Lembranças


IX - O eclipse do amor
Parte I


A cruzada por aquele mundo estranho tinha que continuar. Haviam já passado por cenários muito diversificados desde que começara aquela jornada. Porém não podiam ficar parados em um único lugar sabendo que estavam sendo perseguidos.

Heero olhou para o céu deixando passar por entre seus lábios um suspiro preocupado ao ver que a noite não havia ido embora. Ele decidiu que deviam abandonar o templo, não sabia aonde ir, apenas tinham que sair das ruínas antes que Sombras os achassem ali.

Ávila concordara e assim o grupo todo seguiu jornada.

O grupo agora era formado por Ávila, Trowa, Quatre, Duo e Heero. Seguiam atravessando o mar de pedras.

Duo olhava curioso para todos os lados e Ávila atuara como uma espécie de guia para o humano. Ele explicou que ali já fora um oceano há anos atrás, mas que havia secado quando uma rainha marinha fora amaldiçoada.

Heero seguia na frente batendo seus cascos contra as rochas, ele mantinha concentrado, apenas deixando que Duo soltasse as arraigadas declarações quando Ávila lhe contava alguma coisa. Yui o olhou por cima do ombro sorrindo de lado discretamente. Aquele humano era doce e divertido, era realmente diferente de qualquer outro naquele mundo.

-Não é nada bom isso. – o guerreiro negro falou parando e olhando o céu.

-Devemos parar? – Duo falou cansado e esperançoso.

-Não é isso. Nem começamos a andar. – ele olhou para Duo de forma desconfiada, aquele garoto reclamava bastante.

-Que pena. – o humano coçou os cabelos despontado.

-Está escuro ainda... – Quatre comentou.

-Esse é o problema. Isso é um eclipse sombrio. – Ávila falou apertando a lança entre os dedos. –E isso quer dizer que é um dia de nosso calendário onde os seres do mal estão mais fortes, inclusive Sombras. Ele pode usar a magia dele contra nós.

-Então seria bom nos escondermos. – Heero falou se voltando para o grupo.

-Essa é boa. Um centauro dando palpites. Como vamos nos esconder no meio de tantas pedras? Qualquer lugar será perigoso. – Trowa falou impaciente.

Os fatos havia o feito acreditar que o centauro não havia feito mal a sua irmã. Mas ainda assim odiava aquele ser com todas as forças que podia. Mas talvez fosse apenas a primeira impressão, talvez o fato de ter perdido para Heero e quase ter sido morto.

-Escute, caçador. – Ávila se metera no que seria uma confusão nada agradável. –Heero está conosco e graças aos Deuses que o temos do nosso lado. Os centauros estavam aqui antes de qualquer outra magia, eles conhecem nosso mundo como a palma de sua mão grande. Portanto, para mim o que Yui fala é quase uma ordem. – Ávila surpreendera a todos com aquela posição.

-Bem... Eu não conheço nada aqui e confio no Heero. Acho que confiaria minha vida a ele. –Duo falou com um tom poético encarando com seus olhos roxos os azuis do centauro.

-Bom, eu também confio nele. – Quatre falou simples.

-Certo. Vejo que sou voto vencido. –Trowa falou abaixando a cabeça. Estava se sentindo péssimo naquele grupo, todos pareciam cair às patas de Yui. –Então. Centauro aonde vamos nos esconder? – ele perguntou de forma amargurada.

-Hn. –Yui desviou dos olhos de Duo. – Acho que devemos nos manter sempre nas encostas. Seja o que estiver atrás de nós, se é que há algo, vai ser mais difícil nos atacar por trás das pedras. Se o fizer teremos tempo para nos proteger... – Heero falou com seu tom de orgulho e frieza. Ele sabia que era o mais preparado daquele grupo.

Assim sem mais objeções eles seguiram.


O céu estava escuro e um vento frio soprava. Duo parou cansado ao lado de Heero quando Ávila dissera ser uma boa hora para um descanso. Estavam em formação rochosa estranha, como picos altos e sombrios, um local perigoso com incontáveis abismos que dando uma impressão fantasmagórica ao local. Mais abaixo havia uma lagoa, talvez algum resquício de mar, o que comprovaria a teoria de Ávila de que ali já havia sido mar.

Todos estavam bem cansados, mas Heero não demonstrava nenhum sinal de esgotamento.

-Você nunca se cansa? – Duo se dirigiu ao centauro. Seu tom era sempre leve e descontraído.

-Às vezes. –Heero falou o olhando. Sua expressão fria era de quem parecia sempre estar calculando alguma coisa, como se vivesse fazendo um plano mental para um eventual contratempo, mas quando conversava com Duo seu semblante relaxava um pouco e Yui já chegava a acreditar que simpatizava com aquele humano. Na verdade havia desistido completamente de tentar ser frio com aquela jóia humana.

-Você podia me dá uma carona. – Duo talvez não devesse ser tão ousado, mas ele sorriu passando sua mão sobre as costas de Heero, sentindo a macieza daqueles pêlos.

Automaticamente a esse toque Yui retesou o corpo dando um passo atrás para evitar que aquele quase carinho seguisse em frente. Mas ele nada falou, apenas as palavras ficaram enganchadas na sua garganta e seus olhos arregalados encarando nervoso o rosto divertido do humano.

-Não faça isso! – Ávila puxou Duo pelo braço com estrema força o deixando sem nada entender.

-Mas... O que eu fiz? – Duo piscou seus olhos confusos.

-Centauros nunca carregam ninguém em suas costas, muito menos um humano e tão pouco gostam de carinho, Duo. – ele falou firme o soltando finalmente.

-Mas eu não fiz por mal... – o menino olhou de Ávila para Heero, ele não tinha feito por mal mesmo.

-Duo. Já chega! Ele não é o seu animal de estimação! – o guerreiro cortara o assunto. Seus olhos fervilhavam sobre Duo. –Deixe Heero em paz agora. – pediu chateado.

Duo olhou para Heero que nada falava e saiu correndo.

-Ele vai ficar bem. – Ávila suspirou.

-Hn. Eu não quero ser grosso, mas não preciso de ninguém me defendendo, principalmente de um humano inofensivo. –Heero falou batendo com as patas dianteiras no chão.

-Heero. Eu adoro o Duo. Desde o dia que ele chegou aqui eu, além de um protegido ganhei um amigo e esse é problema. Ganhar um amigo. – ele falou sério. – Duo consegue fazer todos se encantarem por ele, e isso é o grande problema. Ele consegue amainar aquilo que temos dentro de nós... Nosso lado selvagem.

-Ávila, onde quer chegar?

-Duo vai estragar você. Ele te acha fofinho, Yui. Você já viu um centauro fofinho? – o guerreiro manteve uma expressão dura no rosto e a voz ofensiva.

-Não seja dramático. Duo é só uma criança humana que está carente... – Heero falou corando.

-Ele não está carente. Escarlate chegou até Duo antes de ele vir para cá. Ela acompanhou a vida dele e eu também. Duo é carente. Ele é um garoto problemático que não tem mãe e sente muita falta do pai. Apenas não podemos deixar que ele nos amenize, o que estamos enfrentando é muito forte, Heero.

-Eu sei disso. Mas não adianta você se sacrificar por ele, se está fazendo apenas por causa da pedra que ele trás no pescoço. Eu faço por causa da pessoa que ele é. – Yui ia dar aquela conversa por encerrado, mas Ávila o segurou pelo braço. Eles se olharam com frieza por um breve momento.

Heero protelando se devia atacar aquele guerreiro pela ousadia de segurá-lo aquela forma e Ávila avaliando se devia entrar em conflito com alguém como Heero Yui.

Por sorte, ou mesmo inteligência, o mulato soltou o centauro e ambos parecerem desistir do duelo.

-Centauro, de todos os seres desse mundo vocês sempre foram os que mais me impressionaram. Sua força e determinação. Sua lealdade... Eu... Se não tivéssemos vivendo essa coisa toda... Eu penso que podia ser um bom companheiro para você. – ele falou.

Heero não acreditou. Estava levando uma cantada?

-Acho que você se esqueceu muito rápido de Natal. – Yui se desvencilhou respondeu com raiva.

-O que sabe sobre ele? – Ávila apenas o olhou.

-O suficiente para saber que ele era bom demais para você. Por essa sua falta da lealdade ao homem que te amava ele não te quis mais e por causa disso Sombras se aproximou dele...

-Como sabe tudo isso? – o guerreiro nunca soubera muito bem, o que ao certo Sombras teve com Natal no passado.

-Quando minha raça foi exterminada por aquele maldito Sombras, eu fugi sem rumo para a floresta. Natal me encontrou e me ajudou. Ele quem me levou para viver nas ruínas para que eu guardasse o templo, me informou da missão de proteger a ametista... – Heero o olhou com seus olhos frios. – Antes de proteger eu devia ser seu companheiro na difícil missão de encontrar o nosso salvador.

-Heero... eu não sabia.

-E para os centauros a lealdade é muito importante e eu sou leal ao Duo. Jamais vou traí-lo. – Yui falou deixando Ávila sozinho.

Mas quem havia pedido que ele traísse Duo? Ou será que ele estava mesmo entregue de corpo e alma àquele belo humano?

-Então consegui saber o que queria. Parte desse quebra-cabeça está sendo revelada. – o guerreiro falou baixo. – Ele estava esperando por Duo no templo. Natal sabia que íamos até lá... Agora resta saber qual a função de Heero nesse jogo.


Não longe dali estavam Quatre e Trowa. O Jovem loiro estava encolhido abraçado ao caçador. O frio daquele lugar lhe estava fazendo tremer.

-Sabe, Tro. Quando isso tudo acabar... E se acabar tudo bem eu queria parar e tentar viver. – Quatre falou sonhador. –Quero tentar aprender a usar os poderes que meu pai me deixou, quero entender mais nosso mundo... Ajudar as pessoas e os seres místicos...

-Acho que você vai estar ocupado demais para tentar viver, Quatre. – Trowa o cortou frio.

-Como assim?

-Nada. Eu quando estiver livre disso tudo vou embora... Sumir no mundo.

-Mas eu achei que se importasse. – Quatre o olhou com seus olhos arregalados.

-Escute. Eu não vou me apegar a ninguém. Não combina comigo aquela coisa dos reis em um lindo castelo com jardim... Eu sou um caçador. Um lobo solitário. – ele explicou.

-É uma pena, porque eu já te coloquei dentro do meu coração. Eu sei que não devia, mas estou apaixonado por você. Eu te amo, Trowa. E quando isso tudo acabar... – o loiro falou com sinceridade.

-Não espere por mim, Quatre. – ele falou se levantando.

Quatre apenas o olhou. Nada havia acontecido entre eles senão uma conversa amigável, uns carinhos mais íntimos, porém nada havia acontecido. O problema era que o jovem loiro já havia se apaixonado de uma forma tão mágica por aquele caçador e seria bem difícil removê-lo de seu peito.


Duo estava olhando o lago quando Yui se aproximou. O humano procurou não olhar para o outro, pois não queria que Heero o visse chorando. Odiava se visto quando chorava, alguma coisa por se sentir um bebê frágil. –Homens não choram. – ele pensou repetidas vezes como num mantra. Mas no fundo sabia que qualquer ser que tivesse o coração num carrego de sentimento chorava.

-Uma grande virtude um homem que sabe a hora de chorar, - Heero comentou olhando lago.

-Desculpe, Heero. Nada daquilo que o Ávila falou é verdade. Eu nunca teria a intenção de te magoar. – o humano falou temperando a garganta.

-Duo...

-Por favor, não fica bravo comigo. Eu não queria te insultar achando que você era um animal de estimação.

-Já basta dessa bobagem. – Heero o cortou. –Somo amigos... Isso é tudo. – ele falou.

Um centauro? Amigo de um humano? Era no mínimo inusitado, mas Duo com aquele seu olhar doce conseguira essa proeza.

-Obrigado. Heero. – Duo finalmente sorriu secando as lágrimas. –Nunca havia visto o Ávila daquela forma. – ele gemeu chateado.

-Ele não deve ter feito por mal, ele só não sabe como lidar com esse seu jeito de ser. Humanos usam muitos sentimentos, enquanto os seres desse nosso mundo usam muitas magias... Ávila apenas pode estar sem saber como lidar com você.

-Acha que pode ser mesmo isso?

-Acho que sim. Ele vai se acostumar com seu jeito... – como definir aquele garoto? – seu jeito apaixonante. – Yui falou agora olhando profundamente para Duo. Seus dedos grossos refizeram calmamente o contorno em formato de coração do rosto do humano.

-Heero... – Duo gemeu fechando os olhos de forma delicada, se entregando ao centauro.

Novamente seriam interrompidos. O chão tremeu e as águas surgiram revoltas.

-De novo não. – Duo gemeu quando Heero o empurrou para trás de si. Ele puxou seu tacape ficando em posição de ataque. Mas a coisa que saiu de dentro das águas era enorme e talvez a arma do centauro não adiantasse.

Heero engoliu em seco olhando para cima e recuando.

Era um monstro enorme. Sete horrendas cabeças desfiavam de seu corpo de pele seca e grossa num cinza sem vida, as patas grandes com garras afiadas crisparam nas rochas dando a criatura se aproximou.

Aquela coisa parecia definitivamente perigosa. Ela guinchou alto se aproximando de forma ameaçadora.

-Deus! Heero, que é isso? – Duo apertou a calda do centauro com medo.

Yui saltou para num galope quando o rabo daquela coisa bateu contra o chão de pedras deixando uma marca de violência. Uma das cabeças veio na direção de Duo, mas Heero conseguiu o puxar para junto de si com um braço e com o outro acertá-la com seu tacape com uma força estrema.

Duo se encolheu escondendo o rosto no peito forte do centauro quando esse atacara uma das cabeças do mostro espirrando um sangue viscoso e escuro para os lados.

-Uma hidra. Mas... Essas coisas não existem há muito tempo. – Yui falou erguendo o tacape novamente e acertando com mais força aquela mesma cabeça já atingida. Ganhou tempo quando ela pendeu vencida sendo arrastada ao chão pelo animal feroz que guinchou de dor. –Vamos passear. –Heero falou jogando Duo sobre suas costas e fugindo em largos galopes.

-Que foi isso? – Trowa os encontrou no caminho.

-Estamos sendo atacados, por uma hidra. – Heero informou as pressas quando a coisa veio desengonçada atrás deles.

-Como assim? Não existem hidras... – o caçador falara quando a coisa correu na direção deles. –De quem foi a idéia brilhante de se esconder aqui? – Trowa falou estando encurralado entre a hidra e um abismo.

-Droga. – Heero gemeu. Ele e Trowa nada podiam fazer. Estavam à beira de um abismo com uma fera a ameaçá-los. –Estamos com sérios problemas.

-Eu notei isso. Centauro. – Trowa falou mirando numa das cabeças e quando essa se aproximou de Heero ele a acertou. –E parece que ela quer nosso amiguinho humano para variar. – ele comentou depois que a outra cabeça pendeu vencida.

-Heero. – Duo gemeu saltando das costas de Yui.

-Tudo bem, Duo. – o centauro falou carinhoso protegendo o menino.

Trowa acabara de acertar outra cabeça. –Só faltam quatro... – ele falou quando o rabo veio em sua direção o acertando em cheio no peito o jogando contra um paredão de pedra.

-Trowa! – Duo gritou vendo o sangue do caçador manchar a parede.

-Ao menos não foi lançado no abismo. – Yui comentou, mas estava sem saída. Sua mente trabalhava a mil por hora, mas o que faria para proteger a criança humana daquela ameaça? Por sorte o monstro foi na direção de Trowa que jazia sangrando ao chão. Seria seu fim.

Mas para sua salvação uma fruta fora acertada contra a cabeça central que ameaçava o caçador.

A hidra levantou as cabeças restantes de forma ameaçadora olhando com seus olhos rasos e amarelos para seu atacante e viu Quatre de pé com a mão cheia de pequenas pedras.

-Quatre! – Trowa gemeu. –Fuja!

Era tarde, a hidra avançou sobre o garoto, mas Heero prevendo o pior correra com velocidade para socorrê-lo. Escapando de uma das cabeças o centauro empurrou o loiro para o chão o salvando de um golpe fatal, porém as presas da fera conseguiram rasgar o braço direito de Yui o fazendo gritar de dor.

O sangue de Heero pareceu deixar a hidra mais excitada ainda. Era um momento delicado. Ávila surgiu sobre as pedras, mas ali não havia nada que pudesse enfeitiçar, além do mais tinha que pensar rápido. Passou-lhe pela cabeça usar sua magia para tentar controlar aquela hidra tentando vencer o que quer que fosse que já a estivesse dominando. Mas quando erguera sua lança e rezara suas palavras sagradas nada aconteceu, era como se ele não conseguisse chegar na hidra. Era como se ela não existisse, mas era impossível isso, ela estava os atacando.

-Duo! – Ávila chamou o garoto enquanto lançava sua lança na única esperança de salvar Heero e Quatre. A hidra guinchou ao sentir a lança entrar em uma de suas cabeças. –Duo! Toque-a! – ele insistiu.

Era arriscado, mas era uma opção. O humano se aproximou fugindo da calda com espinho que serpenteava ao chão. Foi apenas um toque na pata da criatura e Duo pode viajar por sua história, mas para sua surpresa nada das grandes fábulas antigas que ele leu nas histórias humanas...

-Ela... Ela é uma pedra! – Duo gritou para Ávila. No momento seguinte Duo soube exatamente o que devia fazer. Um medo irrompeu em seu baixo ventre se espalhando como uma cólica por seu estômago. As lembranças da morte de Escarlate. E o que ela lhe dissera sobre não usar a ametista sem saber, mas era um momento delicado, seus amigos corriam perigo.

Assim ele soube que a hidra seria vencida pelo poder purificador do bem. Fechando os olhos ele tocou sua ametista com a ponta dos dedos enquanto com a outra mão tocava a pele escamenta da hidra.

Uma luz violeta brilhou no lugar de forma intensa. A hidra guinchou daquela forma horrenda movendo sua pata com força jogando Duo no abismo.

-Duo! – Heero gritou desesperado. –Não!

Finalmente o brilho ametista circundou a fera a consumindo deixando apenas pedras desmontadas ao chão junto com a lança de Ávila.

-Duo! – Ávila também gritou saltando das pedras correndo para o abismo, mas não havia nem sinal do humano. –Deuses, não pode ser. Ele não pode ter... – ele sentiu como se tivesse falhado.

O vento frio soprou no abismo enquanto o dia escuro seguia agora em um silêncio de morte.


-Ahhh... obrigada pelas declarações carinhosas que vcs estão mandando... muito legal sair de umadeprê e receber esse tipo de coisa.

Tem uma galerinha q está dando uma baita ajuda e eu realmente fico agradecida. Tina, Persefone, etc...
Bom... mas Kamil, nem sei o q te dizer... não tem problema manisfestar seu sentimento, só acho que não merece nenhuma de suas palavras, aki tem muita boa tbm... mas eu realmente fico muito feliz por suas palavras... valeu mesmo. De coração...

De coração para todos
Obrigada,

Hina