Logo nas primeiras semanas os cochichos sobre as meninas acabaram. Havia uma nova fofoca no ar: a nova conquista de Sirius Black. O garoto agora andava pra cima e pra baixo ao lado de Apple Smith, sexanista da Lufa-Lufa. Algum tempo depois, Remo estava na enfermaria se recuperando de mais uma transformação. Não estava nada bem, e ainda teria mais duas noites de lua cheia. As amigas foram visitá-lo.
- Oie… – as meninas enfiaram os rostos pela porta entreaberta da enfermaria. Tá se sentindo melhor? – Suzan perguntou suavemente chegando perto da maca e passando a mão pela testa de Remo.
- Aham. – ele balbuciou. – Mas eu já não falei que não quero que vocês me vejam assim? – falou com uma voz fraca e rouca.
- Ai Aluado, não vem com essa, tá? – Miranda brincou sentando ao lado da cama, como Suzan tinha feito do outro lado. – Você sabe que a gente vai sempre te visitar.
- Tiago e Pedro acabaram de sair daqui. Vocês não andam combinando rodízio de horário ou nada assim né?
- Não. – Suzan falou – A gente nem viu os meninos hoje. Quer dizer, só no café da manhã. E o Sirius? – Remo perguntou se ajeitando na cama. Aquele lá tá passeando por aí com a biscate. – Suzan falou e levou um olhar extremamente sério de Miranda.
- Que biscate? – Remo perguntou. Ah, você não sabia? – Suzan perguntou esquecendo totalmente de ser discreta. – Também tá tanto tempo aqui né?… – falou fazendo mais um carinho no cabelo de Remo e logo depois se voltando ao assunto. – Pois é... há quase uma semana o Sirius tá se pegando com a Apple Smith. Aquela ruiva nojenta da Lufa-Lufa.
- Ah sim, a alça de caixão. – Remo se lembrou. – Então ele tá muito ocupado pra vir me visitar… – o garoto riu sozinho.
Pouco depois, as meninas foram para a aula, um tanto quanto preocupadas com a saúde de Remo.
Antes do café, na manhã seguinte, fizeram uma nova visita. Remo parecia estar pior do que o dia anterior. Na mesa da Grifinória no Salão Principal, Suzan escreveu um bilhete para Tiago e Pedro.
"Remo não está bem. Tem febre alta e está muito cansado. Vocês já o visitaram hoje? Madame Pomfrey disse que ele vai ficar bom, mas estamos preocupadas".
Como queria ser discreta, depois de mil recomendações de Miranda, achou melhor simplesmente jogar uma bolinha para que parecesse apenas uma brincadeira. A bolinha feita de pergaminho foi direto no meio da xícara de Tiago, mas por algum milagre da natureza, pairou sobre o chá e Tiago a pegou, imaginando que elas tivessem conjurado um feitiço para que a bola não caísse dentro da xícara. Alguns segundos depois, outra bolinha voltava pelo ar caindo no cabelo de Miranda.
"Não fomos ainda, acabamos de acordar, estávamos com ele. Vocês sabem que isso é normal, mas vamos chamar os Sirius e fazer uma visita pra ver se tá tudo bem. Obrigado pela dica".
- Feliz agora? – Miranda perguntou para Suzan. – Eles convivem com isso há muito mais tempo que a gente. Se ele tiver ruim mesmo, vão falar com a gente.
- Aham. – Suzan disse pouco convencida. Então vamos pra aula. – Miranda se levantou com a irmã e as amigas.
Depois, descobriu-se que não era nada demais. Uma gripe somada ao esforço físico da transformação causou aquilo. Remo voltara aos estudos e a andar com os amigos. O primeiro jogo de quadribol da Grifinória contra a Sonserina havia chegado. A escola inteira estava nas arquibancadas.
No meio do jogo, um balaço descontrolado foi em direção a Remo Lupin e quase o acertou na cabeça. Quando estava a 10 cm da testa do rapaz, o balaço interrompeu sua trajetória, pairou alguns segundos diante de seus olhos e caiu em seu colo.
Assim que o jogo acabou, Dumbledore desceu a arquibancada, andando em direção aos alunos.
- Dumbledore vem falar com a gente. – Miranda falou olhando para o diretor. – Ele acha que você tem alguma coisa a ver como balaço. - Tá maluca menina? – Suzan falou não acreditando em uma palavra da irmã. – Até parece…
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