Enquanto isso, um advogado de gente rica, conseguiu um hábeas corpus para tirar o Grissom da prisão. Ninguém sabia quem o tinha contratado. Grissom é solto e instruído a não se aproximar da casa de Lady Heather por Brass, pois ela poderia estar envolvida.
"Pode deixar, Brass. Vou ficar em casa".
"Eu lhe dou uma carona".
Brass deixou ele na porta de casa e voltou para a central. Depois que o carro dele se afastou, ela se aproximou dele.
"Olá".
Ele deu um pulo. Ela estava sob uma capa que a cobria dos pés a cabeça.
"Preciso falar com você".
"Não posso. Você sabe o que armaram para mim? Eu estou sem emprego e sou suspeito de cúmplice em um homicídio".
"Grissom, não poderei ajudá-lo senão me ajudar antes".
Os olhos dela estavam vermelhos, de chorar, pensou ele. Não podia lhe negar ajuda.
"Vamos entrar no meu apartamento. Não estamos seguros aqui".
Eles entram no prédio, enquanto um detetive do outro lado da rua, liga para Ruan.
"Sim, ela veio procurá-lo".
A voz lhe manda que faça alguma coisa.
"Pode deixar, assim que ela sair".
Eles entraram no apartamento dele, só então que ela tirou a capa. Estava linda como sempre.
"Deixe que eu penduro aqui atrás".
"Obrigada".
"Bom, como posso ajudá-la?"
"Estou sendo ameaçada, mas não a minha vida. A do meu neto".
"O filho de Zoe?"
"Sim, eles me mostraram uma foto, ele é bem parecido com a mãe e tem um olho castanho e outro azul".
"Mesmo defeito genético".
Ela se aproximou dele e o abraçou. Estava sentindo-se fraca demais.
"Heather, eu imagino o que esteja passando. Mas preciso que me conte tudo".
Ela olhou para ele, viu que ele também estava magoado com ela.
"Sinto muito pelo que houve, não pude fazer nada".
"Eu sei que você nunca faria isso".
Sentaram-se no sofá, e ela lhe contou desde o princípio. Eles tinham aparecido com a foto, Rita e Ruan Silva, disseram que precisavam de dinheiro, pois o menino tinha sido levado para o México. Ela lhes deu mais de um milhão, eles queriam mais. Propuseram trabalhar com ela até conseguir dinheiro suficiente. Ela concordou. Depois descobriu que eles estavam fazendo chantagem com alguns dos clientes. Ela conseguiu alertar alguns, mas então eles pegaram o filho do prefeito e tinham fotos dele com outro homem. Isto arruinaria a imagem dele.
"Foi então que resolvi procurar você, mas de alguma forma eles sabiam que você ia investigá-los".
"Alguém de dentro do laboratório ou da casa ou.. " , ele não completou a frase.
Olhou para fora e confirmou suas suspeitas, havia um carro parado vigiando a casa dele.
"Alguém lhe seguiu, está sendo vigiada".
Ela chegou perto dele, encostando seu corpo no dele. Ele apontou para o carro e disse-lhe.
"Ele estava ali quando você chegou e continua olhando para cá".
Ela estava tão perto dele que podia sentir o perfume dela, a maciez da sua pele. Estava tentando se controlar, não, você ama a Sara, pensou ele. Mas ela percebeu o desconforto dele e ofereceu-se mais ainda. Passou suas mãos pelas costas, pelo pescoço dele e começou a lhe beijar suavemente até chegar a sua boca. Estava cheia de desejo por ele, não ia deixar passar esta oportunidade em branco.
Ele continuou tentando se controlar, mas ao sentir os beijos dela. Não conseguiu mais, mergulhou de cabeça naqueles lábios, puxou-a e colocou-a contra a parede, fazendo pressão do seu corpo sobre o dela. Ela gemeu, pediu-lhe que a amasse, rasgou-lhe a camisa.
Eles ficaram se acariciando e tirando a roupa um do outro. Até não restar nenhuma. Encostou-a na parede, e ele de pé, num ritmo de vai-e-vem constante. Como precisava disso agora. Ela sabia que ele precisava sentir-se desejado, forte, capaz de enfrentar o que quer que fosse, enfiou as unhas nas costas dele, fazendo-o gritar. 'Ah, Heather'. Adorava quando ele dizia seu nome assim. E continuou beijando-o e segurando-o dentro dela. Depois de 20 minutos de prazer, eles se deitaram no chão, exaustos e dormiram. Abraçados.
Ele nem ouviu a porta do seu apartamento sendo destrancada, três homens entraram, colocaram lenços com fluotante para eles dormirem, vestiram-nos e os levaram.
