(Cap5)

28 anos atrás

Foi preciso muita coragem para sair de Los Angeles. Mas naquele momento era a coisa certa a ser feita, eles lhe propuseram dar as condições de trabalho excelentes e ele que levaria o nome do laboratório ao reconhecimento.

2006

Warrick tinha acabado de perguntar quando Jim entrou na sala.

"Nenhuma viatura viu o tal furgão e não temos imagem dela na auto-estrada. Apesar da direção que a Senhora Colley nos mostrou, mas havia um desvio para outra estrada".

"Significa que pelo menos eles não saíram de Vegas".

"Não. Significa que não saíram pela rodovia principal, mas podem pegar outra estrada secundária".

"Droga. Não sabemos nem se estão aqui", falou um Warrick irritado, porque não tinham nenhuma pista de onde o Griss podia estar. Catherine olhou para os dois e falou.

"Acho que devemos nos acalmar e continuar com o plano de ação que você propôs".

"Certo. Somos 5 e temos 4 locais, digo 5 para investigar".

Brass lembrou que acabou de chegar do apartamento do Grissom e não havia nada na entrada que indicasse o que aconteceu.

"Tudo bem, mesmo assim analisaremos todos", falou Warrick, "temos o seguinte: Michael Stelph e Steve Price moravam na Strip. O primeiro numa casa no sudeste e outro num apartamento no centro, Allie MacNoal tinha uma casa na Lake Mead Boulevard no norte e Prestow Calw uma casa na Desert Inn Rd em Winchester".

Sara pediu para ficar com o apartamento do Grissom.

"Tudo bem. Cada um pega uma pasta e vai ao local. Nós devemos voltar aqui ", olhou no relógio, "em quatro horas, certo?"

"Certo", todos responderam

Como eram 5 endereços diferentes, cada um pegou um carro e munidos de seus equipamentos foram achar alguma evidência que podia ter passado despercebida. Brass ficou na central aguardando notícias de Los Angeles.

Nick foi no primeiro. Não achou nada de estranho e como ele morava sozinho tirou as digitais da porta. Notou que na porta havia um olho mágico que estava quebrado. Quanto tempo será que está assim? Resolveu caminhar um pouco e falar com os vizinhos.

Greg foi no local onde Steve havia sido seqüestrado: era um prédio antigo e baixo, ele morava no térreo. Na frente não havia nada, chegou perto da porta e encontrou uma fibra estranha no tapete. Colocou-a em um plástico e tocou a campainha para falar com o sindico.

"Boa tarde, eu sou Greg Sanders do Laboratório de Criminalística, eu gostaria de saber alguma coisa sobre o morador Steve Price".

"Era um bom vizinho, não incomodava ninguém. Soube que ele foi raptado".

"Sabe mais alguma coisa do rapto?"

"Não, mas a fofoqueira do 1º andar deve saber. Fale com Samantha Ribas do 11-B"

Greg ficou alegre por que as fofoqueiras sempre prestam mais atenção que os outros.

"Boa tarde, eu sou Greg Sanders do Laboratório de Criminalística, poderia falar com Samantha Ribas?"

"Sou eu".

"Você sabe alguma coisa do rapto do seu vizinho?"

"O policial aposentado. Ele foi pego por dois homens e colocado num furgão preto com listra verde".

"Você não anotou a placa?"

"Eu tenho miopia, então peguei o binóculo para ter certeza do que estava vendo".

"Claro, e daí?"

"Bom tinha dois números iguais no inicio e no fim e que não era zero. Depois vinha o um, as letras eram X e J depois um quatro. É o que eu lembro".

"Obrigada, Senhora Ribas. Pode ser que venha a ser chamada para depor, certo?"

"Certo".

"Até mais".

"Tchau".

Greg anotou tudo que ela falou, tinha um quantidade de placas para examinar com aquelas condições. Mas agora tinha um linha para pesquisar, voltou ao laboratório.

Catherine foi na casa do advogado, norte de Vegas. Bonita, grande e com dois carros na garagem. Como será que está a família dele? . Na frente da casa notou um moderno sistema de segurança por câmera(). Nada do lado de fora, tocou a campainha.

"Olá, quem é?" falou a voz de dentro da casa pelo interfone.

"Sou Catherine Willows, do Laboratório de Criminalística, gostaria de falar sobre o rapto de Allie MacNoal".

A porta abriu e Catherine viu uma menina de uns 10 anos.

"Minha mãe está ao telefone, você pode entrar".

"Obrigada. Qual o seu nome?"

"Rakel MacNoal".

"E Allie era seu .."

"Meu pai".

"Ah, sinto muito".

Uma mulher veio em sua direção. Ela estava de preto e aparentava ser mais nova do que pretendia.

"Muito prazer, sou Roxanne MacNoal e você veio falar sobre?"

"Catherine Willows, Criminalística. Sobre o rapto do seu marido".

"Sente-se".

Elas conversaram sobre o que aconteceu naquele dia, o único fato diferente foi a entrega de um pacote por alguém de uniforme da FeDeX. Depois disso, nada. Nenhum telefonema. Estivera no necrotério para reconhecer o marido.

"Ele estava muito machucado. Por que fizeram isso com ele?"

"Não sabemos ainda, mas vamos descobrir".

Catherine agradeceu e saiu. Antes pensou em si mesma, na prisão que se colocara: Casar com Ed não foi um problema, ele era o problema e eu não notei. Agora eu tenho que aprender a viver sem a sombra dele me atormentando.

Warrick estava em frente a casa de Prestow Calw, a família dele foi avisada sobre a fita e estavam por todos os lados. Não sabiam se estava vivo ou morto. Como não conseguiu achar nada ali voltou para a central.

Sara encostou o carro na frente do prédio do Griss. Olhou com tristeza, ele não estava ali e corria perigo. Saiu do carro e perto do meio fio encontrou um lenço caído. Ah, tomara que seja o que eles usaram. Seu olfato lhe indicou fluotante, colocou as luvas e pegou o lenço e guardo-o em um saco transparente. Não havia mais nada, mas era um bom começo.

Já estava escurecendo quando todos se encontraram na sala de reuniões. Cada um falou do que tinha conseguido enquanto Brass escutava.

Nick descobriu pelos vizinhos que Michael era um solitário e que o olho mágico estava quebrado a mais de um ano

Greg que havia quatro furgões com as mesmas características dadas. Isto por que não tinha a placa certa.

Catherine que um uniforme da FeDeX tinha sido roubado de uma loja há mais ou menos dois meses e que o tamanho era para um homem de estatura média.

Warrick não encontrou nada, nem o corpo tinha sido encontrado ainda.

Sara encontrou um lenço e digitais de John Jerm, preso por assalto e em liberdade condicional a dois meses.

Então foi a vez do Brass.

"Os homens que foram a Los Angeles procurando os três suspeitos mandaram um fax, encontraram dois dos suspeitos. Um estava no necrotério e outro trabalha numa loja de conveniências. Apenas um deles não compareceu a visita do agente: John McNeal".

"Bom, agora temos mais cinco: quatro com os furgões e John Jerm".

"Vou mandar investigar os nomes que o Greg me passou e o endereço deste último, Warrick".

"Obrigado".

Brass saiu e Warrick olhou para a equipe. Todos estavam cansados e sabia que deviam descansar.

"Bom, precisamos decidir quem vai para casa agora descansar".

"Não eu", vou tudo que ouviu.

"Pessoal, precisamos descansar para que nossas mentes fiquem mais alertas".

"Tudo bem, eu vou para casa ver Lindsey e descanso um pouco".

"Eu também, vou tomar um banho e descansar. Volto depois", falou Nick.

"Certo, Greg e Sara vão pesquisar mais sobre os donos dos furgões no banco de dados da polícia. Eu vou falar com a equipe que está procurando o Prestow Calw".

Saíram todos, não havia muito para fazer agora. Precisavam reunir mais informações.

Grissom acordou e sentou no chão. A luz do sol entrava pelas poucas janelas que estavam descobertas mostrando uma área grande 12 metros por 20 metros, ele estimou, a casa acima deve ser maior ainda. Por que ele tendo conseguido tanto dinheiro resolveu usá-lo para se vingar. Quantos teriam sido antes dele?

A porta se abriu e entraram duas pessoas, uma delas ele reconheceu como sendo o homem que estava de uniforme.

"Olá, queremos falar com você", falou baixo "Mas ele não pode saber".

"Tudo bem, ele não vai saber", respondeu Griss.

"Nós queremos saber se testemunharia a nosso favor?"

Grissom não sabia se eles estavam do seu lado ou não, resolveu ser sincero.

"Não poderia testemunhar a favor do rapto".

"Não é sobre isso. É sobre o que está acontecendo aqui".

"Nós não temos nada com isso", retrucou o outro.

"Mas vocês o estão ajudando".

"Ele era sensato, agora está louco. Só pensa em vingança".

"Solte-me e posso arranjar um acordo para vocês testemunharem contra ele".

"Não podemos soltá-lo. Estamos presos aqui também".

"E como querem que eu testemunhe por vocês?"

"Podemos tentar ligar para alguém. Quando ele sai deixa tudo trancado mas se ele estiver aqui com você podemos ter uma chance de ligar sem que ele saiba".

Grissom pensou um instante, poderia ser sua única chance.

"Certo. Eu testemunho a seu favor. Quero que ligue para o detetive Brass, só ele, certo?"

Ele lhes deu o celular do Brass, na primeira oportunidade que eles tivessem ligariam para ele. Saíram, depois de alguns minutos outro voltou e lhe trouxe um sanduíche e um copo de leite. O copo ele teve que tomar pois não poderia deixá-lo ali, falou, Grissom agradeceu, tomou o leite e escondeu o sanduíche. Comeria aos poucos.

() Catherine levou as fitas de Roxanne para Archie ver se conseguia isolar suspeitos. Até o momento não tinha conseguido ele não tinha encontrado nada.