Reviews:
Hyuuga Tha: Que bom que estará acompanhando! 8D Valeu! Eu queria saber como que se escreve os nomes! É que eu num tenho os mangás... Só vi um filme e o anime :X Muito obrigada! XD Syaoran com 16 anos... nhaaaaaaa! XDD
Lyocko Nitales: Num tá apressado o começo naum XD pra mim naum... X3 Mas pelo menos o começo ficou bom, né? XD Continue lendo, plis X3
Mário: Ufffs... Que bom que gostou do começo 8D
Capítulo 2
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-Pensei que youkais fosse apenas uma lenda. -Comentou Syaoran, olhando atentamente para Kurama. -E nunca pensei que eles vivessem á nossa volta.
-Mas os que vivem no mundo dos humanos, geralmente, são os mais calmos. Mas, voltemos para o assunto principal, a senhorita Sakura está sendo vigiada por um amigo meu. Por enquanto, não precisa se preocupar.
-Ele também é um youkai?
-Sim, é, mas ele é confiável.
Syaoran rosnou e abaixou a cabeça, meio inconformado. Não queria que sua doce Sakura fosse vigiada por youkais... Pelo que sempre ouvia falar nas lendas, youkais eram seres despresíveis, infiéis, que odiavam humanos mais do que a própria vida inútil... Mas esse era o único jeito, já que não se encontrava no Japão. E se esse tal de Kurama dizia que estava tudo bem com ela com essa cara séria, tinha que acreditar. Ergueu novamente a cabeça, já com uma cara normal.
Meiling observava tudo. Syaoran estava começando á se alterar... Enquanto Kurama permanecia o mesmo diante do olhar frio de seu primo.
-Kurama... Ele é o único que consegue ficar tão calmo diante do olhar de Syaoran... nunca vi isso acontecer... Que sujeito mais interessante. -Meiling deu um sorriso suave, enquanto apoiava sua cabeça em sua mão direita, que estava apoiada no braço do sofá.
-o-o-o-o-o-o-
-Hey, Kero-chan! Cheguei! -Disse Sakura animadamente ao entrar em seu quarto. -E não tenho lição de casa! -E foi aí que percebeu a cena; havia um baixinho vestido todo de preto e com um penteado esquisito sentado em sua janela e Kero estava em sua forma original, não tirando os olhos do estranho. -Kero-chan... -Sussurrou.
-Sakura, fique atrás de mim. -Ordenou Kerberus, sem parar de olhar para o estranho. Ela, ainda confusa, fez o que seu guardião disse. -Quem é você?
-Hn. Estou aqui para ajudar. -Hiei disse a última palavra com certo desprezo.
-Nani? -Sakura perguntou, confusa. -Ajudar no que?
-Há um mago poderoso atrás de você, garota. E ele sabe das cartas Clow e é capaz de te matar pra consegui-las. Eu estou aqui para te proteger até o tal de Syaoran chegar.
-Como você conhece a Sakura e o moleque?
-Eu vou explicar á vocês. -Disse Hiei, pulando da janela e entrando de vez no quarto da jovem maga.
-o-o-o-o-o-o-
Aproveitando que Syaoran havia ido para a cozinha, Meiling decidiu começar uma conversa.
-Então... Você tem algum tipo de poder ou coisa assim?
-Hn? Ah... Eu controlo plantas...
-Como assim? -Meiling estava se interessando, por mais que estivesse um pouco tímida.
-Assim. -Kurama sorriu e levou uma de suas mãos á cabeça. Logo, voltou e segurava uma rosa vermelha. Os olhos de Meiling brilharam mais que o normal.
-Que... Linda... -Meiling se levantou e se aproximou. Abaixou-se para poder ver melhor a rosa. -Posso pegá-la?
-Pode ficar pra você. -Ele entregou á ela a rosa. Meiling sorriu. -Bom, o meu poder é controlar plantas e transformá-las em armas, usando minha energia espiritual. Eu posso transformar essa rosa em um chicote, entende?
-Sim... -Meiling ainda estava encantada pela rosa. Talvez não estivesse encantada pela rosa e, talvez mesmo, estivesse encantada pela pessoa que deu a rosa.
-Meiling! -Ouviu Syaoran lhe chamar.
-J-já vou! -Disse ela, ainda meio aérea. -Com licença. -Disse á Kurama antes de sair correndo até a cozinha. Kurama ficou na sala, pensando. Como diabos aquele mago iria agir?
-o-o-o-o-o-o-
-Naaaaahhhh! -Exclamou Sakura, processando as informações que recebera. -Então, quer dizer que existem mesmo espíritos e monstros que vagam por aí? -Hiei fez um leve 'sim' com a cabeça. -Ahhhhhh! -Ela abraçou Kero, que já voltara á sua forma falsa e ela o esmagava sem querer. -Odeio fantaaaasmaaaas!
-Sakura! Ainda não superou! -Gritou Kero assim que escapou do abraço mortal de sua dona.
-Claro que não! Traumas de infância a gente não esquece!
Hiei arqueou uma sobrancelha diante da cena dos dois discutindo. Aquela era mesmo a aprendiz de maga dona das cartas Clow e aquele era mesmo Kerberus, o guardião do sol? Então, quando voltou á si, viu Sakura segurar um "bolinho" de cartas.
-Você capturou TODAS elas e ainda tem medo de FANTASMAS!
-Kero! Eu não tenho culpa! Magia é uma coisa, fastasma é outra!
-Essas são as cartas? -Hiei apareceu atrás de Sakura e ela gritou novamente. -Alada. -Leu a que estava no topo, em pensamento.
-S-são... -Afirmou Sakura. Ela sorriu e esticou as cartas para ela. -Se quiser ver...
Hiei exitou. Mas acabou pegando as cartas e começou á olhá-las. Haviam muitas cartas ali, de diversos tipos. Fogo, Vento, Ilusão, Árvore, Espelho, Salto... Devolveu-as assim que as viu. Ouviram um barulho de uma porta se batendo no andar de baixo e uma voz masculina anunciou:
-Sakura! Cheguei!
-Touya! -Sakura se assustou. -Mas ele só estaria aqui ás nove da noite... Será que aconteceu algo? Ah! Kero-chan!
-O que?
-Por favor, fique aqui com Hiei que eu já volto. Er... Hiei, por favor, fique aqui que eu já volto.
-Sakura! -Touya gritou da cozinha.
-Ai, ai, já vou! -Ela briu a porta e a fechou quando saiu. Desceu as escadas correndo e encontrou seu irmão na cozinha, junto com Yukito. -Oi, Yukito!
-Boa tarde, Sakura-chan! Espero que não se importe de eu estar te visitando.
-Que nada! Pode vir quando quiser. -Sorriu.
-Senta aí, Yuki. -Disse Touya, praticamente se jogando em uma das cadeiras da cozinha.
-Touya, o que houve? Você não tem mais aula hoje?
-Não. Parece que houve um problema sério no encanamento da escola. Dizem que um dos canos estourou e começou á alagar um dos banheiros.
-E não é só isso. -Disse Yukito. -Dizem também que não foi só um dos banheiros que começou á alagar; a sala dos professores também. E o estranho é que o sistema de encanamento é assim: um sistema para o banheiro feminino, outro para o masculino, outro para a cozinha e outro para as torneiras do laboratório. O encanamento que passa em cima da sala dos professores é o do laboratório, ou seja, são sistemas diferentes que estouraram.
-Isso é esquisito. -Disse Touya, pensando. -Como pode estourar dois sistemas completamente diferentes no mesmo dia? Será que foi um aluno?
-Eu não acho que tenha sido um aluno. -Sakura finalmente disse alguma coisa. -Eu acho que se um aluno estivesse revoltado com a faculdade, não teria apenas estragado dois sistemas de encanamento. Teria feito muito mais.
-Sakura tem razão. Deve ter sido apenas um problema. -Concorou Yukito.
-Tanto faz. Sakura, tem chá aí?
-Não, maninho, mas eu já ia fazer. -Ela suspirou e depois sorriu. -Só tem chá verde. Pode ser?
-Pode. -Responderam.
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Não passava das 19:30h na China. Syaoran estava concentrado em algum documentário na televisão. Meiling também estava na sala, mas lia um livro, enquanto Kurama estava na varanda, olhando fixamente para a lua minguante. Um vento suave soprava. Suspirou e olhou para os lados lentamente, colocando suas mãos nos bolsos de sua calça. Avistou algo amarelo na última coluna de madeira da varanda. Era um papel... Andou até ele, curioso. Era uma plaqueta amarela, com ideogramas chineses desenhados. Espere... Aquela plaqueta era uma das famosas plaquetas que formam barreiras para protegerem as casas?
Kurama semicerrou os olhos e tirou uma semente de seus cabelos. Tentou transformá-la em uma planta, qualquer planta. Não deu certo.
-Esse amuleto está selando meu youki... -Ele disse.
-É que Syaoran ainda não confia em você. Desculpe dizer isso. -Disse Meilin,g tímida, aparecendo na porta da varanda. Estava vestida com seu pijama bege em estilo chinês (N/a: sabem do que eu to falando, né?) e segurava um livro. Kurama se virou para ela.
-Entendo. Não posso culpá-lo. -Disse ele, com um sorriso sereno. Meiling sorriu de volta, um pouco vermelha.
-Eu... -Começou ela, aproximando-se dele. -Queria agradecer... Por ter me dado aquela rosa. E me desculpe mesmo pelo Syaoran.
-Não tem problema. Eu acho que o entendo um pouco... Digo por experiência própria.
-Como assim?
-Bem, é uma história muito complicada e longa. Eu te conto um dia.
-Tudo bem. Se não quiser falar sobre isso, não vou ficar forçando-o.
-E que livro é esse?
-Ah... É um livro sobre um escritor aqui da China... Eu tenho que fazer um resumo sobre a biografia dele para minha professora de literatura. Já fiz a metade da redação, mas ainda não sei como acabá-la...
-Deixe-me ver. -Disse ele. Ela entregou o livro á ele.
-Você sabe chinês?
-Não. Apenas o básico. Mas já estudei sobre esse escritor... Posso te ajudar.
-S-sério? -Perguntou ela, começando á ficar animada.
-Claro. -Ele sorriu.
-Vamos entrar então!
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-Voltei. -Disse Sakura com um sorriso, entrando em seu quarto, com dois pratinhos com gelatina de limão. -Trouxe pra vocês.
-Gelatinaaaa! -Gritou Kero, voando até Sakura. Ela colocou um dos pratinhos em cima de sua cômoda e entregou á Kero uma colerzinha. -Domo arigato!
-De nada! -Ela fechou os olhos enquanto sorria alegremente. Depois, abriu-os e mirou sua vista para Hiei, que estava sentado em sua janela, olhando para algum ponto lá fora, sentado de costas para ela. -Hiei...
Ele lentamente virou-se para encará-la. O que ele enxergou primeiro foi o sorriso sereno dela, depois seus olhos verdes.
-Trouxe esse pra você. -Ela completou. Ele olhou para a gelatina de limão no pratinho que ela trouxera, meio desconfiado. Desceu da janela e cruzou seus braços.
-Não precisa. -Ele finalmente respondeu, com seu tom de sempre.
-Ora, qual é! -Disse Kero, meio "feliz" por causa do açúcar da gelatina e com suas bochechinhas vermelhas. -Seja educado e aceite logo!
-Hn... -Ele olhou novamente para a gelatina ainda nas mãos de Sakura. Ela esticou suas mãos para frente segurando a gelatina, inclinando-se levemente para frente, olhando para o chão.
-Aceite. -Ela disse. -Onegai.
Hiei olhou um pouco supreso para a garota. Por que ela insistia em uma coisa tão... Boba? Ela não tinha medo do fato de ele ser um youkai, que tem poder sulficiente para matá-la? Ela tinha medo de fantasmas, que não podiam sequer tocar nela, mas não tinha medo dele? Que tipo de coragem ela tem?
-Hn. Tá bom. Eu aceito.
Ela voltou á ficar ereta, com os olhos fechados e um sorriso lindo, e disse:
-Ótimo.
-o-o-o-o-o-o-
-Yusuke, você não vai aceitar essa missão, né?
Yusuke olhou para sua esposa. Keiko o olhava muito preocupada, com as mãos torcendo a toalha da mesa. Ele sentiu uma pontada em seu coração; diante daquele olhar, novamente, iria contra as vontades dela e iria arriscar novamente sua vida numa provável boa briga. Apenas uma boa briga. E, oh sim, claro, a salvação dos três mundos. Como sempre. Na verdade, queria e não queria ir nessa missão. Mas tinha que cumprí-la.
-Keiko, eu já a aceitei.
Ela suspirou e baixou seu rosto, contendo o choro.
-Quando você vai aprender, Yusuke? Quando vai aprender que eu preciso de você ao meu lado? Quando vai aprender á não arriscar sua vida assim numa briga? Você mudou muito... Mas ainda há vários vestígios da vida que você levava quando era um adolescente... Eu sei que isso faz parte de seu espírito, mas, por favor, que esta seja a última vez...
Ele olhou para a cabeça baixa dela.
-Keiko, não posso lhe prometer nada. Mas eu juro que irei tentar de tudo para que esta seja a minha última missão. -Respondeu ele enquanto dobrava o jornal que estava lendo e o colocava sobre a mesa. Levantou-se e pegou sua mala que estava no chão ao lado de sua cadeira. -Tentarei não demorar. Consegue cuidar do restaurante sozinha?
-Claro que sim, Yusuke. Não há apenas eu nesse restaurante. Temos também os cozinheiros e os garçons e eu não estou sozinha.
-Certo. -Ele andou até ela e lhe deu um beijo na testa. -Tchau.
-Eu te acompanho até a porta.
-Tá bom.
Ambos andaram até a porta. Keiko estava mais atrás, de cabeça baixa, e Yusuke ia na frente, com uma expressão normal. Ele abriu a porta e virou-se para olhá-la.
-Eu voltarei o mais rápido que conseguir. -Ele disse á ela calmamente, que apenas assentiu positivamente com a cabeça. -Então, se cuida. -Ele se virou novamente para ir embora.
-Eu estou grávida. -Ela anunciou assim que ele atravessou a porta. Yusuke parou, sem dizer nada. Segundos de silêncio.
-Desde quando?
-Faz um mês.
-Certo. Então, quando eu voltar, vamos fazer uma festa no restaurante. -Ele olhou uma última vez para ela, com um sorriso enorme. -Até logo. -E começou á correr. Não podia chegar atrasado na estação ou perderia o trem que ia para o aeroporto. Keiko olhou sorrindo para a porta e a fechou.
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-Faltam uns três minutos. -Tomoyo olhou para seu relógio de pulso, enquanto se levantava do banco azul do aeroporto. -Sakura-chan, vamos para um pouco mais perto do vidro.
-Hai, Tomoyo-chan. -Disse a garota, levantando-se também. Tomoyo também havia mudado muito. Havia crescido, deixou seu cabelo crescer até um pouco mais da altura de sua cintura e seu corpo havia se desenvolvido. E sua voz não poderia ter ficado mais linda.
-E aquele garoto que você disse que você corria perigo?
-O Hiei? Bem, ele sai de manhã e só volta á noite... Por isso não o vi.
-Ah sim. -Seus olhos azuis brilharam ao ver um avião com uma marca chinesa escrita nas asas do mesmo pousando na pista. -Acho que o Li chegou!
-Ai, que bom! -Sakura sentiu seu coração bater mais forte e algo se mecheu em sua bolsa. Kero colocou sua cabeça para fora.
-Ele já chegou? -Ele perguntou, quase saindo completamente da bolsa.
-Kero! -Exclamou Sakura enquanto ela o colocava de volta dentro da bolsa e a fechava.
-Que indelicadeza! -Reclamou Kero dentro da bolsa.
-Já disse pra não sair dessa bolsa!
-Ali está o Li e a Meiling! -Anunciou Tomoyo. Sakura olhou para frente e viu Syaoran caminhando com um sorriso ao lado de Meiling e um estranho ruivo. Syaoran encontrou os olhos verdes de Sakura e esta sentiu seu corpo paralisar e um sorriso surgir em seus lábios.
-Syaoran... -Foi tudo que a dona das cartas Clow pode murmurar. Depois, seu corpo voltou á lhe obedecer e ela já corria em direção ao chinês. -Syaoran! -Abraçou-o após quase voar em direção á ele por causa de um pulo. -Que saudades! -Completou dando um selinho nos lábios dele.
-Eu também senti saudades. -Ele não conseguia esconder o sorriso. E novamente a bolsa de Sakura se abriu, revelando Kero e dessa vez ele vôou para o lado de sua dona. Sakura percebeu um alívio em sua bolsa e viu Kero flutuando ao seu lado, olhando sério para Kurama.
-Kero! -Gritou Sakura, abraçando Kero para ele não ser visto pelos outros. Nisso, dois rapazes chegavam e Kurama sorriu.
-Estamos atrapalhando? -Uma voz alegre perguntou atrás de Sakura e ela olhou para o sujeito. Era um cara de cabelos pretos cheios de gel e olhos grandes e castanhos. Tinha um sorriso enorme no rosto. E havia um outro rapaz ao lado do moreno, com um penteado estranho e cabelos ruivos, mais alto que o outro.
-Er... Desculpe, mas quem são vocês?
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Na pracinha em frente ao aeroporto, todos estavam sentados em baixo de uma árvore. Kurama havia acabado de explicar tudo o que tinha de ser explicado e agora, um silêncio profundo caiu entre os jovens. Ninguém ousava dizer nada, apenas absortos em seus pensamentos.
-Então, isso é sério... -Suspirou Tomoyo. -Pensei que tudo já tinha acabado.
-E tinha, sim, Tomoyo-chan. -Disse Sakura, cabisbaixa. -Não é culpa nossa de que isso esteja mesmo acontecendo.
Um vento soprou por ali e tudo o que era ouvido eram algumas vozes de algumas pessoas que estavam no parque e das folhas das árvores balançando.
-E como iremos fazer para proteger Sakura e as cartas? -A voz de Syaoran foi ouvida.
-Bem... -Yusuke limpou a garganta. -Iremos levá-los á um lugar seguro até acabarmos com isso. Não se preocupem, estão em boas mãos.
-E onde exatamente fica esse lugar?
-Nas montanhas, com uma velha amiga nossa.
E o silêncio voltou, ainda mais pesado do que antes. O vento se tornou um pouco mais forte e Kurama sentiu uma forte energia. Levantou-se rapidamente.
-Estão sentindo essa energia? -Ele olhou para Yusuke e Kuwabara, que se levantaram também.
-O que está acontecendo? -Perguntou Meiling ao ver que todos se levantavam. O vento se tornava cada vez mais forte e quente, enquanto algumas pessoas perto dali, percebendo a mudança do clima, foram pouco á pouco retirando-se da praça.
-Há uma presença estranha por aqui... -Disse Syaoran, olhando disarçadamente para todos os lados. Não estava conseguindo localizar o indivíduo; a presença estava em todo o lugar. Até que, por um descuido do adversário, conseguiu achá-lo. -Está ali. -Ele apontou para uma árvore grande e não muito distante dali. Então, assim que ele localizou o adversário, viu uma esfera branca ser lançada em sua direção. Desviou-se da bola de energia com facilidade.
-É ele mesmo. -Disse Sakura. Pegou sua gargantilha cujo pingente era seu báculona forma falsa. Um círculo de magia formou-se em baixo da garota.-"Chave que guarda o poder da minha estrela. Mostre seus verdadeiros poderes sobre nós e ofereça-os á valente Sakura que aceitou essa missão. Liberte-se!" -A chave logo se transformou num báculo e Sakura atirou uma das cartas Clow para cima. -Árvore!
Vários galhos surgiram da terra e foram rapidamente em direção á pessoa que os atacou. Tentou segurar o indivíduo, mas esse foi mais rápido e saltou, desaparecendo de vista. Sakura voltou á pegar a carta Árvore e ohlou atentamente para os lados. E uma presença estranha surgiu atrás de si e sentiu um braço enlaçar sua cintura e outro, seu pescoço. Congelou.
-Sakura! -Gritou Syaoran, com raiva, sem saber o que fazer. Os outros assistiam tudo em alerta. Kurama já havia sacado seu chicote de rosas e Meiling ficou em posição de luta, assim como seu primo. O sujeito que segurava Sakura não parecia ter mais que trinta anos; cabelos negros e longos, um pouco grisalhos, vestia uma roupa preta e pesada, com estampa de uma grande estrela de cinco pontas vermelha no sobretudo preto que usava.
-Não se preocupem; não farei nada á esta bela jovem. -Ele disse com um sorriso meio maldoso nos lábios. -A não ser que vocês queiram.
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Demorei muito? Sorry... Sem tempo pra postar XP To sem comentários XD Espero reviews.
Kissus.
