O vale proibido

Esse capítulo contem cenas fortes demais. Cuidado!


4 - Estupro


Heero não lembrava do longo caminho que fizera. Encontrava-se na floresta. No meio do mato. Em certo momento ele permitiu se largar no chão de joelhos. Estava exausto. Uma pela longa corrida, outra pela emoção do dia. Nunca havia exposto seus sentimentos a ninguém muito menos a um ser humano.

-Maldito, Humano! – Heero berrou entre lágrimas. -Você me paga, Duo!


Duo desceu do cavalo. Ali a mata era mais fechada. A floresta era enorme. Mas jamais encontraria o ogro por ali. Heero devia conhecer partes da floresta que ele não conhecia.

Não fazia idéia de quanto tempo já estava ali perambulando pelas trilhas entre os matos. Somente ai atentou para a questão da segurança, não estava em um lugar amistoso, estava sozinho e desarmado.

Um barulho veio do meio do nada fazendo o príncipe temer. Ele não sabia quem era ou o que queriam dele. A única coisa que veio à sua cabeça foi tocar seu crucifixo e pedir a seu Deus que seja lá quem fosse não lhe fizesse nenhum mal. Para sua sorte ele conhecia as pessoas que saíram logo em seguida do meio do mato.

-Por Deus, Duo! Seus pais estão preocupados! – Trowa falou se aproximando do príncipe.

-Eu... Sinto muito! – Duo não encarou os homens da guarda real.

Trowa era o capitão da guarda real. Era um homem calado, porém nada tinha contra Duo. Ao contrário, simpatizava muito com o jovem príncipe. Com ele estavam mais alguns homens de sua confiança. O capitão tomou Duo pelo braço para apressá-lo em voltar para casa.

-Vamos, esse lugar não é seguro. – Trowa falou, mas foi interrompido por um ataque surpresa. Muitos homens saídos do meio do mato os cercaram. Todos muito bem armados e em grande número.

-Ora, ora. Se não é um verdadeiro achado? – um homem alto e robusto falou sorridente.

-O que querem? – Trowa se pôs na frente do príncipe. Aquilo estava perigoso. -Não temos dinheiro! – ele gritou.

-Hun... sabe... Não fomos convidados para uma certa festinha no palácio real. – o homem falou. -Mas é sorte que o príncipe tenha vindo pessoalmente garantir nossa diversão. – todos riram com a brincadeira.

-Não sabem o que estão fazendo. Deixe-nos passar. – Trowa ameaçou.

-Hun, tente passar! – um dos homens falou sorrindo, uma vez que estava em maior número.

Era impossível. Certamente todos acabariam mortos na tentativa de luta contra aquele bando. Eles eram bárbaros nômades que vivam a saquear e aterrorizar vilas. Eram mais de trinta homens armados até os dentes.

-O que querem de nós? – Duo se acercou de toda coragem possível.

-Hun... faremos um trato. Já que vocês vieram desprevenidos. – o homem estreitou os olhos. -Você se entrega a meus homens e eu não faço mal aos seus, o que acha? – propôs a Duo com maldade.

Duo engoliu em seco. Aquilo era o mais puro absurdo que já ouvira naquela noite. Talvez a confissão do ogro rivalizasse, mas era estupidamente absurdo. Ele era um príncipe, não podia pertencer aos tais brutos. Mas por outro lado, não tinha muita escolha. De qualquer forma seria estuprado por aqueles monstros. Se recusasse a cooperar todos os soldados morreriam. Ele olhou para seus guardas em posição de luta. Estavam dispostos a morrer por ele, mas Duo achava que não merecia tal ato de entrega. Muitos deles tinham família, não podia sacrificar a vida deles por uma falha sua.

-Eu... Eu aceito. – Duo se esforçou para soar firme, mas falhou totalmente. Estava apavorado. Estava preste a ser possuído por tantos homens quanto o quisessem.

-Seu louco! – Trowa ainda tentou persuadi-lo, mas no fundo sabia que não era capaz de proteger o príncipe daquele estupro. Nem mesmo se entregasse sua vida para isso.

Duo abaixou a cabeça enquanto sentia as mãos rudes e grossas de vários homens lhe tocando, lhe atiçando. Lentamente suas roupas foram sendo rasgadas, umas partes pelas mãos em garras de homens famintos por sexo, outras pelas facas afiadas que marcavam uma pele outrora tão macia e delicada. Em pouco tempo se viu de pé, completamente nu, sendo tocado em todas as partes. Lágrimas vieram rápidas a seus olhos. Nada podia fazer contra aquilo a não ser chorar. Soluçou sacudindo o corpo ao sentir bocas e línguas lhe perturbando a pele. Ele continuava de pé, agora com os braços abertos como um T. Seu rosto foi levantado para que ele olhasse diretamente para seus subordinados que estavam amarrados às árvores próximas. Trowa lhe encarou e Duo lhe lançou um olhar de súplica. Um pedido mudo de ajuda, mas o capitão nada podia fazer.

Línguas invadiam a cavidade de suas orelhas, seu ânus antes intocável era dedado e linguado a todo o momento. Sentiu o hálito quente e baforento daqueles sádicos contra seu pescoço, eram muitos homens na tarefa de lhe tocar. Fosse com mãos, dedos, língua, beijo exigente, lambidas, chupões, etc.

Alguns já excitados esfregavam seus pênis contra seu corpo trêmulo. O Líder que apenas observa em silêncio se aproximou segurando com firmeza no pênis macio de Duo, o retirando de um transe e o jogando diretamente na dura realidade do ato.

-Ahhh... Não! Por favor, Por favor! – Duo finalmente se esqueceu de fingir ser forte ou seguro. Ele estava assustado como um garotinho e não se envergonharia de implorar se fosse o caso. O que mal sabia era que aquilo só excitava ainda mais aqueles monstros.

-Isso, seu vadiosinho! Implora, vai? – agora vários tapas eram distribuídos pela sua face e resto do corpo principalmente nas nádegas fofas.

-Implora, seu vadio! – eles exigiam lhe dando tapas e tapas.

-Ahhhh... Pára, por favor! – Duo berrou em certo momento onde não suportava mais a dor queimando sua pele onde várias mãos grossas lhe acertavam com furor. Não tinha mais noção de quantas lágrimas derramara, nem quantas súplicas fizeram. Não se importava mais com sua condição orgulhosa de príncipe queria apenas que aquilo tudo passasse bem rápido, queria logo estar bem quentinho e protegido em sua cama macia, sobre os cuidados de seus pais.

Não podia dizer ao certo quanto tempo estivera ali. Sendo humilhado por tantos homens.

Sabia apenas que seu rosto e corpo doíam muito devido ao espancamento que sofreu.

Sua cabeça era puxada de um lado e outro pelos cabelos que pendiam soltos. Mal acabava de chupar um e já vinha outro que lhe invadia a boca com força o fazendo quase engasgar.

Duo pedia que parassem... Todo seu corpo ardia. Ele sangrava, mas é claro que não foi ouvido. Em certa altura o líder fez Duo ficar de quatro no chão, alguns homens o seguraram. Sabiam que seu líder era enorme.

-O senhor tem certeza que vai ser o primeiro? – um dois sádicos se dirigiu ao líder.

-Senhor, nem as putas locais agüentam o senhor. – as vozes debochadas brincavam.

-E vocês tão preocupados com o rabo desse puto? – a voz grossa do líder entrou na brincadeira suja.

-Agente só não quer que o senhor rasgue muito, tem muita gente pra comer ainda. – Risadas altas foram liberadas.

-E então, vaquinha? Ta preparada? – mais risadas e xingamentos.

Duo não respondeu. Estava quase em choque. Nunca em todas sua existência se imaginou nu de quatro no meio do mato sendo humilhado por bárbaros. As lágrimas desesperadas lhe banhavam o rosto. Ele sentiu seu ânus ser molhado com cuspe e dedos rápidos e certeiros se metendo dentro de si. Buscando lhe alargar bem a entrada.

-Ele é muito apertado! – o líder anunciou em voz alta enquanto investia contra o ânus virgem.

-Nãoo! Pára! Pelo amor de Deus... Não! – Duo chorava alto.
-Nãaooo! Ta doendo... Pára, por favor!
-Nãooo... eu não agüento mais... arhhh... Como dói! – Duo protestava.
-NÃOOOOOOO! – o coitado gritava.


Heero ouviu o grito desesperado. Ele estava caminhando a tempo pelo vale. Estava sem rumo, não queria voltar para sua casa, Duo tinha razão, aquilo não passava de um chiqueiro.

Ele correu se escondendo por trás dos galhos, aquilo pareceu a voz de Duo. Não era possível. Aproximando-se mais dos berros o ogro via a cena em questão. Alguns soldados amarrados e montantes de sádicos gargalhando e xingando e bem no meio deles, um rapaz de quatro. Era Duo. Heero se assustou. Não sabia como era possível, o havia deixado naquela maldita festa, mas agora ele estava ali sendo usado da forma mais imunda possível por tantos homens. Seu lindo Duo estava sendo tocado de forma tão imunda.

-Nãooo... chegaaa! – foi mais um grito que Duo não pode conter. Dessa vez a cabeçorra enorme do invasor conseguira romper suas carnes internas. Rasgando-lhe no processo. O príncipe sentiu seu sangue quente escorrer por suas pernas e o volume no meio de si se empurrar mais e mais contra sua próstata o atingindo de forma violenta em estocadas vigorosas. Dor. Era a única coisa que seu cérebro pode identificar naquele momento. E era uma dor insuportável. Parecia que estava sendo partido ao meio, de dentro pra fora.

Seu corpo ia pra frente e pra trás embalado pelas estocadas animalescas. Sabia que em seu ânus não restava uma única prega intacta, a dor e o sangue lhe diziam isso. Estava quase desmaiando. Seria bom dormir e só acordar quando já tivesse satisfeito a todos, ou mesmo não acordar mais. Porém um pênis foi posto em sua boca entreaberta para ser chupado. As mãos se apossaram de seu próprio falo apertando e excitando de forma dolorosa. Seus mamilos e nádegas eram alvos favoritos de mordidas, ele podia sentir cada presa se enterrando em sua carne.

Pensou no ogro que lhe oferecera o mais puro amor e ele desprezara. Quem sabe não fosse um castigo? Quem sabe aquilo não lhe fora pouco por dilacerar o coração apaixonado de um ser puro? Duo chorou amargamente.

Heero continuou ali parado. Olhando a cena. Podia ter feito alguma coisa. Todos temiam ogros. Mas não o fez. O rancor que trazia no coração era muito grande. Duo de fato merecia aquilo. O Ogro pensou, onde será que estava o orgulho do príncipe?

Ele ficou ali se satisfazendo com cada grito ou gemido de dor de Duo. Mas seu coração estava ferido. Sabia que Duo merecia aquilo mais que ninguém no mundo. Não se culpou por esse pensamento. Ele era um ogro afinal.

Duo sentiu seu corpo em brasa. Não tinha a mínima noção de quantos falos haviam entrado, estocado e gozado dentro de si. Tinha chagas em todo o corpo cansado. Seus lábios estavam dormentes de tantas mordidas que já havia levado. As nádegas sangravam muito devido às tapas seguidas, os mamilos deviam estar dilacerados. Seu interior nem ousava pensar como estaria. Contabilizando era a imagem do caos. Com toda a certeza seu corpo não se recuperaria desse estupro.

Era quase manhã quando foi abandonado. Largado no chão sujo de sêmen, sangue, suor e lágrimas. Queria morrer. Queria muito morrer. Ele se encolheu no chão buscando pela cruz em seu pescoço, porém esta não estava mais lá... Fechando os olhos seu último pensamento foi para que o ogro viesse a seu socorro. Na certa devia estar delirando. A última criatura que queria ver agora era aquela. Estava humilhado. Dilacerado, acabado. Jamais pertenceria nem mesmo a um ogro, com esse pensamento ele se perdeu no vazio.

Heero virou as costas seguindo para sua casa. Agora que Duo havia sido desonrado, como os humanos mesmo falavam, ele tinha que tomar algumas providências.


Muita gente vai me trucidar por isso que eu fiz ao Duo... OO... perdão gente, mas isso foi preciso, agora ele vai saber dar mais valor aos sentimentos, ou não... oO

Mas eu prometo que o Heero vai dar muito carinho a ele ainda, e ajudá-lo a superar essa violência... Pô dá um desconto, eu perdi maior tempão fazendo essa cena.

Hina