Nota da Pime: O que é que dá autora escrever e não revisar depois? Dá um texto cheio de erros horrorosos. ¬¬' Ainda mais se ela tiver se chocado com a cama algumas vezes (inda tah doeno!XD), hehe. Nhé, eu corrigi o que tava errado só, num mudei mais nada. Enton, agora sim, a versão sem erros do segundo cap. Bom, eu axu, neh?
Nota pós-correção de níver: gente, você que começar a ler a fic agora não vai entender, mas essa nota tava aí porque o capítulo tava cheio d erros e depois que os vi, os corrigi, mas aí eu já ti tinha postado o cap. e tive d repostá-lo. Só que como eu corrigi toda a fic agora, vais perceber que não há tantos erros assim e, portanto, ficaria sem entender essa notinha daí de cima. Por isso que eu expliquei o motivo dela, para não haver confusões.
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"Ah, sim, vocês dizem isso porque ele é todo meiguinho e inocente, né? Bom, mas isso não o impediu nadinha de aprontar o que ele aprontava..."
Ariel sorriu:
" Quatre era uma peste, realmente impossível. Não nos dava sossego um minuto! "
" Hn, não creio muito nisso. " disse Wu Fei, descrente.
" Pois é a verdade. Deixe eu contar, ele era, sim, uma criança um tanto quanto tapada e meiga, mas também tinha um talento nato para aprontar, além de ser insuportavelmente mimado. "
" Ah, é? Pois conte-me mais, Ariel. " Duo pediu com um sorriso maligno no rosto.
" Hehe, pode deixar, adoro contar as travessuras dele. " tomou ar, preparando-se para desatar a falar " Quando tínhamos seis anos, um circo se instalou na rua de casa e nós fomos assistir as apresentações, como toda criança, só que este loirinho aí meteu na cabeça que queria ficar com o leão do circo. Óbvio que meu pai negou, tanto que ele teimou, esperneou e, dessa vez, não conseguiu nada. Então ele resolveu que ele mesmo pegaria o leão e, só Al Á sabe como, mas no dia seguinte nós acordamos com um leão dentro de casa! "
Todos olharam assustados para Quatre e este corou mais que uma pimenta.
" Mas isso não é nada. Uma vez ele alagou o banheiro do colégio porque estava com calor e queria nadar, só porque as piscinas da escola estavam em reforma. E quando disseram pra ele que no final de um arco-íris existe um pote de ouro! Assim que um arco-íris se formou, ele desatou a segui-lo e acabou ficando perdido na floresta por três dias. Minhas irmãs quase morreram, foi uma choradeira de dar dó e, depois, quando a polícia o encontrou, ele fez aquela carinha triste dizendo que não tinha encontrado o pote de ouro, mas que viu os espíritos da floresta. Ahahahaha! "
" Hahahaha! " Duo desabou no riso.
" Era assim, ninguém resistia a um biquinho dele, por isso ele conseguia tudo o que queria, além de nunca perceber que fazia coisas erradas. Um dia ele resolveu atravessar uma ponte que estava num estado lastimável e ele não percebeu isso. Resultado: a ponte quebrou e ele caiu no rio abaixo dela, e só não morreu afogado porque eu cheguei a tempo e o tirei de lá. Teve uma vez também que ele lotou a calcinha da nossa velha professora de Geografia com geléia de morango e até agora eu estou tentando entender o por quê. "
Quatre estava muito envergonhado, agora ele era bem diferente de antes, aliás, ninguém continua o mesmo desde os nove anos. Ele aprendera muito, mudara muito. Sempre fora bondoso, ingênuo e educado, mas, naquela época, era, como o irmão disse, mimado e fazia de tudo para conseguir o que queria; na verdade, nem tinha consciência que não podia fazer certas coisas e nem de que elas terminariam mal, senão nem as começaria.
Heero, que não estava muito a fim de ficar escutando história, acabou por interessar-se pelo que Ariel contava, não era todo dia que alguém podia dizer aquelas coisas que qualquer um duvidaria ter vindo de Quatre, então ficou a escutar. Wu Fei ria do que era contado, juntamente com o americano, enquanto que Trowa estava surpreso por saber daquilo, ao passo que ria-se por dentro, pois não queria magoar o namoradinho com uma risada sonora.
" Ele já foi até banido dos acampamentos de verão, porque sempre se perdia na mata, explodia os fogos de artifício sem querer no meio da noite ou era picado e mordido por animais venenosos. Em casa também, vivia botando fogo em algum cômodo, quebrando as coisas, até paredes e portas, engessando alguma parte do corpo. "
Ariel adorava contar as travessuras do caçula, não só porque era muito engraçado vê-lo envergonhado daquele jeito, mas também porque adorava lembrar-se de que todas as travessuras do irmão eram sempre sem intenção. Ele não tinha maldade quando aprontava alguma, simplesmente queria fazer alguma coisa e a fazia, sem pensar que poderia prejudicar as pessoas ou a si mesmo. Na sua concepção, aquilo só acontecia devido a ingenuidade do loirinho, ao contrário de si, que sempre que fazia uma peraltice, fazia com a intenção de aprontar mesmo com alguém.
" Era muito engraçado quando Quatre fazia essas coisas, porque nem ele mesmo sabia direito o que estava fazendo e acabava toda santa vez com aquela carinha de coitadinho, com jeitinho fofo e amável, impedindo-nos de ficar bravo com ele. Hehe, depois que ele foi atingindo uma idade, foi parando com isso e se tornando o que é hoje. "
" Sabe, Ariel, você precisa nos contar mais coisas. Quanto tempo disse que ia ficar mesmo? " Duo perguntou, levantando-se e batendo no ombro de Quatre " Quem diria, non, Quatre, que você seria capaz dessas coisas? Nem eu fazia isso, hehe. "
Trowa abraçou os ombros de seu koi, fazendo-o encostar sua cabeça em seu peitoral:
" Ele era uma criança, era natural que brincasse desse jeito. " o defendeu.
" Hn, sei, Barton, sei. " Heero disse com um meio sorriso nos lábios.
" Hei, Quat, será que a gente pode conversar agora? "
" Claro, Ari. "
Ariel levantou-se indo em direção à escada e parando no primeiro degrau, onde Quatre chegou em seguida, dando-lhe a mão, e os dois subiram juntos. Trowa, do seu canto no sofá, achou muito fofo os dois irmãozinhos subindo de mãos dadas.
Ao chegarem no segundo andar, Quatre começou a falar enquanto entravam no quarto de Ariel.
" Por que você sempre conta como eu era antes, hein? "
" Ahaha, porque eu adoro te ver sem jeito, kawaii. " fechou a porta atrás de si.
O loirinho sentou-se na cama e o loirinho 2 sentou-se à sua frente.
" Estava com saudades. "
" Também estava, Ari. " suspirou entre um sorriso triste.
" Uhnn... Sinto muito por ter ficado esse tempo longe, mas você sabe, eu... Eu não podia ter vindo antes. "
" Tudo bem, eu sei... Você tinha aqueles motivos. " pegou a mão do irmão mais velho, acariciando-a.
" Fiquei triste com a morte do papai e da Iria... " desabafou.
" Eu... Me desculpa, foi minha culpa. "
Ajoelhou-se na cama e foi até Quatre e, colocando suas mãos em seus ombros, deu-lhe um selinho nos lábios macios. Afastou-se, sem soltá-lo, a encará-lo.
" Nunca mais diga isso, tá bem? " falou docemente " Você não teve culpa de nada. "
Quatre jogou-se nos braços do irmão, que ficou fazendo um carinho em seu cabelo. Algumas lágrimas rolaram de sua face, mas logo em seguida se recompôs, afastando-se um pouquinho. Não queria pensar naquilo que o fazia sofrer tanto, não agora que estava tão feliz pelo regresso do irmão.
" Senti tanto a sua falta! "
" Também senti, meu kawaii. " sorriu e levantou-se " Mas se você pensar em lutar em outra guerra, mocinho, saiba que irá enfrentar o seu pior adversário: eu. Que idéia mais absurda, você lutando! Garoto, você não tem noção do perigo, não é? Não quero saber de você metido nisso, entendeu? Nem sei como não te impedi de lutar nessa! "
" Hihihi! " Quatre riu do jeito exagerado e cômico com que seu irmão falava.
Ariel sorriu também, mas era verdade, não permitiria que seu irmão lutasse de novo. Nem queria ter permitido que ele lutasse uma vez, não queria ver suas mãos tão puras manchadas de sangue, sabia como seu irmão era sensível e odiava violência, não queria que tivesse que passar por tudo aquilo. Além do mais, tinha muito medo de perdê-lo, amava toda a sua família, mas Quatre era seu preferido, a pessoa com quem mais tinha intimidade e carinho. Viviam dizendo-lhe que, por serem irmãos gêmeos, tinham uma ligação maior do que das outras pessoas, e era verdade, eles se davam tão bem que nem precisavam falar para se entender. Porém, sabia que aquilo tudo era doloroso demais para seu irmão e não queria fazê-lo ficar pior ainda, relembrando do que passara e vivenciara. Por isso usava aquele tom divertido.
" Você não vai me pôr em dia com as fofocas, não? Teus amigos já se apresentaram lá embaixo, sei que eles também foram pilotos. Mas como que é aquele negócio com o moreno? "
Quatre abaixou a cabeça, envergonhado, levantando-a em seguida.
" Eu gosto dele, de verdade. "
" Vem, me conta tudo. " segurou suas mãos, ansioso.
" Bem, nós éramos pilotos na guerra, sabe, e eu sempre o achei lindo. Claro que com o tempo eu fui ficando mais fascinado pelas outras qualidades dele e... Acabei me apaixonando. Nossa, eu me sentia perdido, não podia nem vê-lo que minhas pernas tremiam. Acho que eu dava muito mole. "
" Hahahaha! Pelo que eu te conheço, você deve ter dado mais mole que sorvete no fogão! Hahahahaha! "
" Hei! " deu-lhe um soquinho no braço, de brincadeira " É, dei mesmo, hihihi. "
" E aí, como vocês começaram? "
" Uma noite todo mundo tinha saído e eu acabava de voltar da praia. Estava com a calça dobrada um pouco acima das canelas, os sapatos na mão, a blusa meio aberta e o cabelo um pouco molhado. Eu estava entrando, quando ele apareceu e ficou me encarando, de repente não sei o que deu nele, mas ele avançou em mim, me encostando na porta e começou a me beijar selvagemente. Uhhh, foi maravilhoso! "
" Hehe, imagino. E então? " divertia-se vendo a felicidade do irmão.
" Fiquei assustado e saí correndo, mas ele me segurou pelo pulso e me disse assim, de uma só vez, bem grosso: Eu te amo. Eu levei um choque enorme e não conseguia acreditar, então ele disse que ele me amava e ponto, e que se eu não acreditasse, ele faria de tudo pra me provar que era verdade, só que, assim, a gente ficaria mais tempo separados, sendo que podíamos já estar juntos. Eu fiquei sem palavras, ainda mais quando ele me pediu em namoro: Trowa não faria isso se não me amasse de verdade. Eu o conhecia bem e sabia que ele não brincaria assim comigo, então aceitei. E, quer saber, ao longo desse tempo todo, só vejo que ele realmente me ama. " concluiu com um sorriso.
" Fico feliz por você, kawaii, você merece! " abraçou-o " Mas, me diga, eu posso confiar mesmo nesse Trowa? "
" Claro, Ari, eu o amo, muito, e sei que ele também me ama. Ele é uma ótima pessoa. "
" E... Até onde vocês já chegaram? Não passou de beijinhos, né? "
" Er... Bem... Na verdade... " Quatre corou, baixando a cabeça.
" O QUE? Aquele tarado tocou em você? Isso não vai ficar assim, agora ele vai aprender a não abusar mais do irmão dos outros! " levantou-se, furioso.
" Ari. " Quatre segurou seu pulso, fazendo um biquinho " Por favor... Ele não me abusou, eu também quis. Eu já sou crescido, tá? "
É, ele tinha consciência de que Quatre já não era nenhum bebezinho, mas mesmo assim era muito difícil aceitar que alguém podia tocar seu irmãozinho. Resolveu deixar quieto por enquanto, se fosse dar um escândalo agora só entristeceria seu pequeno irmão. Deixaria isso para outra hora, não permitiria que aquele moreno ficasse 'abusando' de Quatre, faria de tudo para impedir. Além do mais, era quase impossível resistir àquela carinha que Quatre fazia. Jogou-se nele, abraçando-o.
" Tá bem, calma. "
" Obrigado. " sorriu " Sua vez, desembucha que agora é a sua vez. O que andou fazendo? "
" Hahaha, você nem acreditaria! "
E assim passaram o resto do dia, conversando e contando as novas.
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Continua...
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Nossa, tá sendo tão fácinho escrever essa fic... tá, tá sendo fácil porque eu me obriguei a dar continuação à fic, já que a minha boa-vontade não tava cooperando muito! ) Mas, td bem, logo os próx. caps. tarão pintando aqui, ateh a semana que vem eu pretendo ter escrito mais dois.
Hum, odeio essa formatação do site, as aspas naum funcionam, o espaço duplo entre as linhas também naum, nem o tamanho das letras e o itálico e negrito! Que maravia:DD Huahuahuahuahua, se alguém souber como se faz para, pelo menos, ficar mais de um enter entre os parágrafos, me deixe um recado, por favor, que eu to precisando saber! n-n E esse cap era pra ser só de flashbacks do Ariel, mas ia ficar muito comprido! nn"
Ah, tah, tipo assim, eu sei que ficou meio que parecendo incesto, mas naum é, naum! É que eu não resisti ao ficar imaginando dois Quatre juntinhos... Sei lá, foi tipo uma fantasia, huahuahuahua! n-n' Ahen, entaum, se aparecerem mais cenas do tipo, que eu tenhu certeza que vão aparecer... naum me matem, ok? Mais é a msm coisa que imaginar dois Duos, dois Heeros... Uiui, tá ficando quente, non? XD
Hahahaha, eu vou ficando por aqui porque é a segunda vez que eu soco a cabeça na cama e dessa vez doeu um pouco mais porque eu até fiquei meio zonza, e a minha cabeça tá dando voltas. T.T Por isso que naum ficow muito bem escrito esse cap e cheio de palavras repetidas (perdi a conta de qnts 'muitos' 'tudo' 'aquelas' e mais um monte que eu coloquei), porque a minha cabeça naum está muito boa no momento, huahuahuahaua! Se bem que, quando que ela tah, neh?
É ixu, entaum. Comente, please!
Xauzinhu:)
