Entre o céu e o inferno

Hina

Au-Drama-Romance-Mpreg

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Lemon... lemon... lemon!


Seria impossível imaginar tal relacionamento. Desde remotos tempos a relação entre anjos e demônios não era boa.

O próprio Zechs havia crescido nesse cenário, seu pai, Avidiel odiava os demônios. Sempre que ele lhe falava do inferno mantinha um tom de mágoa que o anjo loiro só foi entender quando mais velho.

O fato era que seu pai havia sido prometido de um demônio durante toda a infância, pouco tempo antes do casamento, os humanos se envolveram numa terrível guerra, os anjos em assembléia solene havia enviado Avidiel para Terra a fim de ajudar naquela tragédia humana.

Ele passou sessenta e oito na Terra, é claro que para seres como anjos e demônio o tempo dos humanos nada significava e o demônio lhe esperou durante sessenta e oito anos. Quando Avidiel retornou finalmente ao Éden era outro anjo. Foi elevado a Arcanjo de grandeza maior e rompera a promessa de casamento.

Esse tinha sido o baque que de uma vez por todas havia abalado as relações entre os dois reinos. Avidiel havia se apaixonado por uma humana... Ele vivera um amor proibido, afinal anjos não amavam.

Rompido o compromisso ele esperou durante séculos até a alma da mulher que tanto amava pudesse ir a seu encontro. Desse encontro veio Zechs.

Toda essa história havia abalado tanto o Éden quanto o inferno. Assim em audiência extraordinária foi decidida a proibição do trânsito de demônios no Éden e de anjos do inferno, exceto em casos especiais.

Porém agora se encontravam largados à grama no jardim do limbo os corpos do arcanjo Zechs e do demônio Duo. Estavam respirando forte de olhos fechados.

Recuperavam-se.

Zechs se virou olhando o demônio a seu lado que mantinha os olhos fechados e o rosto ameno. Como fora fazer tal coisa? Possuiu dessa forma um demônio, e ainda mais um demônio hermafrodita e virgem. O loiro varreu o corpo de pele tão branca e fina com os olhos, havia tantas marcas, o pescoço, os mamilos, barriga, etc, muitas marcas, suas marcas naquele corpo. Entre as pernas ainda semi-abertas estavam escorrendo seus fluidos misturados ao sangue que era característica de que o arcanjo o havia rompido, que havia lhe tirado a honra.

Zechs suspirou pensativo. O que faria agora? De repente a criatura mais excitante do mundo aparece na sua frente e se entrega, ele o toma com todo seu corpo, o sangra e depois eles ficam ali largados, o que seria agora? Não podiam simplesmente imaginar que seria tudo um conto de fadas, havia meio céu e meio inferno a enfrentar. Ou seria melhor deixar aquele encontro para trás e esquecer?

-Que foi? – O demônio abriu os olhos lhe sorrindo.

-Nada. – respondeu. –Te machuquei, né? – Ele olhou entre as pernas ensangüentadas.

-Foi tão lindo. – Duo se virou se aproximando do outro. – Mas... O que fomos fazer? – Seus olhos violetas brilharam sapecas.

-Eu... Você sabia exatamente o que ia acontecer entre agente. Você veio aqui... E se entregou a mim. – Zechs estava sem jeito. – Eu não tive como recusar... Ou você acha que alguém resistiria a você se oferecendo? – Não era uma crítica e sim uma explicação.

-Vocês anjos são sempre assim? – Duo se sentou chateado.

-Assim como? – O anjo estreitou os olhos se sentando também.

-Levam tudo a sério? – Ele sorriu travesso. – Eu sei o que fiz. Eu não me arrependo em nada. – Duo falou, mas agora seus olhos perderam o brilho sapeca. –E agora? – Ele voltou a perguntar.

-Agora? O que tem? – Zechs que estava confuso, achou melhor ser evasivo.

-Ohhh... Anjinho loirinho. – Duo sorriu para ele.

-Vem cá. – Zechs o abraçou beijando os lábios do menino. –Agora... Eu queria que você cumprisse sua promessa. Eu não estou lidando com um pequeno demônio mentiroso né? – O loiro sorriu.

-Eu nunca minto. – Duo o olhou. – O que eu prometi mesmo? – Seu rosto tomou uma pressão infantil engraçada.

-Isso. – Zechs o beijou novamente de uma forma longa, fazendo mais uma vez sua língua dar voltas dentro da boca do outro. Ele jamais cansaria de beijá-lo. As mãos apalparam as coxas do demônio de forma gulosa, sentindo as carnes macias se moldarem as suas mãos grandes. O beijo seguiu enquanto os dedos do loiro foram deslizando aos poucos para dentro do jovem demônio, entrando novamente naquela fenda a sentindo bem mais larga que da primeira vez, porem ainda quente e excitante.

Naquele longo beijo o loiro foi se movendo, girando seu corpo trazendo Duo com ele enquanto mexia os dedos dentro da fenda gostosa do menino.

O loiro separou o beijo pedindo por fôlego, seus dedos enterrados dentro do outro.

-Aiii... ahh... hmmm... – Duo apenas gemia com os hábeis dedos afundados dentro de si.

Zechs queria mais. Queria tudo que aquele jovem podia lhe dar nessa noite. Ele passou a beijar com gana a pele do pescoço do demônio, chupando e mordiscando. Uma mão trazia apertada contra a cintura do trançado e a outra brincava dentro dele.

Naquela posição seria mais profundo, assim poderia sentir ao extremo tudo que aquele corpo podia dar. Sem perda de tempo os dedos foram removidos e Duo inclinado contra o chão em seguida o falo já ereto do loiro foi entrando lentamente entre suas pernas, passando com mais facilidade na abertura de sua genitália, só que dessa vez tinha um alcance maior dentro daquele corpo excitante.

Duo quase gritou quando foi tomado de forma repentina. Aquela posição lhe era nova, porem Zechs sabia mesmo como tomar alguém, pois estava muito bom. Os dedos do loiro passaram a contornar seus lábios e Duo o chupou com força quando as estocadas que levava ficavam cada vez mais profundas e vigorosas.

Mas uma vez estavam chegando a um êxtase fantástico. Zechs mantinha um ritmo muito gostoso para os dois. Ele segurou com força a cintura do rapaz marcando a pele lisa enquanto sua outra mão deixava aquela boca quente para apalpar com habilidade o falo médio e delicado.

A noite estava caindo sobre os corpos que na grama se moviam em um sensual movimento. Com um tempo Duo não suportando mais aquelas sensações deixou que seu membro ejaculasse na mão do loiro.

-Ahhhhh... hummm... Deus... – Duo estava esgotado... Aquilo era muito perfeito. Ele perdeu as forças nos braços de Zechs tombando amolecido após o gozo.

-Ahhh... Ainda não. – Zechs o deitou na grama derrubando seu corpo sobre o menor ainda se mexendo dentro dele.

-AHmmm... – Duo gemeu esmorecido.

O loiro o puxou para si enchendo suas costas de lambidas, e pequenos beijos, tantos carinhos e cuidados que aqueles olhos violetas se abriram e o sorriso travesso se fez nos lábios.

-Você vai me matar hoje... – Duo gemeu.

-Ainda... Não. Morremos juntos. – O loiro o beijava na nuca agora. A trança quase desfeita, o suor e esgotamento. –Vem... Aqui. – O anjo se virou trazendo o corpo do outro sobre o seu.

Já era noite feita. Duo sorriu olhando o brilho da estrelas, que naquele dia pareciam mais intensas, a lua tão intrigante também estava lá. Como era lindo. Parecia que o céu havia de preparado para ser o cúmplice daquela noite divina de amor.

Zechs agora estava deitado de costas sobre a grama macia tendo Duo de costas sobre si. Apoiado contra seu peito forte. O loiro se moveu com carinho dentro do amante fazendo seu falo escapar escorregando para uma outra abertura que o loiro também queria provar.

Duo estremeceu.

-Calma... – Zechs o consolou.

-O que vai fazer? Não. Isso não foi feito pra fazer isso. – Ele tentou se levantar assustado. Entendia perfeitamente o que o loiro queria de si.

-Eu sou mais experiente que você. Confie em mim. – O anjo o acalmou massageando seus mamilos, suas mãos percorreram o dorso do mais jovem, a barriga, até brincarem com o falo que jazia descansando sobre sua virilha lambuzada de seu próprio gozo. –Você pode confiar em mim. Eu lhe dou minha palavra. – Era séria aquela declaração.

-Ahhh... – Duo gemeu com os carinhos. –Eu... hum... Queria... Bem mais... Que sua palavra. – Sussurrou se entregando aos desejos do anjo que havia roubado sua alma.

Com tanto carinho e cuidado Zechs encostou a glande umedecida por seu pré-gozo e forçou passagem no ânus do amante.

Duo gemeu baixinho sentindo o quanto aquela invasão era gostosa. Os dedos do loiro abriram a fenda entre suas pernas, se enterrando com prazer ali.

Logo estavam unidos novamente como um corpo só. Zechs entrou completamente dentro do demônio o fazendo gemer alto perdido nesse novo prazer. Entregues um ao outro, como se não houvesse mais nada ao redor, como se não houvesse diferenças entre eles.

Alcançaram novos gozos juntos e dessa vez vencidos pela exaustão do prazer.

Duo rolou pra a grama sorrindo. Estava esgotado, mas havia sido amado de todas as formas possíveis por aquele anjo, e não era apenas corpo. Ele havia sentido que alguma coisa o havia tocado de uma forma imutável. Quando Zechs estava dentro dele era como se alguma coisa estivesse no lugar certo. O loiro também sentiu isso, uma sensação de completude.

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No inferno era sempre noite. Mas havia uma hora que as coisas ficavam mais estranhas, era como se entre os demônios existisse algum toque de recolher que deixava apenas os mais perigosos caminharem àquela hora.

E Duo sabia disso. Sabia porque tanto sua mãe quanto seu pai e principalmente Heero lhe alertavam isso ao menos uma vez por dia. Mas já havia passado em muito essa hora e o jovem Zebu não retornara. Heero estava nervoso. Era sempre comedido em todas as suas ações, porém havia uma coisa que o fazia perder a calma, era seu mais novo irmão. Mexer com Duo era perigoso a ponto de fazer Yui se tornar um demônio terrivelmente vingativo.

Ele ao chegar de suas leituras naquela tarde havia dito ao pai que concordara em levar o irmão à festa, assim saiu voando pelo céu escuro voltando logo em seguida indo direto para o quarto de Duo sem que os pais percebessem, assim tinha apenas que esperar que o irmão voltasse de suas caminhadas. O que imaginava ser breve. Porém, a hora corria adiantada e nada de Duo voltar.

Heero já tecia uma rede de raciocínios trágicos. Em sua cabeça mil possibilidades se desfiavam. As imagens de Duo lhe passavam à cabeça, as mais alucinantes imagens.
Era tanta coisa que podia acontecer com um belo e inocente demônio num lugar como aquele. Yui pensava apenas nas piores, os piores tipos de dores e mortes. Estava aflito.

-Chega... Eu vou atrás dele... – O demônio decidiu depois de imaginar Duo sendo trucidado por um polvo gigante de mil tentáculos, era bem criativa, sua capacidade de criar tragédias.

Não precisou. Duo entrara pela janela de seu quarto. Yui o olhou. Aquele olhar de proteção, de quem estava preste a ter ataque de pânico e agora se via aliviado. Em seguida os olhos azuis fortes se estreitaram perigosamente. Yui agora passava do modo protetor para o modo revoltado. Ele correu o corpo do irmão com seus olhos e sem qualquer palavra percebeu o pior.

Duo estava descabelado. A trança que ele sempre conservava impecável estava suja e desfeita. Seu rosto suado e corado. Os lábios avermelhados, as roupas rasgadas. Um cheiro vulgar exalava de todos os poros de seu corpo.

-O que aconteceu? Quem foi? – Heero fechou os olhos tentando conter suas lágrimas. Nunca as deixaria cair na frente de Duo. Ele tinha aquele pensamento de que era mais velho que o trançado, logo, tinha que demonstrar mais força. –Vamos! Conte-me os piores detalhes, vou ouvir com vigor e resignação. – Ele soou quase trágico.

-Hee-chan. Não combina com você esse procedimento trágico. – Duo deu de ombros sorrindo.

Yui abriu os olhos encarando o rosto do irmão. Ele estava sorrindo. E era um sorriso bobo, um sorriso de alguém que conheceu uma grande novidade. Alguém que sabe de alguma coisa que o faz ser feliz. Mas... As roupas... O cheiro de sexo.

-Não foi estupro? – Yui levantou uma sobrancelha.

-O que? – Duo o olhou ficando sério. Como era idiota a ponto de achar que Heero não saberia o que se deu com ele e com o anjo?

-Eu quero que você me dê apenas uma explicação. – Yui ficou sério. –Apenas comece a falar e pelo amor de Deus e de Lúcifer, me convença que isso não foi uma loucura. – Ele sentou-se na cama.

-Hee... Eu... Aconteceu. – Duo não soube como começar.

-O que aconteceu? Como? Duo. – Yui o olhou.

-Eu... Deus. Eu estou amando. Eu encontrei uma pessoa que me fez sentir o demônio mais feliz do mundo. – Duo sorriu tentando fazer seu irmão compreender que fizera a coisa certa. Seus olhos violetas brilhavam divertidos e ele sorria de forma animada, estava muito feliz. –Estou tão feliz que meu coração podia explodir de tanta felicidade. – Ele falou.

-Deus. Você me chega aqui nesse estado e me diz que aconteceu? Olha pra você! Um demônio como esse não pode te amar, garoto. Ninguém que ama vai deixar a pessoa ficar nesse estado. Ninguém que te amasse ia ter tratar desse jeito... Como se... Fosse... Uma droga de uma meretriz. – Yui acabara de perder a cabeça. Isso não era uma cena normal, porem Duo era mesmo a única razão que o fazia sair do sério.

-Você não sabe o que está dizendo... – Duo o olhou magoado, seu sorriso, antes tão forte e sincero ia se apagando aos poucos.

-Eu não sei? Você mal acabou de sair das fraudas. Não conhece a vida. Como foi fazer isso?

-Eu fiz amor... Entendeu? AMOR? – Duo gritou. Ele havia passado de um estado de felicidade a um de mágoa.

-Seu... – Yui sentia autoridade sobre Duo. Talvez até mais que o próprio pai. Sem pensar ele levantou sua mão acertando o rosto no menor com um forte e sonoro tapa que o fez cair desequilibrado sobre a cama.

Nenhum dos dois falou por um tempo. Heero olhou para a própria mão e depois para Duo. Como lhe custou fazer isso. Como lhe doeu bater no irmão que tanto amava.

Duo não disse nada. Ele sabia da gravidade do que havia feito. Não era ingênuo a esse ponto. Ele sabia que Heero estava preocupado, achava que fora loucura. Ele também acharia senão tivesse sentido o que sentiu com Zechs.

Quem tomaria a decisão de falar novamente?

-Como foi isso? – Heero se sentou ao lado do irmão na cama. Seu tom agora menos carregado.

-Eu nem sei. Mas, pelo amor de Deus. – Levantou seus olhos agoniados. –Acredite em mim... Foi especial demais... Eu só fiz porque eu tinha certeza que aquela era a pessoa da minha vida. – Duo falou.

-Ahhh... Criança... – Heero suspirou. – Quem foi? – Ele falou cansado.

Era uma pergunta válida. Duo olhou o escuro céu do inferno pela janela. Ele não sabia. Ele não havia perguntado o nome daquele anjo. Seus olhos se arregalaram em confusão.

-Eu... Não sei o nome dele. – O demônio menor abaixou a cabeça.

Heero não conseguiu digerir a nova e louca informação. Seu irmão antes virgem, lhe chega em casa todo rasgado, lhe diz que fez amor com uma pessoa que ama, porem que não sabe quem é essa pessoa.

-Você... Não sabe o nome. Nunca viu antes? – Ele perguntou frio.

-Não, Heero. Eu não perguntei o nome dele. – Duo falou.

-Que está fazendo da sua vida? Está se comportando como um vadio. Entrega sua virgindade a uma pessoa que você nunca viu... Duo.

-Heero... Por favor. – Duo agora estava chorando. Sim estava esgotado. Talvez o irmão estivesse certo. Talvez pudesse ter conversado antes com aquele anjo, antes de sair se entregando. Talvez não o visse nunca mais.

-Onde foi isso, Duo? Agente precisa achar esse maldito demônio. – Yui falou, tinha planos de achar o tal e ver suas intenções com o menino, e caso não fossem lá agradáveis tomaria alguma providencia, ou matar o infeliz ou casar a força.

-Não é um demônio... – Duo falou fraco. Foi quase um sussurro.

-Era o que faltava. Um diabrete. Um monstro de algum...

-É um anjo Heero. – Havia um certo tema de medo nessa resposta.

Lá fora a escuridão constante fora cortada por um raio.

Duo se encolheu a espera da reação do irmão, mas essa não veio. O trançado teria preferido que o irmão lhe espancasse, lhe humilhasse, fizesse alguma coisa diferente de que o olhar de forma ferida. Heero dera a Duo um silencioso olhar de decepção.

-Você transou com um anjo que não sabe quem é? – Yui falou de vagar, estava esgotado. –Quer se convencer que um anjo fez amor com você e que ele o ama e que vai procurá-lo novamente? Tenho pena de você... E olha. Eu nada posso fazer. Se você quer ser humilhado dessa forma, se você não se valorizou. Não sou eu quem vai me preocupar em correr atrás de que te respeitem. – Heero que falava tão pouco, desabafou. Ele suspirou pesado completamente decepcionado com o irmão que tanto amava; Com um ultimo olhar ferido para Duo Yui se retirou do quarto.

-Não. Heero! – Duo o chamou.

-Esqueça, Duo. – Yui saiu do quarto.

Duo ficou para trás. O que tinha feito? Ele pôs as mãos na cabeça como se tivesse beirando o desespero. Seu coração lhe dizia para ter fé, que o anjo anônimo ia lhe procurar, de alguma forma ele ia lhe achar, mas a razão, essa lhe dizia o quanto fora idiota e que aquele anjo jamais o procuraria, e se um dia se reencontrassem ele nem se lembraria. Tanto que seus pais haviam lhe pedido cuidado, mas ele havia se entregado de forma insana a um anjo.

Duo se jogou na cama se encolhendo num choro de dor. Ele ainda tinha os fluidos do anjo em seu corpo... O cheiro... Queria tomar um banho, se lavar. Estava ferido, mas não teve forças... Assim acabou adormecendo cansado na cama.

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Tantas coisas em jogo. Tantos valores e honras, tantos sentimentos. E Duo no meio disso tudo se sentia mal por ter se entregado daquela forma a um completo desconhecido. Sentia-se culpado por ter traído aquela tradição por um amor que surgira louco e sem medida e tinha grandes possibilidades de nunca seguir adiante, uma vez que nenhum dos dois sabia quase nada a respeito do outro.


Foi só um lemon... ´ ...

Beijos
Hina