Flor de Outono Cap 2 – Bem vinda á minha vida

"Vivemos esperando... Dias melhores

Dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás...". (Jota Quest – Dias melhores)

"-Ah! Você acordou!".

Abriu os olhos vagarosamente, avistando enormes pupilas castanhas e um sorriso angelical. Algo indicava que tinha algo errado; seu corpo pesava, mal conseguia manter os olhos abertos, sentia-se fraca demais para pronunciar palavras e seu tórax doía demais, como se estivessem pressionando algo contra ele. Finalmente tomou noção de que estava em uma cama de hospital; talvez pelo aspecto do recinto ou pela incessante dor em sua mão por causa de ter uma agulha enfiada em sua veia.

"-O-oi..." – conseguiu pronunciar finalmente, passados alguns minutos, mas o pequeno movimento de sua boca fazia sua caixa torácica lancinar incrivelmente forte – "Momi...".

"-Não! Não fale! Você está muito fraca..." – pediu o loirinho, sentando-se ao seu lado. Natsu apenas consentiu com a cabeça – "Sabe... Eu fiquei muito preocupado. Quando você desmaiou àquela hora... Eu quase tive um piripaque! A única coisa que eu pensei foi em ligar pro Harry. Ele chegou rapidinho, sabe, acho que até ele ficou um pouco nervoso! Quando estava te examinando, ficou branco que nem cera e te levou correndo aqui pro hospital...".

"Você está aqui desde ontem. Eu fiquei tão preocupado que nem fui á escola, a Tohru ficou nervosa porque eu faltei, mas tá tudo bem agora! Você tá melhorando. O Harry ficou todo tempo aqui, cuidando de você. Depois ele que se vire com o Akito..." – Momiji estava contando alegremente, gesticulando exageradamente com as mãos; Natsu ficou um pouco vermelha ao ouvir que o senhor Hatori tinha ficado cuidando dela. Não sabia o porquê, mas aquilo surgiu em sua face e, do mesmo modo que veio, foi embora e Momiji nem percebeu – "Mas... Natsu... Por que você se deixou ficar assim? O Harry disse que você está com anemia profunda e pneumonia... Eu não entendo..." – perguntou, se levantando da cadeira e chegando mais perto da cama.

"-Ah... Momi... É uma história tão grande..." – sussurrou.

"-Eu quero ouvir!" – pediu, em tom de súplica.

"Tá bom vai... Eu moro nessa cidade há muito pouco tempo, na verdade eu sou de uma cidadezinha do interior. Eu e meu pai viemos para cá porque ele se separou de minha mãe e precisava fazer um tratamento, ele tinha hepatite. Minha mãe nem ligou, sabe. Ela me odiava sem um motivo explícito, apenas não conseguia ficar perto de mim... Sempre que me via, ou me batia, ou me xingava Tenho certeza que deus graças a Deus quando nos despedimos...".

"Quando chegamos aqui, foi difícil para nos acostumar, mas estávamos conseguindo nos virar. Meu pai começou o tal tratamento e o remédio era muito forte. Ele emagreceu vinte quilos; de noite ele tinha muita tremedeira e febre, tanto que tinha dias que eu ficava acordada ao seu lado para ver se ele precisava de mais uma coberta ou do remédio novamente. Aquilo mexia muito com a cabeça dele, quase beirando á insanidade, ás vezes ele ameaçava de me matar com a vassoura, mas eu sabia que era por causa do medicamento e levava na boa...

Mas tantas vezes pensando nele eu acabei por esquecer de mim. Comia muito pouco, tinha dia que nem almoçava e vivia até o dia posterior só com o café. Eu virava as noites ao seu lado e tinha que sair de madrugada para ir á farmácia para ele. Na escola ninguém percebia o que acontecia comigo, afinal eu não tinha nenhum amigo. Você viu o que as meninas de lá fazem comigo...".

"-Mas, Natsu. Você se refere ao seu pai no passado, por um acaso ele..." – interrompeu Momiji, com as mãos apoiadas no colchão.

"É isso mesmo, Momi. Ele... morreu..." – conseguiu pronunciar antes que um pequeno soluço seguido de lágrimas viesse – "No dia em que eu desmaiei na frente do senhor Hatori, quando cheguei em casa, meu pai não estava, os vizinhos tinham dito que uma ambulância tinha chego e levado meu pai. Quando cheguei no hospital ele estava quase morrendo. Nem deu tempo de me despedir de meu pai. Nem houve cerimônia no enterro. Quando você me encontrou ontem, eu estava completamente acabada e abalada. Não sabia o que faria, estava sozinha no mundo..." – completou Natsu, enxugando seu rosto com as costas da mão.

Momiji estava escutando tudo com os olhos cheios d'água, não conseguiu se conter, e mesmo sabendo que era errado, a abraçou em um impulso.

OoOoOoO

"-Que exame de sangue estranho..." – pensava Hatori enquanto se dirigia com o registro médico de Natsu até o quarto da mesma. – "Mas o quê...?" – exclamou em surpresa ao ver a cena á sua frente. Os dois loirinhos estavam se abraçando, ambos chorando. Uma de suas mãos acariciava o topo da cabeça de Momicchi, entrelaçando os dedos nos cabelos macios do pequeno e a outra estava em suas costas, o segurava com tal obstinação que parecia que não queria que aquele momento acabasse, como se nunca tivesse sido abraçada na vida. As duas pequenas mãozinhas de Momicchi entrelaçavam o pescoço de Natsu. Tal demonstração de afeto somente foi cortada quando o pequeno loirinho ouviu o baque seco da papeleta de Hatori ao cair no chão.

Ele olhava estático o pequeno sair do abraço e olhá-lo com culpa e a cabeça baixa. Mas algo estava errado. Os dois estavam esperando algo que não tinha acontecido. A transformação de Momiji em coelho. As prováveis respostas para aquilo eram: Natsu era um dos membros dos doze signos ou era um homem. A segunda alternativa foi rapidamente descartada pela mente dos dois. Sobrava então ela ser um membro da família Souma, uma pessoa amaldiçoada pelo espírito de um animal dos doze signos chineses.

"-Cavalo..." – pronunciou baixo o moreno, ele olhava instigante o rosto de Natsu, que por sua vez estava completamente confusa. Momiji tinha dado um baita pulo quando ouviu Hatori entrar no quarto. Será que era errado ele abraçar outras pessoas? Mas ela não via nada de errado, afinal, adorava ser abraçada e abraçar as pessoas – "Momiji, saia. Depois eu terei uma conversa com você".

"-Tá, Harry... Tchau, Natsu..." – assentiu com a cabeça baixa, acenou para a loira e passou lentamente pela porta, indo embora.

"'-S-Senhor Hatori... Eu posso explicar... Não fique bravo com o Momiji..." – implorou nervosa, foi encarada com uma expressão confusa de parte do moreno(Tai: do verdinho é que num ia ser, né... ¬¬ Vai ser moreno mesmo).

"-Ah... Pode ficar calma, não vou brigar com o Momiji. Apenas vim te examinar para ver se os medicamentos estão fazendo o efeito desejado. Agora respire". – disse Hatori colocando a ponta do estetoscópio no peito de Natsu.

OoOoOoO

Na sede dos Souma...

"-Eu quero uma resposta, agora". – exigiu Hatori, estava frente á frente ao chefe da família Souma, Akito. Depois do acontecido no hospital, ele se dirigiu rapidamente até a sede da família levando consigo o exame de sangue de Natsu.

"-Eu realmente não sei sobre o quê você está falando, Hatori" – falou Akito, com aquele típico jeito cínico.

"-Estou falando deste exame, da garota. Você sabe muito bem..." – respondeu, se contendo para não ficar nervoso com Akito, pois esse era o pior jeito de se lidar com ele.

"-Hum..." – murmurou, pegando o papel que Hatori lhe oferecia, apenas correu o olho pela folha e ergueu os olhos na direção do moreno – "Você não esperava que eu entendesse esse papel cheio de números e letras confusas, afinal, o médico aqui é você não é? Decifrar esses códigos é seu trabalho" – comentou, entregando o papel de volta para Hatori.

"-Sim... Este é um exame de sangue da menina chamada Natsu que eu atendi há poucos dias em meu consultório... Seu material genético é igual ao de todas as pessoas da família Souma..." – explicou calmamente, andando de um lado para o outro.

"-E daí? Ainda não estou vendo o porquê de você estar falando isso para mim, Hatori. Seja mais claro".

"-E daí que, o que faria um provável membro da família Souma não registrado como tal fora da cidade durante todos esses anos sem que ninguém soubesse?" – perguntou, parando em frente á Akito.

"-Hum... Acho que você me pegou nessa, Hatori. Se ela for mesmo um membro da família teremos que registrá-la... Francamente. Se você veio me chatear por coisa tão pouca..." – ameaçou, a raiva tomando conta de seu olhar.

"-E se eu te dissesse que ela é um membro dos doze signos? Se eu te disser que ela é o cavalo que até agora pensávamos que não tinha nascido?" – perguntou novamente, a expressão de Akito passou de cínica para um pouco surpresa.

"-Bem... Nesse caso teremos que trazê-la para a sede de qualquer jeito... E dar-lhe a incrível notícia que ela é amaldiçoada por um espírito de um animal, se é que ainda não saiba... Acho que você já sabe quem lhe contará, não é?".

"-... Sei... Eu. Nesse caso, teremos que combinar onde ela irá morar e quem será seu tutor, já que é menor de idade".

Um sorriso de satisfação passou pelos lábios de Akito.

OoO

"- ...E eu serei seu tutor e morará comigo" – concluiu Hatori.

Após a longa conversa com Akito, Hatori se dirigiu até o hospital. Momiji estava lá novamente, fazendo Natsu dar muitas gargalhadas; quando o moreno entrou pela porta do quarto, o loirinho lançou-lhe um olhar tristonho e saiu, como se já estivesse sabendo do que aguardava a nova amiga. Hatori puxou uma carteira e sentou, começando a contar toda a sina da família Souma. Akito tinha dito com muita satisfação que Natsu tinha que ficar aos seus cuidados, pois sabia que ele não gostava muito de companhia e encheção de saco em sua casa.

Natsu o encarava com uma expressão "tá, agora fala sério". Aquela história era extraordinária demais para ser verdade. Como, do nada, alguém poderia chegar nela e dizer todas aquelas coisas desconexas, pelo menos para Natsu, e achar normal, como se estivesse dizendo os exames que o paciente deveria fazer. Na verdade, pelo jeito que ele contava, parecia algo muito monótono, com o qual ele queria falar tudo rapidamente, para não tocar no assunto novamente.

"-Quer dizer... Que se eu abraçar um homem, eu irei me transformar em uma égua?" –perguntou, a descrença totalmente exposta em sua face – "Mas como se explica eu ter abraçado o Momiji e não acontecer nada?"

"-É porque ele também é um membro dos doze signos, assim como eu. Nós não nos transformamos se nos abraçarmos, por alguma causa inexplicável. Olha, eu sei que é uma coisa difícil de se acreditar..."

"-...É..." – interrompeu-o.

"-... Mas tenta entender: Doze pessoas da família Souma tem que conviver com isso desde criança, você já é grande, tem que pelo menos, se conformar..." – explicou, ou pelo menos, tentou.

"-Olha, vamos tentar imaginar que eu acreditei nessa ladainha. Eu vou ter que morar contigo mesmo?" – perguntou, se endireitando na cama.

"-Sim. E eu serei nomeado seu tutor pela lei, já que você faz parte da família Souma. E seu sobrenome será mudado também. Aos poucos você conhecerá seus novos familiares... E com o tempo se acostumará com sua sina, como eu, Momiji e outros..." – concluiu, satisfeito que a face da garota começava a transparecer um pouco de entendimento.

"-Ah... E quando eu vou embora? " – quis saber, o sorriso cativante voltando á sua face pálida.

"- Hn... Acho que amanhã você poderá ter alta... Se não se importar, eu já providenciei a mudança, só preciso de seu endereço, para pegarem suas coisas..."

"-Tá." – assentiu com a cabeça.

Hatori saiu do quarto logo após conferir a temperatura de Natsu e deu de cara com Momiji esperando ao lado da porta.

"- E aí, Harry?" – perguntou um pouco nervoso.

"-Ela demorou um pouco para entender, mas já aceitou tudo. Vai morar comigo...".

"-Jura? Ebaa! Agora eu posso ir lá ver ela?"

"-Pode. Mas não a estresse muito, lembre-se que ainda está doente." – recomendou, com o cuidado médico normal.

O pequeno saiu disparado. Esses dias seriam mais agitados para Hatori. Não por ter que cuidar de Natsu, mas porque teria uma mulher em sua vida, novamente. Só que um pouco mais perto, mais íntima.

OoO

No outro dia, seis horas da manhã, Natsu já estava acordada e a todo pique. Mal podia esperar para sair daquela cama. Estava até estorvando as enfermeiras, de quinze em quinze minutos, para saber quando Hatori viria.

"-Calma, querida. Seu namorado já virá." – disse carinhosamente uma enfermeira mais velha, depois se virou para outra, comentando – "É uma gracinha o jeito que ela se preocupa com o Dr Hatori, não é?"

"-N-não é isso não! Espera aí, a senhora está confundindo..." – falou rapidamente, tentando desfazer o mal-entendido. É claro que se importava com o senhor Hatori, mas é porque ele praticamente salvara sua vida.

Vinte minutos depois, Hatori chegou, sem o jaleco normal de médico, mas com uma roupa formal, que o deixava elegante até. Natsu já tinha trocado de roupa e estava sentada na cama, balançando as pernas impacientemente.

"-Demorei?" – perguntou, ao ver a euforia da loira ao vê-lo.

"-Que nada! Chegou na hora!"

"-Ah... Tá... então vamos?" – convidou, indicando a porta.

"-Claro... Ah... Senhor Hatori?" – chamou timidamente.

"-Sim?"

"-O... O senhor disse que pessoas amaldiçoadas pelos signos do zodíaco chinês... Podem se abraçar... Sem se transformar?" – perguntou, insegura.

"-É... Disse." – confirmou, achando aquela pergunta estranha.

"-Então... eu queria lhe agradecer por tudo que fez por mim!" – exclamou, correndo abraçar Hatori.

O moreno não esperava um gesto daqueles e ficou sem reação. Natsu o enlaçara com os braços na altura do peito; conseguia sentir as batidas descompassadas do seu coração junto ao dele. Hatori colocou sua mão esquerda nas costas da loira, de modo a retribuir o gesto.

Parecia uma coisa estranha, mas aquele abraço era tão reconfortante, que Natsu não queria soltar de Hatori. Ele era tão quente... Uma lágrima solitária rolou de seus olhos e foi amparada pelo tecido da blusa de Hatori. Mais que rapidamente ela se soltou do moreno, envergonhada, ao perceber que estava chorando ao colo dele.

"-Me... Me desculpe por isso..." – pediu, passando a mão pela marca molhada no tecido.

"-Tudo bem..." – falou. Nunca ninguém o abraçara com tanto carinho e vontade. Também porque Natsu fora a primeira que conseguira. Nem Kana tivera a oportunidade de enxugar suas lágrimas em seu peito.

"-De... Desculpe..." – pediu novamente, começando a andar atrás de Hatori pelos corredores do hospital.

OoO

A viagem até a sede dos Souma foi tranqüila. Quando Hatori abriu a porta de sua casa, Natsu entrou meio cautelosa ainda. Não era exatamente "a casa" , mas era impecavelmente limpa e arrumada.

"-Dá pra viver, não é?" – comentou Hatori, entrando, deixando as chaves em cima da mesinha de centro da sala e retirando o casaco e pedindo o de Natsu também.

"-Obrigada." – agradeceu, sentando-se no sofá.

"-Ah... Natsu, eu preciso dar uma última olhada em suas costas para ver como estão os hematomas."

"-Hematomas?" – repetiu, não sabendo do que ele falava.

"-É, hematomas. Você ficou com uns roxos nas costas bem na altura dos pulmões. Você não acha que ia sair de uma infecção daquelas sem nenhuma marca... Agora, por favor, retire sua blusa." – pediu, sentando-se ao lado de Natsu.

"-..."

Natsu estava um pouco receosa de retirar sua blusa na frente de um homem. É certo que não iria ficar totalmente nua, mas sentia uma pontadinha de vergonha.

"-Que foi? Está com vergonha? Não precisa ficar... É como se fosse uma consulta normal." – tentou acalmá-la. A loirinha conseguiu vencer a vergonha e retirou lentamente sua blusa do uniforme, afinal não dera tempo de conseguir outra roupa. Sua pele se mostrou ser bem branquinha e macia por debaixo da roupa. Estava tudo certo até que Hatori percebeu que as marcas se encontravam abaixo do sutiã de Natsu.

"-Ah... Natsu...Os hematomas estão embaixo do seu...Errr... Su... Sutiã..." – disse, um pequeno rubor aparecendo em sua face.

"-Eu... Você quer que eu a... abra ele?" – perguntou, seu rosto mais vermelho que um pimentão, de estar naquela situação, de algum modo, constrangedora. Não estava conseguindo pensar naquilo sendo uma consulta.

"-É..."

"-Ah... Você poderia abrir o fecho pra mim? É que eu não vou conseguir alcançá-lo... Ainda dói..."

"-Tá.." – consentiu, abrindo, com as mãos trêmulas, o sutiã branco. Finalmente conseguia ver os roxos e poderia prosseguir com seu trabalho. Encostou levemente os dedos frios sobre a pele quente de Natsu e faz uma leve pressão – "Aqui dói?"

"-Hn... Um pouco" – respondeu, sentindo um leve arrepio por causa do toque do moreno.

"-Sim... E aqui?"

"-Ai! Mais ainda..." – concluiu, ao sentir a outra mão de Hatori pressionar outra parte de suas costas.

"-Tudo bem... Pode se vestir agora..." – pediu, quase se levantando, mas se lembrou que se ela não havia conseguido abrir, com certeza não conseguiria fechar. Um pouco hesitante, ele pegou cada lado e os uniu, no fecho, roçando levemente sua mão na pele de Natsu; a loira quase que não conseguiu conter outro arrepio que lhe passou pela coluna. Ela colocou sua blusa, ainda sentindo o rubor que avermelhava a face.

"-Vou te mostrar onde vê irá dormir... Venha" – subindo as escadas indicando o quarto onde dormiria. Era grande, comparado com aquele em que vivia antes. Logo mais ao final do corredor era o de Hatori – "Agora eu vou ver se tem alguma coisa na cozinha, para comermos..."

"-Ah... Deixe que eu cozinho, senhor Hatori" – ofereceu, entrando na frente do moreno – "Não quero me gabar, mas eu cozinho muito bem"

"-Er... Tudo bem... eu te mostro onde ficam os mantimentos.."

"-Não precisa! Eu me viro!" – adiantou-se eficiente, descendo as escadas e indo em direção á cozinha.

Hatori estava entrando em seu quarto, quando ouve um barulho de louça se espatifando e uma voz feminina gritando: "Desculpa!".

Certamente, para Hatori, os dias iam ser mais agitados...

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Olá

Mais um capitulo postado em segurança! o/ E rapidamente até, pois eu estou amando fazer esta fanfic. Também, uma fic com o Haa-san... Nunca ficaria sem disposição!

Agora, acho que vocês merecem uma pequena explicação: Hn... É, de fato, eu assassinei a Rin o.Õ Na verdade, essa história me veio na cabeça bem antes de eu saber da existência dela... O mangá vem um pouco atrasado aqui em Pirassununga, digamos que tem uma diferença de quatro números... Mas não fiquem bravas, fãs da Rin, eu não fiz por gosto... Se bem que se fosse a Rin de Inu-Yasha eu mataria com muito prazer - Mas até que a Natsu de cavalo dos doze signos ficou bem.

Os sintomas do pai da Natsu que eu descrevi são reais... Meu pai tem a dita doença e aconteceu tudo isso com ele e um pouco mais, há um ano e meio mais ou menos... Sim, ele ameaçou minha mãe com a vassoura um dia... estranho... Mas ele não morreu não! o/ Ainda bem... ó.ò

Pra quem está sentindo a falta de Tohru e cia ltda, eles vão aparecer no próximo capitulo! Que está praticamente pronto na minha cabeça, por isso não irá demorar pra sair... Em comparação com o terceiro capitulo de Meu doce vampiro no qual em ainda nem comecei ¬¬

(Hn... acho que eu vou mudar meu nick para: andarilha solitária.. hehe... ultimamente estou muito sozinha e meio deprê... Sem amigas né... fazer o q. SEJAM MINHAS AMIGAS!)

Merry Christmas e Feliz ano novo atrasadíssimo!

Bjocas e obrigada por lerem (bjoca especial para Dark Angel Kurai, a famosa drika, que sempre me ajuda e é hoje a minha melhor amiga; também porque ela disse que eu adoro judiar de meus personagens... -)