Capitulo 8 interlúdios

O conto do barão

Eu Joseph de greywood barão das terras perto da floresta sombria (outrora a floresta cinzenta) espero pela misteriosa mulher chamada Rias Gremory voltar da missão que deveria ser minha, a derrota do demônio que ataca minhas terras, mas á pouco que posso fazer.

Enquanto olho para as arvores, meu tio fala comigo:

- devemos voltar, meu sobrinho, está ficando tarde e francamente o mais provável é que a moça nunca mais volte, afinal esse demônio não pôde ser derrotado deste que veio morar nesta maldita floresta apesar dos nossos esforços.

- é verdade que não conseguimos derrotar o maldito por nos mesmos, mas você viu o poder de lady Rias- eu respondo a ele- e creio que ela terá sucesso onde falhamos, não é como se em outros lugares os demônios de malévola não tenham sido mortos - continuo antes de acrescentar – eu também acredito que ela pode ser vital na próxima tentativa do rei.

Meu tio me olhou por um tempo antes de decidir me responder, provavelmente me chamando de ingênuo, quando furcas, cavalo de lady Rias, relincha chamando nossa atenção para as arvores, de onde emerge a sua dona.

-oi gente ,vocês não precisavam ter ficado esperando, embora eu agradeça –ela diz com um sorriso gentil, embora eu perceba que seu ombro esteja ferido- se vocês tiverem um pouco de comida e um lugar para dormir eu ficaria agradecida.

-é claro, fique meu pequeno castelo, não é grande mas é confortável e tem todas as necessidades – eu imediatamente digo- eu ficaria honrado se você fosse minha hospede.

Ela olha para mim com alguma surpresa antes de dar um sorriso radiante e montar graciosamente no cavalo e dizer:

-eu é que ficaria honrada- ela diz- então mostre-me o caminho.

Imediatamente nos dirigimos para meu castelo, que não fica longe dos campos que defendemos. Enquanto cavalgamos, não posso deixar de me impressionar com a beleza e presença dessa mulher.

- suponho que o demônio esteja morto, certo?- meu tio pergunta me surpreendendo, já que parece que me distrai olhando para ela.

-sim- ela responde simplesmente- o difícil, na verdade foi chegar a ele, as ilusões na floresta foram muito problemáticas, mas o demônio não era tão forte que um grupo de cavaleiros hábeis e preparados não poderiam ter vencido.

Eu a encaro surpreso por suas palavras, embora faça sentido, já que pelo que pudemos perceber, nenhum grupo que enviamos parecia ter alcançado seu alvo.

-eu vejo- eu começo- isso é ótimo, tere substituir os perdidos, no inverno, quando seus poderes estão no auge.

- isso é perfeito pois me dá tempo de me curar -ela diz, apontando o ombro ferido- e treinar para continuar melhorando minhas habilidades, agora só preciso de um lugar para ficar mais permanentemente para isso.

-obviamente meu castelo- eu digo rapidamente- meu convite não foi só para hoje mas para o tempo que você passar aqui, especialmente se nos ajudar com essa situação em que estamos.

Ela me olha por um memento, antes de sorrir e dizer:

-brigada, você é realmente um homem gentil.

Eu fico surpreso com esse elogio e estou quase dizendo algo, quando meu tio, com uma expressão divertida, diz:

- bem parece que chegamos, minha senhora e espero que aprecie seu tempo aqui, tanto quanto meu sobrinho parece apreciar sua companhia.

Eu fico paralisado com essa brincadeira de meu tio, quando a risada musical de lady Rias, me distrai e ela diz, enquanto entramos pelos portões do castelo.

-bem eu também estou gostando da companhia dele, então estamos quites-ela fala, me deixando feliz.

Esse seria um inverno interessante.

O conto do servo

Eu Diabel servo da grande dama da corte do inverno conhecida pelos mortais como Malévola chego no castelo de minha mestra em minha forma de corvo e entro pela janela na sala do trono onde um convidado parece discutir com a minha senhora.

-é o ultimo aviso- o homem fala com educação mas firmeza – ou você para com essa sua guerra tola ou minha lady a derrubara.

-estou aterrorizada, enviado- minha lady diz com sarcasmo pingando de sua voz- agora que estou avisada, saia e não volte, sem lady Fria e um exercito para acompanha-lo ou não serei tão indulgente com sua existência lamentável.

O dito enviado me encara por um segundo e depois dá meia volta vai embora. Enquanto ele saia me transformo em forma humana e falo :

-é sábio antagonizar o enviado de uma das mais poderosas damas da corte invernal minha senhora? Ate agora todas as damas tem mantido neutralidade, mas se lady Fria quebrar esse status quo outras podem seguir seu exemplo.

-não me questione servo- ela me diz com olhos ameaçadores- posso derrotar todas as damas de ambas as cortês se necessário, mas não ocorrera, todas são muito covardes para realmente lutar, mesmo Fria.

Eu discordo completamente e acho que ela esta se auto iludindo, mas me calo mesmo assim. Tanto para evitar uma nova punição por falar o que ele não quer ouvir quanto por que no fim das contas mesmo sendo minha senhora e eu seu familiar, depois de todo mal que a vi causando prefiro que ela seja derrotada. Não é surpresa que tantos servos a tenham abandonado, mas estou ligado enquanto viver a ela.

-agora fale e relate os resultados dos ataques meu servo- ela comanda.

-sim minha senhora – eu respondo- a maioria foi um sucesso, menos o perto das terras de lady Fria, na floresta gélida, onde o caçador que mora lá conseguiu de novo derrotar o demônio que a senhora enviou de novo, além do ataque perto do lago de cristal onde os cavaleiros novamente foram armados pelas fadas Terra e Musa. Além desses na floresta sombria uma feiticeira chamada Rias interferiu e venceu aquele demônio arrogante. Os outros ataques foram na maior parte, bem sucedidos e as colheitas severamente danificadas.

-uma feiticeira, você diz, interessante, mas irrelevante no fim das contas- ela me responde com indiferença- quanto o inverno e meus poderes estiverem no auge restaurarei essas ridículas perdas- subitamente seus olhos endurecem e ela continua falando- e o seu verdadeiro trabalho, a princesa e suas guardiãs, alguma pista ?

- ainda nada minha senhora- eu respondo nervoso, já prevendo o que vira- mas já que ela vai morrer de qualquer modo, por que continuamos essa busca? Não seria melhor usar esses...

Sou interrompido por uma poderosa onda de força telecinética que me joga na parede e a voz dela:

- a morte da garota não é nada, seu tolo, é o sofrimento de seu pai, vendo sua filha morrer, que importa. Ele pode ignorar o sofrimento do povo de seu castelo, mas uma filha ele não conseguira ignorar, pelo menos se ele a conhecer, mas criada longe de seus olhos sua perda poderá ser tradada como uma tragédia distante. O que sem duvida é o seu motivo para manda-la embora.

Ela então solta o aperto em mim e se vira para seus aposentos. Mas antes de sair ela me olha enquanto me esforço para levantar e diz:

-ache-a, ou então haverá um preço por sua falha- ela diz sem nenhuma piedade na voz.

Enquanto sento no chão, só posso torcer, em meu coração, que minha intuição, de que aquela moça realmente va derrotar essa fada insana de quem sou servo.