De novo não

A rotina de colégio começava a voltar. Arrumar malas, ir para a estação, se despedir dos pais, embarcar no trem, e procurar lugar. Suzan e Miranda logo encontraram a cabine em que Juliana e Nadine estavam. As quatro meninas contaram todas as novidades das férias. Obviamente, a visita de Sirius não foi comentada.
A longa viagem pareceu mais cansativa que da primeira vez, mas logo estavam embarcando nas carruagens que levavam para o castelo da escola. No salão Principal, mais uma seleção de alunos e o maravilhoso banquete.
Quando saíam para a torre, a professora Minerva apareceu na frente delas e as chamou não muito discretamente.
- Senhoritas Night, queiram me seguir, por favor. – ela disse como sempre, muito séria, andando na frente delas e virando o corredor. Suzan olhou pra Miranda sem entender e passou a mão pelo rosto balançando a cabeça como se não acreditasse que a chateação já ia começar antes mesmo das aulas.
Miranda parecia entender o que a irmã pensava e via a professora andar se distanciando delas.
Severo Snape, aluno da Sonserina que sempre teve uma rixa com os Marotos passava por perto e tinha escutado o chamado de Minerva.
- Mas já? As aulas nem começaram e vocês já se meteram em uma fria? – Snape provocou as irmãs enquanto passava por elas. – É isso que dá andar com aqueles quatro garotos ridículos.
- Severo Snape! – a professora Minerva voltou e tinha escutado o comentário debochado de Snape – Deixe as meninas em paz senão você é quem vai se meter em uma fria. Tirarei dez pontos da Sonserina se não parar. – ao falar isso, as gêmeas fizeram caretas para Severo – E vocês duas também. Andem! Sigam-me.
As meninas seguiram a professora tentando descobrir porque estavam sendo levadas.
- Professora. Pra onde a senhora está nos levando? – Miranda perguntou enquanto tentava alcançar Minerva.
- Para a sala do diretorDumbledore. Ele precisa falar com vocês. – ela respondeu chegando em frente a Gárgula – Doce de Ovos! – disse a senha e foi entrando.
- Mas professo… – Suzan tentou argumentar entrando junto com Minerva na grande sala de Dumbledore. O diretor estava sentado mastigando alguma coisa olhando diretamente para elas – …ra. – Suzan quase não conseguiu terminar a palavra. Olhava o professor temendo o que estava por vir.
Miranda por sua vez pensava na razão delas estarem lá, quando ouviu uma voz conhecida dentro de sua cabeça "Não se preocupe querida. Vocês não aprontaram nada.
- …Ainda. – Dumbledore falou parando de mastigar e olhando fixamente para Miranda, dando um sorriso. – Vamos, sentem-se. – o diretor falou mostrando duas cadeiras que ficavam de frente para sua mesa, e se sentou na grande cadeira do outro lado. – Bem, sei que vocês se perguntam por que estão aqui. – ele disse oferecendo feijõezinhos mágicos silenciosamente, apenas estendendo a mão. – Vocês não estão em nenhuma encrenca, mas tenho que ter uma conversa muito séria com vocês duas.
- Mas o que foi então diretor? – Suzan afobada, perguntava, enquanto Dumbledore parava para respirar.
- Calma Suzan, o que tenho que falar é sobre o sonho de Miranda.
- Meu sonho? – Miranda repetiu temerosa. "Será que não foi só um sonho?" pensou consigo mesma e logo imaginando ser uma tolice.
- Não é tolice. – Dumbledore parecia ler pensamentos. – Pode ser que não tenha sido apenas um sonho Miranda.
- Como assim? – Suzan perguntou olhando de Dumbledore para Miranda.
- Bem, é uma longa história, mas o que interessa é que pode não ter sido só um sonho. Pode ter sido uma premonição, um chamado, ou mesmo… – o diretor se interrompeu. Achou melhor não continuar aquela frase. – Mas o que importa é que isso pode acontecer com você também Suzan. E eu preciso saber de qualquer coisa que aconteça com vocês. Um sonho como esse, um pressentimento, ou mesmo se vocês sentirem que tem algo diferente com vocês.
- Como o que diretor? – Miranda perguntou.
- Se sentirem… hum… - ele pensava numa forma de explicar – Se perceberem habilidades muito fortes, se acharem que estão aprendendo mais rápido ou algo do gênero. – as garotas não entenderam exatamente o que ele queria dizer, mas aceitaram com a cabeça. – Então é isso. Podem ir dormir. Boa noite. – dizendo isso, acompanhou as alunas até a gárgula novamente e elas foram então para a torre da Grifinória acompanhadas pela professora McGonagall que as esperava logo na saída.


Para mais fics, visite nosso grupo no yahoo Clã HP Fanfiction. "cla hpfanfiction"