(Cap2)
28 anos atrás
Quando foi preso ele negou tudo. Mas na sala de interrogatório, aquele rapazinho lhe mostrou suas digitais encontradas nela. Quis atacá-lo ali mas soube se controlar. Sabia que com a prisão perpétua teria uma chance de sair, iria atrás deles.
2006
Michael foi o primeiro, depois que ele atirou no joelho dele, esperou um dia inteiro para voltar lá. Encontrou-o fraco, tinha perdido muito sangue, estava sem água nem comida. Olhou a sua aquisição. Ninguém sabia dele e talvez depois que a fita fosse entregue ainda estaria no escuro. Riu. Matou-o no dia que mandou a fita para a central de polícia. O corpo dele só foi encontrado uma semana depois quando ele já tinha seqüestrado Steve Price.
Sara sentiu como se tivesse levado um soco no estômago quando ouviu o nome do Grissom. Nick gelou e lembrou de quando foi raptado. Não, o Grissom não. Brass saiu fazendo sinal para Catherine que estava indo para buscá-lo. Catherine pegou o telefone da sala, que era viva-voz, ligou para a casa do Gris. Tocou uma, duas, três. Eles ouviram o telefone tocar e ninguém atendeu. Ela desligou e tentou o celular. Tocou uma, duas,
"Grissom".
Eles respiram aliviados.
"Onde você está?"
"Saindo do prédio. Estou indo para o carro".
"Volte para casa imediatamente".
"Do que está falando?".
"Grissom. Confie em mim, volte para casa agora e espere até o Brass chegar ai".
Grissom não entendeu nada mas confiava nela. Deu meia volta e estava voltando.
"Ok, Cath. Estou voltando".
"Mantenha o celular ligado até chegar no apartamento".
"Sim, tenente".
Eles riram da piada, ele voltou com o celular ligado e eles podiam ouvir claramente do outro lado.
"Ei, você conhece Gilbert Grissom?"
"Sou eu".
"Tenho um pacote para você".
Ele se virou e viu um homem vestido num uniforme da FeDEX não achou nada estranho ele perguntar pelo nome pois devia ter ouvido ele atender o telefone.
"O senhor pode assinar aqui?"
"Ok".
De repente do nada vem um direita sobre o seu rosto e ele caiu, o celular ainda ligado caiu alguns centímetros dele, no laboratório todos estão apreensivos pois ouviram um baque seco.
"Segure ele enquanto eu pego o lenço", falou o homem que tinha lhe dado um soco.
"Pode deixar".
"O que vocês querem comigo?"
O segundo homem pegou um lenço e em instantes ele estava desacordado.
"Depressa, vamos levá-lo para o carro".
"Pegue pelas pernas".
Nick ligou para o celular do Brass avisando que ele estava em perigo. Enquanto Cath falava:
"Olá, alguém está por perto deste celular? Por favor, responda".
A Senhora Colley estava saindo quando ouviu alguém desesperado falando. Pegou o celular.
"Olá, sou Margareth Colley".
"A senhora pode me dizer se viu dois homens carregando um terceiro?"
"Eu vi, eles entraram num furgão preto com um risco verde em toda a lateral".
"A senhora não sabe me dizer a placa?"
"Desculpe, eu não notei".
"Ok. Por favor espere um carro da polícia que vai chegar ai. O detetive Brass irá falar com a senhora, certo?"
"Certo".
Catherine desligou o telefone e olhou para os colegas.
"Seja quem for. Conseguiu pegar ele".
"Vamos achá-lo, eu sei que vamos", falou Nick quando Sara completou.
"Eu só espero que seja com vida".
Conrad Ecklie tinha empalidecido, sabia que eles sempre corriam risco de vida neste trabalho, mas a este ponto ele nunca tinha pensado.
"Muito bem, temos uma lista de 20 nomes. Quanto mais cedo começarmos mais tempo teremos".
Warrick olhou para Ecklie e viu o medo estampado em seu rosto.
"Estamos falando de quanto tempo?"
Desta vez foi Thomas McFuller quem respondeu.
"Menos de 6 dias, pela necropsia dos corpos, é o tempo entre o rapto, a tortura e depois a morte".
Fez-se um silêncio mortal na sala.
