, eu me afastaria desses pratos. - Gina disse com um olhar furioso, o que fez com que o homem colocasse os pratos no lugar e fosse para outro lugar.
Finalmente, a ruiva chegou ao escritório de seu marido. O lugar tinha dezenas de pessoas. Em pé, olhando livros, pergaminhos e, uma grande quantidade estava parada a frente dêem frente um mural que continha algo parecido com um mapa, o que ela sabia ser, que era na verdade, a planta de sua casa.
Quando perceberam sua presença, todos imediatamente todas as pessoas se calaram imediatamente. Draco que aparentemente estava lendo algo, sentado em sua cadeira, olhou-a, e falou com a voz mais calma do mundo.
- Bom dia, você acordou querida.
Gina sentiu o sangue ferver em suas veias. Draco nunca a chamava de querida, a não ser quando sabia que havia feito algo de errado. E em se tratando da quantidade de pessoas que havia em sua casa... é, ele estava com um grande problema.
- Não venha com querida para cima de mim, Malfoy.- "Uh! Malfoy? É, ela estava realmente muito brava." Pensou Draco.
- O que está acontecendo na minha casa?
- Bem... essas pessoas são do Ministério...- O louro sabia que deveria ter muito cuidado com o que fosse falar para Gina agora. Respostas evasivas eram a melhor alternativa que ele tinha.
- Não? Jura? - Gina respondeu irônica. - Se você não falasse eu jamais descobriria. - Draco prendeu a respiração. Ela estava ácida, não ia demorar muito para ela começar a berrar.
- Essas pessoas, são do meu Departamento, vieram aqui para colocar alguns feitiços protetores na casa... -Draco tentou mudar de estratégia, e explicar o que estava acontecendo.
- E quando eu fui informada disso? - Gina perguntou estreitando os olhos.
Draco não respondeu, afinal, ele não tinha informado nada para a ela mesmo.
As outras muitas pessoas que estavam na sala, apenas ficaram caladas, observando a discussão, sem saber o que fazer. Algumas sem graça por estarem ali, outras com muito interesse, mas nenhuma delas teve a brilhante idéia de sair da sala.
O que, logicamente, Gina notou, porque teve que dizer:
- O que vocês ainda estão fazendo aqui? - Ela disse com os olhos brilhando de raiva. Não das pessoas e sim por causa de seu marido.
Foi como se todas aquelas pessoas estivessem esperando apenas alguém mandá-las ir embora, porque pois uma a uma, elas começaram a sair sem pronunciar uma só palavra, deixando apenas a bagunça de papéis, e medidores, e pergaminhos.
- Então... - Gina falou quando se viu sozinha com o marido. - Quando você planejou me contar sobre isso?
Draco ficou em silêncio. Não tinha muito o que falar para ela, mesmo porque ele não pretendia informar sobre o que estava pensando em fazer.
- Ah! Então é isso agora? - Ela estava furiosa, Draco sentia pela vibração da voz dela. - Como se já não bastasse você não conversar comigo, agora toma decisões que deveriam ao mesmo menos ser discutidas comigo, sozinho? É isso Draco?
- Não é isso. - Eledisse cabisbaixo. - É só que eu não achei que esse tipo de coisa deveria ser discutida, proteção nunca é demais.
- Ah! Claro... Então, proteção nunca é demais... Agora o fato que eu acordei com um bando de gente dentro da minha casa , que eu não faço NOÇÃO DA ONDE SURGIURAM NÃO É , VOCÊ NÃO PENSOU QUE FOSSE ALGO PARA SER DISCUTIDO?- "Pronto", Draco pensou, "ela começou a berrar, já".
- Gina...-Ela não o deixou ele terminar de falar.
- Olha Draco, eu sinceramente, não sei quando foi que você começou a me excluir da sua vida. Na verdade eu nem ao menos entendi o por que, achei que fôssemos uma família, mas, claramente, você não pensa assim. Você se isola, não conversa mais comigo, nem com o Christian. Você acha que ele não percebeu? Ele anda todo triste achando que a culpa é dele. Mas claro, você parece estar preocupado demais com os SEUS problemas para notar tudo isso. Só não se esqueça Draco que eu não vou esperar sua boa vontade para sempre. Um dia eu vou cansar e aí eu quero ver o que você vai fazer.
E sem dizer mais uma palavra ela saiu da sala.
Draco sentou-se em sua cadeira, soltando um suspiro alto. De repente ele não sabia mais o que fazer. A única coisa que queria, era se certificar que sua família estava segura, será que era tão difícil dela entender isso?
Sem contar que ele não iria dizer os seus medos, não para ela. Draco tinha que parecer forte, ele não podia se desesperar no primeiro problema. Para ela, ele tinha que ser o modelo, não o contrário.
Mas depois de tudo que ela acabou de dizer, ele estava começando a cogitar a idéia de sentar e conversar sério com ela. Melhor mostrar para ela o que estava pensando do que perdê-la...
Hermione acordou num pulo da cama. Ao seu lado o relógio tocava insistentemente, avisando-a que era hora de acordar.
Bateu a mão no relógio, e deixou o corpo cair novamente sobre a cama. Fechou os olhos e suspirou. Quase não havia dormido noite passada, e só de lembrar que quando abrisse a porta, Harry estaria ali, deitado no seu sofá dormindo, só fazia com que ela tivesse mais vontade de não sair da cama pelo resto do dia.
Mas ela não iria poder fugir dele pró resto da vida, então, muito relutante, afastou as cobertas e foi para o banheiro tomar um banho. Ela só iria sair do quarto, depois que tivesse pronta para o trabalho.
Quando saiu do aconchego do edredon, sentiu o frio atingir seu corpo, e tremeu levemente. Ela precisava mandar consertar aquele maldito aquecedor logo.
Entrou no banheiro, e tomar banho, pareceu mais difícil do que realmente parecia. O frio era imenso. Não teve tempo de olhar pela janela ainda, mas esperava que a nevasca tivesse passado, porque ficar trancada no apartamento com Harry era a última coisa que ela estava querendo.
Enquanto esperava a água do chuveiro esquentar, Hermione se perdeu em seus pensamentos. Como as coisas seriam agora? Nada mais de hostilidade, grosserias, estupidez? Será que as coisas realmente seriam mais... civilizadas?
Pensar nisso a deixava um pouco... apreensiva. Será mesmo que as coisas seriam diferentes daqui para frente? Não conseguia mais se lembrar da época onde quando ela não precisava se armar para falar com Harry. Da época em que eles podiam apenas sentar e ter uma conversa banal. Na verdade ela não se lembrava mais nem da época em que eles não se agrediam.
Tomou seu banho, quente, e voltar para o quarto, foi quase uma tortura com todo aquele frio, mas ela conseguiu se trocar, numa velocidade impressionante. Agora era hora de sair do quarto e encarar a realidade.
Parou na em frente da porta, e respirou fundo antes de abri-la. E para sua surpresa, ou não, o sofá estava vazio. As cobertas e o edredon que ela deu para Harry na noite anterior, estavam dobrados em cima do sofá.
Por um segundo deu um suspiro aliviado. Ele foi embora. Não que ela estivesse muito surpresa com o fato. Na verdade era o que ela estava esperando. Afinal, era bem dele, sair pela manhã, na surdina, e largar tudo para trás como se não tivesse acontecido nada.
Então, foi aí que ela realmente se surpreendeu. Quando ouviu um barulho vindo da cozinha. Foi andando vagarosamente até o cômodo, e viu Harry, numa cena, no mínimo... bizarra.
Ele estava de costas, com um avental na cintura, cozinhando. Harry, estava cozinhando na sua cozinha!
Parou um instante, meio sem saber ao certo o que fazer. Ela ficava lá, esperando até que ele a notasse? Fazia sua presença ser notada? Falava alguma coisa? Tudo isso era confuso, e estava começando a ficar cansativo.
- Bom dia! - Ela resolveu começar.
- Bom dia.-Ele disse se virando para ela. - Espero que não se importe, mas eu resolvi fazer um café da manhã.
- Café?-Ela fala com uma sobrancelha levantada. - E você achou coisas suficientes para poder fazer um café na minha cozinha? - Levando-se em conta que ela quase não ficava em casa durante o dia em casa, não tinha variedades de comidas.
- Hum... não. - Ele disse sinceramente. - Eu tive que pedir algumas coisas.
- Então por que não pediu tudo pronto já? - Hermione perguntou estranhando.
- Porque se eu comprasse tudo pronto, não teria como passar o tempo, esperando você acordar. - Harry respondeu virando-se novamente para o fogão.
- Ah! - Ela disse sentando-se no banquinho de sua cozinha. - Então você estava esperando eu acordar?
- Sim... algum problema nisso? - Harry falou sem se virar.
- Você quer a resposta verdadeira ou a educada? - Ela respondeu numa voz cansada.
- Mione... - Harry começou a dizer, virando-se para ela.
- Esqueça Harry. - Ela falou não olhando para ele.
- Olha, Hermione, eu sei que não vai ser fácil... - Mas ele não terminou de falar, pois ela o interrompeu antes.
- Eu sei Harry, esqueça o que eu disse. - Mione disse num tom que deixava claro que ela não queria voltar ao assunto.
Ficaram em silêncio por muitos minutos. O único som que se escutava, era o barulho de Harry cozinhando. Ficaram dessa maneira até que o café estivesse todo pronto. Harry colocou a mesa, para ele e para Hermione, na cozinha mesmo.
Se alguém, a uns três meses atrás, virasse para Mione, e dissesse que numa bela manhã, ela estaria sentada na cozinha de sua casa, tomando um café da manhã que Harry havia preparado, ela, no mínimo ia cairia na gargalhada. Mas agora, que a coisa toda estava acontecendo, não estava vendo graça nenhuma.
- Você vai voltar para o escritório hoje, não é? - Harry perguntou com um pouco de medo da resposta.
- Vou... - Ela respondeu. - Mesmo porque, não acho justo largar tudo que eu construi na minha vida por causa... - Ela não teve coragem de terminar. Ela queria dizer: " Eu não acho justo terminar tudo por sua causa", mas achou que era um confronto desnecessário. Mas Harry percebeu o vacilo dela em terminar a frase.
- Hermione, sobre ontem... - Harry começou enquanto eles comiam.
- Olha, Harry, eu não acho que agora, é uma boa hora para continuarmos esse assunto... - Ela disse, claramente, fugindo do assunto.
- Fugir, não vai adiantar nada Hermione... - Harry falou encostando na cadeira.
- Eu não estou fugindo. - Ela disse ligeiramente irritada. - Mas ficar batendo na mesma tecla também não vai adiantar.
- Eu não estou batendo na mesma tecla. - Harry estranhou a súbita mudança de humor dela. Será que... - Hermione, você se arrependeu do que conversamos ontem?
- Não. - Mione respondeu abaixando a cabeça. - Não é isso... é só que essa situação toda é complicada... Harry, - Agora ela olhava para ele. - vamos combinar que nós não estávamos sendo os melhores amigos nos últimos dias...
- Eu sei. - Harry disse entendendo o que ela queria dizer. Também não seria fácil para ele... - Mas se nós quisermos que isso dê certo, nós dois temos que nos esforçar para isso.
- Eu sei. - Hermione disse de cabeça baixa. - Mas você vai te que me dar um tempo para me acostumar com toda essa situação...
- Não tem problema. - Harry disse com um meio sorriso. - Você também vai ter me dar um tempo para deixar de ser... cruel.
Tempo para deixar de ser cruel? O que ele estava pensando? Que agora ele poderia ser cruel, com o aval dela? Ela ia começar a falar tudo isso que estava pensando, mas ficou sem palavras quando viu a cara que ele estava fazendo.
- Você não presta. - Ela falou meio aborrecida, mas com um ligeiro sorriso.
Harry riu como fazia tempo que não ria. Isso fez com que ela achasse aquilo, no mínimo estranho. A quanto tempo não via ele rir. Rir daquele jeito? Não saberia responder. Era estranho... ela olhava o Harry sentado a sua frente, e via que desde ontem ele havia mudado em muita coisa, mas era difícil acreditar... Era como se depois de hoje, aquele Harry, aquele Harry que ele tinha se transformado, voltasse.
Mas se ontem, ela havia dado a ele um voto de confiança, hoje, ela tinha que manter sua palavra. Tinha que dar a ele uma chance, afinal, ela também queria uma chance.
Lúcio Malfoy estava sentado em seu escritório na Mansão Malfoy. Havia acordado muito cedo. Afinal de contas hoje era o dia "D".
Há dois dias atrás, havia dado uma informação muito sigilosa, a uma tal de Rita Skeeter. Bem, ela não era a melhor jornalista do mundo, e provavelmente nada do que ela escrevesse fosse digno de seriedade, mas ela era perfeita. Perfeita para o que Lúcio Malfoy havia planejado...
E quem sabe, hoje não apareceria algo no Profeta Diário... Quem sabe as boas novas não apareceriam no Profeta da noite?
Lúcio estava sentado, tomando seu café, calmamente esperando o Jornal chegar... Hoje o dia estava lindo... Como a muito não esteve...
Margaret acordou cedo aquela manhã. Não sabia o porque, afinal, geralmente não saia da cama antes das oito da manhã, mas por algum motivo inexplicável, ela acordou se encontrava complemente desperta às 6 da manhã, complemente desperta.
Levantou-se e deu um beijo no marido. Ele era um bom marido, tudo que havia sonhado durante toda sua vida. Era dedicado, preocupado, sempre mimando-a. Não poderia ter pedido coisa melhor. Sem contar que Jonatthan sempre foi muito carinhoso e compreensível com o fato que dela não podia poder ter filhos. Nem ao menos havia ficado se revoltado quando ela contou para ele. E isso, porque, mesmo depois dela , "logicamente", ela omitiu esse pequeno detalhe dele durante o namoro e o casamento. Contou só depois de casada, e depois das inúmeras tentativas frustradas de engravidar. Jonatthan Willians havia caído do céu, na sua vida.
Foi para a cozinha, fazer algo que nunca fazia, ver como estavam indo os preparativos do para o café da manhã. Margaret gostava de deixar isso em a cargos dos elfos, mas já que havia acordado cedo mesmo, e não tinha nada para fazer...
Voltou da cozinha, e viu a coruja que trazia o jornal, toda a manhã, parada no batente da janela como sempre. Pegou o jornal, e pegou a pagou com as moedinhas que deixava na mesinha, perto da janela. Nem se preocupou olhando em olhar mais atentamente o jornal, apenas o colocou-o na mesa do café, como sempre fazia.
Foi para seu quarto, acordou o marido, coisa que, claro, nunca fazia, e foi tomar seu banho.
Margaret não era uma mulher bonitão. Tinha a péssima qualidade de ser uma mulher... comum. Sabe, aquela mulher que quando você passa na rua não olha duas vezes? Bem, se você a visse na parte trouxa de Londres, não desviaria sua atenção para à ela, mas sendo como era filha do ministro da magia, todos sabiam quem era ela no mundo mágico.
Era uma mulher de cabelos castanhos claros, encaracolados, os quais ela fazia questão de alisar todos dias com um feitiço alisador, todos os dias. Odiava profundamente seu cabelo, e desde que havia aprendido a fazer o feitiço, em seu primeiro ano de Hogwarts, nunca os havia os usado de outra forma. Aliás, a única forma de dizer saber que seus cabelos não eram lisos, era olhando as fotos de quando era pequena, que, logicamente, ela fez fazia questão de esconder. Não era alta, tinha estatura média, olhos castanhos também, e estava um pouco acima do peso. Isso se dava ao fato que sua vida de óciosa, não permitia que ela fizesse muitos exercícios físicos. A única vez que caminhava no dia, era quando ia fazer compras no Beco Diagonal, o que, diga-se de passagem, ela adorava fazer. Seu guarda roupa que o diga...
Saiu do banho e seu marido, já estava pronto para o trabalho.
- Bom dia, querida. - Jonatthan disse, enquanto dava
um beijo em sua esposa. - Acordou cedo hoje.
- Sim, meu amor. Não sei o que aconteceu, eu simplesmente acordei sem um pingo de sono.
- Vai ver você anda muito cansada... - O marido falou, enquanto ia para o banheiro. É, estava cansada de ficar sem fazer nada o dia todo e fazer compras...
- Sim, acho que você está certo, querido. Talvez nós possamos viajar no final de semana.
- Claro, meu amor, para onde você quiser...
E era isso basicamente todas as manhãs. Jonatthan tinha que agüentar a esposa reclamar reclamando sempre das mesmas bobeiras. Compras, Mary que não havia lhe convidado para um chá da tarde... as, compras, e, como o Beco Diagonal estava sempre tão lotado... Uma vez ele sugeriu na ironia, que ela pedisse ao pai, para esvaziar o local, quando ela quisesse fazer compras. Para sua surpresa, ou não, ela havia gostado da idéia, e havia dito que conversaria com ele...
Ele não podia reclamar. Tinha uma vida como sempre sonhou, só por causa desse casamento. Vinha de uma família pobre, seu pai e sua mãe vendiam frutas e verduras. Havia conseguido estudar em Hogwarts, devido à uma bolsa de estudos que sua mãe havia conseguido para ele e sua irmã.
Mas Jonatthan era ambicioso desde pequeno. Nunca havia aceitado a vida pobre que levava. Em Hogwarts, havia feito de tudo para esconder sua pobreza. Conseguia muito dinheiro, fazendo deveres para os colegas de casa. Desnecessário dizer que ele havia caído na Sonserina. Todo o "Luxo" que ostentava, vinha desses deveres que fazia, cobrando, logicamente, muito caro. Mas estando onde estava, não era difícil conseguir "clientes.".
Havia conhecido Margaret na Sonserina. Ela era um ano mais nova que ele, mas vinha de família rica. Muito rica. A mais rica do mundo Bruxo. Não que ele tivesse visto alguma graça nela, porque, obviamente, não viu. Mas tinha viu muita graça no dinheiro dela...
E não havia sido difícil conquistá-la. Apenas fez a coisa certa, da forma certa, e pronto, estavam namorando.
No começo, não parecia tão ruim assim namorá-la, mas depois do casamento, a coisa havia se tornado quase insuportável. Não havia demorado muito para descobrir que havia se casado com uma mulher fútil.
Então, ele começou a se aventurar na Londres trouxa, atrás de algo melhor. Não poderia ser era louco de tentar alguma coisa na parte Bruxa. Todos sabiam quem ele era, vivia nas colunas sociais, graças a quem?
Não que ele procurasse muita coisa na parte trouxa, não procurava uma esposa, aliás, isso era até perigoso. Ele apenas queria algo diferente, alguém com quem ele pudesse conversar, e ter um bom sexo, as vezes, porque não?
E foi nessa, que ele conheceu Sabrina. Ao contrário do que já tinha, Sabrina era a mulher com a qual ele havia sonhado. Era bonita, simpática, engraçada, compreensiva, e boa de cama. Quando percebeu, ele já havia feito o que não queria. Sabrina estava grávida, e ele não via como fugir daquilo. Não que ele quisesse fazer algo, afinal, Sabrina era sua válvula de escape.
Sabrina sabia de tudo na sua vida. Sabia que era Bruxo, sabia de seu casamento, e ela nunca havia cobrado nada dele. Ela o amava... e Jonatthan a amava também. Seria perfeito, se as circunstâncias fossem diferentes...
O homem saiu do banheiro e foi encontrar a esposa para o café. A mesa já estava posta, como sempre.
Sentou-se no seu lugar habitual, colocou café na xícara, e pegou o jornal, passando a coluna social para a esposa. Margaret nunca lia o jornal, a não ser aquela seção em especial. Não gostava de ler o jornal todo, costumava a dizer que era chato e sempre tinha as mesmas notícias. E afinal de contas, tudo que precisava fazer estava na coluna social...
- Ah! Jonatthan, papai vai dar um baile? - Margaret pergunta ansiosa.
- É, parece que semana que vem, para anunciar o novo embaixador da Escócia. - Jonatthan responde sem tirar os olhos do que estava lendo.
- E como é que você não me avisa? - A esposa falou indignada. - Mamãe deve estar ficando louca, coitada. E eu nem tenho roupa ainda! Quando planejava me contar sobre isso, hein Jonatthan?
- Não sei, me esqueci, querida, me perdoe. - Ele respondeu ligeiramente entediado. Como assim ela não tinha roupa? O armário dela dizia o contrário...
- Vou mandar uma coruja para mamãe hoje. Vou ajudá-la, afinal de contas, festas eu sei dar. - Ela terminou com um pequeno orgulho na voz.
- Claro que sim, meu amor, você é a melhor...
Ficaram em silêncio, mais algum tempo. Cada um absorto em sua leitura. Jonnathan estranhou a mulher ter ficado calada tanto tempo. Geralmente ela gostava de fofocar sobre o que estava lendo, então, virou-se para ela e falou:
- Você pretende ir na casa da sua mãe hoje, queri... - Mas ele parou a frase no meio do caminho. Olhou para Margaret e ela estava pálida. Pálida e parecia estar em estado de choque. Pronto, pensou Jonatthan, ela descobriu sobre mais algum evento social que não foi convidada e por isso está com essa cara.
Mas Margaret não conseguiu dizer nada quando olhou para o marido. Estava chocada demais com o que havia acabado de ler. Aquilo não poderia ser verdade...
Jonatthan ficou preocupado, quando viu a cara da esposa. Chegou mais perto dela para ler o que havia a deixado tão chocada, e perdeu o ar dos pulmões quando descobriu o que era.
Podia-se ler em letras grandes: Jonatthan Willians, e sua Segunda Família. E logo abaixo, fotos dele com sua amante e os filhos passeando no parque no último sábado.
Ele teve que voltar para sua cadeira e se sentar. De repente, o mundo havia desmoronado em sua cabeça...
Hermione entrou no escritório de advocacia pela manhã, e foi direto para sua sala. Ela fora para lá, pois não sabia se avisava Phillip, ou Mark que estava ali, que havia voltado a trabalhar. Achou que era melhor ir para sua sala, pensar no que iria fazer. E não precisou esperar muito, pois Mark veio até sua sala.
Sim, ela viu um Mark com o olho roxo entrando em sua sala, e, apesar da aparência, ele parecia feliz da vida.
- Você voltou! - Ele falou com um sorriso de orelha a orelha.
- O que aconteceu no com seu olho? - Hermione ignorou o que o amigo havia falado.
- Ah! Isso? Não foi nada. - Mark respondeu mudando de assunto. - Eu sabia que você ia voltar, eu sabia! - e termina terminou com uma voz radiante.
- Mark, - Hermione estava séria agora. - Não fuja do assunto. O que aconteceu com você?
- Aconteceu? Você diz meu olho? Ah! Isso não foi anda... eu cai ontem a noite... - Hermione pode perceber claramente que ele estava mentindo.
- Ah! Claro... e eu sou o Papai Noel. Mark, vou perguntar só mais uma vez, o que aconteceu com seu olho?
- Não sei, acho que não vai gostar muito de saber... .- Mark parecia sincero. Não que ele tivesse vergonha do que aconteceu, pois vergonha ele não tinha nenhuma. Estava defendendo uma amiga, e, para ele, isso não significava era vergonha.
- Ah! sim, acredite. - Ela respondeu cruzando os braços.
- Bem, ontem, depois que você foi embora daquele jeito esbaforido, eu tive uma conversinha com seu amigo, Potter... - Mark sabia que ele não precisava continuar, pois ela entenderia tudo.
E ela entendeu, pois a cara de chocada que ela fez, mostrou isso.
- EU NÃO ACREDITO! VOCÊS BRIGARAM? - Hermione perguntou indignada.
- Shiuuuuuuu! Não precisa gritar. - Mark respondeu contrariado. - E é, foi mais ou menos isso...
- Mas por que vocês brigaram? - ela perguntou confusa.
E ai Mark contou toda a história para ela. E Não é preciso mencionar que Hermione não ficou nem um pouco feliz com a ela.
- Mark, você não deveria ter feito isso. - Hermione disse ligeiramente irritada.
- Hermione, meu sangue ferveu, quando eu vi aquele canalha, falando de você daquela maneira. Simplesmente não me contive.
Hermione sabia do que o amigo estava falando. Na situação dele, ela também teria feito algo parecido. Será que ela deveria contar para ele, o que havia acontecido?
- E então? Você pensou melhor e viu que não valia a pena largar tudo por causa daquele bosta, não é? - Mark estava, claramente, com muita raiva de Harry. E Hermione viu que teria que ter todo o cuidado do mundo para explicar a situação para ele.
- Mark, venha, aqui, sente-se. - Hermione falou, sentando-se numa poltrona que havia em seu escritório, e apontando, a poltrona do ao lado para ele. Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, ela levantou-se, trancou a porta de seu escritório, foi até sua mesa, abriu sua bolsa e pegou sua varinha.
- O que você pensa que vai fazer com esse negócio? - Mark disse claramente, com medo da varinha dela. Nunca havia gostado muito das coisas que Hermione fazia com ela, pelo simples fato que não havia explicação plausível para as coisas que a varinha fazia.
- Eu vou curar seu olho. - Hermione respondeu como se fosse óbvio.
- Ah! Sim, e você quer que eu saia, e fale para todo mundo que perguntou o que aconteceu com meu olho hoje, que você me curou com sua varinha de condão? - Mark perguntou contrariado.
- Não. Apenas diga que eu tinha uma pomada milagrosa. - Ela respondeu piscando para ele, marota.
Quando terminou, achou que era hora de começar a contar coisas para Mark...
- Mark... ontem, depois que saí daqui e fui para minha casa, eu recebi uma visita...
- Uma visita? -Mark levantou a sobrancelha, já imaginando que tipo de visita Hermione recebeu.
- Pois é... - E Hermione respondeu pensativa. E então contou toda a história para ele.
Mark ficou um longo tempo em silêncio. Levantou-se e dirigiu-se para a janela. E então falou:
- E você acreditou em tudo que... - Pensou em usar um xingamento, mas achou melhor não. - ele falou?
- Não sei mais o que pensar disso tudo Mark, eu cansei de pensar nesse assunto. Eu quero saber o que você acha. - Ela estava sendo sincera. Estava louca para saber o que ele achava, mas antes da briga. Sabia que os acontecimentos de ontem iriam interferir no julgamento dele.
- Eu, sinceramente, não acredito em uma palavra que aquele... ser tenha dito.
- Mark, eu sei que você está muito bravo, com tudo que aconteceu ontem, mas eu... - Como ela ia explicar a situação para ele? - eu preciso dar essa segunda chance. Eu dei uma para o Rony, e você sabe como eles foram importantes na minha vida...
- Uma vez, você me disse que não acreditava em segundas chances. O que fez mudar de idéia? - Mark agora olhava para ela.
- Não sei... Eu, não sei mais nada Mark... eu só sei que se eu não fizer isso, eu não vou me perdoar. Eu ia me sentir culpada, por saber que eles tentaram e eu não quis dar abertura... E eu sei também que dar essa chance para o Harry é a coisa mais difícil que eu já fiz, por tudo que aconteceu... Mas eu preciso fazer isso. E vou precisar de sua ajuda. - Hermione disse com a voz embargada.
Mark sorriu para ela. Caminhou até ela, e a abraçou.
- Eu sei. - Ele deu um beijo no topo da cabeça dela. - E eu vou estar aqui, para comemorar com você, ou recolher seus caquinhos como sempre.
Hermione se separou do abraço dele, e sorriu abertamente para ele, ainda com os olhos marejados. Mark era realmente uma pessoa especial...
Era noite na mansão Malfoy. E ao contrário dos outros dias, onde se via um casarão escuro, sem movimento, parecendo uma casa mal assombrada, hoje todas as luzes da casa estavam acesas, até o jardim estava iluminado. Parecia outro lugar com todo aquele movimento.
Era dia de festa. Ou ao menos era o que todos que passam passassem por ali pensariam... na verdade, não era bem uma festa... Era um jantar. Um jantar importante.
Rony chegou a porta principal da mansão, vestindo um traje preto bruxo. Sua capa preta, ia até os pés. O preto contrasteava grande fortemente com seus cabelos ruivos.
Entrou no saguão, e entregou sua capa para um elfo doméstico, e dirigiu-se ao salão principal. Um longo caminho havia a ser percorrido, sob um tapete verde. Não se impressionava com a cor, Lúcio Malfoy tinha muito orgulho de ter pertencido a Sonserina.
Chegando no saguão principal, não se surpreendeu em ver o local, com sua decoração verde, estar cheio de pessoas vestidas de preto. Algumas ele conhecia, outras nem fazia idéia de quem eram, e outras, ele ficou surpreendido surpreso de ver ali. Depois teria que descobrir o que Dennis Creevey que fazia ali...
Parou num canto do salão, sozinho, não querendo realmente conversar com alguém. Mas não adiantou muita coisa, pois logo viu uma sombra negra parando
ao seu lado.
- Weasley. Então é verdade. Você voltou... - Snape disse com uma voz superior. Rony se espantou ao vê-lo ali, não havia percebido sua presença... aliás, o que ele estava fazendo ali?
- Sim, é o que parece. - Rony disse seriamente. - E você também, pelo que posso notar... - As últimas notícias que tiveram sobre Snape, diziam que ele estava na França. E isso foi um pouco antes da Guerra acabar. - O que faz aqui, professor?
- Não dou mais aulas para você Weasley... Logo, não sou mais professor, não tem necessidade de me chamar dessa forma.
- E como você prefere? Severus? - Rony falou ironicamente.
Snape ignorou a piadinha. E logo perguntou.
- O que você faz aqui Weasley? Achei que tivesse fugido no auge da guerra a muitos anos... resolveu voltar agora que sabe que não há mais perigo?
Rony olhou para o ex-professor com os olhos brilhando de raiva. Ninguém nunca iria entender os motivos dele.
- O que eu faço aqui não é da sua conta. - Rony respondeu curto e grosso.
Snape deu som sorrisinho malicioso. E não teve oportunidade de falar mais nada, pois Karkaroff apareceu dizendo:
- Senhores, é uma honra tê-los aqui esta noite. Por favor, queiram fazer o favor de me acompanhar...
E saiu em direção a um corredor. Um a um, Rony, observou todas as outras pessoas no local, fazendo exatamente a mesma coisa. Esperou que tivesse pessoas suficientes seguindo para o corredor, antes de seguir o caminho.
O corredor, como o resto da casa era decorado de verde, com um extenso tapete no centro, verde escuro, e nas paredes podiam-se ver fotos de membros da família Malfoy, que os acompanhavam passava como se tudo fosse muito interessante.
Ao chegarem na sala de jantar da Mansão Malfoy, Rony teve que fazer um esforço para não parecer surpreso. Nunca havia estado ali antes.
O Lugar era imenso,. assim como a extensa mesa que era extensa. Ocupava quase todo o local. As cadeiras, e a mesa eram feitas de uma madeira escura, a qual parecia ser antiquíssima. E os desenhos entalhado na madeira, pareciam ter sido feitos a mão, pois de uma cadeira para outra, eles variavam de cadeira a cadeira. A mesa estava decorada para um jantar de gala, e Rony sabia que era exatamente isso que Lúcio queria mostrar hoje. Afinal, hoje, era o dia de dar uma grande notícia.
Antes que Rony pudesse escolher um lugar o mais longe possível de Lúcio Malfoy, percebeu que não seria possível, afinal, os lugares tinham nomes. Ele teria que procurar a cadeira que tinha seu nome. E, Rony não ficou nem um pouco surpreso em descobrir que esse lugar seria um ao lado esquerdo de Lúcio Malfoy.
Assim que todos se acomodaram, Lúcio, levantou-se de sua cadeira, sua capa farfalhando em volta da cadeira, que obviamente, parecia um trono.
- Meus amigos. - Rony revirou os olhos ao ouvir Lúcio Malfoy chamando aquelas pessoas de "amigas". Amigos, era a última coisa que o louro os considerava todas aquelas pessoas. - Estamos reunidos aqui essa noite, pois nossa causa, nossa nobre causa, está prestes a se realizar novamente. Mas antes de mais nada, vamos comer, as boas novas vem depois virão após do o jantar.
E com um gesto de sua varinha, comidas e bebidas apareceram na mesa, e todos tratam trataram de se servir.
O jantar começou tímido, apenas se ouviam os barulhos de talheres, e as raras vozes, eram de pessoas pedindo para que algo fosse passado. Todos estavam concentrados em comer, sem se importar muito com quem qual era a pessoa que estava sentadao ao seu lado. Afinal, aquele jantar não era nada parecido com um jantar de confraternização.
A medida que as pessoas acabavam de comer, aí sim começar a ouvir vozes de conversas. Todas aos cochichos, e os murmúrios se misturavam, não dando então para reconhecer nenhuma das conversas. Isso foi o sinal para mostrar que todos haviam acabado de comer. Então, ele se levantou e falou:
- Senhores, e senhoras, se todos terminaram de comer, queriam por favor me seguir.
Todos se levantaram e seguiram o dono da casa por um corredor diferente do anterior. Dessa vez ele era mais estreito e não haviam quadros nas paredes.
Chegaram a uma porta, que já estava aberta, e que Rony imaginou para que servia. A porta levaria todos as masmorras da mansão Malfoy, onde o ato solene provavelmente aconteceria o ato solene...
Quando chegaram ao local, perceberam que ele deveria ter sido modificado magicamente. Parecia muito maior que o normal. Já que masmorras foram construídas para guardar coisas proibidas, ou pessoas. Não foram projetadas para ser cômodos grandes.
As pessoas se postaram em forma de circulo, como era feito na época de Lord Voldemort, e Lúcio, assim como era feito antigamente, se postou no meio de todos, e começou a falar.
- Hoje estamos reunidos aqui, pois, finalmente, meu plano está começando a se concretizar.
As pessoas escutavam atentamente o que era dito. Elas formavam um circulo perfeito e nenhuma delas se movia.
- E eu não poderia me esquecer de cada um de vocês que me ajudaram com por vontade própria ou contra ela. - O loiro terminou dizendo isso, lançando um olhar significante para Rony. - E pensando nisso, é que vocês estão aqui hoje. Não sei se alguém leu a coluna social pela manhã, mas a notícia que saiu nela, virou manchete no Profeta Diário dessa noite. Para os mais desatentos, eu trouxe uma cópia do jornal para vocês verem.
De dentro das vestes, Lúcio tirou um exemplar do profeta Diário, e aumentou-o magicamente para que todos vissem a manchete, que era: Vice-Ministro é exonerado do Cargo.
Algumas pessoas no recinto, mostraram-se surpresas, outras já imaginavam que era sobre isso que Lúcio iria falar, mas nenhuma delas ousou soltar um único som. Todas Todos permaneceram quietos, e sem se mover, apenas escutando.
- Como todos vocês devem saber, - Lúcio continuou depois que todos viram o profeta. - eu sou o primeiro conselheiro. E com a deposição do Sr. Willians, eu assumo seu cargo. E dai, para o próximo cargo, é apenas um mero detalhe... .- E termina com uma voz superior, e um sorriso no canto dos lábios.
As pessoas continuavam caladas. Apenas o som do fogo queimando nas tochas atrás deles era ouvida.
- Vocês estão aqui hoje, para, além de comemorar comigo, me apoiarem. eEu vou precisar muito de cada um de vocês nessa segunda etapa dos meus planos, por isso, - E fazendo um sinal para um elfo doméstico que estava escondido nas sombras das masmorras sair, continuou falando. - Vocês receberam hoje uma forma mais fácil e menos perigosa de falar comigo. - O Elfo entregou passou uma bandeja que continha muitos anéis, para as pessoas pegarem. - Não se preocupem, é um anel mágico. Ele vai tomará exatamente o tamanho do dedo de cada um de vocês e ficará invisível. Quando eu precisar falar com alguém, o anel, simplesmente irá esquentar, e vocês já saberão o que devem fazer.
Quando Rony pegou o seu anel, viu o motivo pelo qual era bom ele ficar invisível. Era um anel de tamanho considerável, feito de ouro, pelo seu peso, que continha um enorme M feito de pedras verdes. Um anel daqueles, com certeza não passaria despercebido, e, ficando invisível, evitaria perguntas desnecessárias.
Colocou seu anel no dedo, e pôde perceber que a jóia realmente ele ficava invisível, mas ele podia sentir o seu peso. Olhou novamente pra Malfoy, esperando o que viria em seguida.
- Muito bem... acho que essa é a última vez que nos encontraremos todos juntos, antes do final. E acreditem, eu não me esquecerei de vocês, de nenhum de vocês quando ele chegar...
Rony olhou para Malfoy, e pensou que seria muito bom que ele não esquecesse. Estava nisso apenas por um único motivo. E Lúcio Malfoy não ia querer ser ele, caso não cumprisse sua parte no trato.
Harry estava sentado no escuro de sua casa, tomando vodka. O som estava ligado, mas ele não prestava atenção na música que tocava.
Não havia feito quase nada o dia todo, a não ser ir ao supermercado. Não sabia porque havia feito isso, mas talvez tenha sido pois porque quase tudo na sua casa acabara. Da vodka, ao papel higiênico.
Bebeu um gole da bebida, ainda pensado em tudo que havia acontecido. Havia sido um dia cansativo. Não fisicamente, mas emocionalmente. Não havia aparecido no escritório de advocacia aquele dia, porque achava que Hermione precisava desse tempo sozinha. Assim como ele precisava.
Levantou-se e foi até a janela, olhando olhar Londres a noite. Não sabia explicar, mas adorava Londres a noite. Dava a ele uma sensação de liberdade. Sempre teve essa impressão sobre a noite, talvez por causa da época em que morava com os Dusdley. Quando escurecia, era quando ele tinha a liberdade de ficar só em seu quarto, sem a presença deles, sem se sentir uma pedra no caminho da família.
Seu telefone celular tocava em algum lugar da casa, e Harry sabia que era Sirius. Pensou com carinho em seu padrinho, ele havia sido o único que continuava com ele, não importando importa o que ele falasse, ou fizesse. Queria falar com ele agora, mas não estava com paciência em de sair em uma busca desenfreada atrás do aparelho. Estava tudo tão calmo...
Depois de um tempo, o telefone parou de tocar, e Harry olhou novamente pela janela. A melodia que saia do rádio, enchendo enchia seus ouvidos. Fechou os olhos sentindo a música. Talvez mais tarde ele saísse para dar uma volta de carro, hoje parecia ser uma noite perfeita para isso.
Ficou ainda um tempo de pé, antes de se virar, e ir até o bar pegar mais bebida, e ir se sentar no sofá. Colocou o copo em cima de uma mezinha, e encostou a cabeça no móvel, fechando os olhos sentindo a música. Estava chegando na sua parte favorita.
Música foi uma paixão que ele só descobriu anos depois de sair da casa de seus tios. Não era muito de escutar música naquela épocas e as poucas canções que ele ouvia ouvira eram os rocks que seu primo escutava. E nunca havia achado graça nesse estilo, então, e como ele achava que todas as músicas deveriam ser iguais aquelas, nunca se interessou em ouvir outras.
Um dia, sem saber direito o motivo, comprou um rádio. Capacidade para três CDs e mais um monte de coisas que o vendedor falou, e ele não prestou atenção. Começou ouvindo rádios, depois começou passou a comprar CDs, até perceber que não sabia como havia passado tanto tempo sem música. Escutava de tudo, ópera, Jazz, música clássica,... até pop. ele escutava. Não se importava com a letra da música, ele gostava da melodia... . Hoje ele estava ouvindo uma ópera.
De repente, a música parou, e Harry abriu os olhos. As luzes estavam acesas. Quem ascendeu havia aceso as luzes?
- Por que você não atende o celular? Ele serve para que possamos falar com você a qualquer hora e qualquer lugar. - Sirius falava falou com uma voz brava, jogando o aparelho em cima do afilhado.
- Sirius? O que está fazendo aqui? - Harry disse com os olhos meio fechados, se acostumando com a claridade.
-Você não atendeu o telefone! - Sirius ainda estava irritado. - Onde se meteu o dia todo?
- Por ai. - Harry respondeu simplesmente, tomando um gole do copo ao seu lado.
- Por ai? Eu passei o dia todo atrás de você! Eu liguei para tudo que foi, até... - Mas ele não conseguiu terminar, pois Harry interrompeu antes disso.
- Ligou no supermercado? Teria me achado lá... - Ele disse ironicamente.
Sirius olhou para o afilhado e percebeu que tinha algo de errado.
- Aconteceu alguma coisa? - Sirius perguntou curioso.
- Não, por que? - Harry respondeu, enquanto via o padrinho se sentar no sofá perto do seu.
- Não sei... está diferente... - Os olhos de Harry estavam diferentes. Não podia dizer exatamente o que eles tinham de diferentes, mas eles pareciam mais brilhantes hoje. Geralmente era sem vida e opacos...
Harry não respondeu. Apenas levantou-se para pegar algo para seu padrinho beber. Não sabia bem como ele iria colocar a coisa, nem o que ia falar.
-Você lembra do que me disse quando me colocou nessa missão Sirius?-Harry disse encarando o copo em suas mãos, sem muita coragem de olhar para o padrinho.
Sirius encarou o sobrinho, tendo uma idéia do que ele iria falar.
- Lembro. Não, eu não coloquei você nisso, apenas porque é meu melhor homem. Eu coloquei você nisso, porque eu acho que tem certas coisas do passado para resolver...
- É... eu sei... - Harry falou ainda encarando o copo em suas mãos...
Sirius olhou estranhamente para o afilhado, aparentemente sem entender o que estava acontecendo. De repente o moreno a sua frente pareceu.. mais velho, mais filosófico.
- Eu conversei com Hermione ontem... - Harry disse levantando-se para pegar mais bebida.
- Conversou? - Sirius achou melhor deixar que ele falasse tudo, antes de qualquer, coisa.
- Conversei. - Harry respondeu simplesmente.
- E como foi? - O padrinho perguntou ligeiramente curioso.
- Não foi fácil. Nem divertido... - Harry fez uma careta lembrando-se de como havia sido. - Foi bem emocionante na verdade, teve gritos, berros, choros, tapas... – oO moreno, termina terminou relembrando da a noite anterior.
- Como! - Sirius perguntou assustado.
- É, isso mesmo que você ouviu... - E então Harry contou toda tudo que aconteceu na noite anterior para o padrinho.
Quando terminou o relato, o padrinho, num primeiro momento, não falou nada. Apenas se levantou, porque, de repente, sentiu necessidade de um outro drink.
Sirius nunca achou que fazer o afilhado encarara o passado e resolver seus problemas do passado, iria ser um mar de rosas, ou uma coisa linda,. Na verdade, ele sabia que seria muito difícil, e isso, porque ele apenas tinha começado. Hermione era apenas um começo, depois ainda tinha Rony, e depois, ainda tinham os problemas que quando eles os três deviam resolver tudo juntos. E quando isso acontecesse, ai sim, a parte mais difícil viria, pois ele se lembrava, que resolver seus próprios problemas do no passado não havia sido nada fácil...
Voltou a se sentar no sofá, e olhou para Harry, que estava estranhamente calado. Os Com seus cotovelos apoiados em seus joelhos, e ele estava curvado para frente, olhando o copo de bebida a à sua frente, sem realmente vê-lo. Apenas refletindo sobre tudo aquilo. Ele levantou a cabeça, e Sirius pode ver os olhos verdes, tão iguais aos da Lílian fitando-o, esperando que ele falasse algo.
-Você se arrependeu? - Sirius perguntou casualmente.
- É isso que você estava esperando, não é mesmo? - De repente, Harry explodiu. Largou o copo em cima da mesa (?) e levantou-se. - Esperava que eu me esfolasse nessa porcaria de trabalho. Esperava que desse tudo errado. Afinal, eu merecia, não merecia? - Harry terminou gritando.
Sirius continuou sentado. Quem estava sentado, sempre estava por cima da situação. E sem mostrar qualquer alteração pela explosão do sobrinho, falou:
- É isso que pensa Harry? É realmente isso que pensa? Que coloquei você nisso tudo para ver você se ferrar, e assistir de camarote? - Sirius estava tão calmo, que isso chegou a irritar Harry, que resolveu ir até a janela.
Sabia que estava errado, que Sirius queria seu bem. Mas por um momento s e sentiu cansado de tudo aquilo. Estava cansado de ser quem era, cansado de não ter ninguém com quem realmente contar, cansado de se sentir solitário, cansado de pensar, cansado de tudo. Só ainda não tinha feito suas malas e sumido, pois sabia que o problema não ia sumir, pelo contrário, iria persegui-lo até que tudo estivesse ajeitado.
- Eu nunca disse que nada disso seria fácil, disse Harry? - Sirius continuava sentado enquanto falava. - Enfrentar o passado nunca é fácil. Talvez essa seja a coisa mais difícil que você faça na vida. E eu também sei que não é fácil admitir que estava errado. Que errou. Mas já é um grande passo, tentar mudar a situação.
- Você fala como se tivesse passado por tudo isso. Mas o seu caso foi completamente diferente. - Harry falou sem se voltar para o padrinho.
- Ah! Foi? - Sirius falou levemente irônico. - E o que te faz pensar isso?
Harry não respondeu. Não sabia se conseguiria entrar em outra discussão, ou se teria cabeça para isso.
- Você está enganado Harry. Não foi diferente, nem mais fácil. Foi tão difícil quanto. Eu ainda me lembro o quanto foi difícil falar com Lupin. Até hoje, não sei se entendo bem o que ele me disse, e nem sei se concordo com os motivos pêlos quais ele me mostrou o porque não acreditou em mim desde o começo. E tem mais... Se você acha que o que fez, já basta, que está tudo resolvido, está muito enganado. Agora, precisa mostrar que mudou, que está disposto a fazer diferente, e, sobretudo, tem que estar disposto para que caso aconteça com você também, entender que nem tudo dá-se para compreender e aceitar.
Harry o olhou confuso para o padrinho e perguntou:
- Como? O que você quer dizer com isso?
- Eu quero dizer, - Sirius começou a responder. - que tem que estar preparado para tudo. Pode ser que não dê certo, que seja tarde demais e que você e a Hermione tenham perdido a amizade. Tem que ser paciente, e vai ter que aceitar caso aconteça com vocês o que aconteceu comigo e com Lupin. Eu não entendi muito bem os motivos dele, mas tive que passar por cima disso, para o bem de nossa amizade.
Harry havia pensando que talvez não pudesse dar certo essa nova tentativa. M, mas não sabia se estava preparado para um fracasso. Sabia que ele estava disposto a qualquer coisas para as coisas que tudo voltassem a ser o que eram antes, ou pelo menos parecido. Mas fracassar definitivamente não estava nos seus planos.
- Eu não vou fracassar. - Harry disse, agora olhando nos olhos do padrinho. E Sirius pode ver o brilho de determinação nos olhos dele. Sabia que ele ia fazer o possível e o impossível para que as coisas dessem certo.
- Eu sei que não. - Sirius disse sorrindo e levantando-se. - E eu não disse ainda, mais estou muito, mas muito orgulhoso de você. - E terminou abraçando o afilhado.
Rony, Lúcio e Boreman desceram do carro na frente do galpão abandonado que ficava no subúrbio de Londres.
O ruivo estava usando um óculos escuros, emas abaixou-os para dar uma olhada melhor no local. Sorriu. Não era bom em muitas coisas em sua vida, mas, com certeza absoluta, era muito bom em negociações, e aquele lugar dizia muita coisa.
Primeiro, deveria ser algo sigiloso. Ou seja, se qualquer coisa ali dentro saísse errado, com certeza não estariam vivos para poder dizer qual fora o erro. Segundo que muito E provavelmente nunca encontrariam os seus corpos, ainda mais que eles eram clientes novos.
Era para deixar qualquer um, no mínimo, pelo menos intimidado, mas aqueles homens eram bruxos. Aliás não só bruxos, eles eram bruxos das trevas... quem deveria estar com medo eram os trouxas.
- Então? - Lúcio perguntou levantando uma das sobrancelhas.
- Então o quê? - Rony respondeu entediado.
- Onde está a mafiosa?
- Provavelmente dentro do galpão. - O ruivo respondeu fazendo pouco caso. -– Agora eu tenho duas coisas muito importantes a dizer duas coisas. Primeiro: eu e somente eu vou falar lá dentro. Não quero nenhum de vocês abrindo a boca para falar uma palavra que seja. Não estraguem mais esse contato. - Rony falou sério. -– Segundo, façam tudo o que eu mandar.
- Não acha que está ficando petulante demais Weasley? Você me dando ordens? - Malfoy fala falou com um ar superior.
- Bom, não faço a menor questão de negociar com essa gente. - Rony respondeu no mesmo tom. - Podemos ir embora agora.
- Não. Já que nos arrastou até aqui, vamos entrar. - Lúcio fala falou entediado. - Afinal de contas, esse contato não pode ser piores que os outros.
Foram caminhando em direção à grande porta do galpão e pararam. Rony bateu três vezes na porta num rítmico ritmo diferente a cada vez.
Esperaram alguns minutos até que as imensas portas começassem a se mover. Quando entraram, nenhum deles deixou de ficar supresso.
O local estava cheio de carros e pick-up's pretas. A quantidade de pessoas então, era coisa que impressionava. Haviam pessoas vestidas de pretos com armas na mão por todos os lados. Antes mesmo que pudessem perceber, três homens se aproximaram e começaram a revistar os três homens.
Lúcio que logicamente não estava esperando isso, estava pronto para puxar sua varinha da bengala, mas Rony foi mais rápido e disse:
- Nem pense nisso.
Tarde demais. O homem que o revistava puxou a bengala de sua mão, examinando-a desconfiado.
- Isso fica comigo. - Ele anunciou simplesmente.
Depois que foram revistados, o ruivo se aproxima aproximou do louro.
- Eu avisei. Agora você é o único sem varinha. Está por conta própria. - Ron falou baixo para que só Lúcio ouvisse.
- Um pouco tarde não, Weasley? - Malfoy responde respondeu irritado. Em nenhum dos outros lugares aos quais eles tinham ido, havia sido revistado. Será que isso era algum sinal de que finalmente acertaram?
Esperaram em pé mais algum tempo. Boreman olhava em volta e se sentia num filme de espionagem. Várias pessoas vestidas todas iguais e cheias armados até os dentes.
Lúcio olhava as pessoas que o olhavam de olhando de uma forma hostil para ele, e só pode conseguiu achar a cena patética. Trouxas... achavam que aquelas armas davam medo.
Rony era o único que não estava abalado. Na verdade, ele nem pensava no que aquilo significava, apenas queria terminar seu trabalho o mais cedo possível e cair fora dali, com sua filha nos braços, lógico.
- Isso vai demorar muito? - Boreman pergunta perguntou olhando uma mulher parada ao seu lado com cara de poucos amigos.
- Não sei. - Rony respondeu indiferente. - Ela vai aparecer quando tiver vontade. Está com pressa Boreman?
- Não sei, quem sabe... - o homem respondeu, claramente não gostando de estar num lugar cheio de pessoas armadas.
Depois de alguns minutos desconfortáveis de pé ali, sendo vigiados por um bando de gente armada, finalmente a mulher resolveu dar o ar de sua graça.
Ela estava descendo uma enorme escada de mármore branco. Estava, vestida com um terninho risca de giz, e sobre sua cabeça, um enorme chapéu preto, escondendo seu rosto. Junto com ela, descia mais um homem e uma mulher, os quais seguravam duas metralhadoras, e o trio vinha direto ao encontro deles.
- Sejam diretos, não tenho tempo a perder. - Deaba falou sem pestanejar, como se aquelas pessoas ali a sua frente fossem meros serviçais de algum restaurante, ou algo assim.
- Nós vamos tratar de negócios aqui? No meio desse monte de gente? - Lúcio ignorou o pedido de Rony de ficar calado, e olhou a sua volta com desdém.
Rony lançou um olhar mortal ao louro. Se eles perdessem mais esse contato, ia fazer questão de jogar isso na cara de Lúcio.
- Não vejo problema nenhum algum com eles, mas se isso incomoda muito as... - Olhando Lúcio com desdém continuou - SENHORITAS, podemos nos recolher em outro lugar. - E sem nem ao menos esperar a resposta, ela virou-se e voltou a subir a escada sendo seguida pelo homem e pela mulher.
Lúcio Malfoy teve que respirar fundo para não responder à petulância daquela mulher. Era bom que ela fosse a melhor mesmo, senão, um certo ruivo teria muitos problemas.
Sem ter muita escolha, os três homens começaram a subir as escadas seguindo a mulher. Eles estavam numa a distância considerável, então Rony achou que era seguro falar com Malfoy agora.
- O que eu falei sobre ficar calado? - Rony olhou para o homem ao seu lado com a cara fechada.
- Já disse que você não me dá ordens Weasley, quem deveria ficar calado aqui é você.
- Ótimo! - Rony disse ironicamente. - Então, vamos apenas dar meia volta, ir embora, e esquecer toda essa maluquice.
- A escolha é sua. - Lúcio falou com um sorriso superior. - A filha não é minha...
Rony lançou um olhar mortal para o em direção ao louro ao seu lado e resolveu que era melhor não discutir. Afinal, ele não poderia brincar com a vida de sua filha...
Ao virarem um corredor que pareceu imenso, chegaram a uma porta grande de madeira. O homem e a mulher que acompanhavam a mulher Deaba abriram a porta e esperaram que todos entrassem antes de fechá-la.
- Então? O que as senhoritas desejam? - Deaba fala falou com um ar superior enquanto o homem e a mulher se postavam ao seu lado. Rony olhou para eles, e percebeu que eles usavam roupas diferentes das outras pessoas. Ao invés de estarem de preto, estavam de cinza e usavam óculos escuros, e tinham cara de poucos amigos.
- Isso tudo é realmente necessário? - Lúcio perguntou apontando para as duas pessoas atrás dela.
- Tão necessário quanto a surra que eu vou te dar se você não parar com essa frescura toda. Vocês vieram aqui fazer negócios ou pra ficarem me contemplando sozinha numa sala? Este é o Bilitão e esta é a Dani - disse apontando para cada um deles - são meus guarda costas pessoais. As únicas pessoas que irão sair daqui desta sala são vocês. Se não estiverem satisfeitos, o caminho da saída é o mesmo que o da entrada. Eu até que os acompanharia até a sarjeta, mas tenho mais o que fazer. - Deaba falou num tom superior.
- Esqueça o que meu amigo oxigenado falou. - Rony falou, achando que dessa forma ele poderia calar Malfoy. - O que você tem para nos oferecer em relação a armas biológicas, ou qualquer outra coisa de destruição em massa?
- Bom, isso depende... vocês querem destruir algo como a Rússia ou a Sicília?
- Não, não queremos destruir país nenhum. - Rony fala falou, tentando explicar o que exatamente ele queria.-Talvez uma rua... ou um Beco... algo pequeno mas que causa uma devastação imensa...
- Destruição material, biológica ou ambas?
- Acho que tudo junto teria mais efeito. - Boreman resolveu abrir a boca, sem ser convidado a falar.
Deaba não sabia o por que, mas a única pessoa, com a qual ela realmente queria falar era o ruivo. Aqueles outros dois que vieram junto com ele, a irritavam, pareciam dois paspalhos.
- E isso é quanto?
- Ah, acho que o Beco tem poucos quilômetros...-Boreman falou como se calculasse mentalmente quantos quilômetros tem o Beco Diagonal.
- Dinheiro, seu idiota! - Deaba interrompeu Boreman, já perdendo a paciência com os três - Estou falando de dinheiro! As partes técnicas ficam parar depois.
Rony respirou fundo. Estava perdendo a paciência, e ele não parecia ser o único.
- Dinheiro não é problema, srta. Steffanelli. Isso é o de menos. - Rony falou como se pedisse desculpas por seus companheiros serem dois idiotas.
- Ótimo... você dá o melhor que você pode, e eu o que eu posso. O que temos de melhor hoje em dia é a bomba anti-matéria. Já leram Anjos e Demônios? - os três olham com uma cara de que nem fazem idéia do que ela está falando - Não é de se assustar, bando de desprovidos de cultura... Bom, eu tenho uma bomba inspirada nesse livro. Muitos pensavam que era impossível, mas nós conseguimos com que produzissem, depois de muitos gastos e investimentos... é a mais cara, porém a satisfação é garantida. E como dinheiro não é problema não é mesmo?
- E o que exatamente essa bomba faz no livro, srta. Steffanelli? - Lúcio Mlafoy perguntou curioso.
- Bem, resumindo o bem a história do livro, porque não é minha obrigação ficar contando historinhas, a primeira parte da bíblia, é o gêneses, e fala sobre a criação do Mundo, como Deus criou o que temos hoje. Bem, enfim, o livro fala sobre a criação de algo revolucionário, a antimatéria. Como todos sabemos, tudo é feito de matéria, e quando a antimatéria encontra a matéria, ocorre uma explosão. Uma igual ao Big Bang. Eu posso conseguir 100 miligramas de antimatéria, o que eqüivale a 2 quilotons. Os senhores sabem o que é um quiloton?
Os três negaram com a cabeça.
- E por que eu não estou surpresa? - Deaba diz disse entediada. - Um quiloton eqüivale a mil toneladas de TNT. Portanto dois quilotons, eqüivalem a duas mil toneladas de TNT. Mais que o suficiente para o que vocês precisam.
- E quanto isso iria nos custar?-Rony perguntou curioso.
- Caro... algo em torno de 36 milhões de euros... com um adiantamento, de 70. O restante vocês pagam quando receberem a mercadoria. - Deaba disse olhando suas unhas, desdenhando mais uma vez seus visitantes.
- Não acha 70 muito dinheiro? - Boreman falou como se desafiasse a mulher a à sua frente.
- Eu faço as regras, vocês obedecem. Afinal, não sou eu que estou precisando do produto... - Ela respondeu com um sorriso superior nos lábios.
Lúcio Malfoy virou-se para Rony e perguntou num sussurro:
- Quanto é isso em Galeões?
- Não sei ainda, depois eu faço as contas, mas se prepare pois é muito dinheiro, muito mais do que se fosse em dólares.
- Quando você nos entregaria a mercadoria? - Lúcio falou empolgado pela primeira vez, depois de tantas tentativas.
- Depende de quando vocês me entregam o dinheiro. - Deaba disse apontando o canto da sala. Nesse momento, Bilitão, sem mudar a expressão fácil de poucos amigos, saiu do lado da chefa, e foi buscar um whisky duplo e um charuto. Desnecessário dizer que ela não fez questão alguma de oferecer algo para os três bruxos.
Lúcio olhou para Rony esperando que ele respondesse aquela pergunta. Afinal de contas, um homem como ele, não tinha que se preocupar com o cambio do dinheiro trouxa, nem quanto tempo demoraria para juntar todo aquele dinheiro.
- Uma semana está bom para a srta? - Rony falou entendendo que a anta do louro ao seu lado não tinha idéia de quanto tempo demoraria.
- Uma semana está ótimo para mim, sr. Weasley. - A mulher deu um sorriso de canto, depois de soltar uma longa baforada do charuto.
Então nos vemos daqui em uma semana. - Lúcio disse levantando-se e dando aquela reunião por encerrada.
CONTINUA-
N/A 2: Próxima atualização, asism queeu atualizar UM ESPELHO SEM MEMÓRIA. O que não tm previsão, uma vez que eu ainda tenho os últimos dois eventos para organizar esse ano na facul... E não se esqueçam das minahs Dp's tb.../ Sorry!
N/A3: Agora, vamos responder as reviwes!
Pati.nha: Bem, animada não é bem a questão falta de tempo é que é... Eu sei... eu sei q sou maldosa e acho que vou continuar repetindo isso até acabar a fic, mas olha... eu já começei o cap 22, e quem sabe ele estará on em breve? ;) Obrigada Pelo incentivo moça... eu já tava achando que todo mundo tinha desistido de mim
Cecília : Nossa minha fic foi tão marcante assim? Oo Obrigada! Bem, fico feliz que depois de muito tempo, tenha reencontrado minha fic ;) E volte smepre, por favor
Angela Miguel: MEU DEUS! OO QUE REVIEW GIGANTESCAAAAA! ADOREIII MOÇA ;)
Escuta, me diz uma coisa vc não é maos mod do 3 V? Alguém me disse isso esses dias qdo eu perguntei de vc / O que aconteceu?Então... adivinha porque eu estou em casa? Isso mesmo, GREVEEEE P Moça que saudades de vc, como vc anda? O que vc conta de novo? E a faculdade? MENINA VC TEM QUE ENTRAR NO MSN P/ A GTE CONVERSAR! To morrendo de saudades! E obrigada por todos os elogios... morro de vergonha sempre! Valeu ;)
LuSp: hauhuahaua não não não, faz um favor para mim? Eu adoreeeeiii seu papo pseudopisicologico... Pq sabe por ele eu fiquei feliz, afinal eu smepre tenho a imrpessãoq as pessoas não estão entendendo realmente quais foram eses motivosos quais vc apontou ;)
Annette Fowl: Ai Moça, valeu pela review! Do... acho que as pessoas estão mesmo desistindo de mim / E sim, por mais que não tenha sido eu que escrevi tem minhas idéias, pq as meninas eram minhas betas de enredo. A Gala então, vixi, já reescreveu mtos pedaços de L&S... E eu amei o capitulo tanto qto vc, pq ele mostrou algo que realmente aconteceu, do jto q eu imaginava!
Caline amy :ai Moça, pq vc nunca postava aqui? Eu gosto tantooo de receber reviews! Escreva sempre, tá? ;) E sim, capitulo novo mais uma vez embora com um bom atraso / E fico feliz que vc tenha gostado ;)
Erica Weasley heheh bem a história vai Ter um fim, pq se CHER quiser eu chego lá! Vai dmeorar um pco, se eu continuar atolada de coisas p/ fazer mas vai Ter um fim ;) Obrigada e volte smepre ;)
Karen: Karen, o ultimo capitulo foi um presente de duas amigas minhas . A Gala e a Anne, e elas escrevam de presente para mim nem lembro pq. Eu achei legal postar, pq explica como eram as coisas na epoca da Guerra, para o povo entender melhor... agora vc entendeu? ;)
Anne: MOMMY MOMMY MOMMY! EU TB NÃO ESQUECI DE VC :'( sim é triste, mas a vida é assim, se bem q eu demorei mto p/ entender isso / Fiquei tão feliz qdo eu soube q vc passou em medicina... pq cara deve ser foda fazer facul de medicina, e eu espero q vc esteja gostando ;) eu tb sempre lembro de vc, hj no forum H2 foi um dia... fizemos 3 anos de família o/ Um dia a gte precisa conversar ;) Amei o presente, valeu ;)
Billie : então... pois é, eu tb nãosei se sou sua sobrinha ou prima mas de qq forma P Então Billie, valeu de novo por Ter betado o capitulo... é q na verdade vc é a única beta q me resta daquele bando q eu tinha ;) então eu vou ser eternamente grataa vc, por mais q eu saiba q eu abuso da sua boa vontade ;) valeu ;)
Dollua/o/ o Yuuupppiiii P Vc achou a Mione meio idiota? Bem alguns dizem q só os idiotas amam P Valeu pela review ;)
la DieDie ah! Eu tb adorooo o Harry maldoso, ele fica um tesão hauahauaha E sim, aquiestá o capítulo e esperoq tenha gostado ;)
Fe.. : AAHHHH! AMOOOOO REVIEWS GRANDE! ; hauahauha sim, o H2 é omelhor shipper, e por mais que as pessoas digam o contrário, nunca vai deixar de ser! E sim O Harry não vai estragar tudo! E vai Ter beijinhos, mais parafrente mas vai ;) Obrigada pela Review!
Raye Minamino: Olha valeu mesmo pelos parabéns, mas num fui eu que escrevi o ultimo capitulo! Foi 3 grandes amigas minhas ;) Mas aposto que elas ficarão feliz em saber que vc gostou ;) Tb acho que qto mais mágoa maior o amor, por isso eu amooo Drama -
Bella Black Malfoy bom séculosss eu não vou fazer, talvez alguns meses, serve? P eu sei que não, mas eu me esforço gente de verdade, vcs nem sabem o quanto... espero atualizar de novoatéo fim do ano, pq antes euquero atualizarUm espelho sem memória... Eu NUNCA me esqueço de vcs, acredite ;)
Patrícia : hehehehe ok, eu sei q demorei, mas atualizei! ;)
